Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
MADMID – IMUNOLOGIA
(Laís Worliczek de Camargo – Turma 9)
CONTEÚDO
1. CÉLULAS E TECIDOS DO 10. IMUNIDADE CONTRA
SISTEMA IMUNE MICRORGANISMOS
a. Bactérias Extracelulares
2. IMUNIDADE INATA b. Bactérias Intracelulares
c. Fungos
3. IMUNIDADE ADAPTATIVA d. Vírus
e. Parasitas
4. LINFÓCITOS T
11. DENGUE
5. LINFÓCITOS B
12. TOLERÂNCIA IMUNOLÓGICA E
6. HISTOLOGIA DOS ÓRGÃOS AUTOIMUNIDADE
a. Timo
b. Linfonodos 13. REAÇÕES DE
c. Baço HIPERSENSIBILIDADE
1. FAGÓCITOS
Função primária é identificar, ingerir e destruir microrganismos. Ocorre nas
etapas:
MACRÓFAGOS
LINFÓCITOS
ÓRGÃOS LINFOIDES
MEDULA ÓSSEA
É o sítio de geração da maioria das células sanguíneas; os linfócitos B
amadurecem apenas parcialmente na medula, entram na circulação e se
dirigem para os órgãos linfoides periféricos (secundários).
TIMO
Os linfócitos T amadurecem completamente no timo, entram na circulação e
residem em órgãos linfócitos periféricos.
a medula tem linfócitos mais dispersos. Células epiteliais corticais produzem IL-7
necessária parra a maturação da célula T.
SISTEMA LINFÁTICO
O sistema linfático capta antígenos microbianos do sítio de entrada e
transporta-os aos gânglios linfáticos (linfonodos), onde possam deflagar a
resposta imune adaptativa.
BAÇO
Suas principais funções são retirar da circulação células sanguíneas lesionadas
e senescentes e partículas e iniciar as respostas imunológicas adaptativas aos
antígenos capturados.
IMUNIDADE INATA
COMPONENTES
1. BARREIRA EPITELIAL
Barreiras físicas entre os microrganismos do
ambiente externo e os tecidos do
hospedeiro. Células epiteliais produzem
substâncias químicas antimicrobianas que
impedem a entrada desses
microrganismos.
2. CÉLULAS NK
Realizam a morre sem precisar de expansão clonal e diferenciação. Importantes
SISTEMA COMPLEMENTO
Moléculas solúveis do sistema imune inato. Possui 3 vias de ativação, mas todas
essas vias vão acabar convergindo em um evento comum que é a clivagem
de uma molecula C3 em C3a e C3b.
VIA COMUM:
O C3b recruta a molécula C5 que, por ação da C5 convertase, é clivado em
C5a e C5b. C5a estimula processo inflamatório; C5b também faz opsonização.
Na superfície do patógeno, C5b recruta outras proteínas como C6, C7, C8 e C9
(não vão ser clivadas) que se montam em um complexo de ataque a
membrana (MAC) que causa lise das células onde o complemento é ativado.
Como C3a e C5a desencadeiam reação inflamatória, elas são chamadas de
anafilatoxinas.
11
RECEPTORES
Existem 9 tipos de TRLs nos humanos; sentem os patógenos fora das células ou
nos endossomas. Estão envolvidos em respostas a uma grande variedade de
moléculas expressas pelos microrganismos, mas não por células saudáveis.
Exemplos de produtos bacterianos que se ligam a ele são LPS e ácido
lipoteitoico das paredes celulares.
São encontrados na superfície celular e nas membranas intracelulares e são
capazes de reconhecer microrganismos em diferentes localizações
12
1 Fagossoma
13
RECEPTORES CITOSÓLICOS
Detectam infecção ou célula danificada no citosol, quando um microrganismos
não é pego pelo fagossomo. Três classes principais são receptores tipo NOD,
receptores tipo RIG e sensores citosólicos de DNA. Uma vez ativados, promovem
inflamação ou produção de interferon tipo I.
Receptores celulares para patógenos e moléculas associadas a dano são
chamados de receptores de reconhecimento padrão. Quando esses
receptores se ligam aos PAMPs e DAMPs, ativam vias de transdução de sinal que
promovem as funções antimicrobianas e pró-inflamatórias.
RESPOSTA ANTIVIRAL
IMUNIDADE ADAPTATIVA
Estimuladas pela exposição a agentes infecciosos e aumentam em magnitude
e capacidade defensiva em cada exposição subsequente a um microrganismo
particular. Pode-se citar como principais características:
COMPONENTES
Células dendríticas são APC que apresentam micróbios aos linfócitos T CD4 e
CD8 virgens; elas capturam os microrganismos, digerem suas proteínas e
peptídeos e expressam, em sua superfície, peptídeos ligados a moléculas MHC
(moléculas especializadas de apresentação ao sistema imune adaptativo).
Células dendríticas o transportam até os gânglios linfáticos, onde linfócitos T
virgens recirculam continuamente.
5. MEMÓRIA IMUNOLÓGICA
Segue-se então para uma fase de contração, em que os clones de linfócitos
expandidos morrem e a hemostasia é restaurada.
A ativação dos linfócitos gera células de memória que podem sobreviver anos
após a infecção. As células de memória são mais efetivas que os linfócitos
virgens, pois possuem um reservatório expandido de linfócitos específicos para
um determinado antígeno.
23
24
LINFÓCITOS T
O objetivo da ativação das células T é gerar, a partir de linfócitos virgens, um
grande número de células efetoras funcionais capazes de eliminar o antígeno.
No timo essas células podem expressar TCR ou TCR . Há uma competição
entre os sinais dos receptores de cada u
Quando o linfócito reconhece o antígeno, ele secreta IL-2 que faz esse linfócito
sofrer expansão clonal. Então, ele migra para o local da infecção onde está o
antígeno, ser novamente apresentado e combate-lo.
CD40
Há uma retroalimentação em que as células T ativadas expressam o ligante
CD40 que se liga ao CD40 expressado pelas APCs e enviam sinais para
aumentar a expressão dos coestimuladores B7, amplificando as respostas da
célula T.
FUNÇÕES DA IL-2
PRODUÇÃO DE MEMÓRIA
LINFÓCITOS B
DESENVOLVIMENTO DOS LINFÓCITOS B
Quando esse rearranjo é feito, é chamada de célula pré-B, célula essa que
expressam a proteína u no Ig em associação com outras proteínas, como o pré-
receptor de células B.
CÉLULAS B IMATURAS
CÉLULAS B MADURAS
CÉLULAS B-2: derivadas da medula óssea e através do sangue vão até o baço,
onde diferencia-se em:
CAPTURA E RECONHECIMENTO
A parte mais escura da medula são os linfócitos, já na parte central, mais clara,
há bem menos linfócitos.
Existem 6 tipos de células reticulo epiteliais, sendo que o córtex possui apenas
os tipos I, II (metade do córtex) e III (limite entre córtex e medula). Na medula
está o ERC IV e no meio da medula está o ERC V. Os corpúsculos de Hassall
são os ERCs VI. Os linfócitos passam por cada um desses ERCs (I -> II -> III -> IV
-> V -> VI).
BARREIRA HEMATOTÍMICA
Os capilares do timo contem endotélio sem poros e lamina basal muito espessa.
A barreira só existe na zona cortical, ela dificulta que os antígenos do sangue
penetrem a camada cortical, onde estão se formando linfócitos T.
É composta por:
O timo não tem vasos linfáticos aferentes e não filtram a linfa. Os poucos vasos
linfáticos existentes são eferentes.
38
LINFONODOS
ARQUITETURA GERAL
Seu parênquima é dividido em córtex, porção externa de massa densa de
tecido linfático e canais de linfa, e medula, parte interna.
BAÇO
POLPA BRANCA
Produz linfócitos que migram para a polpa vermelha e alcançam o lúmen dos
sinusoides.
POLPA VERMELHA
T HELPER 1 (Th1)
T HELPER 2 (Th2)
FUNÇÃO: estimulam reações mediadas por IgE e eosinófilos que servem para
erradicar infecções helmínticas.
Infecções parasitárias.
Parasitas não conseguem ser fagocitados, de modo que ele tenha que ser
eliminado de outra maneira. Isso acontece pelas etapas:
T HELPER 17 (Th17)
Existem 2 tipos: natural (originada no timo) e células T CD4 que, se não houver
estímulos necessários para transformar em auxiliadora, se torna Treg, chamada
de induzida.
RECONHECIMENTO E ATIVAÇÃO
DESTRUIÇÃO
de Fas (FasL) pelos CTL. FasL se liga ao receptor de morte Fas presente em
muitos tipos celulares e então resulta em apoptose da célula-alvo.
SISTEMA COMPLEMENTO
VIA DAS LECTINAS: ativada por uma lectina plasmática que se liga aos
resíduos de manose presentes nas superfícies celulares microbianos. MBL
(lectina ligadora de manose plasmática) liga-se aos resíduos de manose
que se associam às serino-proteases associadas a MBL (MASP),
estruturalmente homólogas às C1r e C1s que clivam C4 e C2 para ativar
a via do complemento. Os eventos seguintes são idênticos aos da via
clássica.
48
REGULAÇÃO DO COMPLEMENTO
49
Proteína S também inibe a formação do MAC pela ligação aos complexos C5b,
6 e 7.
50
ANTICORPO E ANTÍGENOS
AÇÕES DO ANTICORPO
ESTRUTURA DO ANTICORPO
Região Fab: parte que se liga ao antígeno, composta por parte variável +
constante.
Região Fc: se liga ao receptor ou proteína do complemento; é quem dá a
função ao anticorpo.
REGIÕES VARIÁVEIS
Essas diferenças na sequência e variabilidade entre diferentes anticorpos está
em 3 segmentos na região V da cadeia pesada (VH) e 3 segmentos na região
V da cadeia leve (VL); esses segmentos são chamados de segmentos
hipervariáveis ou também regiões determinantes de complementariedade
(CDR).
REGIÕES CONSTANTES
As classes de anticorpos são chamadas de isótipos e são elas: IgA, IgD, IgE, IgG
e IgM. Cada isotipo apresenta uma função efetora diferente; eles são
determinados pelo tipo de cadeia pesada que o anticorpo apresenta.
o Tipo = IgM -> também na membrana, mas diferente do IgD, pode ser
secretado pela célula. É o primeiro anticorpo a ser secretado na
ativação de células B. Pentâmero.
SISTEMA GASTROINTESTINAL
Células epiteliais (membrana basal) -> lâmina própria (tecido conjuntivo frouxo,
vasos sanguíneos e linfáticos e tecido linfoide) -> submucosa (tecido conjuntivo
denso)
ORGANIZAÇÃO
Associação de tecidos linfoides como placas de Peyer e linfonodos
mesentéricos; onde iniciam-se as respostas adaptativas do sistema imune o TGI.
Mucinas são proteínas glicosiladas (MUC2, MUC5 e MUC6) formam um gel que
impede o contato de microrganismos com células epiteliais de revestimento e
serve como matriz para exposição de substancias antimicrobianas
57
Na resposta T dependente tem uma IgA com ALTA AFINIDADE; interação entre
CD40:CD40L faz a diferenciação das células B naive em plasmócitos que vão
secretar o IgA de alta afinidade.
REGULAÇÃO
É importante a regulação da ativação do sistema imune no TGI pois é um local
que possui muitas bactérias comensais que são importantes para a microbiota,
além de impedir que respostas imunes sejam ativadas para essa microbiota
local, mas que haja o reconhecimento de microrganismos estranhos e tenha a
resposta.
As Treg são importantes nessa regulação; elas liberam citocinas IL-10 e TGF-
B. Uma das maneiras dessa regulação é a competição das Treg com o IL-2,
de modo que sequestra IL-2.
Os macrófagos no TGI têm expressão reduzida dos receptores PAMPS para que
não haja resposta a todos os patógenos presentes, principalmente à microbiota
comensal, evitando ativação indesejada aos antígenos alimentares e essa
microbiota.
SISTEMA RESPIRATÓRIO
IMUNIDADE HUMORAL
Principalmente IgA; os locais de ativação das células B virgens incluem
amigdalas e adenoides na nasofaringe e linfonodos no mediastino.
IgA e IgG são transportados para o lúmen intestinal pelo receptor poli-Ig e pelo
mecanismo de FcRn de transporte transcelular; respostas de IgE estão
envolvidas nas doenças alérgicas do sistema respiratório.
SISTEMA GENITOURINÁRIO
A maior parte de anticorpos nas secreções genitais é do tipo IgG, diferente das
demais mucosas.
61
IMUNIDADE INATA
Os principais mecanismos da imunidade inata contra bactérias extracelulares
são:
ILCs também podem contribuir secretando IL-17 e IL-22 que intensifica a função
de barreira recrutando neurófilos.
IMUNIDADE ADAPTATIVA
EFEITOS LESIVOS
MECANISMO DE ESCAPE
IMUNIDADE INATA
Ativação das células NK: ocorre pela indução de ligantes ativadores das NK em
células infectadas e por estimulação das células dendríticas e macrófagos para
a produção de IL-12 e IL-15 (citocinas ativadoras de NK).
IMUNIDADE ADAPTATIVA
EXEMPLOS
MECANISMO DE ESCAPE
IMUNIDADE INATA
IMUNIDADE ADAPTATIVA
Mediada por anticorpos, que bloqueiam a ligação dos vírus e a entrada nas
células do hospedeiro, e também por CTL, que destroem as células infectadas.
MECANISMO DE ESCAPE
Os vírus podem alterar seus antígenos (os dois principais são hemaglutinina viral
trimérica e neuraminidase) por mutações nos genes que codificam essas
proteínas ou por rearranjo do vírus. Isso pode tornar o vírus resistente à imunidade
gerada por infecções prévias.
A maioria dos parasitas passa por ciclos de vida parte no homem e parte em
hospedeiros intermediários (moscas, carrapatos e caramujos).
IMUNIDADE INATA
IMUNIDADE ADAPTATIVA
MECANISMOS DE ESCAPE
DENGUE
ESTRUTURA DO VÍRUS: RNA, capsídeo; possui 7 proteínas não estruturais,
proteínas estruturais (proteínas do enveolope, precrusoras de membrana e
proteínas do capsídeo). O envelope varia as proteínas de acordo com o
sorotipo.
Alertam monócitos e
macrófagos a
fagocitarem e eliminarem
o patógeno. Durante a
passagem do vírus pelo
corpo, ele acaba
infectando mais células.
72
A infecção inicia pela picada do mosquito na pele, onde interage com células
dendríticas (células de Langerhans). Desse modo, a DC é responsável por
mediar a infecção pelo vírus, o que leva a liberação dos vírions dentro da célula.
Essas células DC migram para os nódulos linfoides e apresentam o vírus à célula
T.
IMUNIDADE INATA
Um dos mecanismos de defesa da imunidade inata são os interferons tipo I,
células NK (matam as células infectadas) e ativação mastócitos (liberam
mediadores inflamatórios). Na infecção pelo vírus da dengue há ativação do
sistema complemento, mas não é tão importante. Há também ativação do
sistema complemento pela proteína não estrutural.
IMUNIDADE ADAPTATIVA
Ativação das células T CD8 citotóxicas que destroem as células infectadas
através do reconhecimento de MHC classe I ao migrarem para o local da
infecção. Ocorre produção de interferons; células T CD4 também auxiliam a
produção de anticorpos contra o vírus para a neutralização do vírus (se liga às
proteínas da superfície do vírus e impede a ligação com os receptores)
RESPOSTA SECUNDÁRIA
Após uma primeira infecção pela dengue. Em infecções por sorotipos
diferentes, os quadros podem ser mais graves. Diz que os anticorpos da primeira
infecção não conseguem neutralizar os vírus e ajudam a aumentar a infecção
viral. Em vez de destruir os antígenos, os anticorpos podem ajudar o vírus que
infectou.
CARACTERÍSTICAS
TOLERÂNCIA LINFÓCITOS T
TOLERÂNCIA CENTRAL
TOLERÂNCIA PERIFÉRICA
TOLERÂNCIA LINFÓCITOS B
TOLERÂNCIA CENTRAL
Edição de receptores: se as células B imaturas reconhecem antígenos
próprios, muitos receptores de antígenos em cada célula B são cruzados,
passando fortes sinais às células; essa sinalização reativa os genes RAG1
e RAG2 das células B e iniciam uma nova recombinação VJ no lócus de
cadeia leve da Ig.
Anergia: se as células B em
desenvolvimento reconhecem
antígenos próprios fracamente,
as células tornam-se não
responsivas (anergicas);
causada por infrarregulação da
expressão do receptor de
antígeno e por bloqueio na
sinalização desse receptor.
TOLERÂNCIA PERIFÉRICA
Linfócitos B maduros que reconhecem
antígenos próprios nos tecidos periféricos na
ausência de T CD4 auxiliares podem sofrer
anergia e deleção. Além disso, pode ocorrer
sinalização por receptores inibitórios como o
CD22.
79
AUTOIMUNIDADE
REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE
CAUSAS
Autoimunidade: é a falha dos mecanismos normais de autotolerância,
resultando em reações contra células e tecidos próprios; causa as doenças
autoimunes.
MECANISMOS E CLASSIFICAÇÃO
1. Hipersensibilidade Imediata (tipo I): causada por anticorpos IgE específicos
para antígenos ambientais e mastócitos, é o tipo mais prevalente. São as
ALERGIAS ou desordens atópicas. Doenças causadas por ativação das
células Th2 de linfócitos T auxiliares.
2. Hipersensibilidade tipo II: anticorpos IgG e IgM podem causar lesão tecidual
por ativação do sistema complemento, recrutamento de células
inflamatórias e por interferir nas funções celulares normais.
CARACTERÍSTICAS
REAÇÃO IMEDIATA
Células dendríticas nos epitélios capturam os alérgenos, transportam para os
linfonodos, processam-nos e apresentam a células T CD4 virgens (naive). Essas
células T CD4 diferenciam-se em Th2 e T auxiliares foliculares (Tfh; secreta
citocina Th2); essa diferenciação em Th2 é feita por estimulação da citocinas IL-
4.
Th2 e Tfh induzem a célula B a mudança de isotipo para IgE por ação do
ligante CD40 e citocinas IL-4 e IL-13.
Th2 também secreta IL-5 que ativa os eosinófilos; IL-13 estimula células
epiteliais a secretar mais muco.
Receptor Fc tem alta afinidade com o anticorpo IgE; ele é encontrado nos
mastócitos, basófilos, eosinófilos, células de Langerhans, alguns macrófagos da
derme e monócitos ativados.
DOENÇAS ALÉRGICAS
1. ANAFILAXIA SISTÊMICA
2. ASMA BRÔNQUICA
3. RINITE ALÉRGICA
Tratamento: anti-histamínicos.
4. ALERGIAS ALIMENTARES
FARMACOLOGIA
Antagonistas de receptores de histamina H1 (inflamações e alergias), H2
(inibição da secreção gástrica) e H3.
EFEITOS ADVERSOS
O uso de anti-histaminicos para asma não é muito indicado. Pode ser usado,
mas em conjunto com outro medicamento.
IMUNOSSUPRESSORES E GLICOCORTICOIDES
CLASSES:
Agentes citotóxicos
o ANTIMETABÓLICOS: são análogos estruturais de metabólitos
naturais que inibem vias essenciais que envolvem esses
metabólitos. É muito pouco seletivo. Afetam a imunidade celular
e humoral, tornando os pacientes mais suscetíveis às infecções.
TIPOS DE TRANSPLANTE
1. Autólogo: transplantado de um indivíduo para ele mesmo.
RECONHECIMENTO DE ALOANTÍGENOS
As regras básicas da imunologia dos transplantes são:
(Rato MHC-AB doa um enxerto para rato MHC-A, haverá rejeição pois
apenas uma parte dos MHC o rato reconhece, a outra parte não)
97
Essas células T efetoras vão sair do linfonodo e voltar para o local do enxerto,
onde será gerado o processo de rejeição a partir da destruição das células-alvo
do doador por um T CD8 ou pela secreção de citocinas que geram processo
inflamatório e destruição – etapa de REJEIÇÃO.
Via direta -> APC com o MHC do doador vai para o linfonodo, apresenta o
antígeno para o linfócito próprio do receptor que reconhece a APC, é
ativada, volta para o tecido transplantado e o linfócito T CD8 encontra o
MHC de tipo I nas células do órgão e gera a destruição.
Via indireta -> APC do receptor fagocita e processa o MHC do doador, vai
para o linfonodo e apresenta o antígeno para o linfócito T CD8. Esse T CD8
reconhece o MHC do receptor apresentando o antígeno do doador; essa
APC volta para o local do enxerto e encontra MHC do doador apresentando
antígeno próprio, de modo que não gere resposta. Desse modo, o linfócito T
CD8 não destrói o tecido do doador, diferente da via direta.
MECANISMOS DE REJEIÇÃO
REJEIÇÃO HIPERAGUDA
Caracterizada por oclusão trombótica da vasculatura do enxerto que se inicia
minutos ou horas após a anastomose entre os vasos sanguíneos do hospedeiro
e do enxerto; mediada por anticorpos preexistentes na circulação do
hospedeiro que se ligam aos antígenos endoteliais do doador. Tem anticorpos
preexistentes que se ligam aos antígenos endoteliais devido a um contato
anterior a antígenos do sistema ABO.
REJEIÇÃO AGUDA
Acontece nos primeiros 6 meses. Linfócitos T, principalmente T CD8, reconhecem
antígenos também nos vasos, causando lesão e reação inflamatória que leva
a trombose e isquemia. Além da lesão vascular, há lesão do parênquima do
órgão.
Esses linfócitos T CD8 causam a lise direta das células do enxerto. Pode haver
também resposta com células T CD4 que produzem citocinas e leva a
inflamação, causando também lesão do enxerto.
TESTES:
PAINEL REATIVO DE ANTICORPOS -> pega um soro do paciente onde estão os
anticorpos e teste contra BIDs revestidas por moléculas de MHC mais presentes
na população.
ASMA E ANAFILAXIA
ASMA
O exame diagnostico para detectar asma é a prova de função pulmonar –
paciente assopra o aparelho e observa-se o quanto de ar que sai no primeiro
segundo.
103
TRATAMENTO
B-agonista inalado de ação rápida
Glicocorticoide sistêmico
Oxigênio
ANAFILAXIA
Manifestações clínicas sistêmicas, potencialmente graves, desencadeadas por
reações mediadas por IgE, após exposição a Ag em indivíduo previamente
sensibilizado.
CAUSAS
SINAIS E SINTOMAS
1. Cutâneos/subcutâneos/mucosa (>90%)
a. Rubor, prurido, urticária, angiodema, ereção pilar;
b. Prurido labial, língua e palato; prurido planto-palmar e no couro
cabeludo;
c. Edema de lábios, língua e úvula; prurido periorbital, eritema
conjuntival, lacrimejamento;
d. Sudorese, palidez, cianose labial e de extremidades.
2. Sistema respiratório
a. Laringe: prurido e aperto na garganta, disfagia, disfonia,
rouquidão, tosse seca, estridor;
b. Pulmões: respiração curta, dispneia, aperto no peito, sibilância.
Nariz com prurido, rinorreia, espirros, congestão.
3. Sistema cardiovascular
104
4. Sistema gastrintestinal
a. Naúsea, dor abdominal em cólica, vômitos, diarreia
5. Outros
a. Contrações uterinas em mulheres, convulsões, perda de visão,
zumbido, sensação de morte iminente, perda de controle dos
esfíncteres.
TRATAMENTO
Suporte inicial: O2, acesso venoso, fluidos isotônicos, elevação dos membros
inferiores.
IMUNOPROFILAXIA (VACINAS)
Imunidade ativa: o indivíduo é estimulado a produzir seus próprios
anticorpos. Gera memória.
o Natural: infecção de um agente patogênico com ativação de
linfócitos B. Ex: contato com doenças.
ADJUVANTES
Os organismos são induzidos a sua morte por diversas maneiras, sejam químicas
ou físicas. Essa inativação é feita por calor/formol/irradiação, mas sua
patogenicidade é preservada para conseguir induzir uma resposta imune
produtora de anticorpos. Induz principalmente resposta das células T CD4 que
estimula por citocinas a produção de anticorpos IgG, mas não tem duração tão
longa.
VACINAS CONJUGADAS
VACINAS DE DNA
Entretanto, essas vacinas de DNA não têm sido tão eficazes quanto o esperado
em ensaios clínicos, e os fatores que determinam a eficácia destas vacinas,
especialmente em seres humanos, não estão ainda completamente definidos.
SORO HETERÓLOGO
Quando uma pessoa contrai um vírus como covid-19, seu sistema imunológico
cria anticorpos para combater o vírus. Esses anticorpos são encontrados no
plasma, parte liquida do sangue, e é chamado de “plasma covalescente”.
Pela doação de sangue, esse plasma rico em anticorpos pode ser coletado de
uma pessoa recuperada da doença e então transfundido para um paciente
doente que ainda luta contra o vírus. Isso fornece impulso ao sistema
imunológico do paciente doente e pode ajudar a acelerar o processo de
recuperação.