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Juliana Botelho Dias

• Um dos grandes riscos do hospital é


a transmissão de bactérias e outros
patógenos entre pacientes
colonizados/infectados para
pacientes suscetíveis e profissionais
de saúde.

• Isto contribui significativamente para


o aumento de infecções.
PRECAUÇÃO PADRÃO: PRECAUÇÕES BASEADAS
NA TRANSMISSÃO DA
Usada para TODOS os DOENÇA:
pacientes independente do
diagnóstico ou de suspeita Usadas no cuidado com
pacientes portadores
de infecção.
(suspeitos ou confirmados)
• Sangue de infecção por
microrganismos de
• Fluídos corporais relevância epidemiológica,
• Pele não íntegra de acordo com a forma de
• mucosa transmissão da doença.
Ordem de
paramentação

1. Avental
2. Máscara
3. Óculos
4. luvas
Ordem de
retirada

1. Luvas
2. Óculos
3. Máscara
4. Avental
Lavagem das mãos Após tirar as luvas
Luvas Trocar Entre pacientes e
Sítios do corpo
Óculos Usar quando existe
Máscara risco de contato com Sangue, secreções,
Avental Líquidos corporais

Embalar
Roupas Evitar a disseminação
 Suspeita ou caso confirmado de doença com transmissão
por aerossóis: tuberculose, sarampo, varicela, herpes
zoster.

 Quarto privativo, portas fechadas SEMPRE.

 Limitar o transporte (paciente com máscara N 95).

 Sistema especial de ventilação/exaustão.

 Máscara de Proteção Respiratória.

 Partículas menores que 5 microns, ficam suspensos no ar e


pode atingir metros de distância permanecendo horas no
ar.
Ao entrar em contato com o
paciente no leito:

1. Lavar as mãos
2. Colocar máscara N 95
3. Vestir avental
4. Usar luvas
 Suspeita ou caso confirmado de doença com transmissão
por gotículas (maiores que 5 microns)

 Não ficam suspensas e alcançam curtas distâncias (1m)

 Rubéola, Parotidite, meningococo, Influenza

 Quarto privativo

 Limitar o transporte (paciente com máscara comum)

 Uso de máscaras cirúrgicas


Ao entrar em contato com o
paciente no leito:

1. Lavar as mãos
2. Colocar máscara comum
3. Vestir avental
4. Usar luvas
(mínimo1 metro)
 Suspeita ou caso confirmado de doença ou colonização
com transmissão por contato direto ou indireto quando não
se sabe se o microrganismo é multirresistente ou não.

 Uso de luvas e avental ao entrar no quarto.

 Antissepsia das mãos ao sair do quarto.

 Limitar o transporte do paciente.

 Material exclusivo para o paciente.


Ao entrar em contato com o
paciente no leito:

1. Lavar as mãos
2. Vestir avental
3. Usar luvas
Microrganismos resistentes resistem a diferentes classes

de antimicrobianos (antibióticos) testados em exames

microbiológicos.

Qualquer antibiótico
• Klebsiella pneumoniae:
• Enterobacter aerogenes
• Burkholderia cepacia
• Stenotrophomonas spp
• Enterobacter cloacae

• Enterobacter cloacae
• Escherichia coli

• Chryseobacterium spp
• Serratia spp

Defina: O que são?


Onde são encontradas?
Ao entrar em contato com o
paciente no leito:

1. Lavar as mãos
2. Vestir avental
3. Usar luvas
Microrganismos resistentes a, pelo menos, dois antibióticos

da classe CARBAPENEM.
P. aeruginosa e A.baumannii

IMIPENEM

MEROPENEM

ERTAPENEM
A bactéria KPC (Klebsiella
Pneumoniae Carbapenemase), a
“superbactéria”, foi identificada A bactéria KPC pode ser
pela primeira vez nos Estados encontrada em fezes, na água,
Unidos, em 2000, depois de ter no solo, em vegetais, cereais e
sofrido uma mutação genética frutas. A transmissão ocorre em
que lhe conferiu resistência a ambiente hospitalar, através do
múltiplos antibióticos (aos contato com secreções do
carbapenêmicos, especialmente) paciente infectado, desde que
e a capacidade de tornar não sejam respeitadas normas
resistentes outras bactérias. Essa básicas de desinfecção e
característica pode estar higiene. Não conseguem
diretamente relacionada com o propagar-se fora do ambiente
uso indiscriminado ou incorreto hospitalar.
de antibióticos.
A KPC pode causar pneumonia, infecções
sanguíneas, no trato urinário, em feridas
cirúrgicas, enfermidades que podem evoluir para
um quadro de infecção generalizada, muitas
vezes, mortal.

Crianças, idosos, pessoas debilitadas, com doenças


crônicas e imunidade baixa ou submetidas a longos
períodos de internação hospitalar (dentro ou fora
da UTI) correm risco maior de contrair esse tipo de
infecção.
Ao entrar em contato com o
paciente no leito:

1. Lavar as mãos
2. Vestir avental
3. Usar luvas
Fundamentos
• Uso de barreiras apropriadas.
• Aviso aos funcionários do local de destino sobre
as medidas de prevenção necessárias.
• Orientação ao paciente.
• Se estiver com precaução por aerossóis ou
gotículas, o paciente deverá utilizar a máscara
adequada a precaução.
Por quanto tempo devem ser mantidas as precauções e
isolamento?

Precauções padrão: durante todo o período de


internação do paciente.

Precauções baseadas na transmissão (contato, gotículas


e aerossóis): durante o período de transmissibilidade do
microrganismo.
• Dificuldade de adesão às medidas de
precaução;
• Falta de quartos e sanitários privativos;
• Falta de material médico-hospitalar adequado e
em quantidade suficiente;
• Recursos humanos insuficientes e sobrecarga de
trabalho.

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