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1. Dilatação
2. Expulsão
3. Dequitação ou secundamento
4. Período de Greenberg
Sinais que precedem o trabalho de parto
Pródomos
◦DILATAÇÃO
1º Período - DILATAÇÃO
Pode-se dividir o primeiro período clínico do parto em duas fases: latente e ativa.
FASE LATENTE
FASE ATIVA
➢ Tipagem sanguínea
➢ Teste rápido para HIV/ Sífilis / Hepatite
➢ Todas a sorologias para aquela parturiente que não realizou pré-natal
Assistência no 1º Período DILATAÇÃO
3. Alimentação e hidratação
5. Monitoramento Fetal
✓ Transparente - prematuridade
✓ Opalescente - pósdatismo
✓ Achocolatado – morte fetal
✓ Sanguinolento – (hemoâmnio)
✓ Esverdeado – mecônio – sofrimento fetal
Assistência no 1º Período DILATAÇÃO
MECÔNIO
9. Infusão de Ocitocina
9. Infusão de Ocitocina
9. Infusão de Ocitocina
➢ Analgesia inalatória
O óxido nitroso pode ser oferecido para alívio da dor no trabalho de parto, quando possível e disponível,
mas informar às mulheres que elas podem apresentar náusea, tonteiras, vômitos e alteração da memória.
https://www.cremeb.org.br/wp-content/uploads/2018/03/Par-Cremeb-03-2018.pdf
A solicitação materna por analgesia de parto compreende indicação suficiente para sua realização,
independente da fase do parto e do grau de dilatação. Isto inclui parturientes em fase latente com dor
intensa, após esgotados os métodos não farmacológicos.
Assistência no 1º Período DILATAÇÃO
11. Uso do Partograma
EXPULSIVO
2º Período - EXPULSIVO
➢ A mulher deve ser incentivada a adotar qualquer outra posição que ela achar mais confortável
incluindo as posições de cócoras, lateral ou quatro apoios. Evitar a tradicional posição de
litotomia
➢ Não se recomenda a transferência da mulher para outro local durante o período expulsivo
ASSISTÊNCIA NO 2º PERÍODO - EXPULSIVO
2. PUXOS
➢ Deve-se apoiar a realização de puxos espontâneos no segundo período do trabalho de
parto, evitando os puxos dirigidos.
➢ Caso o puxo espontâneo seja ineficaz ou se solicitado pela mulher, deve-se oferecer outras
estratégias para auxiliar o nascimento, tais como suporte, mudança de posição,
esvaziamento da bexiga e encorajamento.
➢ Após o nascimento, colocar o RN, se estiver ativo e reativo, diretamente sobre o abdome
ou tórax da mãe, de bruços, com a pele do RN em contato com a pele da mãe
➢ Enquanto a pele da mãe auxilia a regular a temperatura do RN, cobrir as costas do bebê
e o abdome e tórax da mãe com um cobertor seco e aquecido, protegendo a cabeça
do RN com um gorro ou um pano para evitara perda de calor
➢ Na medida do possível, manter o RN e a mãe nesta posição pelo menos durante a
primeira hora de vida, postergando todos os procedimentos de rotina e realizando
supervisão frequentemente, a fim de detectar qualquer complicação.
➢ Incentivar e favorecer a amamentação na primeira hora de vida do RN.
ASSISTÊNCIA NO 2º PERÍODO - EXPULSIVO
DEQUITAÇÃO
3º Período - DEQUITAÇÃO
➢ O terceiro período do parto é também chamado decedura, delivramento, secundamento
ou dequitação
➢ Inicia-se após a expulsão do feto e termina com a expulsão da placenta e membranas
fetais
➢ Presença de sangramento vaginal contínuo em pequena quantidade
➢ O manejo da dequitação pode ser realizado de 2 formas: ativo ou passivo
3º Período - DEQUITAÇÃO
O manejo ativo do terceiro período envolve um pacote de intervenções
✓ Uso rotineiro de drogas (ocitocina)
✓ O clampeamentoe secção precoce do cordão umbilical
✓ A tração controlada e contínua do cordão (TCC)
PERÍODO DE GREENBERG
4º Período – PERÍODO DE GREENBERG
O período de Greenberg é definido como a primeira hora após a saída da placenta
Neste período ocorrem dois fenômenos fisiológicos que promovem a hemostasia uterina:
Atentar-se quanto:
• Integridade, forma e aspecto da placenta
• Inserção do cordão umbilical
• Presença do âmnio e córion
• Odor
4º Período – PERÍODO DE GREENBERG
2. O parto de baixo risco pode ser realizado pelo médico obstetra, enfermeira obstetra e obstetriz
3. Mulheres em trabalho de parto devem ser tratadas com respeito, ter acesso às informações e
serem incluídas na tomada de decisão
• As mulheres devem ter o acompanhante de sua escolha durante o parto (Lei 11.108
/2005), além da presença de doulas
6. Métodos não farmacológicos de alívio de dor devem ser oferecidos à mulher antes da
utilização de métodos farmacológicos
Podem escolher a posição mais confortável: cócoras, quatro apoios, de lado, em pé,
ajoelhada, entre outros
• Realiza-se anestesia na região lombar da paciente, permanecendo acordada durante o parto, mas sem
sentir dor a partir do abdome
- raquidiana: injeção no espaço onde circula o liquor – LCR (via agulha)
- peridural: injeção ao no espaço epidural próximo a medula espinhal (via cateter em quantidades
menores)
• É considerada a tecnologia apropriada para o manejo de situações obstétricas específicas que necessitam
da interrupção da gestação como única maneira de preservar a saúde da mãe e do feto
• A decisão pela indicação de se realizar uma cesariana deve ser médica, com a participação ativa da mulher
• A mulher deve saber que não há justificativa para se realizar uma cesariana apenas com esta finalidade de
controlar a dor associada ao trabalho de parto
Tipos de parto – Cesárea
Técnica da Cesárea
• Após a anestesia é realizado incisão transversal ou longitudinal sobre a pele da gestante, acima
• São sucessivamente 7 camadas de tecidos: epiderme, derme, tecido adiposo, aponeurose dos
• Relacionados à anestesia
• Hemorragias graves e necessidade de transfusões sanguíneas
• Infecções
• Danos nos órgãos localizados perto do útero (como a bexiga)
• Dor crônica na zona onde da incisão ou insensibilidade ao toque
• RN prematuros (por cesáreas eletivas com erro de data na IG)
• RN com problemas respiratórios: fluxo de ar dos pulmões obstruído, volume dos pulmões reduzido, ausência de
surfactante que reduz a tensão superficial dos pulmões e os auxilia a respirar
Tipos de parto – Cesárea
FATORES QUE, ISOLADAMENTE, NÃO JUSTIFICAM A REALIZAÇÃO DE CESÁREA
• Cesariana anterior
• Gestação gemelar
• Fetos grandes
• Apresentação pélvica
• Circular de cordão
• Baixa estatura da mãe
• Idade gestacional acima de 40 semanas
Tipos de parto – Fórceps
FÓRCEPS
- É o parto via vaginal (parto normal) que utiliza um instrumento cirúrgico semelhante a uma
colher
- Formado por duas partes alongadas e conectadas que se curvam nas pontas para abrigar a
cabeça do bebê
- O fórceps é colocado no canal genital da mulher e ajustado à cabeça do bebê para que seja
retirado do canal de parto
- Este instrumento permite manobras de rotação e extração para auxiliar a saída do bebê.
- Motivos para a realização dos partos fórceps como: circunstâncias em que haja sofrimento
fetal ou casos de emergência
Tipos de parto – Fórceps
RISCOS E COMPLICAÇÕES DO FÓRCEPS
• Pode causar lesão perineal, cervical, vaginal e retal
• Ruptura do esfíncter anal e lesões no assoalho pélvico
• Dano muscular que pode afetar o reto ou a bexiga
• Marcas faciais, edema excessivo ou prolongado ao redor da
cabeça ou pequenas lesões de pele
• Lacerações faciais e arranhões, bem como hematomas na
cabeça
• Danos aos músculos faciais do bebê, o que pode resultar em
paralisia facial, abcesso de couro cabeludo e hemorragia
intracraniana
• Fratura de crânio
• Desalinhamento da vértebra do pescoço do recém nascido
CASO CLÍNICO
Em 25/01/2015, Joana, IG0P0A, procurou a maternidade com queixa de dor lombar que se irradia
para o baixo ventre (BV), que se intensificaram há 2 horas, DU= 4/10’ de média intensidade. Ao
toque vaginal: colo fino, pérvio para 5 cm, bolsa íntegra (BI), apresentação cefálica.
https://www.youtube.com/watch?v=OB1O_sYZXAw
https://www.youtube.com/watch?v=VFLsksWDZ50
https://www.youtube.com/watch?v=_Ta1_fFI60M
NATURAL BIRTH OF TRIPLETS (ENGLISH SUBS)
https://www.youtube.com/watch?v=6m5ngQbv2_Q
Baby Oscar wordt onder water ter wereld gebracht | Echte Mensen: Nieuw Leven
https://www.youtube.com/watch?v=ivtML3_6pXI
BARROS, Sonia Maria O. et al. Enfermagem Obstétrica e Ginecológica: Guia para a Prática
Assistencial. 2. ed. São Paulo: Roca, 2008.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Diretriz
Nacional de Assistência ao Parto Normal. Brasília: Ministério da Saúde, 2017.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de políticas da Saúde. Área Técnica de Saúde da
Mulher. Parto, aborto e puerpério: assistência humanizada à mulher. Brasília: Ministério da
Saúde, 2001.
PORTO, AMF; AMORIM, MMR; SOUZA, ASR. Assistência ao primeiro período do trabalho de
parto baseada em evidências. FEMINA. Outubro 2010, vol 38, nº 10.