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GESTAÇÃO
A cada consulta o
Gestante de baixo Gestante de alto
risco gestacional
risco risco
será reavaliado
CUIDADOS COM A SAÚDE BUCAL EM
GESTANTES DE ALTO RISCO
Síndrome do anticorpo antifosfolípidio é uma doença autoimune na qual os pacientes têm autoanticorpos contra as proteínas ligadas aos
fosfolipídios. Podem ocorrer trombos venosos ou arteriais. A fisiopatologia não é precisamente conhecida. O diagnóstico é feito por meio de
exames de sangue.
Oligohidrâmnio
• Diagnóstico Clínico
- O diagnóstico clínico é difícil. Deverá ser suspeitado sempre que houver:
❖Medida do fundo do útero menor do que a esperada para a idade gestacional;
❖Diminuição da circunferência abdominal;
❖Partes fetais facilmente palpáveis;
❖À ausculta, desacelerações variáveis da frequência cardíaca fetal.
• Diagnóstico Ultrassonográfico
❖Avaliação do volume do líquido amniótico pela ultrassonografia;
❖Avaliação do índice do líquido amniótico (ILA).
Oligohidrâmnio
• Conduta
❖Restaurar o volume do líquido amniótico: buscar o diagnóstico etiológico e, quando
possível, o tratamento da doença de base.
❖Hidratação materna: eficaz em aumentar o volume do líquido amniótico residual,
desde que não haja contraindicação para uma sobrecarga circulatória. Recomenda-se
um aporte total de 3 a 4 litros de líquidos por dia, preferentemente via oral.
❖Amnioinfusão: infusão de líquidos, principalmente solução salina, na cavidade
amniótica. Ainda não é recomendada rotineiramente, estando restrita aos Centros de
Referência, onde há possibilidade de monitorização por ultrassonografia
❖Prescrição de corticosteroides: recomendação para acelerar a maturidade pulmonar
fetal, caso a IG esteja entre 24 e 34 semanas.
❖Deve ser realizada avaliação periódica da vitalidade fetal.
Oligohidrâmnio
• Parto
• Diagnóstico Clínico
❖Medida do fundo do útero maior do que a esperada para a idade gestacional;
❖Aumento exagerado da circunferência abdominal;
❖Dificuldade de palpação das partes fetais: sensação palpatória de muito líquido;
❖Dificuldade na ausculta dos batimentos cardíacos do feto;
• Diagnóstico Ultrassonográfico
❖O diagnóstico de certeza é dado pelo achado do índice de líquido amniótico
(ILA) superior a 18cm.
Polihidrâmnio
• Conduta
❖Buscar o diagnóstico etiológico do polihidrâmnio para a conduta adequada do
tratamento e prognóstico.
❖ O tratamento expectante pode ser adotado para gestantes sem sintomas intensos e em
que, após investigação completa, não se evidenciou malformação fetal
❖Em gestantes com sintomatologia acentuada, recomenda-se a internação com repouso
no leito e tentativas de reduzir a distensão uterina. Para esses casos pode-se adotar:
✓Amniocentese descompressiva – indicada em casos de dispneia materna progressiva
ou dor abdominal. Recomenda-se a retirada lenta e gradual do líquido amniótico (200
a 500ml/hora) sob controle ultrassonográfico, para evitar a descompressão brusca.
✓Corticosteroides para acelerar a maturidade pulmonar fetal, caso a IG se situe entre
24 e 34 semanas.
✓ Avaliação periódica da vitalidade fetal.
Polihidrâmnio
• Parto
➢ Outras causas de náuseas e vômitos intensos devem ser afastadas, como úlcera
gástrica, cisto de ovário torcido, prenhez ectópica, insuficiência renal, infecções intestinais,
problemas metabólicos e do sistema nervoso central
O edema ocorre com muita frequência em gestantes e por isso não deve ser usado
como discriminador neste esquema de classificação.
3. Pré-eclampsia Síndromes Hipertensivas na Gravidez
• Hipertensão que ocorre após 20 semanas de gestação
acompanhada de proteinúria, com desaparecimento
até 12 semanas pós-parto.
•Se a idade gestacional for maior ou igual a 34 semanas de gestação, devem ser
preparadas para interrupção da gestação.
Síndromes Hipertensivas na Gravidez
• Conduta na pré-eclampsia grave
Maturação pulmonar
do feto
❖Administração de sulfato de magnésio;
❖Uso de corticoide (betametasona 12mg, a cada 24 horas, 2 aplicações IM);
❖Administração de anti-hipertensivos de ação rápida (Hidralazina ou Nifedipina);
❖Infusão de solução de Ringer lactato a 100-125ml/h;
❖Exames laboratoriais: hemograma completo com plaquetas, creatinina sérica,
ácido úrico, AST/TGO, ALT/TGP, desidrogenase lática, proteinúria de 24 horas;
❖Dieta suspensa (permitir pequenas ingestões de líquidos claros e medicação oral).
Fluxograma de
decisões na pré-
eclâmpsia leve e
grave
Síndromes Hipertensivas na Gravidez
4. Eclâmpsia
Antídoto com gluconato de cálcio a 10%: manter sempre à mão uma ampola de 10ml,
para aplicação imediata no caso de eventual parada respiratória
Síndromes Hipertensivas na Gravidez
5. Síndrome Hellp
➢ As mulheres com piora dos parâmetros da síndrome HELLP apresentam risco elevado
de morbidade e mortalidade.
Avaliação constante!!!
Monitoração do quadro clinico da mulher e do feto
Diabetes Mellitus / Diabetes Gestacional
Doença metabólica crônica, caracterizada por hiperglicemia
•TTGO 75g (2h): glicemia é medida no jejum entre 8 e 12horas, com 60 minutos e 120
minutos após a ingestão de carda de 75g de glicose em 250-300 ml de água
✓ Jejum < 92mg/dL, 1ª hora < 180mg/dL e 2ª hora < 153mg/dL: TESTE NEGATIVO
✓ Jejum ≥ 92mg/dL a 125mg/dL e/ou 1 horas pós ≥180mg/dl e/ou 2h pós ≥ 153mg/dl a
199mg/dl: DM gestacional
Diabetes Mellitus / Diabetes Gestacional
• Cuidados
• Diagnóstico e conduta
❖ O diagnostico é feito com base na historia
clínica, nos exames laboratoriais e na
ultrassonografia.
• Quadro clínico
❖ Dor abdominal intensa, náuseas e vômitos, atraso
menstrual e sangramento irregular. estado hipovolêmico:
palidez cutâneo-mucosa sem perda sanguínea visível,
taquicardia e hipotensão arterial.
• Diagnóstico e conduta
ATENÇÃO
Baixa Marginal
Centro total
Placenta Prévia
➢ Quadro clínico
Geralmente pautado pela presença de sangramento vermelho
vivo, de início e cessar súbitos, indolor, reincidente e progressivo.
O sangramento ocorre, mais frequentemente, na segunda metade da
gestação, na ausência de contrações uterinas.
Placenta Prévia
•Conduta conservadora: permite que o feto atinja a maturidade, com base no repouso
e na reposição das perdas maternas.
•Com uma placenta prévia baixa e marginal de menor grau e apresentação cefálica
encaixada, pressionando a borda placentária, o parto vaginal pode ser permitido.
•Na placenta prévia centro-total a cesariana é indicação absoluta, devendo ser realizada
com programação planejada.
Descolamento prematuro de placenta
➢ O descolamento prematuro de placenta (DPP) é definido como a separação da
placenta da parede uterina antes do parto.
Descolamento Prematuro de Placenta
Descolamento parcial ou completo da placenta, de forma prematura no
corpo do útero, após a 20ª semana de gestação
• Ela pode ser classificada em 3 graus (classificação de Sher):
DESCOLAMENTO PREMATURO DE
PLACENTA PRÉVIA
PLACENTA
• Conduta
❖ Promover estabilidade hemodinâmica da gestante: vias aéreas pérvias (fornecer O2
em máscara), puncionar 2 acessos venosos calibrosos (infundir 1.000ml de solução
cristaloide em cada acesso)
❖ Histerectomia devido dificuldade de conservação do útero.
Vasa Prévia
Sangramento dos vasos sanguíneos fetais que atravessam as membranas
amnióticas passando pelo orifício interno do colo