Você está na página 1de 68

INFECÇÃO HOSPITALAR

COMISSÃO DE CONTROLE INFEÇÃO


HOSPITALAR (CCIH)

Prof. Camila Maria Buso Weiller

Enfermeira, Especialista em Enfermagem em Cardiologia e


Docência, Mestranda em Bioengenharia pela
UNICASTELO.
INFECÇÃO
 Definição:

 Infecção consiste na entrada (invasão), alojamento e, em geral,


multiplicação de um agente infeccioso nos tecidos de um
hospedeiro, produzindo danos a este, com ou sem o
aparecimento de sintomas clinicamente reconhecíveis.
 Se o agente infeccioso (patógeno) falha em provocar lesão nas
células ou tecidos, a infecção é assintomática.

 Quando o patógeno se multiplica, gerando sinais clínicos e


sintomas, a infecção é sintomática.
INFECÇÃO
 Se a doença infecciosa pode ser transmitida de uma
pessoa para outras, é uma doença transmissível ou
contagiosa.

 O ambiente hospitalar possui hospedeiros suscetíveis e


microorganismos muito resistentes, que contaminam
todas as áreas e artigos hospitalares, provocando
infecções graves.
Fontes Infecção Hospedeiro
Pessoas suscetível
Água
Soluções
Equipamentos
objetos

Porta de saída
Excreções
Secreções
Gotículas
Transmissão Fluídos corpóreos
Contato direto em geral
Contato indireto
Aéreo
Gotículas Porta de entrada
Mucosas
Pele íntegra Agentes
Sangue Bactérias
Trato urinário Vírus
Trato respiratório Fungos
Trato gastrintestinal protozoários
OS MICROORGANISMOS PODEM PROVOCAR
DANO CELULAR OU TECIDUAL, SENDO A DOENÇA
RESULTADO DA MULTIPLICAÇÃO DESSES
PATÓGENOS ALTERANDO A FUNÇÃO NORMAL DE
CÉLULAS E TECIDOS

 O desenvolvimento de doença infecciosa por parte desses


microorganismos (M.O.) depende:
 Do número de exemplares existentes no hospedeiro

 Da capacidade de virulência

 Da capacidade de multiplicação do M.O. no hospedeiro

 Da suscetibilidade do hospedeiro
FATORES PREDISPONENTES PARA
DESENVOLVIMENTO DE INFECÇÕES:

 Suscetibilidade do hospedeiro ao agente infeccioso.


 Presença de lesões na pele ou nas mucosas.
 Alteração do pH normal do tecido pela acidez ou
alcalinidade de várias secreções impedindo a proliferação de
diversos microorganismos. O pH normal de vários tecidos
pode ser alterado pelo uso de alguns medicamentos, como
por exemplo, a alteração do pH gástrico por alguns
antiácidos.
 Idade, sexo e fatores hereditários que podem predispor o
indivíduo a alguns tipos de infecções. Recém-nascidos e
idosos são mais vulneráveis.
 Uso de medicamentos que alteram a resposta
imunológica, como corticosteróides e antibióticos.
 Presença de distúrbios metabólicos, como diabetes
mellitus, que comprometem as respostas do sistema
imunológico.
 Desnutrição, estresse e fadiga, que alteram o
mecanismo normal de defesa do corpo.
 Realização de procedimentos invasivos como
sondagens, cateterismos e punções, que quebram as
barreiras normais do corpo.
CLASSIFICAÇÃO DAS INFECÇÕES
 Atualmente, o conceito de IH é mais abrangente quando se
contempla a infecção adquirida durante a assistência ao
paciente em um sistema de não-internação, no atendimento em
ambulatórios ou em consultórios.

 No contexto das infecções, há grande diferença entre esses


pacientes e os pacientes hospitalizados. Para enfatizar o
controle da infecção na assistência ambulatorial, é preciso não
expor desnecessariamente o paciente a riscos inerentes à
internação e à microbiota hospitalar.
INFECÇÃO HOSPITALAR (IH)
 É o agravo de causa infecciosa adquirida pelo paciente
após sua admissão em hospital e que se manifeste
durante a internação ou após a alta, quando esta puder
ser relacionada com a hospitalização ou procedimento
hospitalar.

 Pode manifestar-se durante a internação ou após a alta,


desde que relacionado à internação ou a procedimentos
hospitalares.
INFECÇÃO COMUNITÁRIA (IC)
 É a infecção constatada ou em incubação no ato da
admissão do paciente, desde que não relacionada com
internação anterior no mesmo hospital.

INFECÇÃO CRUZADA:

 Ocorre quando um doente transmite sua doença a outro,


ou contrai a doença do outro.
ORIGEM DAS INFECÇÕES
HOSPITALARES
 ENDÓGENA: É a infecção oriunda da própria
microbiota do paciente, ou seja, é quando o paciente se
infecta através de M.O. presentes na sua flora normal.
Ex: passagem de bactérias do trato digestivo para a
corrente sangüínea.

 EXÓGENA: É a infecção que resulta da transmissão a


partir de fontes externas ao paciente.
CRITÉRIOS PARA DIAGNÓSTICO DE
INFECÇÃO HOSPITALAR
 Quando depois de internado com infecção comunitária, o
paciente apresenta sinais e sintomas clínicos de uma
infecção, em localização diferente daquela com a qual se
internou (o microorganismo pode ser o mesmo);
 Se no mesmo local em que foi diagnosticada a infecção no

momento da internação hospitalar, for isolado um


microorganismo diferente, agravando as condições do
paciente;
 Quando se desconhece o período de incubação do

microorganismo e não houver sintomas no momento da


internação;
CRITÉRIOS PARA DIAGNÓSTICO
DE INFECÇÃO HOSPITALAR
 Considera-se infecção hospitalar toda manifestação
clínica de infecção que se apresentar a partir de 72
horas após a admissão;

 Toda infecção em recém-nascido, exceto as transmitidas


por via transplacentária e aquelas associadas à bolsa-
rota por mais de 24 horas;

 Aquelas infecções que se manifestem antes de 72 horas


da internação, quando associadas a procedimentos
diagnósticos e/ou terapêuticos realizados durante este
período.
POR QUE EVITAR A INFECÇÃO
HOSPITALAR?

 Traz conseqüências graves tanto do ponto de vista:


 INDIVIDUAL (paciente é submetido a tratamentos agressivos,
aumenta a permanência no hospital e a sua evolução pode ser fatal).

 INSTITUCIONAL (perdas enormes com o aumento da


mortalidade, aumento dos custos com a internação e diminuição da
oferta de leitos à comunidade).
COMO EVITAR A INFECÇÃO
HOSPITALAR?
 Deve-se adotar e fazer cumprir a Portaria 2.616 do
Ministério da Saúde de 1998 e constituir a Comissão de
Controle de Infecção Hospitalar (CCIH).

 Esta deve elaborar um programa de prevenção e controle


de Infecção Hospitalar (PPCIH), contendo metas
prioritárias de ações preventivas e de controle.
OBJETIVOS da CCIH:

Cumprir as normas e estabelecer diretrizes de


ações de PREVENÇÃO e CONTROLE de
Infecção Hospitalar.
CCIH
 REGIDA PELA PORTARIA MINISTERIAL 2616
DE MAIO DE 1998.
 Composição da CCIH:
 serviço médico
 serviço de enfermagem

 serviço de farmácia

 laboratório de microbiologia

 administração

 Membros consultores e executores


COMPOSIÇÃO DA CCIH
 Deve ser formada por uma equipe composta de profissionais de
nível superior, formalmente designados, constituído por:

 Membros Consultores: representantes dos serviços médicos, de


enfermagem, farmácia hospitalar, laboratório de microbiologia
e da administração do hospital.
 Membros Executores: obedecendo à relação de dois técnicos
de nível superior para cada 200 leitos, sendo um dos membros
preferencialmente da enfermagem.
COMPETÊNCIAS DA CCIH
 Atuar evitando a transmissão direta e indireta das infecções:

 Definir diretrizes para o controle das infecções


hospitalares;
 fazer relatórios, avaliar dados e estabelecer medidas de
controle;
 propor e elaborar normas e rotinas visando a prevenção
e tratamento das IH;
 realizar treinamento dos funcionários.
SCIH

 Busca ativa e sistemática através de visita diárias nas


UTIs. De segunda, quarta e sexta-feira nas alas.
 Verificação de ocorrência e distribuição das IH em
pacientes hospitalizados ou não (busca telefônica).
 Eventos e condições que afetam o risco de sua
ocorrência.
(data dos procedimentos invasivos, imunodepressão,
patologia de base entre outros).
SCIH

 Serviço de Vigilância Epidemiológica – Notificações


 Controle de antibióticos
SCIH

 Preconização de Isolamento para pacientes com doenças


infecto- contagiosas.
Precaução por Contato
Precaução por Gotículas
Precaução por Aerossóis
PRECAUÇÕES DE CONTATO

Quarto Privativo Uso individual Uso de luvas e avental Secreções


se contato com o paciente contidas durante
o transporte

Solicite orientação da enfermagem


SERVIÇO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR
PRECAUÇÕES PARA GOTÍCULAS

Profissional Paciente
Quarto Privativo Uso de máscara comum Uso de máscara comum
pelo profissional no quarto pelo paciente no transporte

Solicite orientação da enfermagem


SERVIÇO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR
PRECAUÇÕES PARA AEROSSÓIS

Profissional Paciente
Quarto Privativo Uso de máscara N-95 Uso de máscara comum
com porta fechada pelo profissional no quarto pelo paciente no transporte

Solicite orientação da enfermagem


SERVIÇO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR
SCIH

 Controle e Notificação de Acidente Ocupacional com Risco


Biológico.
- Avaliação do acidente
- Fonte conhecida
- Preenchimento das Fichas
- Coleta de sangue – fonte (03 tubos), funcionário (02 tubos)
para realização de exames de Hepatites e HIV.
SCIH

 Realização do Teste Rápido da Fonte


 Encaminhamento dos tubos para o laboratório do ARE.
SCIH

 Cálculo de taxas de IH
 Divulgação da situação do Controle das Infecções
hospitalares através de reunião mensal e relatórios.
 Realização de cultura, bacterioscopia e antibiograma.
 Realização de Treinamentos.
 Elaboração de Protocolos.
 Acompanhamento do PGRSS
 “A prevenção das infecções hospitalares depende de
procedimentos básicos e simples que deve ser adotado por
todos, incluindo, a equipe de enfermagem, que é um
precioso instrumento na prevenção de infecções.”
TRATAMENTO DAS INFECÇÕES HOSPITALARES

Lavagem das mãos: uma atitude simples mas


pouco valorizada.

A lavagem das mãos com água e sabão é um dos


procedimentos mais simples e dos mais eficazes na
prevenção e controle das Infecções Hospitalares.
ALGUMAS MEDIDAS DE CONTROLE DE
INFECÇÃO HOSPITALAR

 Evitar o uso de jóias;


 Manter cabelos presos e unhas das mãos limpas e

aparadas;
 Não sentar no leito do paciente;

 Usar roupa privativa do setor ou avental – funciona

como barreira de proteção e isolar os


microorganismos da comunidade dos hospitais;
 Respeitar as técnicas assépticas para não
contaminar os artigos hospitalares;
 Evitar colocar materiais no leito do paciente e
quando realizar procedimentos;
 Não reutilizar materiais descartáveis;

 Realizar desinfecção de materiais que são utilizados

em vários pacientes;
 Uso racional de antibióticos;

 Cuidar da limpeza, da qualidade do ar, da

esterilização de artigos hospitalares e da qualidade


dos materiais.
PREVENÇÃO E CONTROLE DE IH
1980, CDC: recomendações pra controle de IH:

 Lavagem de mãos
 Isolamento

 Assepsia

 Desinfecção e Esterilização Hospitalar

 Vigilância

Center for Disease and Control. –


recomendações internacionais
PREVENÇÃO DE IH

 Higiene de mãos
- Lavagem das mãos com água e sabão contendo
ou não antimicrobiano
- Aplicação de álcool gel 70%.
LAVAGEM DAS MÃOS
LAVAGEM DAS MÃOS
APLICAÇÃO DE ÁLCOOL GEL
OBRIGADA
HOSPITAL: AMBIENTE INSALUBRE POR
NATUREZA?
 Era pré teoria microbiana
 Infecções hospitalares de origem predominantemente exógena
 Epidemias freqüentes
 Prevenção: hotelaria hospitalar
 Era microbiana
 Infecções hospitalares de origem predominantemente endógenas
 Endemias
 Prevenção: lavagem das mãos e CCIH
 Século XXI
 Identificação etiológica e epidemiológica de surtos hospitalares
 Patógenos emergentes
 Prevenção: biologia molecular revisando medidas de controle
MEDIDAS DE PRECAUÇÃO
 1996: Novo Guia de Isolamento do CDC – Center for
Disease and Control. – recomendações
internacionais
Infect Control Hosp Epidemiol 1996;17:53-80

 Objetivo:
 Impedir a disseminação de um agente infeccioso do
paciente, infectado ou colonizado, para outros indivíduos.
 A disseminação de infecção dentro do hospital depende de
três elementos: uma fonte de microrganismo infectante, um
hospedeiro suscetível e um meio de transmissão de
microorganismo.
CAMINHOS DA INFECÇÃO
TIPOS DE PRECAUÇÕES
 Precaução Padrão;
 Precaução de Contato – isolamento de contato;

 Precaução Respiratória: isolamento respiratório;

- Precaução de gotículas;

- Precaução por aerossóis;


TIPOS DE PRECAUÇÕES
 Precaução Padrão/ Universal:
• Medidas de proteção adotadas por todos os profissionais,
em relação a todos os pacientes, visando evitar
qualquer tipo de contato com sangue e fluidos
corpóreos (pele íntegra, não íntegra, mucosas ou
acidentes pérfuro-cortantes).

• Fluidos corpóreos inclui todos os tipos de secreções e


excreções, exceto suor.
 Sangue e fluidos corpóreos
• Precaução padrão – aplicável a todos os pacientes

– Principal medida isolada – Higienização das mãos

–Medidas adicionais –
 • Uso de luvas

 Uso de avental

 • Uso de máscara (procedimentos de risco)

 • Uso de protetor ocular

 Caixa de pérfuro- cortantes;


LUVAS
 O uso das luvas visa proteger os pacientes dos
microorganismos que não foram totalmente
removidos através da lavagem das mãos, bem
como evitar contato direto com secreções e
materiais ou equipamentos contaminados.
 Deve ser usado um par de luvas exclusivo para
cada paciente, descartando-as após o uso.
 O uso das luvas deve ser restrito ao ambiente
das clínicas.
 “O USO DE LUVAS, NÃO PRESCINDE UMA BOA
LAVAGEM DE MÃOS”
TIPOS DE LUVAS
FINALIDADES A QUE SE
DESTINAM
 Luvas Cirúrgicas Estéreis: confeccionadas com látex de
melhor qualidade e que oferecem boa adaptação. Seu
uso é indicado em procedimentos cirúrgicos.
 Luvas Descartáveis de Látex: oferecem uma boa
adaptação e são usadas em procedimentos clínicos
como dentisteria, prótese.
 Luvas Descartáveis de Vinil: não oferecem boa
adaptação e servem para a realização de
procedimentos como exame clínico, remoção de sutura.
FINALIDADES...
 Sobre-Luvas de PVC: usada como uma segunda
luva para manipular objetos fora do campo de
trabalho como atender telefone, fazer algumas
anotações.
 Luvas para Limpeza Geral: de borracha grossa.
Utilizadas para serviços de limpeza e
descontaminação de equipamentos e superfícies.
São reutilizáveis se não estiverem furadas ou
rasgadas. Devem ser descontaminadas após o
uso.
PROTETORES OCULARES
 Oferecem proteção não somente dos agentes
físicos que podem atingir o globo ocular
provocando acidentes ocupacionais, como também
protegem contra a contaminação proveniente do
aerossol. Os protetores oculares mais indicados
possuem vedação periférica e melhor adaptação
ao rosto.
Protetores oculares
 A infecção ocular pelo herpes vírus pode ser
bastante grave, e este vírus pode ser encontrado em
uma percentagem alta da população, ainda que em
estado latente.
 Os protetores oculares devem, se possível, ser
fornecidos também aos pacientes em determinados
procedimentos. Uma alternativa e recomendar que o
paciente permaneça de olhos fechados.
MÁSCARAS
 As máscaras promovem proteção contra a inalação
ou ingestão de partículas do aerossol. Devem ser
descartadas cada vez que estiverem úmidas ou
quando forem respingadas por saliva ou sangue.

 Como as superfícies da máscara estão


contaminadas, devem ser consideradas como meio
séptico, não devendo ser tocada com as mãos
mesmo enluvadas.
AVENTAL
 É desaconselhável o uso de roupas profissionais
fora das clínicas ou consultórios assim como o uso
de roupas diárias dentro destes.
 Elas são facilmente contamináveis e funcionam
como meio de transporte de microorganismo para
outros lugares, podendo constituir risco de infecção
não só à equipe de trabalho como para familiares e
pessoas de convívio próximo. É indicado o uso de
roupas de uso exclusivo para o ambiente de trabalho
que cubram totalmente os braços.
PRECAUÇÃO DE CONTATO

 - Contato Direto - com a superfície corporal, com


transferência do microrganismo entre o paciente infectado ou
colonizado e o indivíduo suscetível. Contato com um ou
mais tipos de matéria orgânica. Exemplos: disseminação
de microrganismos multirresistentes, herpes, furunculose ,
piodermites, pediculose, escabiose, conjuntivite, contato
entérico com paciente com diarréias infecciosas.

 - Contato Indireto - através da transferência do microrganismo


de um objeto contaminado para um indivíduo suscetível.
Exemplos: Uso comum de termômetro, esfigmomanômetro e
estetoscópio, sem desinfecção, entre pacientes.
PRECAUÇÃO RESPIRATÓRIA
 Precaução por Aerossóis - São aquelas transmitidas pelo ar sob
forma de partículas de pequeno tamanho ( menor que 5 micra) que
se mantêm suspensas no ar por longo período de tempo

 -Indicação : paciente com suspeita ou diagnosticadas por


patologias respiratórias tais como : Tb. ,sarampo, varicela-
partículas , suspeita de gripe aviária.
 Aplicável ao paciente onde os patógenos são transmitidos pelas
secreções de vias aéreas em grandes distâncias (>1 metro).
• Estes patógenos são transmitidos também por contato direto ou
indireto.
 Medidas de contenção – além das medidas de isolamento de
contato
 – Máscara N-95 ao entrar no quarto privativo
 – Máscara cirúrgica para o transporte do paciente.
PRECAUÇÃO RESPIRATÓRIA
 Precauções por gotículas (partículas):
 São aquelas transmitidas pelo ar porém alcançam curtas distâncias
( partículas ou gotículas maiores de 5 micra). Pacientes com
meningite, Pneumonia (por streptococcus pneumoniae), rubéola,
caxumba, coqueluche, pois nestas patologias a transmissão por via
área é mais curta.
Aplicável ao paciente que o patógenos é transmitido pelas secreções de
vias aéreas em pequenas distâncias (<1 metro), atinge apenas 90 cm
a partir da fonte*
• Estes patógenos são transmitidos também por contato direto ou
indireto.
 Medidas de contenção – além das medidas de isolamento de contato
 – Uso de máscara cirúrgica ao entrar no quarto.
 – Máscara cirúrgica para o transporte do paciente
TRANSPORTE DE PACIENTES
RECOMENDAÇÕES
 Precauções para aerossóis e gotículas (IB):
 Limitara movimentação
 Usar máscara cirúrgica no paciente

 Precauções de contato (IB):


 Limitar a movimentação
 Manutenção das precauções para reduzir o risco de
transmissão para outros pacientes e ambiente
Infect Control Hosp Epidemiol 1996;17:53-80
FLORENCE NIGTHINGALE
ENFERMARIAS:
ANTES E DEPOIS DE FLORENCE
EDUCAÇÃO E MUDANÇA DE
COMPORTAMENTO= SERÁ A SOLUÇÃO!!

Você também pode gostar