Você está na página 1de 15

Universidade Politécnica – A Politécnica

Instituto Superior Politécnico e Universitário de Nacala


ISPUNA

CURSO DE ENFERMAGEM GERAL 3º ANO

CADEIRA DE ENFERMAGEM EM SAÚDE DO TRABALHADOR

Tema: Imunização dos profissionais de saúde. Periodicidade das campanhas e gestão de


eventos de saúde do trabalho.

Discente Docente:
Yara Jacinto Jorge Lic. Pascoal Uachisse Cumbe

Nacala-Porto
2022
YARA JACINTO JORGE

CÓDIGO Nº 129295

IMUNIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE. PERIODICIDADE DAS


CAMPANHAS E GESTÃO DE EVENTOS DE SAÚDE DO TRABALHO.

Trabalho de pesquisa da cadeira de


Enfermagem em saúde do trabalhador,
apresentado a Lic. Pascoal Uachisse
Cumbe, para efeitos de Avaliação.

Nacala-Porto

2022
ÍNDICE

INTRODUÇÃO ......................................................................................................................... 1
OBJECTIVOS GERAIS ............................................................................................................ 2
OBJECTIVOS ESPECIFICOS .................................................................................................. 2
1. Imunização dos profissionais de saúde ............................................................................... 3
1.1. Tipos de imunização.................................................................................................... 3
1.1.1. Imunização ativa .................................................................................................. 4
1.1.2. Imunização passiva .............................................................................................. 4
1.2. Vacinas para imunização dos profissionais de saúde .................................................. 5
1.3. Periodicidade das campanhas de vacinas para Profissionais de Saúde ....................... 8
1.4. Gestão de eventos de saúde do trabalhador ................................................................. 8
1.4.1. Aspectos da gestão de saúde do trabalhador ........................................................ 9
CONCLUSÃO ......................................................................................................................... 11
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIAS ....................................................................................... 12

0
INTRODUÇÃO

O presente trabalho é sobre imunização dos profissionais de saúde, mais concretamente


os objetivos específicos mencionados na página seguinte do trabalho.

O trabalho em saúde deve ser entendido como um trabalho coletivo, que apesar das
especificidades de conhecimentos e de práticas profissionais, faz parte de um conjunto que
resulta na assistência à saúde de seres humanos. Por outro lado é um trabalho profissional,
realizado por trabalhadores que dominam os conhecimentos e técnicas especiais para assistir o
indivíduo ou grupo com problemas de saúde ou com risco de adoecer.

Nesse sentido, CUNHA, 2009 destaca, os programas de imunização dos trabalhadores,


como um dos caminhos mais simples e eficazes de se evitar o contágio de doenças
imunopreviníveis, especialmente em trabalhadores de serviços de saúde. As preocupações
relativas ao envolvimento dos profissionais de saúde com as doenças infecciosas dizem
respeito a dois aspectos: o profissional de saúde como individuo, especialmente quanto ao risco
de adoecer, em razão a sua maior exposição aos agentes infecciosos, e o profissional de saúde
como fonte potencial desses agentes, colocando em risco os pacientes sob seus cuidados
(CUNHA, 2009).

Este trabalho, está organizado em 7 partes. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica.

1
OBJECTIVOS GERAIS
O objectivo geral deste trabalho é de fazer perceber a importância da imunização dos
trabalhadores de saúde.

OBJECTIVOS ESPECIFICOS
Abaixo se encontra os respectivos objectivos específicos do trabalho:

 Apresentar os tipos de imunização;

 Descrever as vacinas para imunização do profissional de saúde;

 Apresentar as periodicidades das vacinas;

 Debruçar-se dos eventos de saúde do trabalhador

2
1. Imunização dos profissionais de saúde

A imunização é o processo pelo qual uma pessoa se torna imune ou resistente a uma doença
infecciosa, normalmente pela administração de uma vacina. As vacinas estimulam o próprio
sistema imunológico do corpo a proteger a pessoa contra infecções ou doenças posteriores. A
imunização evita doenças, incapacidade e mortes por enfermidades preveníveis por vacinas,
tais como câncer do colo do útero, difteria, hepatite B, sarampo, caxumba, coqueluche,
pneumonia, poliomielite, doenças diarreicas por rotavírus, rubéola, tétano e covid-19.

O processo imunológico pelo qual se desenvolve a protecção conferida pelas vacinas


compreende o conjunto de mecanismos por meio dos quais o organismo humano reconhece
uma substância como estranha para, em seguida, metabolizá-la, neutralizá-la e/ou eliminá-la,
por isso ela se faz tão importante para qualquer indivíduo.

Os benefícios da imunização incluem a proteção individual, a interrupção da disseminação


de doenças infecciosas e de alguns surtos intra e interambientais de cuidado à saúde, além da
protecção indirecta de pessoas não vacinadas da comunidade para algumas doenças.
Adicionalmente, há redução de vários custos relacionados ao diagnóstico, tratamento e controlo
de infecções.

No caso dos profissionais da área da saúde, a adesão à vacinação é necessária, por isso tão
enfatizada por gestores e pesquisadores envolvidos nesta temática, já que com adesão a essa
medida preventiva os profissionais da área da saúde passam a apresentar um risco minimizado
de infecção por doenças passíveis de imunização, além de protegerem, também, outros
profissionais e pacientes.

É imprescindível a imunização dos profissionais da área da saúde, já que estão expostos,


cotidianamente, indirecta e/ou directamente, a diferentes e diversos microrganismos, que
podem gerar quadros de infecção, ocasionando, assim, consequências para as instituições, para
esses profissionais e para os pacientes. Portanto, é de suma importância que os profissionais da
área da saúde recebam orientação e adiram à imunização, uma medida preventiva subsidiada
pela legislação que trata da saúde do trabalhador e que ainda apresenta baixa adesão por parte
desses profissionais.

1.1. Tipos de imunização

Há dois tipos de imunização:

3
1.1.1. Imunização ativa

Na imunização ativa, usam-se vacinas para estimular os mecanismos naturais de defesa do


corpo (o sistema imunológico). As vacinas são preparações que contêm um ou mais dos
seguintes:

 Fragmentos não infecciosos de bactérias ou vírus


 Uma substância geralmente nociva (toxina) que é produzida por uma bactéria, mas foi
modificada para ser inofensiva, chamada toxoide
 Organismos inteiros vivos, enfraquecidos (atenuados), que não causam doença

O sistema imunológico do corpo responde a uma vacina produzindo substâncias (como


anticorpos e glóbulos brancos) que reconhecem e atacam as bactérias ou os vírus específicos
contidos na vacina. Assim, sempre que a pessoa é exposta à bactéria ou ao vírus específico, o
corpo produz automaticamente esses anticorpos e outras substâncias para prevenir ou atenuar
a doença. Ao processo de administração de uma vacina dá-se o nome de vacinação, embora
muitos médicos utilizem imunização, o termo mais geral.

As vacinas que contêm organismos vivos, porém enfraquecidos, incluem

 Bacilo Calmette-Guérin (BCG – para tuberculose)


 Catapora (varicela)
 Cólera (determinadas vacinas são administradas por via oral)
 Ebola
 Gripe (somente a vacina por spray nasal)
 Sarampo-caxumba-rubéola
 Poliomielite (somente a vacina oral, que não é mais usada nos Estados Unidos)
 Rotavírus
 Tifoide (somente a vacina oral)
 Herpes zóster (apenas uma das duas vacinas disponíveis)
 Febre amarela
1.1.2. Imunização passiva

Na imunização passiva, os anticorpos contra um organismo infeccioso específico (ou a


toxina produzida por um organismo) são administrados diretamente a uma pessoa. Esses
anticorpos são obtidos de várias fontes:

4
 O sangue (soro) de animais (geralmente cavalos) que foram expostos a um organismo
ou toxina em particular e desenvolveram imunidade
 Sangue coletado de um grande grupo de pessoas, chamado imunoglobulina humana
agrupada
 As pessoas que se sabe terem anticorpos a uma doença em particular (ou seja, pessoas
que foram imunizadas ou que estão se recuperando da doença), chamados
hiperimunoglobulina, porque essas pessoas têm níveis mais altos de anticorpos no
sangue
 Células produtoras de anticorpos (geralmente obtidas de camundongos) desenvolvidas
em laboratórios

A imunização passiva é usada em pessoas cujo sistema imunológico não responde


adequadamente a uma infecção ou em pessoas que contraem uma infecção antes que possam
ser vacinadas (por exemplo, depois de serem mordidas por um animal com raiva).

A imunização passiva pode também ser usada para evitar a doença quando existe a
possibilidade de exposição a ela e a pessoa não tem tempo para completar uma série de vacinas.
Por exemplo, pode-se administrar uma solução contendo gamaglobulina que é ativa contra o
vírus da varicela a uma mulher grávida que não tenha imunidade ao vírus e tenha sido exposta
a ele. O vírus da varicela pode causar danos ao feto e complicações sérias (como pneumonia)
na mulher.

A imunização passiva proporciona uma protecção eficaz apenas durante algumas semanas,
até que o corpo elimine os anticorpos injetados.

1.2. Vacinas para imunização dos profissionais de saúde

Toda política de saúde institucional deve contemplar a implementação de planos de


imunização para todo pessoal exposto, como parte do programa de prevenção e controlo de
infecções (TREENAGHI, 2005). A Norma regulamentadora de Segurança e Saúde do
trabalhador em estabelecimentos de saúde (NR-32/MTE) estabelece desde 2005, as “diretrizes
básicas para implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores
dos serviços de saúde, bem como daqueles que exercem atividades de promoção à assistência
à saúde em geral” (SBIm, 2008).

Nesta caso é obrigatório o fornecimento gratuito, por parte do empregador, de todas as


vacinas disponíveis no país aos trabalhadores susceptíveis, obviamente de acordo com os

5
critérios de exposição a riscos estabelecidos no Programa de controlo médico de saúde
ocupacional- de cada empresa, para as diferentes categorias funcionais. A presença de agentes
infecciosos no ambiente de trabalho determina o dever do empregador de fornecer todos os
meios de protecção a seus empregados, seja com equipamentos de proteção individual ou
coletivo para prevenção de acidentes com material biológico, seja por meio da vacinação de
indivíduos suscetíveis contra doenças imunopreviníveis (CUNHA, 2009).

 A todo trabalhador dos serviços de saúde deve ser fornecido, gratuitamente, programa
de imunização activa contra tétano, difteria, hepatite B e os estabelecidos no PCMSO;
 Sempre que houver vacinas eficazes contra outros agentes biológicos a que os
trabalhadores estão, ou poderão estar expostos, o empregador deve fornecê-las
gratuitamente;
 O empregador deve fazer o controlo da eficácia da vacinação sempre que for
recomendado pelo Ministério da Saúde e seus órgãos, e providenciar, se necessário, seu
reforço;
 O empregador deve assegurar que os trabalhadores sejam informados das vantagens e
dos efeitos colaterais, assim como dos riscos a que estarão expostos por falta ou recusa
de vacinação, devendo, nestes casos, guardar documento comprovatório e mantê-lo
disponível à inspecção do trabalho;
 A vacinação deve ser registada no prontuário clínico individual do trabalhador.

Contudo, fundamentado nos argumentos utilizados pelos autores e com base nas políticas e
normas voltadas para a saúde do trabalhador, é possível elaborar um calendário especifico para
os profissionais de saúde, que contemple a protecção contra doenças imunopreviníveis.

Vacinas Argumentos
Contra Hepatite B Profissionais de carácter assistencial ou administrativo e que
manipulam materiais pérfuro-cortante, visto que a Hepatite B
é uma doença facilmente transmitida após contato com fluidos
corporais (saliva, secreções, sangue entre outros).
Contra Influenza Todos os Profissionais da área da saúde. Para evitar a
disseminação do vírus para pacientes atendidos pelos
profissionais de saúde. Pelo facto de seu contágio ocorrer de
forma directa ou até mesmo indirecta, por meio das secreções

6
das vias respiratórias da pessoa contaminada ao falar, tossir ou
espirrar e ao contacto com as mãos contaminadas.
Tríplice Viral Todos os Profissionais da área da saúde. Para evitar a
disseminação e o contagio dos vírus. E por o sarampo, a
caxumba e a rubéola serem transmitidas directamente de
pessoa a pessoa, através de secreções nasofaringes da
pessoa infectada.
Contra Varicela Profissionais que não tenham comprovação sorológica de
imunidade. E pela varicela ser transmitida directamente do
indivíduo doente, por gotículas de secreção de nasofaringe e
pelo contato com as lesões cutâneas, ou indirectamente através
de fômites.
BCG Profissionais que trabalham com pacientes com tuberculose
activa, portador de HIV e os que actuam em laboratório. E pelo
facto de que a tuberculose é uma doença transmitida de pessoa
a pessoa através do ar, fala espirro e principalmente através da
tosse.
Contra difteria e Profissionais que actuam na área de saúde sejam em carácter
Tétano assistencial ou administrativo. A difteria se transmite mediante
contato directo com e secreções das mucosas do nariz e da
faringe ou com lesões cutâneas do doente ou portador. Já o
tétano sua transmissão ocorre por intermédio de um ferimento,
geralmente do tipo perfurante, contaminado.
Contra Pertussis Para profissionais envolvidos nos cuidados de recémnascidos,
lactantes, idosos e imunodeprimidos. Por ser transmitida de
pessoa a pessoa, por meio das secreções da nasofaringe.
Contra Meningocócica Para profissionais envolvidos nos cuidados de recém-nascidos,
lactantes, idosos e imunodeprimidos. Por ser transmitida de
pessoa a pessoa, por meio das secreções da nasofaringe.
Contra Hepatite A Não só trabalhadores de saúde ligados a alimentos e
lavanderia, como também aqueles profissionais que tem
contacto directo com os fluidos (fezes) dos pacientes.

7
Anti-pneumocócica Profissionais que lidam com crianças, idosos,
imunodeprimidos e de doenças crônicas. E por ser uma doença
transmitida de um indivíduo para outro por meio de gotículas
de saliva.
Vale ressaltar, conforme Santos, 2011, que a actividade de imunização requer prévia relação
dos riscos biológicos inerentes aos processos produtivos em saúde com os quais o trabalhador
se expõe ao realizar as actividades/tarefas ao longo dos processos de trabalho em saúde,
portanto ela deve estar articulada ao exame admissional por ser esta uma medida de prevenção
e protecção à saúde preconizada para as instituições públicas ou privadas.

1.3. Periodicidade das campanhas de vacinas para Profissionais de Saúde

Campanha de vacina é uma acção realizada com o intermédio do Programa Nacional de


Imunização e que envolve profissionais de diversas áreas para que seja obtido o sucesso
esperado, podendo ser realizada com um tipo específico de imunobiológico, ou com diversos
outros tendo a intenção de prevenir doenças imunopreveníveis, ou até bloquear a multiplicação
dessas doenças, além de contar com a vacina de rotina que mantém a actualização do calendário
vacinal aproveitando as oportunidades para realização de vacinação. Abaixo encontra-se as
vacinas que devem ser tomadas em cada fase:

 Primeira fase: Hepatite B + SCR (Sarampo, Caxumba, Rubéola) + DT (Difteria,Tétano)


 Segunda fase: 2 meses após a 1ª fase: Hepatite B + DT (Difteria, Tétano)
 Terceira fase: 4 meses após a 1ª fase: Hepatite B + DT (Difteria, Tétano)
 Reforço a cada 10 anos: DT (Difteria, Tétano)
 Influenza: anualmente.
1.4. Gestão de eventos de saúde do trabalhador
A Saúde do Trabalhador é o conjunto de actividades do campo da saúde colectiva que se
destina, por meio das acções de vigilância epidemiológica e vigilância sanitária, à promoção e
protecção da saúde dos trabalhadores, assim como visa à recuperação e reabilitação da saúde
dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos das condições de trabalho.

A gestão é fundamental para estar de acordo com a lei e evitar prejuízos. Há diversas normas
que regulamentam a segurança do trabalho e à medida que as empresas crescem, também
aumentam os riscos ligados à saúde do trabalhador, por isso, a gestão de saúde do trabalhor é
essencial.

8
A gestão de saúde do trabalhador é ser focada na prevenção para que os ambientes de
trabalhos sejam seguros. Ou seja, quando ocorre um acidente é porque a gestão não foi eficiente
ou porque o colaborador foi imprudente.

A importância da gestão de saúde do trabalhador é justamente para controlar essas


obrigatoriedades conforme cada segmento e riscos existentes e renovações, como fazer
treinamentos periódicos e reciclagem antes do vencimento, realizar exames de saúde
ocupacional dos colaboradores antes de seu vencimento, realizar avaliações qualitativas e
quantitativas e actualizar programas de saúde do trabalhador.

No caso, esses documentos possuem data de vencimento ou necessidade de actualização


constante conforme estabelecido nas normas específicas. Por isso, a gestão vem antecipar o
evento para que você não perca esses prazos, isso porque, pela legislação, após perder um prazo
você já está passível de multa.

1.4.1. Aspectos da gestão de saúde do trabalhador

A seguir encontras os principais aspectos de gestão de saúde do trabalhador:

 Aumento de produtividade e evita prejuízos – Implementar normas de saúde e


segurança do trabalho aumenta a produtividade da empresa, pois o colaborador se sente
valorizado, o número de afastamentos e custos decorrentes de acidentes e doenças
ocupacionais diminuem.
 Profissionais qualificados – o conhecimento específico da área é fundamental para
que se desenvolva programas que ajudam a prevenir quaisquer danos à empresa e
funcionário. Um programa ou treinamento de SST desenvolvido de qualquer jeito, gera
a ilusão de que a empresa está atendendo a legislação, podendo ser surpreendida em
uma perícia ou até mesmo fiscalização.
 Equipe multidisciplinar – Existem diversas normas obrigatórias a respeito de Saúde
e Segurança do Trabalho que toda empresa deve seguir. Para realizar uma gestão de
SST, deve-se ter um conhecimento profundo sobre elas, evitando multas e prejuízos.
Por isso é muito importante realizar a gestão de SST com uma equipe multidisciplinar
ou invés de apenas uma pessoa.
 Antecipa acidentes – a gestão de SST é importante para a prevenção de acidentes.
Dessa forma, com as verificações no ambiente de trabalho e constantes atualizações dos
programas de prevenção de acidentes e doenças ocupacionais, somando com o

9
treinamento correto, os colaboradores entendem sua importância e utilizam os
equipamentos corretamente.
 Treinamentos – Os treinamentos são muito importantes. Por isso, é função da gestão
de SST verificar o quanto ele foi eficaz, se foi feito corretamente e os momentos ideais
de realizar as reciclagens, quando aplicável. Dessa forma, muitos acidentes são
evitados.

10
CONCLUSÃO
Neste trabalho abordei sobre Imunizaão dos profissionais de saúde. Conclui que a
imunização é parte importante no controle e prevenção de infecção, principalmente para os
profissionais que trabalham em serviços de saúde e que estão em constante exposição de
doenças contagiosas, muitas delas imunopreveníveis.

Periodicidade das campanhas e gestão de eventos de saúde do trabalhador são


recomendadas para os profissionais sistematizar um calendário de vacinas para imunização
para prevenir as doenças de cada área de actuação.

Este trabalho foi muito importante para o meu conhecimento deste tema pois a
imunização, juntamente com a adesão às medidas de precaução padrão, o uso correto dos EPI’s,
a orientação adequada por parte do empregador e a consciência e cuidado por parte dos
trabalhadores, é fundamental para evitar a transmissão e a disseminação de doenças
imunupreviníveis nas unidades de saúde, visando proteger não apenas os próprios
trabalhadores, mas também seus pacientes.

Também permitiu-me compreender melhor sobre a cadeira de Enfermagem em saúde


do trabalhador que é muito importante para o curso de Enfermagem Geral, além de ter-me
permitido aperfeiçoar competências de investigação, selecção, organização e comunicação da
informação.

11
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIAS

MANUAL MSD. Considerações gerais sobre a imunização. Disponível em:


https://www.msdmanuals.com/pt/casa/infec%C3%A7%C3%B5es/imuniza%C3%A7%C3%A
3o/considera%C3%A7%C3%B5es-gerais-sobre-a-imuniza%C3%A7%C3%A3o. Acesso em:
25 de Agosto de 2022.

BARDIN, Laurence. A ANÁLISE DE CONTEÚDO. Lisboa/Portugal: EDIÇOES 70. Edição


revista e atualizada. 2009.

GILIO, Alfredo Elias. Manual de Imunizações: Centro de Imunizações Hospital Israelita


Einstein. 2º Edição, São Paulo: Office Editora, 2004.

SANTOS, Paula Raquel dos et al . Enfermagem e atenção à saúde do trabalhador: a experiência


da ação de imunização na Fiocruz/Manguinhos. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro, v. 16, n.
2, Fev. 2011.

12

Você também pode gostar