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MENINGITES Prof.

Mayara Falico Faria


MENINGITE
Inflamação das meninges, as membranas Ocorre, em geral, por infecção do fluido
que envolvem o sistema nervoso central que envolve o cérebro e a medula espinhal
(SNC). Geralmente, esse processo se deve à
infecção aguda da pia-máter e da
aracnoide

Líquido
cefalorraquidiano
(LCR)
CAUSAS
Bactérias

▪ Gravidade e tratamento diferem


dependendo da causa. Vírus Algumas
Drogas
▪ As meningites infecciosas – são
importantes do ponto de vista da Meningite
saúde pública, pela magnitude de
sua ocorrência e potencial de
produzir surtos.
Lesão Neoplasias
Física
▪ Enterovírus
▪ Herpes simples tipo
2,
AGENTES ETIOLÓGICOS DAS MENINGITES ▪ Varicela-zóster
▪ Herpes-vírus simples
tipo 1.
Meningite Viral

 Menos grave e melhora sem tratamento específico;

 Causada por enterovírus (poliovírus);

 Infecções virais que podem causar meningite:


caxumba, sarampo, vírus varicela zoster, vírus
herpes simples, influenza.
AGENTES ETIOLÓGICOS DAS MENINGITES
Meningite Parasitária Meningite Fúngica
▪Muito rara; ▪Rara, mas pode ser fatal;
▪Causada por protozoários (Toxoplasmose ▪Qualquer pessoa pode ter;
gondii, Trypanosoma cruzi)
▪Maior riscos: pessoas imunossupressão;
▪Helmintos (Taenia solium)
▪Causa mais comum: Cryptococcus;

Meningite Não Infecciosa


▪Câncer; ▪Traumatismo craniano;
▪Lupus eritematoso sistêmico ▪Cirurgia cerebral.
▪Drogas: ciprofloxacina, ibuprofeno
AGENTES ETIOLÓGICOS DAS MENINGITES
Meningite Bacterianas
▪Mais graves;
▪Alta morbidade, mortalidade e sequelas - grave problema de saúde pública;
▪Criança e adolescentes;
▪Os 4 principais agentes bacterianos das meningites, do ponto de vista
epidemiológico são:
➢Neisseria meningitidis (meningococo)
➢Haemophilus influenzae tipo B
➢Streptococcus pneumoniae (pneumococo)
➢Mycobacterium tuberculosis
MENINGIETE POR STREPTOCOCCUS PNEUMONIAE
(PNEUMOCOCO)
➢ S.pneumoniae – Bactéria identificada por Pasteur em
1880.
➢ Identificados mais de 90 sorotipos, com base em sua ➢ Epidemiologia: De acordo com o Ministério
cápsula polissacáride. da Saúde, houve 1.030 casos e 321 mortes
➢ 16 deles responsáveis por ~ 90% de doença
por meningite pneumocócica no Brasil em
2017. Em 2018, foram 934 e 282.
invasiva e infecções pneumocócicas na infância.
➢ Antes da introdução das vacinas conjugadas,
➢ Reservatório: ser humano. a proporção de portadores na população,
principalmente entre as crianças era
➢ Modo de transmissão: de pessoa a pessoa por gotículas
elevada: em torno de 20% nos países
➢ Período de incubação: depende da localização da
desenvolvidos, chegando a 90% nos países
infecção e do sorotipo, mas pode ser curto (1 a 3 dias). subdesenvolvidos.
MENINGITE POR HAEMOPHILUS INFLUENZAE
➢ Haemophilus influenzae – bactéria identificada em 1892

➢ Reservatório: homem, especialmente as crianças menores de dois anos.

➢ Modo de transmissão: pessoa a pessoa, gotículas.

➢ Período de incubação: desconhecido.


➢ Antes da introdução das vacinas conjugadas era a principal causa de meningites nos EUA e a
2ª no Brasil. Com a vacinação, a incidência caiu em 99%.

➢ Fatores de risco: Anemia falciforme, asplenia, infecção pelo HIV e outras condições que
levam à imunodeficiência, como neoplasias.
MENINGITE POR MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS

➢ A Meningite Tuberculosa e uma complicação da infecção tuberculosa. Existe relação


direta entre a precocidade diagnóstica e o prognóstico. O diagnóstico tardio e o atraso
no início do tratamento favorece a evolução para o óbito ou a ocorrência de sequelas,
tais como aumento do perímetro encefálico, retardo mental, espasticidade e
hipertonicidade muscular.

➢ A Meningite Tuberculosa não é transmissível, a não ser que esteja associada à


Tuberculose pulmonar baculífera, cuja transmissibilidade se mantem enquanto o doente
estiver eliminando bacilos e não houver iniciado o tratamento. Com o início do esquema
terapêutico recomendado, a transmissão é reduzida, gradativamente, a níveis
insignificantes, ao fim de poucos dias ou semanas
MENINGITE POR NEISSERIA MENINGITIDIS
DOENÇA
MENINGOCÓCICA
➢ Neisseria meningitidis (meningococo) identificado em 1887.

➢ Estado de portador assintomático identificado em 1896.


➢ Existem pelo menos 13 sorogrupos, caracterizados pelos
antígenos polissacarídeos de sua cápsula.
➢ Os de ocorrência mais frequente, com características endemo-

epidêmicas são: A, B, C,Y e W.


DOENÇA MENINGOCÓCICA (DM)
❑Doença endêmica;
❑É esperada ao longo de todo o ano, principalmente no inverno;
❑Frequente a ocorrência de surtos comunitários ou institucionais;
❑É a principal causa de meningites bacterianas;
❑O sorogrupo C o de maior prevalência na maioria das regiões do país e o
responsável pela maioria dos surtos notificados desde 2006.
DOENÇA MENINGOCÓCICA (DM)
➢ Reservatório: O ser humano.

➢ Modo de transmissão: De pessoa a pessoa, por gotículas de secreção respiratória.


➢ Período de incubação: De 2 a 10 dias, em média de 3 a 4 dias.

➢ Apresentação clínica:
▪ Meningite,

▪ Meningite com meningococcemia,

▪ Meningococcemia.
DOENÇA MENINGOCÓCICA (DM)
➢ Período de Transmissibilidade: Persiste enquanto existe o agente etiológico na
nasofaringe, em geral até 24 horas após o início da antibioticoterapia.
➢ Entre 5 e 10% da população pode ser portadora assintomática da N. meningitidis
em um dado momento.
➢ Menos de 1% dos infectados desenvolvem a doença clínica.
➢ A transmissão é predominantemente intradomiciliar.

Contatos domiciliares apresentam risco de 500 a 800 vezes maior de infecção do


que a população em geral.
DOENÇA MENINGOCÓCICA (DM)
➢ A suscetibilidade à infecção é geral.
➢ Patogenicidade baixa e diminui com a idade.
➢ O grupo etário dos menores de 5 anos é o mais vulnerável e de maior risco.
➢ Os neonatos raramente adoecem, por conta da proteção conferida pelos
anticorpos maternos.
➢ A suscetibilidade aumenta a partir dos 3 meses de idade.
➢ A doença confere imunidade sorogrupo específica de duração desconhecida.
➢ Fatores de risco: Idade; imunodeficiência (infecção pelo medicação
imunossupressora; Aglomeração populacional, pobreza, precariedade de
condições de vida.
➢ Sazonalidade – maior frequência no inverno, no Brasil.
DOENÇA MENINGOCÓCICA (DM): ASPECTOS
EPIDEMIOLÓGICOS
➢ 3 epidemias importantes:
▪ 1945 – 1951 (A)
▪ 1971 – 1976 (C e A)
▪ 1988 – 2003 (B)
➢ Incidência média anual: em torno de 2 a 1 por 100.000 hab. (na epidemia dos
anos 70 chegou a 170/100.000).
➢ Letalidade: 17-20%.
➢ São Paulo – tendências semelhantes.
➢ Epidemias da década de 70 (A e C) e 80/2000 (B) – epicentro em São Paulo.
FISIOPATOLOGIA
Ao colonizar a nasofaringe o meningococo adere-se a mucosa por meio das fímbrias (pili).
Permanece por um período de vários meses, evadindo-se do sistema imune do hospedeiro por
vários mecanismos, como a produção de protease anti-IgA.
A maioria das pessoas irão eliminar o meningococo após o desenvolvimento de imunidade
humoral do hospedeiro.
Mas numa pequena fração de casos a N. meningitidis consegue invadir a mucosa, ganhando a
corrente sanguínea.
Essa bacteremia pode ser transitória, pois anticorpos séricos bactericidas contra o
meningococo podem bloquear a disseminação hematogênica.
Indivíduos sem imunidade prévia ou com deficiência parcial ou total destes anticorpos são
suscetíveis a desenvolver uma das formas invasivas, meningite e a sepse meningocócica (com
ou sem meningite) as mais importantes.
MENINGITE
Já no espaço subaracnóide, tendo atravessado a barreira hematencefálica, o
meningococo se multiplica, aproveitando da relativa debilidade do sistema imune local.
Ocorre uma reação inflamatória local com produção de fator de necrose tumoral alfa
(TNF-α) e interleucinas (IL) 1 e 6, com consequente lesão de tecido nervoso adjacente.
1/3 dos casos a infecção permanece localizada, caracterizando a meningite
meningocócica.
Embora haja sinais e sintomas sistêmicos, a meningite isoladamente não provoca os
mesmos eventos fisiopatológicos que levam ao choque meningocócico e por isso tem
melhor prognóstico.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DA MENINGITE
▪Quadro clínico clássico: cefaleia, náusea, vômito, fotofobia, rigidez de nuca e febre
(em 85% dos casos pode persistir por 5 dias mesmo com o tratamento).
▪Geralmente a cefaleia é intensa e difusa, associada a dor aos movimentos oculares,
fotofobia e vômito (infrequente em crianças ≤ 3 anos)
▪Em recém-nascidos pode ocorrer hipotermia (imaturidade dos mecanismos
termorreguladores
▪80% dos casos tem rigidez de nuca (resistência à flexão passiva do pescoço)
▪Casos mais graves: alteração do nível de consciência, crises convulsivas, eritema
cutâneo, artrites, sinais neurológicos focais e hipotensão arterial.
As alterações do sensório (irritabilidade, confusão mental, sonolência, letargia,
deterioração intelectual) é um dos mais comuns sinais de meningite (idoso e criança)
ausentes

SÃO INDICATIVOS DE IRRITAÇÃO MENÍNGEA MENOS


FREQUENTE QUE A RIGIDEZ DE NUCA

No exame neurológico:
Sinais de Brudzinski
Sinal de Kerning
Sinais de Brudzinski (reflexo de Sinal de Kerning (dor à
flexão do quadril e dos joelhos ao extensão completa dos joelhos
se fletir o pescoço)
Opistótono
SEPSE MENINGOCÓCICA (MENINGOCOCCEMIA)
O meningococo encapsulado consegue evadir-se do sistema imune de indivíduos suscetíveis ao
evitar a fagocitose, multiplicando na corrente circulatória.

A constante liberação das vesículas ricas em lipo-oligossacáride (endotoxina) na circulação dá


origem a uma sequencia de eventos fisiopatológicos potencialmente fulminantes.

Ocorre uma resposta inflamatória exagerada do hospedeiro, com a produção maciça de


mediadores como: TNF-α, IL-1, IL-2, IL-6, IL-8, IL-10 e IL-12.
SEPSE MENINGOCÓCICA (MENINGOCOCCEMIA)
Essa tempestade de citocinas pró e antiinflamatórias, por sua vez, também está implicada

no desenvolvimento do choque vasoplégico (alteração do tônus vascular são chamados de

choques por insuficiência funcional vascular) e na disfunção miocárdica.

Paralelamente ocorre a lesão endotelial e ativação do sistema-complemento e da cascata

de coagulação, com vasculite e deposição de fibrina, posteriormente levando à coagulação

intravascular disseminada (CIVD)

Os casos mais graves com choque e CIVD podem levar a falência múltipla dos órgãos e a

morte
SEPSE MENINGOCÓCICA (MENINGOCOCCEMIA)
Em mais de ½ dos casos de doença invasiva há acometimento meníngeo concomitante,
caracterizando a sepse meningocócica com meningite.

A forma clínica de pior prognóstico é a sepse meningocócica SEM meningite, que ocorrem
em cerca de 20% dos casos.

Nos quadros fulminantes, o intervalo entre os primeiros sintomas e óbito pode ser de apenas
algumas horas.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DA DOENÇA
MENINGOCÓCICA
Início agudo, de poucas horas, com evolução rápida para queda do estado geral e do
sensório.
Exantema petequial é característica das formas sépticas, não ocorrendo na forma
meningítica pura.
O encontro de febre acompanhada de petéquias e decaimento do estado geral sugerem
o diagnóstico.
Primeiro sintoma – febre e depois calafrios, mialgias intensa, náuseas, vômitos, diarreia,
coriza, odinofagia (deglutição dolorosa), artralgias concomitantes ou não com o
aparecimento das lesões de pele.
Crianças podem apresentar sintomatologia inespecífica, mas as lesões petequiais traz a
hipótese de DM.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DA DOENÇA
MENINGOCÓCICA
As lesões cutâneas podem ser petequiais (localizadas ou disseminadas), púrpuras
equimóticas e até necróticas. As mucosas podem estar envolvidas, por isso é imprescindível
o exame de boca e da conjuntiva.

A rápida disseminação das lesões é forte indicação do diagnóstico e está associado a pior
prognóstico.

Na avaliação clínica inicial é imperativo investigar os sinais de choque (taquitardia,


taquipnéia, tempo de enchimento capilar > 3 segundo, pulsos finos, hipotensão arterial) –
pois reforçam o diagnóstico e guiam as medidas terapêuticas.
COMPLICAÇÕES E SEQUELAS
As principais complicações das meningites bacterianas são:

❑perda da audição,

❑distúrbio de linguagem,

❑retardo mental,

❑anormalidade motora

❑ distúrbios visuais.
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL

Coletar amostras
biológicas de sangue e/ou
líquor (líquido
cefalorraquidiano – LCR)
para realizar a
identificação do agente
etiológico.
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
Os principais exames para o esclarecimento diagnóstico de casos suspeitos de meningite são:

• exame quimiocitológico do líquor;

• bacterioscopia direta (líquor);

• cultura (líquor, sangue, petéquias ou fezes);

• contra-imuneletroforese cruzada – CIE (líquor e soro);

• aglutinação pelo látex (líquor e soro).


Interpretação do líquor: Apresenta as características bioquímica e celulares que podem
sugerir se a meningite é viral ou bacteriana.

Diagnóstico Aspecto Células Proteínas Glicose Gram


(leucócitos) (mg/100ml) (mg/100ml)
Normal Límpido RN: .20 30-40 50-90 Ausente
< 1 ano: >
10
> 1 ano: até
4

Meningite Turvo 500 ou + > 100 < 50 Presente


Bacteriana Purulento (neutrófilos)
Pleocitose
Meningite Límpido 500 normal normal Ausente
Viral (línfócitos)
Guia VE, 2012
TRATAMENTO
A conduta no paciente com doença meningocócica deve refletir a rapidez e precisão
que esta emergência requer.

É necessário que a equipe de saúde esteja alerta para fazer um diagnóstico


precoce e atuar de forma adequada e imediata.

Tratamento com antibiótico deve ser instituído tão logo seja possível,
preferencialmente logo após a punção lombar e a coleta de sangue para
hemocultura. O uso de antibiótico deve ser associado a outros tipos de tratamento de
suporte, como reposição de líquidos e cuidadosa assistência.
TRATAMENTO DE SUPORTE PARA PACIENTE
INTERNADO:
Treinar equipe para o atendimento adequado
Prever material de emergência
Realizar exame físico diário
Realizar exame neurológico - observar criteriosamente o nível de consciência e o grau de orientação
Manter cabeceira elevada em 30º
Observar o padrão respiratório – manter permeabilidade das vias aéreas
Observar surgimento de petequeias – sugere agravamento do quadro.
Garantir a segurança do paciente no leito (devido alteração súbita de comportamento) – grades de
proteção e se necessário restrição ao leito
TRATAMENTO DE SUPORTE PARA PACIENTE
INTERNADO:
Controle dos sinais vitais
Alimentação conforme condições físicas
Manter permeabilidade de punção venosa
Controle rigoroso de diurese - sonda vesical
Controle rigoroso de infusão venosa
Controle das eliminações
Monitorização cardíaca
Mudança de decúbito constante
Massagem de conforto
AÇÕES DE ENFERMAGEM NA ATENÇÃO BÁSICA DE
SAÚDE
Capacitar a equipe de saúde para reconhecer sinais e sintomas da meningite;

Reconhecer os sinais e sintomas da meningite;

Encaminhar para serviço secundário e/ou terciário;

Utilizar máscara cirúrgica durante atendimento e/ou transporte (paciente,


acompanhante e profissionais de saúde);

Ajudar o serviço secundário e/ou terciário na busca de contatos do paciente;


VIGILÂNCIA, PREVENÇÃO &CONTROLE DOENÇA
MENINGOCÓCICA
Procedimentos
1. Notificação

2. Investigação clínico-laboratorial

3. Manejo adequado do caso

4. Investigação epidemiológica na comunidade

5. Vacinas contra DM
VIGILÂNCIA, PREVENÇÃO &CONTROLE DOENÇA
MENINGOCÓCICA
1.Notificação: imediata
Caso suspeito: todo paciente com sinais e sintomas de meningite (febre, cefaléia intensa,
vômitos, rigidez de nuca/abaulamento de fontanela).

2.Investigação clínico-laboratorial Caso confirmado:

bacterioscopia de líquor ou lesões (diplococo G-);

isolamento em cultura (LCR;sangue);

detecção do antígeno (CIE, Látex, PCR);

critério clínico-epidemiológico.
VIGILÂNCIA, PREVENÇÃO &CONTROLE DOENÇA
MENINGOCÓCICA
➢ 3. Manejo adequado do caso:

➢ Suporte clínico – emergência clínica; internação obrigatória.

➢ Colher material – diagnóstico (bacteriologia e biologia molecular), antes de instituir a


antibioticoterapia.

➢ Isolar por apenas 24 h após a administração de tratamento adequado.

➢ Na DM - quimioprofilaxia na alta, com rifampicina (exceto para os pacientes tratados com


ceftriaxona).
VIGILÂNCIA, PREVENÇÃO &CONTROLE DOENÇA
MENINGOCÓCICA
➢ 4. Investigação epidemiológica na comunidade na DM:

➢ Objetivos: busca de casos secundários; identificação dos comunicantes:

➢ Coabitantes domiciliares, creches, colegas de sala ou alojamento, pessoas que tiveram


contacto com secreção nos últimos 10 dias antes do início dos sintomas do caso índice,
profissionais de saúde que tiveram contato desprotegido com secreções do caso índice.
QUIMIOPROFILAXIA
IMUNIZAÇÃO

Específica para cada agente etiológico:

 SCR (Sarampo, Caxumba e Rubéola)

 Vacinas conjugadas contra o meningococo C (acima de 2 meses)

 Pentavalente (DPT + Hepatite B + Haemophilus influenzae tipo b)

 Vacina pneumocócica 10-valente (conjugada) - Streptococcus


pneumoniae
PROGNÓSTICO DA DM
Os fatores que se mostraram associados a aumento do risco de desenvolvimento de
complicações neurológicas foram:
• idade < 12 meses,
• alteração do estado mental,
• crises convulsivas antes da admissão,
• terapia inicial com dois antibióticos,
• uso de dexametasona,
• presença de déficit neurológico focal na admissão e aumento das proteínas do
líquido cerebrospinal.

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