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Prefeitura Municipal de José Bonifácio-SP

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SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
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CEP: 15200-000 - (17) 3245 9238 ramal 6

GRUPO DE GESTANTES

TIPOS DE PARTOS

Durante a gravidez, uma das preocupações das


mulheres é a forma que o filho virá ao mundo. Especialistas são unânimes em afirmar que
não existe um tipo ideal de parto, embora o normal seja o mais indicado, por oferecer um
ambiente mais seguro para mãe e neném.

Para que a decisão seja adequada, a gestante deve acompanhar o desenvolvimento do bebê
por meio de um pré-natal, dando ao obstetra as condições necessárias para avaliar a saúde
do feto e indicar a melhor opção. Conheça, a seguir, as vantagens e desvantagens de cada
tipo de parto.

Parto normal

Como é feito: entre a 37ª e a 40ª semana de gestação, as contrações alertam a mãe sobre o
começo do trabalho de parto. Quando ocorrem a cada cinco minutos, significa que o corpo
está pronto para o nascimento. Para que o processo se inicie, é preciso que a dilatação esteja
em, aproximadamente, dez centímetros. Após isso, o útero começa a empurrar o bebê e a
mamãe deve ajudar fazendo força até a cabeça aparecer. Após o nascimento, novas
contrações expulsam a placenta.

Indicação: grávidas que não apresentem complicações, pois o organismo já se prepara para
o nascimento. Os hormônios produzidos durante o trabalho de parto ajudam a acelerar a
produção do leite, inclusive.
Benefícios: não apresenta riscos ao bebê ou à mãe e beneficia o corpo para novas gestações.
“Além do que, se não for necessário um corte cirúrgico no períneo, a recuperação da
paciente é muito rápida e menos dolorosa”, salienta Jurandir Passos, ginecologista, obstetra
e especialista em medicina fetal do Delboni Auriemo.

Desvantagens: mesmo que a gestação tenha sido saudável, não se tem controle total do
parto, pois é preciso esperar o corpo reagir. Se o corte cirúrgico for necessário para facilitar
a passagem, é preciso ter cuidado durante a cicatrização.

Parto cesárea

Como é feito: processo cirúrgico realizado por meio de uma incisão no abdômen e na parte
inferior do útero para retirar o bebê, com auxílio de anestesia. Logo após o nascimento, o
neném é avaliado por um pediatra e a mãe é levada para uma sala de recuperação, após os
pontos.

Indicação: apenas quando há algum impedimento para o parto normal ou a mulher


apresente riscos de hemorragia, descolamento da placenta, problemas de coluna ou quadril,
cardiopatia, diabetes gestacional ou hipertensão. “Às vezes, mesmo induzindo o parto
normal, se não houver dilatação, pode haver riscos à mãe e ao bebê, sendo necessária a
cesárea”, diz o ginecologista.

Benefícios: método alternativo nos casos em que os riscos do parto normal são maiores do
que os benefícios, e também uma opção para quem enfrenta uma gravidez complicada.

Desvantagens: riscos de infecção, hemorragia, complicações anestésicas ou até mesmo


acidentes próprios da cirurgia. “A cicatrização pode ser problemática, pois se cria um sinal
no útero, que é uma região frágil e a recuperação requer cuidados”.

Enfª Gisele Cristina Orsi Vessani

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