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Sumário: Parto
2.1.Tipos de parto
2. 7. Partograma
Preenchimento do partograma
- Realização da episiotomia
- Episiorrafia
Tipos de parto
Existem dois tipos de parto: o parto cirúrgico (a cesárea ou cesariana) e o parto vaginal
(ou natural).
Os partos vaginais podem ser diferenciados em: partos vaginais cirúrgicos – que
acontecem normalmente nos hospitais com intervenções médicas como anestesia,
aplicação de ocitocina (hormônio sintético que induz as contracções uterinas),
episiotomia (corte vaginal) etc; e parto vaginais naturais – quase sem intervenções ou
apenas se necessárias.
O parto normal pode ser realizado em posições variadas, como deitada, de cócoras, ou
utilizando uma cadeira de parto. Há também a possibilidade de ser realizado na água,
em uma banheira apropriada.
Nem sempre o parto normal é possível. Nesses casos, a cesariana é uma cirurgia
decisiva para garantir segurança à mãe e ao bebé. A operação consiste em um corte na
parede abdominal e no útero. O bebé é retirado através desta abertura, que é fechada
com pontos.
A cesárea é uma cirurgia e, por isso , a recuperação da mãe é mais lenta que a do parto
normal, mais actualmente é considerado um procedimento seguro.
O melhor tipo de parto é aquele em que tanto a mãe quanto o bebé saem na s melhores
condições possíveis.
As fases do parto
1º Período, dilatação é caracterizada pela presença de contracções e ao processo de
dilatação do colo do útero e do canal de parto até que atinja 10 cm. Esta fase está
dividida em latente, em que a dilatação do colo do útero é menor que 5 cm e é
caracterizada pelo aumento gradual da actividade uterina, presença de contracções
uterinas irregulares e aumento das secreções cervicais, havendo perda do tampão
mucoso, e fase activa, em que a dilatação é superior a 5 cm e a mulher já começa a
apresentar contracções regulares e dolorosas.
2º período, quando acontece a expulsão do bebê, que a mesma pode demorar entre 2 e 3
horas. O inicio da fase de expulsão recebe o nome de período de transição, que é
relativamente curta e bastante dolorosa e o colo do útero adquire uma dilatação entre 8 e
10cm ao final do período.
Primeiro estágio
Admissão: não é possível definir com exatidão o início do trabalho de parto, bem como
o final do primeiro estágio, visto que os exames são realizados de forma intermitente e
é muito ampla a variação de sensibilidade entre as parturientes.
O primeiro estágio divide-se em uma fase latente, com a mudança gradual e lenta do
colo, e de uma fase activa, com uma dilatação mais avançada, geralmente com 5 cm (ou
mais se nulípara). As gestantes devem ser internadas na fase activa do trabalho de parto.
Não existe consenso sobre a internarão na fase latente.
O exame admissional deve incluir uma anamnese cuidadosa, a análise da carteira de
pré-natal e exames realizados, um exame clínico geral e obstétrico detalhado, incluindo
o toque vaginal (quando não estiver contra-indicado).
Quando não possuir exames laboratoriais recentes, os testes rápidos para sí lis, HIV e
hepatite B estão indicados.
O controle de vitalidade fetal deve ser realizado com a avaliação da frequência cardíaca,
pelo menos, a cada 30 minutos, antes, durante e até 30 segundos após uma contracção.
A monitorização contínua deve ser restrita às gestações de alto risco, ou nas situações
de anormalidades diagnosticadas durante o trabalho de parto.
Contratilidade uterina: não foi determinada qual a frequência ideal para avaliação
habitual da contratilidade uterina. Deve-se registrar (clinicamente ou com tocografia
externa) a frequência e intensidade das contracções uterinas, a cada uma a duas horas,
durante o TP.
Quinto estágio
Membranas amnióticas: a amniotomia de rotina não deve ser realizada, pois pode
aumentar o risco de infecção, sem modificar substancialmente a evolução do TP
fisiológico.
Segundo estágio
Duração: Não há um limite superior para a duração do segundo estágio, desde que a
frequência cardíaca fetal esteja normal e algum grau de progresso seja observado. Não
se deve considerar período expulsivo como prolongado antes de três horas em nulíparas
e duas horas em multíparas (ou quatro e três horas, respectivamente, se estiver em
analgesia neuroaxial).
Puxos: A técnica de puxos não parece ter grande impacto na ocorrência de desfechos
adversos maternos ou neonatais, mas, também, não apresenta diferença na duração do
segundo estágio sem analgesia. Como é ineficaz e pode contribuir para a exaustão da
parturiente, os puxos dirigidos devem ser reservados apenas para o parto com analgesia
neuroaxial, quando houver a redução de sua percepção.
Saída do feto: Depois da saída do polo cefálico, realiza-se uma tração suave na direção
posterior, liberando o ombro anterior na próxima contracção. O ombro posterior é então
liberado por tração anterior.
Pele a pele: Se o recém-nato estiver vigoroso e for desejo da mãe, o contato pele a pele
deve ser realizado, antes mesmo da ligadura do cordão. Pode melhorar a qualidade da
amamentação e do vínculo mãe e filho, bem como ser eficiente na manutenção da
temperatura corpórea.
Quarto estágio
Uma atenção mais frequente deve ser programada para a primeira hora pós-parto,
ficando a paciente na unidade de recuperação ou com acompanhamento técnico no
quarto de parto. Os sinais vitais, incluindo a pressão arterial, frequência cardíaca e
temperatura, devem ser aferidos logo após o nascimento e avaliados regularmente por,
pelo menos, 24 horas.