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UNIÃO DE ENSINO SUPERIOR DE VIÇOSA

FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DE VIÇOSA


GRADUAÇÃO DE ENFERMAGEM

LUIZ FELIPE DE RAMOS SCHETTINI


WALLACE DE SOUZA RODRIGUES

USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL EM UNIDADE DE


PRONTO ATENDIMENTO

Projeto de Monografia apresentado a Graduação de


Enfermagem da Faculdade de Ciências e
Tecnologia de Viçosa como um dos requisitos para
a obtenção do grau de Bacharel em Enfermagem.

Orientador(a): Leonardo Santana Rocha

VIÇOSA - MG
2018
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

EPI: Equipamento de proteção individual

CLT: Consolidação das Leis do Trabalho

CCIH: Comissões de Controle de Infecção Hospitalar

H.I.V: HumanImmunodeficiencyVirus
i

SUMÁRIO
1. Introdução................................................................................................................................. 10
2. Objetivos ................................................................................................................................... 12
2.1. Objetivo Geral ....................................................................................................................... 12
2.2. Objetivos Específicos .......................................................................................................... 12
3. Revisão bibliografica................................................................................................................. 13
3.1.1. Infecção ........................................................................................................................ 13
3.1.2. Infecção hospitalar ............................................................................................................ 13
3.2. Proteção ................................................................................................................................ 14
3.3. EPIS ....................................................................................................................................... 15
3.3.1. Tipos de equipamentos (EPIS) ......................................................................................... 15
3.3.2. Importância do uso de EPIS ............................................................................................. 16
3.3. Tipos de doenças que acometem os trabalhadores da área de enfermagem ............... 17
4. Metodologia ................................................................................................................................. 19
4.1. Formulação para realização do trabalho ........................................................................... 19
4.2. Coletas de dados .................................................................................................................. 19
4.2. Delineando o estudo ................................................................................................................. 19
5. Cronograma de atividades ....................................................................................................... 21
6. Referencias ................................................................................................................................... 22
6.Anexos ........................................................................................................................................... 25
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1. INTRODUÇÃO

O trabalho trata-se de um estudo a respeito do Uso de EPIS em unidades de


pronto atendimento. A Norma Regulamentadora nº 6 do Ministério do Trabalho
conceitua EPI como:

6.1 - Para os fins de aplicação desta Norma Regulamentadora - NR


considera-se Equipamento de Proteção Individual - EPI, todo dispositivo ou
produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de
riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.

Os serviços públicos de emergência caracterizam-se por sua superlotação e


ritmo acelerado. Segundo Wehbe e Galvão (2003, p. 7) que tem argumentações
relacionadas e importantes na capacitação profissional, de tal modo:

O enfermeiro que atua em unidade de emergência necessita ter


conhecimento científico, prático e técnico, afim de que possa tomar decisões
rápidas e concretas, transmitindo segurança a toda equipe e principalmente
diminuindo os riscos que ameaçam a vida do paciente.

Segundo PAI; LAUTERT, (2008) os profissionais que atuam no ambiente


hospitalar são expostos, a uma variedade de riscos, se submetendo a uma grande
exposição de agentes microbiológicos, assim tornando-se necessário o uso de
medidas preventivas para evitar acidentes ou doenças profissionais. Os riscos a que
os profissionais estão sujeitos estão relacionados com os riscos dos pacientes que
atendem (NISHIDE; BENATTI, 2004).
O fornecimento dos Equipamentos de Proteção Individual pela empresa ao
empregado é obrigatório, como determina o artigo 166 da CLT:

Art. 166. A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente,


equipamentos de proteção individual adequado ao risco e em perfeito estado
de conservação e funcionamento, sempre que as medidas de ordem geral
não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes e danos à
saúde dos empregados.

A partir desse pressuposto entende-se que adesão do uso dos EPI`s traz
consigo melhoramentos à saúde do trabalhador sendo eles: maior produtividade,
diminuição do número de licenças – saúde e redução dos gastos hospitalares com
11

equipamentos e materiais.
A escolha do tema justifica-se pelo fato da necessidade em reforçar a
importância do uso de EPIS para os profissionais de saúde, pois sua principal função
é evitar contato com micro-organismos do paciente, ou seja, são aparelhos usados no
ambiente de trabalho para proteger os profissionais dos riscos ocupacionais onde
realizam suas atividades diárias. No decorrer do estagio supervisionado notou-se que
os acidentes de trabalho ocorrem não por falta de legislação, mas devido ao não
cumprimento das normas de segurança, as quais visam proteção da integridade física
do trabalhador no desempenho de suas atividades, como também o controle de
perdas.
12

2. OBJETIVOS

2.1. Objetivo Geral


Verificar o uso de Equipamentos de Proteção Individuais (EPIs) no pronto
Atendimento , pela equipe de enfermagem, de um hospital da cidade de Viçosa - MG

2.2. Objetivos Específicos


• Demonstrar graficamente o uso de EPIS pelos funcionários do pronto
atendimento de um hospital de Viçosa – MG;;
• Verificar o uso de luvas de procedimento durante a realização de
procedimentos invasivos ;
• Verificar o uso de mascaras no cuidado com pacientes potencialmente
infectados por doenças de transmissão respiratória ;
13

3. REVISÃO BIBLIOGRAFICA

3.1.1. Infecção
Entende-se por infecção colonização de tecidos corporais de um
organismo hospedeiro por parte de organismos capazes de provocar doenças.
Segundo STEFANI et al. (2004)a cadeia de infecção é formada por três
ligações fundamentais: o agente etiológico, o hospedeiro susceptível e a
transmissibilidade.
A transmissão pode ser denominada como a trajetória realizada pelo agente
biológico através da exposição até o hospedeiro, podendo advir de forma direta, sem
a intermediação de conduções ou vetores, ou indireta, por meio de intermediação
(BRASIL, 2005).
Em 1958 ocorreu à criação de uma das primeiras medidas de controle de
infecções, surgiu-se as Comissões de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), sob a
recomendação da American Hospital Association, (SILVA e OLIVEIRA, 2001).Já no
Brasil, segundo Pereira (1987) a história das CCIH inicia-se em 1963, com o
surgimento da comissão no Hospital Ernesto Dornelles, em Porto Alegre.

3.1.2. Infecção hospitalar


A infecção hospitalar é definida pelo Ministério da Saúde na Lei nº 9431 de 6
de janeiro de 1997 como:

“qualquer infecção adquirida após admissão do paciente no hospital e que se


manifeste durante a internação ou após a alta, quando puder ser relacionada
com a internação ou com os procedimentos hospitalares. São também
consideradas hospitalares aquelas infecções manifestadas antes de 72
(setenta e duas) horas da internação, quando associada a procedimentos
diagnosticados e/ou terapêuticos realizados depois da mesma” (Lei nº 9431
de 6 de janeiro de 1997).

Silva (2007) define a infecção como uma colonização de microrganismos


capazes de se multiplicar e aumentar um estado patológico no organismo superior,
segundo o referido autor a infecção hospitalar é o termo empregado para descrever a
infecção contraída após de algum tempo de internação no hospital.
Segundo Andrade (2002, p. 18), o Conselho da Europa, sugere este conceito:
14

A infecção hospitalar é toda patologia infecciosa contraída no hospital, devido


a microrganismos reconhecíveis clínica e micro biologicamente, e que afeta
o paciente, provocada pela internação ou por cuidados que tenham recebido
como paciente hospitalar, ou em tratamento ambulatorial, assim como a
patologia contraída pelo pessoal de saúde devido à suasatividade e
independente dos sintomas se revelarem ou não durante a sua estada no
hospital.

Durante a formação dos profissionais de saúde a precaução e o controle de


infecção devem fazer parte de sua filosofia. Tambémdeve fazer parte da metodologia
de educação prosseguida durante o exercício profissional, viabilizando a
indispensável atualização constante dos profissionais (TIPPLE et al., 2003).
Sob o ponto de vista jurídico a organização de controle de infecção hospitalar
definido no artigo 2º, item IV, do Decreto nº 77052 de 1977, destaca que nenhum
serviço de saúde pode funcionar se “não dispõem de meios de proteção capazes de
evitar efeitos nocivos à saúde dos agentes, clientes, pacientes e circunstantes"
(Lacerda 1995).
Do mesmo modo, carece estabelecer programas de controle de infecção
hospitalar, pela normatização e aprendizado de ações planejadas e criar serviços de
controle de Infecção Hospitalar, (BRASIL, 1992).

3.2. Proteção

Para maior proteção dos funcionários da área de saúde é indispensável a


enfermagem do trabalho, que é uma profissão destinada a proporcionar cuidado e
atenção aos trabalhadores. Segundo Bulhões (1986, p. 243):

A enfermagem do trabalho é uma especialidade destinada ao cuidado


daquele que trabalha, portanto, preocupa-se com trabalhadores. Sua atenção
volta-se para os trabalhadores de todas as categorias e de todos os setores
de ocupação, onde quer que se encontrem.

Compreende-se que a enfermagem do trabalho zela pela saúde e segurança


dos profissionais, e compreende-se que são fatores fundamentais para que possam
desenvolver suas atividades de forma satisfatória.
Para devida proteção e prevenção de acidentes de trabalho, espera-se que o
enfermeiro do trabalho desenvolva ações distintas apropriadas para se colaborar na
conscientização dos trabalhadores quanto ao uso dos equipamentos de proteção
15

individual.
O uso de EPIs ligado às medidas de proteção coletivas é essencial na
precaução de acidentes e patologias ocupacionais, especialmente na equipe de
enfermagem, visto como, condiz um grupo de maior exposição aos riscos
ocupacionais pelo fato de ter contato direto com o cliente (NISHIDE; BENATTI;
ALEXANDRE, 2004).

3.3. EPIS
“EPI - Equipamento de proteção individual é todo dispositivo ou produto de
uso individual usado pelo trabalhador, proposto à proteção de riscos capazes de
advertir a segurança e a saúde no trabalho” (SEGURANÇA E MEDICINA
DOTRABALHO, 2008, p.73).
Conforme o Ministério do Trabalho e Emprego, a Norma Regulamentadora eis
(NR6), da Portaria 3.214/78, avalia-se Equipamento de Proteção Individual todo
dispositivo ou produto, de uso individual usado pelo trabalhador, proposto à proteção
de riscos capazes de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.

3.3.1. Tipos de equipamentos (EPIS)


Os tipos de EPIS usados podem se modificar dependendo do tipo de atividade
ou riscos que ameacem a segurança e saúde do funcionário, tais como:

• Proteção auditiva: abafadores de ruídos ou protetores auriculares;


• Proteção respiratória: máscaras e filtro;
• Proteção visual e facial: óculos e viseiras;
• Proteção da cabeça: capacetes;
• Proteção de mãos e braços: luvas e magotes;
• Proteção de pernas e pés: sapatos, botas e botinas;
• Proteção contra quedas: cintos de segurança e cinturões.

De acordo com Remade (2003), os principais EPIs usados em indústrias


madeireiras são.
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• Capacete: Usado para proteção contra impactos de objetos sobre o


crânio, principalmente em atividades em estufa onde possam ocorrer
quedas de materiais empilhados.
• Óculos: destinado para proteção dos olhos contra impactos de
partículas volantes, desde poeira a estilhaços de madeiras gerados
por serras.
• Luvas: utilizadas para proteção das mãos contra agentes abrasivos,
escoriastes, cortantes, perfurantes como farpas de madeiras.
• Calçados: protegem contra agentes biológicos, químicos agressivos,
térmicos e contra queda de objetos sobre os artelhos.
• Respiradores e máscaras: oferecem proteção das vias respiratórias
quando o funcionário é exposto a agentes químicos, poeiras, névoas.
• Protetores auriculares: utilizados para proteção do sistema auditivo
contra níveis de pressão sonora.
• Protetor facial: destinado à proteção dos olhos e da face contra
lesões acarretadas por partículas de madeira, respingos e vapores
de produtos químicos, tintas e solventes, dentre outros.
• Tronco: aventais de couro, que protegem de impactos, gotas de
produtos químicos, choque elétrico, queimaduras e cortes.

3.3.2. Importância do uso de EPIS


O uso de EPIs ligado às medidas de proteção coletivas é eficaz na prevenção
de incidentes e patologias ocupacionais, especialmente na equipe de enfermagem,
pois, se enquadra no grupo de maior exposição aos riscos ocupacionais (NISHIDE;
BENATTI; ALEXANDRE, 2004).
Com tudo seu uso não descarta a possibilidade de ocorrer acidentes, pois os
agentes químicos, físicos, biológicos ainda ficam no ambiente de trabalho. Seu uso
tende a diminuir a probabilidade de dano, isto é, os EPIs minimizam as conseqüências
(TALHAFERRO; BARBOZA; OLIVEIRA, 2008).
As ocupações de pronto atendimento são ponderadas como aberturas e
referências de recepção de urgência e emergência em múltiplos níveis de
complicação e por isso apresentam maior entrada de usuários e conseqüentemente
maior atividade de auxílio de enfermagem e de outros profissionais (PAI; LAUTERT,
2008).
E de grande importância o uso dos EPI, pois, os mesmos protegem os
profissionais individualmente, reduzindo qualquer tipo de ameaça ou risco para o
trabalhador.
Porem sua atenção e controle na utilização pela equipe de saúde se torna
desprovidos, inexistindo aviso para os que trabalham em discordância com a
biossegurança hospitalar (BLEY; TURBAY; CUNHA, 2004).
17

O enfermeiro tem papel fundamental na formação dos profissionais, não


apenas a capacidade de destreza técnica para realizar o trabalho, mas o
mesmo deve utilizar posturas corretas para a prevenção de acidentes e
enfermidades profissionais, considerando que suas ações se refletem
diretamente na equipe (MAFRA et al, 2008).

Porem ainda há casos dos profissionais de saúde não darem a devida


seriedade destes equipamentos para sua prevenção de acidentes ocupacionais, que
determinam por usá-los ou não de acordo com seu julgamento pessoal no
desempenho das atividades (TALHAFERRO; BARBOZA; OLIVEIRA, 2008).

Embora sejam fornecidos os EPIs e treinamentos necessários, existe


resistência por parte da equipe em utilizá-los. As justificativas vão desde a
baixa responsabilização da equipe, diminuição de habilidade até a falta de
supervisão do enfermeiro responsável (CARVALHO; CHAVES, 2005).

Seguindo este pressuposto a dificuldade na adesão ao uso dos EPIs exige


uma maior atenção, pois os mesmos previnem e protegem os funcionários.

3.3. Tipos de doenças que acometem os trabalhadores da área de enfermagem

Compreendem-se como doenças ocupacionais aquelas que estão


diretamente relacionadas às funções exercidas pelo trabalhador ou às condições de
trabalho que está contido.
Determinadas doenças ocupacionais no ambiente hospitalar são causadas
segundo Oliveira (2001) pelo esforço do funcionário ao ajudar o cliente com
dificuldade de locomoção, as temporadas de jornadas e horários noturnos, iluminação
artificial dominante, deambulação com posições corrompidas, movimentos periódicos
entre outras funções desgastantes, resultando assim em disfunções como lombalgias,
problemas de visão e outros. Segundo Oliveira apud Bilhões (2001) as principais
infecções a que está sujeito o trabalhador da saúde, a Hepatite B e tuberculose
pulmonar, H.I.V.
O Ministério da saúde (BRASIL, 2012) utiliza o modelo de Schilling para a
compreensão de doenças relacionadas com o trabalho:
18

Grupo I: Trabalho como causa necessária – doenças legalmente


reconhecidas, e pelas intoxicações profissionais agudas. Grupo II: Trabalho
como fator contributivo. Grupo III: Trabalho como fator provocador de
distúrbio latente ou agravador de doença já estabelecida ou preexistente,
como doenças alérgicas e de pele e respiratória.

Conforme Ribeiro; Christinne; Espíndula (2010) os profissionais de saúde em


seu local de trabalho estão sujeitados a numerosos riscos, o ambiente hospitalar é um
local caracteristicamente insalubre na medida em que propicia a exposição de seus
funcionários a riscos físicos, químicos, fisiológicos, psíquicos, mecânicos e,
principalmente, biológicos, essenciais ao desenvolvimento de suas atividades.
Quando os profissionais desconhecem ou tem pouco domínio em relação aos
fatores de risco que esta exposta, a probabilidade de se ocorrer acidentes
ocupacionais é maior, apesar dos EPIs não proporcionem a segurança completa ao
trabalhador, o seu uso colabora para a adoção de práticas mais seguras (BALSAMO;
FELLI, 2006).
O espaço hospitalar caracteriza-se de grande risco biológico, devido à
presença de inúmeros clientes portadores enfermidades, além de procedimentos que
proporcionam riscos de acidentes e doenças para os funcionários da saúde. Os
profissionais da equipe de enfermagem ganham orientações sobre os riscos que
existem em seu trabalho, no entanto não obtêm a devida associação aos EPIs
indispensáveis para a sua proteção quanto ao método que irá realizar e os possíveis
agravos pelo não uso destes EPIs (TALHAFERRO; BARBOZA; OLIVEIRA, 2008).
19

4. METODOLOGIA

4.1. Formulação para realização do trabalho


Para realizar o trabalho será feita uma previa pesquisa a respeito do tema,
para entender melhor a respeito do EPIS e traçar os objetivos. Logo após a pesquisa,
realizaremos uma formulação do questionário para entrevista dos funcionários.
4.1.1 Etapas da pesquisa
O desenvolvimento deste estudo cumprirá as seguintes etapas: a)
determinação dos objetivos; b) identificação das fontes de informação disponíveis; c)
extração das informações relevantes.

4.2. Coletas de dados


A coleta de dados será realizada de junho a julho de 2018, no Pronto
Atendimento do Hospital São João Batista de Viçosa- MG. Será coletado dados no
período de trinta dias, ocorrendo entre os meses de junho e julho de 2018, durante
três vezes por semana, em dias e turnos de trabalho intercalados, com uma média de
duas horas de observações ao dia, totalizando 15 dias de observações, perfazendo
um total de 60 horas de observações. O período de observações será entre os
períodos da manhã e noite, com o intuito de verificar os profissionais em todos os
turnos.
Os profissionais serão abordados para ser esclarecida a importância dos EPIS
no seu cotidiano e a necessidade de desenvolver pesquisas com este tema.
Serão aplicados questionários (ANEXO A) para obtenção dos resultados
pertinentes ao objetivo da pesquisa e para cada um os protocolos de aplicação serão
respeitados. Todos serão aplicados por um avaliador, que durante o período vai estar
disponível para esclarecer qualquer dúvida.

4.2. Delineando o estudo


Este será um estudo do tipo observacional, transversal. (ASCHENGRAU e
SEAGE III, 2013; MEDRONHO e BLOCH, 2008).

4.3. Características da amostra


A amostra será composta por 5 enfermeiros, e 12 técnicos de enfermagem
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que são todos os trabalhadores em Enfermagem ,funcionários do setor de Pronto


Atendimento de um hospital da cidade de Viçosa - MG.
O estudo procura analisar os riscos presentes nas atividades desenvolvidas
durante o atendimento dos clientes do Pronto Atendimento em um hospital de Viçosa-
MG. Baseando sobre a relevância da utilização dos Equipamentos de Proteção
Individual (EPI’s) na prevenção de acidentes de trabalhos, exaltando a importância de
seu uso durante o desenvolvimento das atividades e as Normas que devem ser
seguidas pelos empregados e empregadores. Trata-se de uma pesquisa de caráter
observacional e transversal, participarão desta pesquisa 17 trabalhadores do setor do
pronto atendimento, que constituem toda a equipe de Enfermagem do referido setor .
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5. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES

Atividades Abri Mai Junh Julh Agost Setembr Outubr Novembr


desenvolvida l o o o o o o o
s

Elaboração X x x x x
do projeto

Submissão x
da
plataforma
Brasil

Coleta de x
dados

Analise dos x
dados

Elaboração x
do TCC

Apresentaçã X
o
22

6. REFERENCIAS

ANDRADE, M. T. S. Guias Práticos de Enfermagem: cuidados intensivos. 1ª ed.


Rio de Janeiro: McGraw Hill, 2002.

ASCHENGRAU, A.; SEAGE III, G.R. Epidemiology in publichealth. 3. Ed. Includes


ONLINE ACCESS CODE, 2013.

BALSAMO, Ana Cristina; FELLI, Vanda Elisa Andrés. Estudo sobre os acidentes de
trabalho com exposição aos líquidos Corporais humanos em trabalhadores da
saúde de um hospital universitário.Rev Latino-am Enfermagem, São Paulo,
v.14,n.3, p.346-353, 2006.

BLEY, Juliana Zilly; TURBAY, Julio CezarFerry; CUNHA, Odilon Junior.


Comportamento seguro - ciência e senso comum na gestão dos aspectos
humanos em saúde e segurança no trabalho. Disponível em: . Acesso em: 08 ago.
2004.

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(NR) 9 - Programa de prevenção de riscos ambientais – PPRA. Portaria SST n.º
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CARVALHO, Juliana Ferreira de Santana; CHAVES, Lucieli Dias Pedreschi.


Supervisão de enfermagem no uso de equipamento de proteção individual em
um hospital geral.Cogitare Enfermagem, Ribeirão Preto, v. 15, n. 3, p. 513-520,
2010.
23

Lacerda RA. Infecções hospitalares no Brasil. Ações governamentais para seu


controle enquanto expressão de políticas sociais na área de saúde. [tese] São
Paulo (SP): Escola de Enfermagem da USP; 1995.

Lautert L, Chaves E, Moura G. O estresse na atividade gerencial do enfermeiro.


Rev Panam Salud Publica/Pan Am. 1999; 6(6).

MAFRA, Denise Aparecida Lopes et al. Percepção dos Enfermeiros sobre a


importância do uso dos Equipamentos de Proteção Individual para Riscos
Biológicos em um serviço de Atendimento Móvel de Urgência. Rev. O Mundo da
Saúde, São Paulo, v.32, n.3,p.31-38, 2008.

NISHIDE, Vera Médice; BENATTI, Maria Cecília Cardoso; ALEXANDRE, Neusa


Costa. Ocorrência de acidente do trabalho em uma unidade de terapia intensiva.
Rev. Latino-Am. Enfermagem, Ribeirão Preto, vol.12, n.2, p.204-211, 2004.

NISHIDE, Vera Médice; BENATTI, Maria Cecília Cardoso. Elaboração e implantação


do mapa de riscos ambientais para prevenção de acidentes de trabalho em uma
unidade de terapia intensiva. Rev. Esc. Enferm USP, São Paulo, v. 38, n.4, ago.
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em:<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-11692000000500
0 03&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 2 jan. 2008.

OLIVEIRA, Beatriz Rosana Gonçalves de; Murofus, Neide Tiemi .Acidentes de


trabalho e doença ocupacional: estudo sobre o conhecimento do trabalhador
hospitalar dos riscos à saúde de seu trabalho. Rev. Latino-Am. Enfermagem v.9
n.1 Ribeirão Preto jan. 2001

OLIVEIRA, Joana d’ Arc de Souza; Alves, M. S. C. F.; Miranda, F. A. N. de. Riscos


ocupacionais no contexto hospitalar: desafio para a saúde do trabalhador. Rev.
Salud pública vol.11 nº6, Bogotá, Dez. 2009.

PAI, D. D.; LAUTERT, L. O trabalho em urgência e emergência e a relação com a


saúde das profissionais de enfermagem. Revista Latino-Americana de
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1987. 123 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem)- Escola de Enfermagem de
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REMADE. Revista da madeira: 76.ed. Brasília: Setembro, 2003. Disponível em:


http://www.remade.com.br/br/revistadamadeira.php. Acesso em: 10 mar. 2018.

REMADE. Revista da madeira: 111. ed. Brasília: Março, 2008. Disponível em:
http://www.remade.com.br/br/revistadamadeira.php. Acesso em: 11 mar. 2018.

RIBEIRO, A.E.C., RIBEIRO, M.C., ESPINDULA, M.B. Identificação dos riscos


institucionais em profissionais de enfermagem. Revista Eletrônica de
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p.1-16, 2010. Disponível em:


http://www.cpgls.ucg.br/ArquivosUpload/1/File/V%20MOSTRA%20DE%20PRODUO
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SEGURANÇA e medicina do trabalho. 62. ed. São Paulo: Atlas, 2008. 797 p.
(Manuais de Legislação Atlas).

SILVA, M. F. I.; Santos, B. M. O. Estudo histórico - organizacional da comissão de


controle de infecção hospitalar de um hospital universitário. Medicina, Ribeirão
Preto, v. 34, p. 170- 176, jun. 2001.

SILVA, C. R. L. Compacto dicionário ilustrado de saúde. 2. ed. São Caetano do


Sul, SP: Yendis editora, 2007.

STEFANI, Christine M.; ARAÚJO, Dilene M.; ALBUQUERQUE, Sandra Helena C.


Normas e rotinas para o atendimento clínico no curso de odontologia da
UNIFOR. Fortaleza: Universidade de Fortaleza. 2004. 82p

TALHAFERRO, Belisa; BARBOZA Denise Beretta; OLIVEIRA, Andrea Ranucci de.


Adesão ao uso dos equipamentos de proteção individual pela enfermagem. Rev.
Ciênc. Méd., Campinas, v. 17, n.3-6, p157-166, 2008.

TIPPLE, A. F. V; PEREIRA, M. S; HAYASHIDA, M; MORIYA, T. M; SOUZA, A. C. S.


O ensino do controle de infecção: um ensaio teórico-prático. Rev. Latino-Am.
Enfermagem, v. 11, n. 2. Ribeirão Preto, mar-abr, 2003.

WEHBE, G.; GALVAO, C. M. O enfermeiro de Unidade de Emergência de Hospital


Privado: algumas considerações. Revista Latino-Americana de Enfermagem,
Ribeirão Preto, v. 9, n. 2, p 86 – 90 mar/abr. 2001.
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6.ANEXOS

ANEXO A – QUESTIONARIO SEMIESTRUTURADO

IDENTIFICAÇÃO
NOME:
E-MAIL:

QUESTIONÁRIO APLICADO A FUNCIONÁRIOS DO PRONTO ATENDIMENTO,


DO HOSPITAL SÃO JOÃO BATISTA DE VIÇOSA- MG.
1. Você sabe utilizar corretamente cada tipo de EPI?
(...) Sim (...) Não

2. A instituição oferece todos os EPIs necessários?


(...) Sim (...) Não

3. Você a sofreu algum acidente de trabalho por falta de uso do EPI adequado?
(...) Sim (...) Não

4. No pronto atendimento encontram-se casos de urgência e emergência, você


considera esse ambiente propicio a acidentes de trabalho?
(...) Sim (...) Não

5. Em caso de urgência, onde há perigo de morte eminente, você considera


possível o não uso dos EPIs?
(...) Sim (...) Não

6. Há diversos tipos de EPIs no pronto atendimento, porem o indispensável para


qualquer procedimento onde a contato direto com o paciente, é a luva. Você
concorda com essa afirmativa?
(...) Sim (...) Não

7. Os atendimentos no Pronto Socorro são realizados conforme o protocolo de


classificação de risco?
(...) Sim (...) Não

8. Você costuma utilizar adornos em suas horas de trabalho?


(...) Sim (...) Não

9. O uso de vestimentas inadequadas em um hospital pode trazer riscos para o


profissional de saúde?
(...) Sim (...) Não

10. Você considera importante a fiscalização correta da distribuição dos


equipamentos conforme o risco?
(...) Sim (...) Não
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11. No caso de acidente de trabalho, você sabe quais ações devem ser
realizadas apos o acontecimento?
(...) Sim (...) Não

12. Protocolo de Manchester é utilizado para a classificação de risco nos


hospitais?
(...) Sim (...) Não

13. Você considera a Norma Regulamentadora nº 6 do Ministério do Trabalho


importante?
(...) Sim (...) Não
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ANEXO B

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

Você está sendo convidado (a) como voluntário (a) a participar do estudo USO DE
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL EM UNIDADE DE PRONTO
ATENDIMENTO que tem como objetivo a verificação do uso de Equipamentos de
Proteção Individuais (EPI’s) no pronto Atendimento do Hospital São João Batista,
pela equipe de Enfermagem.

PARTICIPAÇÃO NO ESTUDO

A minha participação no referido estudo será de responder um questionário semi


estruturado sobre o uso dos equipamentos de proteção individual, podendo
demarcar somente uma alternativa por questão, o questionário será respondido ate
o final do plantão. Esse questionário será aplicado no hospital São João Batista no
setor de pronto atendimento no horário de trabalho.

RISCOS E BENEFÍCIOS
Fui alertado de que, da pesquisa a se realizar, posso esperar alguns benefícios, tais
como a demonstração explicita , de que alguém está zelando pela minha segurança
ao verificar o uso de EPIs , evitando assim riscos de contaminação .

Também fui alertado de que corro o risco de sentir certo desconforto ou


constrangimento , ao responder o questionário , fatores estes que serão
minimizados pelo sigilo e confidencialidade , que protegem esta pesquisa .

SIGILO E PRIVACIDADE

Estou ciente de que minha privacidade será respeitada, ou seja, meu nome ou
qualquer outro dado ou elemento que possa, de qualquer forma, me identificar, será
mantido em sigilo. Os pesquisadores se responsabilizam pela guarda e
confidencialidade dos dados, bem como a não exposição dos dados de pesquisa.

AUTONOMIA
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É assegurada a assistência durante toda pesquisa, bem como me é garantido o livre


acesso a todas as informações e esclarecimentos adicionais sobre o estudo e suas
conseqüências, enfim, tudo o que eu queira saber antes, durante e depois da minha
participação.Também fui informado de que posso me recusar a participar do estudo,
ou retirar meu consentimento a qualquer momento, sem precisar justificar, e de, por
desejar sair da pesquisa, não sofrerei qualquer prejuízo à assistência que venho
recebendo.

RESSARCIMENTO E INDENIZAÇÃO

No entanto, caso eu tenha qualquer despesa decorrente da participação na


pesquisa, tais como transporte, alimentação entre outros, haverá ressarcimento dos
valores gastos na forma seguinte: ressarcimento será mediante depósito em conta
corrente com o prazo de até 15 dias.

De igual maneira, caso ocorra algum dano decorrente da minha participação no


estudo, serei devidamente indenizado, conforme determina a lei.

CONTATO

Os pesquisadores envolvidos com o referido projeto são LUIZ FELIPE DE RAMOS


SCHETTINI e WALLACE DE SOUZA RODRIGUES, e com eles poderei manter
contato pelos telefones (31) 98203-5272, (31) 98487-1952

O Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos (CEP) é composto por um


grupo de pessoas que estão trabalhando para garantir que seus direitos como
participante de pesquisa sejam respeitados. Ele tem a obrigação de avaliar se a
pesquisa foi planejada e se está sendo executada de forma ética. Se você achar que
a pesquisa não está sendo realizada da forma como você imaginou ou que está
sendo prejudicado de alguma forma, você pode entrar em contato com o Comitê de
Ética em Pesquisa com Seres Humanos da UNIVIÇOSA (CEP) pelo telefone (31)
3899-8033 entre segunda e sexta-feira das 08h00 as 12:00 e das 14:00 as 18:00 ou
pelo e-mail cep@univicosa.com.br
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DECLARAÇÂO

Declaro que li e entendi todas as informações presentes neste Termo de


Consentimento Livre e Esclarecido e tive a oportunidade de discutir as informações
deste termo. Todas as minhas perguntas foram respondidas e eu estou satisfeito
com as respostas. Entendo que receberei uma via assinada e datada deste
documento e que outra via assinada e datada será arquivada nos pelo pesquisador
responsável do estudo.

Enfim, tendo sido orientado quanto ao teor de todo o aqui mencionado e


compreendido a natureza e o objetivo do já referido estudo, manifesto meu livre
consentimento em participar, estando totalmente ciente de que não há nenhum valor
econômico, a receber ou a pagar, por minha participação.

Dados do participante da pesquisa


Nome:
Telefone:
E-mail:

Local, _____ de _____________ de _____.

Assinatura do participante da pesquisa Assinatura do Pesquisador

O presente estudo trata-se de observar se a utilização dos equipamentos


de proteção individual pela equipe de enfermagem de um Pronto Atendimento de um
hospital no município de Viçosa, em Minas Gerais, antes dos procedimentos
realizados na assistência ao paciente, onde será aplicado questionário aos
profissionais com o objetivo de sensibilizar as equipes sobre o uso de equipamentos
de proteção individual. Participaram 17 profissionais da equipe de enfermagem. Os
30

dados serão coletados no período de trinta dias entre os meses de junho e julho de
2018, durante três vezes por semana, em dias e turnos de trabalho intercalados. A
coleta de dados será realizada com cada participante que recebera um questionário
fechado para demarcar as alternativas. O objetivo será avaliar os resultados dos
profissionais, e promover educação continuada sobre o uso de EPIS, através da
reeducação continuada para o publico alvo, após levantamento das deficiências.

Dados dos Pesquisadores;


Luiz Felipe De Ramos Schettini – luizfelipe377@hotmail.com – (31)982035272
Wallace De Souza Rodrigues – wallacesouza320@gmail.com – (31) 984871952

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