Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
COMPLEXO DE HISTOCOMPATIBILIDADE
AGRESSÃO E DEFESA
OBJETIVOS DA AULA
RESPOSTAS:
RESPOSTAS:
a. A anamnese pode evitar casos de reações alérgicas não só medicamentosa como de materiais utilizados no
consultório. É importante também porque ao criar um arquivo do paciente com seu histórico é possível
auxiliar outros profissionais para melhor tratar o paciente.
b. Todo procedimento será limitado e seguido baseado no diagnóstico feito pelo profissional. Será necessário
evitar medicamentos e/ou procedimentos que ativem as reações de hipersensibilidade.
c. É preciso encontrar métodos alternativos que evitam o uso de medicamentos alérgicos ao paciente para que
não haja a necessidade de aplicar anti-histamínicos. Se o paciente necessitar de algum procedimento que
necessite de medicamentos como AAS (normalmente em procedimentos cirúrgicos), o cirurgião-dentista
deverá então, administrar corticoide (a depender do procedimento), caso não haja contraindicação, para que
se reduza a possibilidade de reação, pois diminui a atividade imunológica do paciente, atenuando possíveis
manifestações alérgicas que possam ser ativadas.
2
AGRESSÃO E DEFESA
OBJETIVOS DA AULA
RESPOSTAS:
1. Hipersensibilidade: Tipo III – mediada por IgG, complexos imunes e fagócitos. As doenças
mais comuns são as autoimunes. Os complexos de anticorpo e antígeno na circulação
depositam-se nas paredes dos vasos sanguíneos causando inflamação. O problema está
quando esses complexos imunes se formam em locais onde o antígeno ou anticorpo foi
inicialmente depositado, porém esses imunocomplexos podem causar doença apenas quando
produzidos em quantidades demasiada. Essa hipersensibilidade pode ter uma reação geral
(doença do sono), ou envolve órgãos individuais incluindo pele (lúpus), rins, pulmões, vasos
sanguíneos, juntas ou outros órgãos. Ex: Esclerose Múltipla
2. Hipersensibilidade: Tipo IV - Mediada por linfócitos T (Th1, Th2 ou Tc) e conhecida como
hipersensibilidade tardia. É uma reação inflamatória lesiva, mediada por citocinas que resultam
da ativação de células T, principalmente as células TCD4+. É a que ocorre na tuberculose e na
maioria dos granulomas causados por microorganismos de baixa virulência.
CASO CLÍNICO:
M.J.S 49 anos, foi ao seu consultório para exames de rotina e durante a anamnese reportou que era portador de
uma doença autoimune chamada de lúpus eritematoso.
a) Quais são as características clinicas dessa doença para que você pudesse verificar o relato do paciente?
b) Quais os cuidados que você terá que ter para melhor atender esse paciente?
RESPOSTAS:
a. As características clinicas evidenciadas dessa doença são: inflamação na articulação, mal-estar, cansaço,
dor de cabeça, febre, emagrecimento, mancha na face, lábios ressecados e descamativos. Há também a
presença de linfonodos palpáveis e queilite angular.
b. É importante solicitar exames detalhados que consigam encontrar características não evidentes no
exame clinico (ie. Hematologia). Ao prescrever algum medicamento se preocupar com possíveis
lesões renais.
3
AGRESSÃO E DEFESA
OBJETIVOS DA AULA
RESPOSTAS:
OBJETIVOS DA AULA
INFLAMAÇÃO AGUDA
1. DEFINIR INFLAMAÇÃO
2. DEFINIR INFLAMAÇÃO AGUDA
3. DESCREVA QUAIS SINAIS FLOGISTICOS DO PROCESSO INFLAMATÓRIO AGUDO
4. DESCREVA QUAIS OS FENÔMENOS VASCULARES DE ASSOCIADOS AO PROCESSO INFLAMATÓRIO
5. ASSOCIE OS FENÔMENOS VASCULARES COM OS SINAIS FLOGISTICOS DA INFLAMAÇÃO
6. QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS TIPOS CELULARES PRESENTES NA INFLAMAÇÃO AGUDA?
7. DESCREVA TODOS OS PASSOS DA MIGRAÇÃO DOS LEUCÓCITOS TERMINANDO COM A DIAPEDESE
1) Inflamação faz parte da resposta imune inata e, por isso, não é uma resposta específica, mas ocorre
de maneira padronizada independente do estímulo. O processo inflamatório envolve várias células
do sistema imune, mediadores moleculares e vasos sanguíneos. A função da inflamação é eliminar a
causa inicial da lesão, coordenar as reações do sistema imune inato, eliminar as células lesadas e os
tecidos danificados para iniciar a reparação dos tecidos e restaurar a função.
2) Início imediato e dura pouco tempo. É uma resposta complexa a um estimulo nocivo, ocorre em
tecidos vascularizados, envolve o recrutamento e ativação de várias proteínas plasmáticas e células,
depende de mediadores químicos
3) A. RUBOR: que é caracterizado pela vermelhidão.
B. CALOR: Como o fluxo sanguíneo aumentou e o sangue contém uma certa temperatura,
acontece o segundo sinal, ocasionando o ↑ da temperatura do local.
C. EDEMA: O aumento da permeabilidade e do fluxo sanguíneo, consiste na saída de plasma para
o interstício.
D. DOR: Comprimir as terminações nervosas, juntamente com a prostaglandina que vai irritar
essas terminações.
E. PERDA DA FUNÇÃO: vai ser o último sinal flogístico, pois essa inflamação pode ocasionar o
impedimento da função fisiológica do local lesionado.
4) FASES DA INFLAMAÇÃO:
1. Fase Irritativa: é a fase que perdura por toda a inflamação, caracterizada pela liberação de
mediadores químicos decorrente da ação do agente agressor nos tecidos.
2. Fase Vascular: consiste no aumento da permeabilidade do vaso e vasodilatação.
3. Fase Exudativa: caracterizado pela formação de exudato celular e plasmático, oriundo do
aumento da permeabilidade do vaso.
4. Fase Degenerativa-Necrótica: fase em que evidenciam células mortas, necrosadas e produtos de
degeneração.
5. Fase produtiva-reparativa: multiplicação de células e reparação tecidual. O local lesionado pode
regenerar (mesmo tipo de célula) ou cicatrizar (tecido fibroso). Essa éa fase final que visa
recompor o tecido lesionado.
5) A resposta celular na inflamação aguda é mediada
por neutrófilos, basófilos, mastócitos, eosinófilos, macrófagos, células dendríticas e epiteliais.
6) A diapedese é a passagem dos leucócitos do sangue para o tecido conjuntivo. Faz-se atravessando
os vasos capilares. Este processo ocorre geralmente quando uma parte do organismo fica
lesionada, pelo que o processo de inflamação é necessário. Também pode ocorrer passagem
de hemácias (ou glóbulos vermelhos) em casos patológícos, como a diátese hemorrágica.
Resumidamente, a diapedese é a saída dos glóbulos brancos dos vasos sanguíneos. Por quimiotaxia,
os neutrófilos e monócitos são atraídos até o local da inflamação, passando a englobar (emitindo
pseudópodes) e a destruir os agentes invasores. Este fenómeno designa-se fagocitose.
A diapedese e a fagocitose fazem dos macrófagos a linha de frente no combate às infecções.
8
AGRESSÃO E DEFESA
OBJETIVOS DA AULA
INFLAMAÇÃO CRÔNICA
MACROFAGOS ESPECIAIS
9
AGRESSÃO E DEFESA
OBJETIVOS DA AULA
REPARO E CICATRIZAÇÃO
REPARO E CICATRIZAÇÃO: Reparo é o processo de cura de lesões teciduais e pode ocorrer por regeneração ou
cicatrização. Ex: quebra de osso ou corte superficial. Regeneração é o tecido morto é substituído por outro
morfofuncionalmente idêntico. Já a cicatrização (reparação) é um tecido neoformado, originado do estroma
(conjuntivo ou glia), substitui o tecido perdido.
OBJETIVOS DA AULA
DISTÚRBIOS CIRCULATÓRIOS INTRAVASCULARES
1. DEFINIR ISQUEMIA
2. DEFINIR INFARTO
3. DEFINIR TROMBOSE
4. DEFINIR EMBOLIA
1) Tudo aquilo que gera uma alteração no DNA e que pode gerar tumores (benigno ou maligno). Para
gerar tumor é preciso de uma alteração no DNA. Denominada oncogênese, é o processo no qual as
células normais se transformam em células cancerígenas. Esse processo acontece lentamente,
podendo levar vários anos até que uma célula cancerosa prolifere e dê origem a um tumor visível
Estágio de iniciação
É o primeiro estágio. Nele as células sofrem o efeito dos agentes cancerígenos ou carcinógenosque
provocam modificações em alguns de seus genes. Nesta fase as células se encontram, geneticamente
alteradas, porém ainda não é possível se detectar um tumor clinicamente.
Estágio de promoção
É o segundo estágio. Nele, as células geneticamente alteradas, ou seja, "iniciadas", sofrem o efeito dos
agentes cancerígenos classificados como oncopromotores. A célula iniciada é transformada em célula
maligna, de forma lenta e gradual. Para que ocorra essa transformação, é necessário um longo e
continuado contato com o agente cancerígeno promotor. A suspensão do contato com agentes
promotores muitas vezes interrompe o processo nesse estágio. Alguns componentes da alimentação e a
exposição excessiva e prolongada a hormônios são exemplos de fatores que promovem a transformação
de células iniciadas em malignas.
Estágio de progressão
É o terceiro e último estágio e se caracteriza pela multiplicação descontrolada e irreversível das células
alteradas. Nesse estágio o câncer já está instalado, evoluindo até o surgimento das primeiras
manifestações clínicas da doença. Os fatores que promovem a iniciação ou progressão da carcinogênese
são chamados agentes oncoaceleradores ou carcinógenos. O fumo é um agente carcinógeno completo,
pois possui componentes que atuam nos três estágios da carcinogênese.
2) As células cujo material genético foi alterado passam a receber instruções erradas para as suas
atividades. As alterações podem ocorrer em genes especiais, denominados protooncogenes, que a
princípio são inativos em células normais. Quando ativados, os protooncogenes transformam-se em
oncogenes, responsáveis pela malignização (cancerização) das células normais. Essas células
diferentes são denominadas cancerosas.
3) Células cancerígenas, no decorrer da evolução da vida, desenvolveram uma capacidade intrínseca
de driblar as defesas do organismo. Sabemos que alguns tipos de tumores produzem substâncias
imunomoduladoras que alteram a capacidade do organismo de detecção e e combate contra seus
antígenos. Sendo assim, ainda que o indivíduo tenha uma imunidade adequada, tumores malignos
podem surgir e progredir independente das defesas do organismo. Indivíduos mais idosos, em
decorrência da redução da imunidade, estão mais propensos a desenvolverem o câncer por terem
suas defesas menos eficientes contra as células malignas. É constituído por um sistema de células
distribuídas numa rede complexa de órgãos, como o fígado, o baço, os gânglios linfáticos, o timo e a
medula óssea, e circulando na corrente sangüínea. Esses órgãos são denominados órgãos linfóides
e estão relacionados com o crescimento, o desenvolvimento e a distribuição das células
especializadas na defesa do corpo contra os ataques de "invasores estranhos". Dentre essas células,
os linfócitos desempenham um papel muito importante nas atividades do sistema imune,
relacionadas às defesas no processo de carcinogênese. Cabe aos linfócitos a atividade de atacar as
13
AGRESSÃO E DEFESA
células do corpo infectadas por vírus oncogênicos (capazes de causar câncer) ou as células em
transformação maligna, bem como de secretar substâncias chamadas de linfocinas. As linfocinas
regulam o crescimento e o amadurecimento de outras células e do próprio sistema imune.
Acredita-se que distúrbios em sua produção ou em suas estruturas sejam causas de doenças,
principalmente do câncer.
4) Toda célula só reproduz só faz mitose por regulação externa. Ela sofre influência de uma célula
lateral. A célula precisa de um receptor especifico. Estilo chave fechadura. Só sofre mitose com esse
fator de crescimento. Exemplo: A radiação é capaz de influenciar invés de uma célula a fazer
mitose, ela influencia milhões de células. Tumor é causado pelo crescimento celular. Vários fatores
de crescimento podem influencia uma célula como várias células podem ser influenciadas por
somente um fator de crescimento. Um dos fatores negativos do tumor é crescer em tamanho.
Como comprimir casos sanguíneos ou outros órgãos. Normalmente os tumores são benignos.
5) Oncogene (todo gene da mitose) é a denominação dada aos genes relacionados com o surgimento
de tumores, sejam malignos ou benignos, bem como genes que quando deixam de funcionar
normalmente, transformam uma célula normal numa célula cancerosa. Os genes supressores de
tumores também podem causar cancro se sofrerem mutação. Estes genes são designados anti-
oncogenes (controla mitose). As proteínas que codificam mantêm a integridade do genoma ou
inibem a divisão celular, mas se o gene sofrer uma mutação perdem esta capacidade de controlo e
a célula divide-se de forma descontrolada.
tumores benignos, a regra é acrescentar o sufixo "oma" (tumor) ao termo que designa o tecido que os originou.
Exemplos:
tumor benigno do tecido cartilaginoso – condroma;
tumor benigno do tecido gorduroso – lipoma;
tumor benigno do tecido glandular – adenoma.
tumores malignos, é necessário considerar a origem embrionária dos tecidos de que deriva o tumor. Origem epitelial os
tumores são denominados carcinomas. Quando o epitélio de origem for glandular, passam a ser chamados de
adenocarcinomas. Já os tumores malignos originários dos tecidos conjuntivos ou mesenquimais será feito o acréscimo
de "sarcoma" ao vocábulo que corresponde ao tecido. Por sua vez, os tumores de origem nas células blásticas, que
ocorrem mais freqüentemente na infância, têm o sufixo "blastoma" acrescentado ao vocábulo que corresponde ao tecido
original.
Exemplos:
Carcinoma basocelular de face – tumor maligno da pele;
Adenocarcinoma de ovário – tumor maligno do epitélio do ovário;
Condrossarcoma - tumor maligno do tecido cartilaginoso;
Lipossarcoma - tumor maligno do tecido gorduroso;
Leiomiossarcoma - tumor maligno do tecido muscular liso;
Hepatoblastoma - tumor maligno do tecido hepático jovem;
Nefroblastoma - tumor maligno do tecido renal jovem.
Exceções
1. Tumores embrionários Teratomas (podem ser benignos ou malignos, dependendo do seu grau de diferenciação),
seminomas, coriocarcinomas e carcinoma de células embrionárias. São tumores malignos de origem embrionária,
derivados de células primitivas totipotentes que antecedem o embrião tridérmico.
14
AGRESSÃO E DEFESA
2. Epônimos São tumores malignos que receberam os nomes daqueles que os descreveram pela primeira vez: linfoma de
Burkitt, Doença de Hodgkin, sarcoma de Ewing, sarcoma de Kaposi, tumor de Wilms (nefroblastoma), tumor de
Krukemberg (adenocarcinoma mucinoso metastático para ovário).
3. Nomes complementares: Os carcinomas e adenocarcinomas podem receber nomes complementares (epidermóide,
papilífero, seroso, mucinoso, cístico, medular, lobular etc.), para melhor descrever sua morfologia, tanto macro como
microscópica: cistoadenocarcinoma papilífero, carcinoma ductal infiltrante, adenocarcinoma mucinoso, carcinoma
medular, etc.
4. Epitélios múltiplos Os tumores, tanto benignos como malignos, podem apresentar mais de uma linhagem celular. Quando
benignos, recebem o nome dos tecidos que os compõem, mais o sufixo "oma": fibroadenoma, angiomiolipoma, etc. O
mesmo é feito para os tumores malignos, com os nomes dos tecidos que correspondem à variante maligna:
carcinossarcoma, carcinoma adenoescamoso, etc. Outras vezes encontram-se ter componentes benigno e maligno, e os
nomes estarão relacionados com as respectivas linhagens: adenoacantoma (linhagem glandular maligna e metaplasia
escamosa benigna).
5. Sufixo indevido: Algumas neoplasias malignas ficaram denominadas como se fossem benignas (ou seja apenas pelo sufixo
"oma") por não possuírem a correspondente variante benigna: melanoma, linfomas e sarcomas (estes dois últimos
nomes representam classes de variados tumores malignos).
6. Outros: Algumas vezes, a nomenclatura de alguns tumores escapa a qualquer critério histogenético ou morfológico: mola
hidatiforme (corioma) e micose fungóide (linfoma não Hodgkin cutâneo).
7. Linfoma, Melanoma, Hepatoma : SÃO SEMPRE RUINS! SEMPRE MALIGNOS