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A POLITÉCNICA
Tema: Partograma
Docente:
Lic. Laura Simbine
Nacala-Porto
Abril de 2022
Universidade Politécnica
A POLITÉCNICA
Discentes:
Yara Jacinto Jorge Código nº 129295
Zita Hilário Zavane Código nº 130166
Tema: Partograma
Nacala-Porto
Abril de 2022
ÍNDICE
INTRODUÇÃO ......................................................................................................................... 1
OBJECTIVOS GERAIS ............................................................................................................ 2
OBJECTIVOS ESPECIFICOS .................................................................................................. 2
1. Partograma .......................................................................................................................... 3
1.1. Períodos ....................................................................................................................... 3
1.1.1. Fase Latente (Período Preparatório): ................................................................... 3
1.1.2. Fase Activa........................................................................................................... 4
1.1.2.1. Disfunções .................................................................................................... 4
1.1.2.1.1. Fase Activa Prolongada ............................................................................ 4
1.1.2.1.2. Parada Secundária da Dilatação ............................................................... 4
1.1.2.1.3. Parto Precipitado ou Tanquitócito ............................................................ 5
1.1.3. Período Pélvico: ................................................................................................... 5
1.1.3.1. Disfunção ...................................................................................................... 5
1.1.3.1.1. Parada Secundária da descida ................................................................... 5
1.1.3.1.2. Prolongamento da descida ........................................................................ 5
1.2. Orientações sobre preenchimento do partograma ....................................................... 6
1.2.1. Símbolos .............................................................................................................. 9
CONCLUSÃO ......................................................................................................................... 10
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA ....................................................................................... 11
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INTRODUÇÃO
Por isso, aplicação do partograma é considerada parte das “boas práticas” na assistência ao
parto.
Este trabalho, está organizado em 7 partes. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica.
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OBJECTIVOS GERAIS
O objectivo geral deste trabalho é de fazer perceber sobre a assistência de enfermagem com
paciente com traqueostomia.
OBJECTIVOS ESPECIFICOS
Abaixo se encontra os respectivos objectivos especificos do trabalho:
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1. Partograma
É um gráfico no qual são anotadas a progressão do trabalho de parto (dilatação cervical, descida
da apresentação, contrações uterinas, bolsa, líquido amniótico, uso de ocitocina) e as condições
da mãe e do feto. Permite a identificação precoce de anormalidades na evolução da dilatação
cervical e da descida da apresentação fetal, auxiliando na tomada de condutas apropriadas e
evitando intervenções desnecessárias. Estudos mostraram que seu uso melhora desfechos
obstétricos e reduz as taxas de cesarianas em países de baixa renda.
1.1. Períodos
1.1.1. Fase Latente (Período Preparatório):
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A fase latente se encerra com a esperada fase ativa de trabalho de parto. Nesse momento,
as contrações são regulares e a dilatação do colo uterino é maior que 4 centímetros. Em
Nulípara, essa fase dura geralmente de 16 a 20 horas, e em multíparas, de 12 a 16 horas.
Nessa fase é indispensável a monitorização frequente dos sinais vitais da mulher, das
contrações uterinas, eliminações urinárias e perdas vaginais, além do acompanhamento
fetal, por meio da ausculta dos batimentos cardíacos fetais e da movimentação fetal.
A fase activa com contrações mais intensas e regulares, inicia com a dilatação <4cm até atingir
a dilatação completa, de 10cm. Essa fase geralmente dura de 5 a 7 horas em nulíparas e 2 a 4
horas em multíparas.
1.1.2.1. Disfunções
1.1.2.1.1. Fase Activa Prolongada
Na fase ativa prolongada ou distócia funcional, a dilatação do colo uterino ocorre lentamente,
numa velocidade menor que 1 cm/hora. A curva da dilatação ultrapassa a linha de alerta e, às
vezes, a linha de ação. Essa distócia geralmente decorre de contrações uterinas não eficientes
(falta motor). A correção é feita inicialmente pelo emprego de técnicas humanizadas de
estímulo ao parto normal, por exemplo estimulando-se a deambulação e, se necessário,
posteriormente pela administração de ocitocina ou rotura artificial das membranas.
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rotas, a deambulação só deve ser recomendada com o polo cefálico completamente apoiado na
bacia materna, para evitar a ocorrência de prolapso do cordão umbilical. A resolução por
cesárea deverá ser indicada quando esses procedimentos não forem eficientes para corrigir a
evolução normal da cérvico-dilatação observada no partograma.
Exploração do trajecto pélvico e expulsão. Essa fase geralmente dura de 1 a 2 horas em.
1.1.3.1.Disfunção
1.1.3.1.1. Parada Secundária da descida
A parada secundária da descida é diagnosticada por dois toques sucessivos, com intervalo de 1
hora ou mais, desde que a dilatação do colo uterino esteja completa. Considera-se que há parada
secundária da progressão quando ocorre cessação da descida por pelo menos 1 horas após o
seu início. Deve ter pronta correção. Há necessidade de se reavaliar as relações feto-pélvicas,
pois a causa mais frequente desse tipo de distócia é a desproporção céfalopélvica relativa ou
absoluta. A presença de desproporção céfalo-pélvica absoluta leva à indicação de cesárea. Na
vigência de desproporção relativa, com polo cefálico profundamente insinuado e cérvico
dilatação completa, é válida a tentativa de fórcipe de tração ou retração, dependendo da
variedade de posição.
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O período pélvico prolongado manifesta-se no partograma com a descida progressiva da
apresentação, mas excessivamente lenta. Nota-se dilatação completa do colo uterino e demora
na descida e expulsão do feto. Essa distócia geralmente está relacionada à contratilidade uterina
deficiente e sua correção é obtida pela administração de ocitocina, rotura artificial da bolsa das
águas e, ainda, pela utilização do fórcipe, desde que preenchidos os pré-requisitos para sua
aplicação. Também se recomenda a posição verticalizada para favorecer a descida da
apresentação.
O partograma é feito numa folha de papel quadriculado, onde na abscissa (linha horizontal)
coloca-se o tempo em horas e, na ordenada (linha vertical) à esquerda, a dilatação cervical e na
ordenada à direita, a descida da apresentação.
a) Cada coluna equivale a uma hora e cada linha a um centímetro de dilatação cervical e
de descida da apresentação;
b) Deve-se começar a marcar o valor da dilatação cervical à esquerda na primeira coluna
no momento em que as contrações uterinas são efetivas (trabalho de parto ativo), no
mínimo 2 em 10´ (≥ 40’’) e dilatação ≥ 4 cm;
c) Por convenção marca-se a dilatação cervical com um triângulo e a apresentação e
respectivo desenho da variedade de posição numa circunferência na mesma coluna de
acordo com a altura da apresentação;
d) Inserir a linha de alerta a partir do canto inferior direito da 1ª verificação da dilatação
cervical (na fase ativa do trabalho) e a linha de ação, a partir de 04 quadrados à direita,
ligando as diagonais dos quadrados, com inclinação ascendente para a direita;
e) A cada exame de toque vaginal (frequência de realização de acordo com a necessidade
da progressão do trabalho de parto) avalia-se dilatação cervical, altura da apresentação,
variedade de posição, apagamento do colo, atividade uterina, bolsa das águas, presença
ou não de mecônio, frequência cardíaca fetal (FCF), presença ou não de desacelerações
intraparto. Também deve-sepreencher a hora em que foi realizado cada exame no
quadrado da hora real;
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f) Em partos de evolução normal a curva de dilatação cervical se processa à esquerda da
linha de ação;
g) Em alguns partogramas há espaços para o preenchimento das seguintes variáveis: hora
real do exame, apagamento do colo uterino em percentagem; número de contrações em
10 minutos, durações das contrações (segundos); FCF (antes, durante e após as
contrações), detectando-se, portanto, a existência ou não de desacelerações da FCF
intraparto (DIP ausente, DIP Iprecoce, DIP II- tardia ou DIP III variável), estado das
bolsas (integras ou rotas); mecônio (não, +, ++ ou +++), local para escrever alguma
observação, se necessário, e por último local para identificação do examinador.
Abaixo está o modelo de partograma para ser uso no trabalho de parto (TP).
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1.2.1. Símbolos
O Triângulo representa a dilatação do colo de útero, que pode ser totalmente preenchida
com a caneta preta ou azul.
Exame de toque, literalmente enfiam 2 dedos para tocar o colo do útero e sentira que faz um
triângulo. Como ilustra a imagem acima.
Além do triângulo, que como dito anteriormente, corresponde à dilatação, utilizamos um outro
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CONCLUSÃO
Este trabalho foi muito importante para o nosso conhecimento deste tema, uma vez que
permitiu-nos compreender melhor sobre a cadeira de Enfermagem Génico Obstétrica e
Neonatal que é muito importante para o curso de Enfermagem Geral, além de ter-nos permitido
aperfeiçoar competências de investigação, selecção, organização e comunicação da
informação.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA
LEAL, Maria do Carmo et al. Intervenções obstétricas durante o trabalho de parto. Cad. Saúde
Pública, Rio de Janeiro , v. 30, supl. 1, 2014.
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