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INFECTOLOGIA
o Fermentador de glicose:
Enterobacteriacaea
Enterobactereacea lactose +:
Klebsiella, Enterobacter, E. coli,
Serratia, Proteus
Enterobactereacea lactose – cirúrgico, peitonites, bacteremia,
Enterobactereacea grupo ITU
CESP: Citrobacter, Klebsiella pneumoniae resistente
Enterobacter, Serratia, Proteus ao meropeném (produz
vulgaris carbapenemase KPC) é um dos
Enterobactereacea grupo não atuais grandes desafios de
CESP: E. coli, Klebsiella, outras tratamento
PSEUDOMONAS
TRANSMISSÃO DO HIV
Vírus está presente no sangue,
sêmen, secreção vaginal e
Após a integração, o DNA pode leite materno
permanecer dormente, ou com a
ativação da célula hospedeira, o Não há presença de vírus na
RNA pode ser sintetizado a partir saliva, suor e lágrima
do DNA, produzindo RNA
mensageiro e RNA do genoma Principal forma de transmissão é
viral, pela ação da RNA por via sexual (70-80%).
polimerase. Transmissão vertical e uso de
drogas injetáveis (5-10% dos
casos)
Tratamento:
Esquema RHZE por 2 meses e
RH por 4 meses
Em casos de TB em SNC ou
osteoarticular: tratamento por
12 meses
Quando paciente está em TARV,
pode haver interação
medicamentosa
Aguardar 8 semanas para iniciar
TARV em pacientes com
tuberculose em tratamento
ESQUEMA INICIAL NO
BRASIL
3 drogas: Tenofovir, lamivudina
e dolutegravir
o Tenofovir:
Contra-indicado como terapia
inicial em pacientes com
disfunção rrenal pré-existente,
TFG < 60 ml/min ou insuficiência
renal
Uso com precaução em
pacientes com
osteoporose/osteopenia, HAS,
DM não controlados
Se usado, ajuste de dose deve
ser feita quando TFG < 50 m/min
Maior risco de toxicidade renal
o Dolutegravir:
Não recomenndado em uso com
fenitoína, fenobarbital e
oxicarbamaepina
Antiácidos, suplementos de ferro
e cálcio devem ser tomados 6
horas antes ou 2 horas após
ingesta de dolutegravir
O DTG aumenta a concentração
plasmática de metformina.
Necessário ajustar dose de
metformina ao iniciar DTG.
MONITORIZAÇÃO DO
TRATAMENTO
Meta: carga viral indetectável (<
50) em 6 meses de tratamento.
Se carga viral não ficar
indetectável, avaliar necessidade
de trocar TARV.
Mesmo com TARV, o número de
células CD4 pode não aumentar
OUTRAS ISTs- Dra. Liliane Souto Pacheco
SÍFILIS o Sífilis Secundária
Apresentação altamente variável
Etiologia: Treponema pallidum Rash clássico: exantema
Transmissão: sexual, vertical cutâneo rico em treponemas
Apresentação: doença (resultante da disseminação
sistêmica, podendo ser hematogênica do treponema)
assintomática inicialmente e Sintomas constitucionais:
evoluir para formas graves, com febre, dor de cabeça, mal-estar
acometimento de SNC e sistema geral, dor de garganta, anorexia
cardiovascular e, ocasionalmente, meningismo.
Pode ter curso alterado pela Manifestações menos
co-infecção pelo HIV comuns: proctite, hepatite,
Na gestação, causa nefrite, artrite, uveíte e outras
abortamento, prematuridade, descobertas oculares, meningite,
natimortalidade, além de presbiacusia aguda.
manifestações precoces e A linfadenopatia generalizada
tardias de sífilis congênita geralmente está presente nesta
fase.
HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA Indivíduo altamente infeccioso
nesta fase.
Testes troponêmicos e não
treponêmicos positivos.
Testes não treponêmicos com
alta titulação.
o Sífilis Primária:
Chamada de cancro duro.
Surge de 1 a 3 semanas após
contágio.
Caracteriza-se por úlcera única,
indolor, endurecida, circular,
fundo limpo e liso, bordas
infiltradas e cor de carne.
A lesão forma-se no local de
inoculação (cérvice, canal anal,
boca, pálpebra, vagina, grandes
lábios, pênis).
Pode haver linfonodomegalia
discreta
o Sífilis latente precoce: DIAGNÓSTICO
Período assintomático da
resolução dos sintomas da sífilis Identificação de antígenos:
secundária até um ano da técnica de campo escuro.
infecção. Uilizada na presença de cancro
25% dos pacientes tem recidiva duro, condilomas planos, sifilides
dos sintomas secundários. e sífilis congênita preocce
Paciente pode transmitir Sorologia:
infecção Testes treponêmicos (detectam
anticorpos específicos IgM e IgG
o Sífilis latente tardia: do treponema, é um teste de
Após um ano da infecção. confirmação). Apresentam janela
Assintomático sorológica menor e são mais
Sorologia reagente, mas testes sensíveis que VDRL na sífilis
não treponêmicos com titulações tardia. Ex: Teste rápido, ELISA,
em decréscimo FTA-ABS
Necessária avaliação Testes não treponêmicos
oftalmológica e LCR para (detecta anticorpos anti-
descartar estágio terciário se cardiolipina, é um teste de
sintomas, co-infecção com HIV triagem). Janela é de 10 dias
ou falha de tratamento após o cancro. São testes
qualitativos e quantitativos, úteis
para acompanhar resposta ao
o Sífilis terciária: tratamento. Ex: VDRL
Manifesta-se após 10 anos de
evolução. Fenômeno prozona: quando
Ocorre reação inflamatória com encontram-se um resultado
destruição de tecidos. falso negativo em virtude da
A formação da goma sifilítica relação desproporcional de
afeta preferencialmente pele, anticorpos e antígenos.
ossos e membranas mucosas.
Nas formas mais graves, pode
acometer sistema cardiovascular
e SNC.
A neurossífilis pode ocorrer a
qualquer momento da evolução
da doença
o Neurossífilis
Pode ocorre em qualquer
estágio da sífilis ESQUEMA DIAGNÓSTICO
Geralmente transitórias e Definitivo: identificação direta
assintomáticas, mas em alguns em amostra clínica
casos evoluem para doença no Presuntivo: teste não
SNC treponêmicos (triagem) e
É uma meningoencefalite treponêmicos (confirmatório)
crônica, com infiltração de Pensar em todos os casos de
linfócitos, capaz de produzir ulceras genitais e rash cutâneo
lesões vasculares e generalizado – especialmente
parenquimatosas no SNC em UDI
Tratar antes se houver risco do Doxiciclina 100 mg VO de 12/12
doente não retornar com exames h por 15 dias (não gestantes)
confirmatórios
Notificação compulsória: Sifilis
adquirida (2010), Sifilis em o Sífilis terciária ou latente
gestante, Sifilis congênita. tardia
Penicilina G benzatina 2.400.000
UI/semana IM por 3 semanas
(total = 7.200.000 UI) ou
Doxiciclina 100 mg VO de 12/12
h por 30 dias
o Neurossífilis
Penicilina G cristalina 2 a 4
milhões UI IV de 4/4 h (18-24
milhões/dia) por 14 dias ou
Doxiciclina 100 mg VO de 12/12
h por 28 dias
INTERPRETAÇÃO DO
RESULTADO
REAÇÃO DE JARISH-
HERXHEIMER x ALERGIA A
PENICILINA
Reação alérgica é rara: 0,002%
Inferior a de AINE, frutos do
mar
Refazer a anamnese: reação
anafilática e lesões cutâneas
TRATAMENTO graves.
Gestantes alérgicas à
o Sífilis primária, secundária, penicilina: encaminhar para
latente recente descenssibilização
Penicilina G benzatina 2.400.000
UI IM dose única ou SEGUIMENTO
Fazer VDRL a cada 3 meses no
1º ano e mensalmente em
gestantes
Resposta: queda de 2 titulações
em 6 meses (recentes) ou um
ano (tardia) ou a soroconversão
Retratamento: ausência de
queda, aumento de titulação,
persisitência ou recorrência de
sintomas CANCRO MOLE
Neurossífilis: LCR em 6 meses
Etiologia: Haemophilus ducreyi
OUTRAS ÚLCERAS GENITAIS Transmissão: Sexual
Sinais e sintomas: iniciam em
até 3 a 5 dias após o contágio.
Lesão inicial: úlcera com
bordas irregulares, base
necrótica
Evolução: aumento do numero
LINFOGRANULOMA VENÉREO e da profundidade das lesões,
da secreção e da dor.
Etiologia: Chlamydia
Pode haver linfoadenomegalia
trachomatis
inguinal dolorosa, que evoluiu
Transmissão: Sexual
para liquefação e fistulzação.
Sinais e sintomas: iniciam 7 a
30 dias após contato
Lesão inicial: pápula, pústula ou
ulcera no local onde houve o
contato com a bactéria – dura
em média 3-5 dias
Passam-se 2 a 6 semanas sem
sintomas
Fase disseminação linfática
regional: adenopatia inguinal
(ou outra a depender do local de
inoculação)
Fase de sequelas: supuração e
fistulização dos linfonodos. Pode HERPES GENITAL
levar a elefantíase se obstrução
linfática crônica, além de fístulas Etiologia: HSV tipo 1 (lesoes
vaginais, vesicais e retais. periorais) e 2 (lesoes genitais)
Assintomáticos ou
sintomáticas: 13 a 37%
Primoinfecção: Sintomas locais
exuberantes, associado a mal-
estar, mialgia, febre.
Surtos recidivantes: 90% que
apresentaram primo-infecção,
tendência de redução.
Sinais e sintomas: lesões que
se iniciam como vesículas, que
ao romperem-se formam úlceras TRATAMENTO DAS
de base hiperemia. ÚLCERAS GENITAIS
Dor, formigamento, prurido no
local.
Diagnóstico clínico
Etiologia: Klebsiella
granulomatis
Transmissão: Sexual
Sinais e sintomas: úlceras
indolores que aumentam de
tamanho e propiciam infecções
secundárias por outras
bactérias.
Apresentação latente:
assintomática
Subclínica
Papanicolau ou Colposcopia:
lesão intra-epitelial ou
neoplasias intra-epiteliais.
Lesão macroscópica: verruga
genital ou condiloma acuminado
TRICOMONÍASE
Agente: T. vaginalis–
protozoário
Corrimento: amarelo-
esverdeado, abundante,
bolhoso, associado a prurido,
dor pélvica, sintomas urinários.
No exame físico: hiperemia de
TRATAMENTO mucosa.
Diagnóstico: bacteriocopia
TRATAMENTO
URETRITE GONOCÓCICA DIP
Agente: N. gonorrhoeae
(diplococo gram negativo)
Sinais e sintomas:
determinados pelo local da
infecção.
Incubação: 2 a 5 dias
Corrimento mucopurulento,
acompanhado de dor, prurido,
pode evoluir pra orquite,
epidimite e prostatite.
Infecções retais e em orofaringe
geralmente são assintomáticas
Mulheres geralmente são
assintomáticas, mas podem ter
DIP
<1% podem disseminar (artrite
gonocócica)
NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA
TRIAGEM
Triagem para clamid ́ ia em
gestantes de 15 a 24 anos,
quando disponiv́ el;
Triagem para sífi lis, gonorreia,
clamídia, hepatites virais B e C e
HIV em pessoas com IST e
populações-chave (gays, HSH,
profissionais do sexo ,
travestis/transexuais e pessoas
que usam drogas ), quando
disponível;
SÍNDROMES FEBRIS- Dra. Liliane Souto Pacheco
AVALIAÇÃO INICIAL DO Exposição ocupacional
PACIENTE FEBRIL (veterinários, trabalhadores
rurais, militares)
Sinais de alerta para cada Atividades recreativas
doença Exposição doméstica/ contato
Comorbidades com roedores
Nível de consciência (Escala de Aglomerações urbanas/ períodos
coma de Glasgow) de chuvas
Frequência respiratória e SatO2 Alagamentos
Frequência cardíaca e pressão
arterial Geralmente, ocorre como
Perfusão periférica e redução de casos esporádicos, mas pode
diurese apresentar-se em surtos de
pessoas expostas a uma
mesma fonte
INCIDÊNCIA
LEPTOSPIROSE
Função Pancreatica:
Amilase: eleva-se em 70% das
formas graves.
CK (creatinofosfoquinase):
Aumentada na primeira semana
da doença pela miosite/
rabdomiolise
CK-MB:
Aumenta se houver miocardite
(acima de 5% em relação aos
valores da CK).
Líquor:
Aumento da celularidade (igual
ou maior que 500/ mm3)
principalmente monócitos;
Aumento das proteínas (igual ou
maior que 80 mg/dl).
Glicose normal
ECG:
Alterações em 65% das formas
EXAMES COMPLEMENTARES graves:
Mais freqüentemente são
Hemograma
alterações da repolarização
Anemia normocrômica.
ventricular e fibrilação
Leucócitos normais ou até
ventricular.
40.000/mm3 na doença de Weil,
neutrófilos bastonados e
Radiografia de tórax:
segmentados.
Demonstram infiltrado bilateral
Trombocitopenia.
difuso (eventualmente
localizado), que desaparece em
Enzimas Hepáticas
cerca de três dias. Hemorragia
Elevação das bilirrubinas
pulmonar o infiltrado persiste.
(principalmente BD - colestase
Em alguns casos surge derrame
intra-hepática) e fosfatase
pleural, que deve ser analisado.
alcalina,
Transaminases pouco elevadas EXAMES ESPECÍFICOS
Materiais biológicos utilizados Isolamento da bactéria
para diagnóstico: sangue, (sangue, urina, líquor ou tecido)
líquor (1ª semana), urina (2ª e 3ª ou;
semana), saliva, exsudato Reação de macroaglutinação
peritoneal e pleural, tecidos. presente (sensibilidade
moderada a boa) ou Teste
o Métodos diretos: Elisa-IGM reagente ou
Pesquisa do agente etiológico Microaglutinação com soro-
no material biológico: baixa conversão (≥ 2 amostras/15
sensibilidade, pouco aplicado na dias, aumento de títulos 4 vezes;
prática clinica. Exemplos: ou amostra única ≥ 1:800) -
microscopia de campo escuro, muito sensivel e específica,
técnicas de coloração de recomendado pela OMS (padrão
Giemsa ou de impregnação pela pela maior disponibilidade)
prata Biologia Molecular: PCR pouco
Biologia Molecular – PCR disponível, leva ao diagnóstico
Cultura de leptospiras: precoce.
crescimento lento, baixa Imunohistoquímica positiva
sensibilidade, útil para identificar (óbito)
sorovar e melhorar sensibilidade
da microaglutinação, que é DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
realizada a partir dos sorovares
Leptospirose ictérica: hepatites
prevalentes.
virais, febre amarela e sepse.
Dengue
o Métodos indiretos:
Hepatites
Microaglutinação: padrão
Malária
utilizado que requer experiência,
Febre amarela
laboratórios de referência. Deve
Colecistite
ser solicitado em duas amostras:
Infecções respiratórias
fase aguda e convalescência,
Sarampo
sendo considerado positivo se
Rubéola
houver soroconversão, ou
Meningoencefalite
aumento de 4x no titulo. Um
Pielonefrite
único título > 1:800
Faringite
provavelmente trata-se de
Septicemia
infecção aguda. Falsos
Endocardites
negativos podem ocorrer. Falsos
positivos com sífilis, legionelise e TRATAMENTO
doença de lyme foram descritos.
Macroaglutinação Diagnostico precoce e suporte
Hemaglutinação indireta para as disfunções organicas
Elisa: ensaio imunoenzimático Inicio antibiótico
Identificação dos fatores de risco
DIAGNÓSTICO para óbito – formas graves
Quadro clínico leve e mal-
Clínica + Epidemiologia ou
definido pode ser observado
Clínica + Laboratório
ambulatorialmente com
hidratação oral antibioticoterapia.
CONFIRMAÇÃO
VO
LABORATORIAL
Caso os sintomas sejam graves
ou haja uma evolução com
progressão dos sintomas o
paciente deve ser reavaliado
sobre a necessidade de terapia
EV e suporte de disfunções
orgânicas
Não existem estudos que
comprovem os efeitos dos
antimicrobianos na redução da
letalidade e provavelmente
possui poucos efeitos se iniciado
após a fase septicêmica, porém
todo paciente deve receber
tratamento o mais precoce
possível
Reações de Jarisch-Herxheimer
podem ocorrer
Antibioticoterapia:
Doxiciclina VO 200 mg /dia,
anictéricos acima de 8 anos.
Amoxicilina VO 500 mg 8/8h
Penicilina cristalina EV: 6 –12
milhões UI/dia.
Ceftriaxona EV: 1–2 g /dia TRANSMISSÃO
2) FASE CRÍTICA
Ocorre em alguns pacientes,
inicia na defervecência da febre,
entre o 3 e 7 dia da doença;
Tem seus sinais e sintomas
decorrentes do aumento da
permeabilidade vascular,
condição necessária para o
choque por extravasamento de
plasma;
Seu surgimento é um marcador
de que o individuo pode evoluir
com as formas graves da
dengue, especialmente se o Hemorragia Grave
estiverem presentes os sinais Pode ocorrer em pacientes com
de alarme uso prévio de AAS, AINES e
anticoagulantes.
Não são precedidos de
hemocentração.
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
Hemograma:
PL positiva é mais comum no
Aumento de 20% do valor
DH.
habitual do hematócrito
Infla-se o manguito na pressão
caracteriza a DH. Valor
média entre a pressão arterial
aumentado: 45% em crianças
máxima e a mínima do paciente,
até 12 anos, 48% em mulheres e
mantendo-se a pressão exercida
54% em homens
nesse ponto por cinco minutos.
É comum a leucopenia com
Quando positiva aparecem
linfocitopenia ou linfocitose
petéquias no local de pressão ou
Plaquetas < 100.000
abaixo. Se o número de
possibilidade de evolução para
petéquias for de 20 ou mais por
formas graves.
polegada (2,3cm2), essa prova é Ciclo Silvestre: Afeta o ser
considerada fortemente positiva. humano não vacinado quando
Pode ser negativo ou levemente penetra na floresta
positivo durante o choque, Ciclo urbano: Transmissão inter
tornando-se positivo na fase de humanos, sem envolvimento de
recuperação . primatas não humanos. Ultimo
caso em 1942.
PREVENÇÃO
FISIOPATOLOGIA
Notificar todo caso suspeito
Combate ao vetor Após inoculação alcança a
Vacinação corrente sanguínea, aumenta
rapidamente até 96h, tornando-
se indetectável após 120h de
SÍNDROME
DENGUE DO CHOQUE
infecção.
Tropismo pelo fígado, que leva a
necrose eosinofílica, levando a
SÍNDROME SÍNDROME SÍNDROME
degeneração gordurosa e
FEBRIL EXANTEMÁTICA HEMORRÁGICA
apoptose.
• MALÁRIA • RUBÉOLA • MENINGOCOCCEMIA Distribuição ao baço, rins.
•
Vasculite infecciosa: dano a
• IVAS • SARAMPO SEPTICEMIA
• ROTAVIROSE • ESCARLATINA • S. HENOCH-
SHONLEIN
• INFLUENZA • MONONUCLEOSE
• PTI
microcirculação, com
• HEPATITE VIRAL • EXANTEMA SÚBITO
• LEPTOSPIROSE • ENTEROVIROSES
• FEBRE AMARELA fisiopatologia semelhante a da
• MALÁRIA GRAVE
• MENINGITE • ALERGIAS
• LEPTOSPIROSE
sepse;
QUADRO CLÍNICO
Assintomático/
Oligosintomático em relação a
quadro grave: 1:7
Período de incubação 3 a 6 dias.
Primeira fase (Virêmica): febre
alta, mialgia, dor lombar. Em
algumas horas há dissociação
pulso temperatura
Remissão em 2-3 dias
Cura ou evolução para fase
intoxicação.
Na forma grave:
recrudescimento dos sintomas,
com icterícia e vômitos
incoercíveis e falência múltipla
de órgãos e CIVD – óbito entre
7-8 dias.
DIAGNÓSTICO
Leucopenia, neutropenia,
FEBRE AMARELA eosinopenia, linfocitose.
Forma grave: leucocitose,
Agente Etiológico: vírus
trombocitose, aumento de
amarílico
transaminases, icterícia,
hipoglicemia, plaquetopenia e raramente Ac anti neutrófilos,
consumo fibronogenio. eritrócitos e plaquetas.
Proteinuria Ativação das células T
citotóxicos específicos são
o Específico essenciais para controle da
Isolamento do vírus infecção aguda e de sua
Testes sorológicos reativação, e através desta
Histopatologia ativação são visualizados os
LINFOCITOS ATíPICOS no
TRATAMENTO hemograma entre 1 a 3 semanas
da infecção
Suporte e sintomáticos
Mesmo com a resposta imune o
VACINAÇÃO EBV torna-se uma infecção
vitalícia, com período de
Vírus vivo atenuado latência e reativação periódica, e
9 a 60 anos: habitantes de derramamento do EBV na saliva
áreas de risco com excessão de por média de 6 meses após
imunodeprimidos, gestantes... infecção (ou ate por décadas em
alguns casos);
MONONUCLEOSE Respostas imunes celulares
INFECCIOSA insuficientes: causa uma
Agente Etiológico: Epstein Barr infecção não controlada/ grave
vírus e/ou associada à malignidade
Tríade: Febre, faringite e induzida por EBV (linfoma
linfoadenopatia Hodgkin).
Transmissão: contato íntimo Alguns estudos relacionaram à
com saliva da pessoa infectada. doenças hematológicas
90-95% da população adulta é FORMA CLÁSSICA
soropositiva
A infecção na infância
geralmente é assintomática.
A infecção na adolescência e
vida adulta geralmente tem
mais sintomas, com gravidade
também crescente.
Pico de incidência entre 15 e 24
anos.
PATOGÊNESE
Período de Incubação: 4 a 8
semanas
EBV na orofaringe: infecção
pelas célulass B nas tonsilas,
com disseminação das células
infectadas pelo sistema
linforetirular;
Células B produzem anticorpos
específicos dos Ag vírais,
anticorpos heterofilos IgM e mais
Adenopatia: simétrica, ÓRGÃOS ACOMETIDOS NA
localizada em cadeia cervical MONOUCLEOSE
posterior, podendo generalizar.
Ocorre com maior freqüência na Fígado e sistema biliar:
1ª semana. hepatite e colestase, colecistite
Faringite: pode ter placas com alitíasica
exsudato branco, cinza ou Pulmão: pneumonia, derrame
necrótico, edema, petéquias no pleural
palato. Abcesso pode ser uma Coração: miocardite
complicação Pâncreas: pancreatite
Esplenomegalia: geralmente Sistema digestivo: adenite
benigna. Retrocede a partir da 3ª mesentérica
semana. Ruptura e infarto Sistema muscular: miosite
esplênico são complicações Sistema renal: glomerulonefrite
raras. Sistema hematológico: anemia
Rash cutâneo: pode ser aplástica, purpura
maculopapular, urticariforme, trombocitopenica trombótica,
petequial ou eritema nodoso. Na síndrome hemolítico-urêmica,
maioria das vezes ocorre após CIVD pela induçãi de auto-
exposição à beta-lactâmicos anticorpos
Gestante: risco teratogênico
baixo.
RUBEOLIFORME: semelhante
ao morbiliforme, porém de
coloração rósea, com pápulas
um pouco menores.
Descontínuo. Ex: rubéola.
Varicela
URTICARIFORME: erupção
papuloeritematosa de contornos EXANTEMA PETEQUIAL
irregulares. Típico de reações PURPÚRICO
medicamentosas, alergias,
mononucleose. Alterações vasculares com ou
sem distúrbio de plaquetas e de
coagulação.
Pode estar associado a
infecções graves como
meningococcemia, septicemia
bacteriana, febre purpúrica
brasileira, febre maculosa,
Enteroviroses, Mononucleose,
Dengue.
EXANTEMA PAPULO-
VESICULAR
Características
Manchas de Köplik
Imunidade duradoura.
Diagnóstico
Clínico
Laboratorial
o Confirmação e notificação
obrigatória FEBRE DE ORIGEM
o Pesquisa de IgM específica OBSCURA
(ELISA)
o Coletar entre o 3º e 28º dias Febre não elucidada em 3 dias
após o início do exantema de internação hospitalar ou três
consultas ambulatoriais
É considerado caso suspeito Grupos:
de sarampo: Doenças Neoplásicas
Todo paciente com exantema Doenças Infecciosas
maculopapular e tosse e/ou Doenças Reumáticas e
coriza e/ou conjuntivite- Inflamatórias
independente da sua idade e Miscelânia
situação vacinal: comunicar à
vigilância epidemiológica para DIAGNÓSTICO
investigação sorológica.
Anamnese Detalhada:
Cronologia dos sintomas
Complicações
Exposições / Viagens
Desnutridos ou imunodeprimidos
Uso de medicamentos
Vias aéreas superiores: OMA e
laringite
Exame físico cuidadoso
Pulmões: pneumonia alta,
Cavidade oral e outras mucosas,
pneumonias bacterianas
linfonodos, visceromegalias,
Neurológicas: convulsões e
massas, peles.
encefalite
CONDUTAS TESTE TERAPÊUTICO
TRATO RESPIRATÓRIO
Infecções altas: sinusite, otite
Infecções baixas:
traqueobronquite e pneumonia
PNEUMONIA ADQUIRIDA NA
COMUNIDADE
Definição: infecção aguda do
parênquima pulmonar
Sintomas: febre (pode estar
ausente nos idosos), dispneia,
taquipneia, tosse produtiva, dor
ventilatório-dependente
Outros sintomas: náuseas,
vômitos, diarréia, alteração do
estado mental
Exame físico: crepitantes
(maioria dos pacientes) ou sinais
clínicos de consolidação (em ⅓
dos casos)
Exames laboratoriais:
leucocitose com desvio à
esquerda (15 a 30 mil leucócitos
com mais de 5% de bastões). Se
houver leucopenia, pior
prognóstico
RX de tórax (padrão-ouro de
diagnóstico): recomendado
para pacientes com suspeita
clínica
Pacientes com sintomas de
via aérea: recomendável RX de
tórax se alteração de sinal vital,
comprometimento do estado
geral ou evolução clínica
desfavorável de uma IVAs
o Ambulatorial: COMORBIDADES
Se a hipótese for agentes
etiológicos típicos como Doença cardíaca estrutural em
pneumococo ou H. influenzae: ¾ dos pacientes - pode ocorrer
amoxicilina + clavulanato em válvula normal
Se o paciente teve exposição à Doença valvar: febre reumática,
água, viajou, tem pneumonia prolapso mitral e outras doenças
mais arrastada ou pontuou no valvares
escore (deve-se cobrir Doença cardíaca congênita:
Legionella): considerar estenose aórtica, valva aórtica
azitromicina ou levofloxacina bicúspide, estenose pulmonar,
Quando pensar que é gripe: ducto arterioso, coarctação
antiviral Válvula protética
História prévia de endocardite
o Internação: infecciosa
o Amoxicilina + clavulanato EV, Presença de dispositivos
ampicilina + sulbactam EV, intravasculares: próteses,
ceftriaxona EV cateteres, marcapassos,
o Se for idoso: ceftriaxone derivações ventrículo peritoneais
o Sempre que for grave: deve-se Hemodiálise
cobrir Legionella com Infecção pelo HIV
azitromicina
o Fatores de risco para FATORES PREDISPONENTES
Pseudomonas (fibrose
Idade maior que 60 anos (mais
pulmonar, DPOC): ATB que
da metade dos casos)
cubram pseudomonas
Sexo masculino
o Se há risco de S.aureus
Uso de drogas injetáveis tanto
resistente a oxacilina
pela inoculação direta de
(pacientes que já usou ATB, em
bactérias quanto pelo dano
diálise, em surtos, infecções
endotelial causado pela droga
cutâneas, pacientes graves em
Pobre higiene dentária: Fenômenos embólicos
procedimento que envolvam a (ocorrem em ⅓ dos casos):
manipulação do tecido gengival No SNC: AVC
podem aumentar o risco de Coronárias: IAM
endocardite infecciosa - indicado Rins: hematúria,
profilaxia antimicrobiana em glomerulonefrite
pacientes que têm alterações Pulmão: pneumonia
valvares hematogênica
Mais comuns nas infecções
LOCAIS MAIS COMUNS por S. aureus: porque sua
fisiopatologia inclui
Valva mitral: 28 a 45% disseminação por via
Valva aórtica: 5 a 35% hematogênica
Tricúspide e pulmonar: menos
de 1% Bacteremia intermitente:
Febre, calafrios e tremores
Fenômenos imunológicos:
Lesão de Janeway (palmo-
plantar)
Nódulos de Osler (dedos, mãos
e pés)
Petéquias em pele e
conjuntivas
Manchas de Roth (retina)
Esplenomegalia
Glomerulonefrite
Hemorragias de leito ungueal:
FISIOPATOLOGIA por disseminação hematogênica
Superfície endocárdica irregular,
formação de trombos estéreis
(bacteremia por qualquer foco
infeccioso, manipulação cirúrgica
ou transitória, colonização do
trombo e endocardite)
Vegetação (acúmulo de
bactérias + fatores de
coagulação) impede a
fagocitose: diagnóstico é feito
pelo ecocardiograma vendo essa
vegetação
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Acometimento valvar:
Novo sopro cardíaco: 85%
Insuficiência cardíaca aguda
pela disfunção valvar: mais
comum no acometimento da
valva aórtica
ECOCARDIOGRAMA
Transtorácico: identifica
vegetações com mais de 2 mm,
pode dar falsos-negativos
Transesofágico: método de
escolha
EXAMES COMPLEMENTARES
Hemograma: leucocitose com
desvio à esquerda, anemia
proporcional ao tempo de
doença e plaquetopenia
VHS e PCR: aumentadas
Mucoproteínas aumentadas:
marcador inflamatório
No E.Q.U: proteinúria e
hematúria
AGENTES ETIOLÓGICOS
HEMOCULTURA Paciente com dispositivos
cardíacos implantados,
Positiva em 95% dos casos paciente com doenças de pele,
Se negativa: geralmente é por queimaduras, diabetes
uso prévio de ATB nas primeiras mellitus, transplante de
semanas que antecedem o órgãos sólidos: S. aureus
diagnóstico, mas pode ser Pacientes submetidos a
porque o agente etiológico é um manipulação de trato genito-
germe de difícil crescimento urinário, incluindo aborto:
como Brucella ou do grupo Enterococcus
HACEK (Haemophilus spp, Alcolismo, cirrose, exposição
Aggregatibacter spp, a cães e gatos, AIDS:
Cardiobacterium spp, Eikenella Bartonella
spp, Kingella spp) Gestantes: Listeria
Pobre higiene dentária: S.
viridans
Contato com leite ou animais
contaminados: Brucella
Pneumonia, meningite: S.
pneumoniae
Próteses valvares:
Staphylococcus coagulase
negativo
Lesão gastrointestinal: S.
bovis
TRATAMENTO
Evitar ao máximo tratamento
empírico
Se paciente sem sepse: coletar
hemoculturas, aguardar
resultado e iniciar antibiótico
Se paciente grave com sepse:
coletar cultura e iniciar
antibiótico empírico,
considerando patógenos mais
prováveis
CLASSIFICAÇÃO CLÍNICA
Superficiais: superfície da
epiderme e pêlos sem causar
reação imune. Ex: pitiríase
versicolor, pedra branca, pedra
negra Quebra de barreira cutânea ou
Cutâneas: Extrato córneo da de mucosa aumenta o risco de
epiderme, pêlos e unhas infecção fúngica:
provocando reação imune. Ex: principalmente em couro
Tinea corporais, pedis, cabeludo
cruris,candidiase cutânea Corticoide: trata a inflamação
Subcutânea: implantação. Ex: que o fungo fez, mas não pode
cromoblastomicose, ser usado por muito tempo e
esporotricose, feohifomicose nem em monoterapia porque
diminui a imunidade local e Porta de entrada: quebra na
reativa a infecção barreira da pele e mucosa
Principais: aspergilose, A contaminação ocorre pela
mucormicose, fusariose, cândida que habita a própria
candidemia, cripto, flora do indivíduo
histoplasmose, paracoco. Os de
mais elevada preocupação são 3 situações para pensar em
cândida e aspergilose. cândida: colonização por
Cândida spp, cirurgia
abdominal que rompe barreira
peritoneal, uso de antibióticos
Histoplasma de amplo espectro
Mucormicose
Candida
Aspergilose Paracoco
o Fungos leveduriformes:
cândida, criptococcose,
triscosporum
o Fungos filamentosos:
aspergilose, fusariose, ESPÉCIES DE CÂNDIDA
mucormicose
o Fungo dimórfico: Candida albicans: sensível aos
paracoccidiodomicose, azólicos como fluconazol. É a
histoplasmose, esporotricose mais comum
Não-albicans: muitas espécies,
CÂNDIDA cada uma tem suas
particularidades (podem ser
É um fungo leveduriforme, com resistentes aos azólicos)
formação de pseudohifas
TERMINOLOGIA
É parte da flora endógena da
pele, mucosa e sistema
Candidemia: presença da
gastrointestinal
cândida no sangue. Hemocultura
Pode ser encontrada no sistema
positiva para cândida deve ser
urinário e pulmão como
vista como uma infecção, não
colonizante, não como infectante
como contaminante
Candidíase invasiva: Fatores de risco: neutropenia
disseminação hematogênica prolongada, transplante
para órgãos (fígado, baço) alogênico, leucemia mieloide
aguda
QUANDO TRATAR CÂNDIDA? Em exame de imagem: lesão
angioinvasiva no pulmão (sinal
No sangue: 50% de chance de do halo crescente)
positivar na hemocultura. Tratar com voriconazol (azólico
Sempre deve ser tratado e de 3a geração): fluconazol não
sempre trocar cateter funciona para aspergilose
No trato respiratório: nunca
tratar FORMAS DE ABORDAGEM
Na urina: só tratar se tiver bola
fúngica Tratamento empírico
Em tecidos estéreis: merece Tratamento preemptivo
tratamento Tratamento dirigido
Um ótimo antifúngico deve ter:
ASPERGILOSE amplo espectro, favorável
aspecto farmacocinético,
É um bolor (fungo filamentoso), adequada eficácia in vivo, pouca
com hifas verdadeiras toxicidade, baixo custo
Porta de entrada: nariz, trato
respiratório PRINCIPAIS ANTIFÚNGICOS
Importante agente de surtos
hospitalares o Agentes disruptivos de
Faz lesão pulmonar, pode ficar membrana
na corrente sanguínea, invadir Anfotericina B: antiga, tóxica,
tecidos, SNC, rins, fígado, lesão muito cara.
nasal Anfotericina lipossomal: muito
Pode fazer infecção em cara
imunocompetente, mas é raro
Mais comum fazer infecção em o Inibidores da síntese de
imunocomprometido, ergosterol (azólicos)
principalmente com doença Itraconazol e Terbinafina: trata
hematológica unhas e infecção de pele
Itraconazol: trata esporotricose
e histoplasmose, interage com
alimentos gordurosos
aumentando a absorção do
medicamento
Cetoconazol
Fluconazol
Voriconazol: escolha para tratar
Apresentações possíveis:
aspergilose
doença em órbita e nariz,
cerebrite, infecção cutânea
o Inibidores do ácido nucléico:
flucitosina
o Inibidores da síntese de
glucano: equinocandinas
TUBERCULOSE- Dr. Guilherme Albarello Weber
Tuberculose Primária
Ocorre dentro dos 3 primeiros
anos de primoinfecção,
geralmente no 1ª ano.
Forma mais comum em crianças
de 2 a 12 anos Anorexia, fadiga, perda
Afeta terço médio do pulmão ponderal, febre, sudorese
Associa-se a adenomegalia hilar noturna
e mediastinal ipsilateral, com CDC: 3 sintomas para
compressão brônquica e diagnóstico precoce de
atelectasia. tuberculose (tosse crônica,
hemoptise, perda ponderal
Tuberculose pós-primária:
Ocorre após três anos de DIAGNÓSTICO
primoinfecção, por reativação do
foco latente ou por reinfecção Métodos confirmatórios: teste
Predomina em adolescentes e rápido molecular, baciloscopia e
adultos cultura
Segmento posterior do lobo
superior e segmento superior do 1. TESTE RÁPIDO
lobo inferior são os mais MOLECULAR (TRM-TB)
Técnica de PCR para detectar Retratamento: paciente recidiva
DNA do M. tuberculosis. após cura completa ou paciente
Identifica genes que conferem volta a se tratar após abandono
resistência à rifampicina > 30 dias consecutivos.
Resultado rápido e alta
sensibilidade e especificiadade OUTROS EXAMES
Não é exclusiva do escarro. COMPLEMENTARES
Pode ser feita por outros
materiais biológicos RX de tórax: é auxiliar no
No Brasil, o TRM-TB é o método diagnóstico de TB.
de escolha para pesquisa de TB TC de tórax: decisão
Pode ser feito em uma única individualizada
amostra de escarro Exames de HIV: pela alta
Detecta DNA de bactérias vivas prevalência de coinfecção, todo
ou mortas, logo, NÃO serve para paciente com TB deve,
acompanhar resposta ao obrigatoriamente, ser testado
tratamento para HIV, preferencialmente, por
teste rápido para HIV
2. BACILOSCOPIA
PPD
Pesquisa direta do bacilo de
Identifica indivíduos infectados
Koch pelo método de Ziehl-
pelo bacilo de Koch, seja
Neelsen.
infecção latente ou infecção-
Devem ser coletadas 2 amostras
doença.
de escarro: uma na consulta e
Realiza-se a aplicação de
outra na manhã seguinte
tuberculina na derme do
Uma baciloscoia positiva em
paciente, e aguarda-se 48-72 hrs
qualquer amostra indica TB ativa
para fazer a leitura
É o método de eleição para
acompanhar resposta ao
TRATAMENTO TB
tratamento
Sua negativação é o método
mais confiável de eficácia do
tratamento
No Brasil, BAAR positivo é
sinônimo de tuberculose
3. CULTURA
ESQUEMA TERAPÊUTICO
2 meses de RHZE + 4 meses
de RH
Reações adversas:
hiperuricemia, dor articular,
intolerância digestiva, urina de
cor avermelhada, prurido e
exantema leve, neuropatia
periférica, cefaleia e mudança de
comportamento, febre
Hepatite medicamentosa: tem
como primeira manifestação
1ª resistência ocorre com perda do apetite.
isoniazida, e, após, com Neurite óptica e reações
rifampicina alérgicas graves: etambutol
Multirresistência (MDR): pode estar associado
resistência à R + H. Vômitos intoleráveis: estão
Monoresistência para rifampicina associados à pirazimanida
TB LATENTE
Notificação compulsória
Obrigatório descartar TB ativa
Como tratar?
Isoniazida 300 mg/dia de 6 a 9
meses
Rifampicina 600 mg/dia por 4
meses (critério do MS de
priorização)
Na suspeita de tuberculose
latente (paciente assintomático,
PPD ≥ 5mm), solicitar um RX de
tórax. Se normal, indica ILTB, e
é indicado iniciar tratamento
profilático para evitar
desenvolvimento de TB ativa em
alguns grupos de pacientes
TOXOPLASMOSE AGUDA - Dr. Guilherme Albarello Weber
EPIDEMIOLOGIA
TRANSMISSÃO
TRATAMENTO