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Etapas finais:
3. Qual a função das barreiras epiteliais no sistema imune? Cite exemplos de barreiras físicas, químicas e
microbiológicas?
As barreiras epiteliais formam barreiras físicas entre os microrganismos do
meio ambiente externo e o tecido do hospedeiro (física), suas células
epiteliais produzem agentes químicos antimicrobianos (química) e abriga
linfócitos intraepiteliais que matam os microrganismos e células infectadas
(microbiológica).
Barreiras microbiológicas: linfócitos T intraepiteliais que reconhecem e respondem aos microrganismos comumente
encontrados na pele e mucosas, reconhecem um pequeno número de estruturas microbianas e atuam secretando
citocinas, ativando fagócitos e matando células infectadas.
4. Além de funcionarem como barreiras físicas, as células endoteliais produzem peptídeos com
importante função na resposta imune. Quais são estes peptídeos e quais as funções desempenhadas por
eles?
São os peptídeos antimicrobicidas, defensinas e catelicidinas
Defensinas: produzidas pelo epitélio das mucosas (ex: células de paneth do intestino delgado) e por neutrófilos, NK e
linfócitos T citotóxicos. Sua produção é estimulada por microrganismos e citocinas. São toxicas as membranas de
bactérias, fungos e vírus em envelope e ativam cels de respostas inflamatórias Os diferentes tecidos liberam
diferentes tipos de defensinas (alfa e beta), como por exemplo, no intestino delgado que libera uma defensina alfa
proveniente das células de Paneth.
Catelicidina: produzidas por neutrófilos e epitélio da pele e mucosas do trato gastrintestinal e trato respiratório. Sua
produção é estimulada por microrganismos e citocinas. Quando liberadas neutralizam microrganismos e ativa
respostas de leucócitos que eliminam eles.
O sistema imune inato não reage contra células e tecidos saudáveis/normais. Mecanismo que previnem falhas
em reconhecer o próprio como saudável:
1. As células normais não produzem ligantes para os receptores inatos
2. Os receptores inatos estão localizados em compartimentos que não conseguem encontrar moléculas do
hospedeiro
3. As células normais expressam proteínas regulatórias que previnem a ativação de componentes da imunidade
inata
11 tipos. São glicoproteínas localizadas na membrana plasmática (TLR 1, 2, 4, 5 e 6), nas membranas intracelulares
do re e endossomos (TLR 3, 7, 8 e 9).
Sensores intracelulares de infecções bacterianas, promovem inflamação e são encontradas em cels imune e
epiteliais em barreiras. Existem 3 tipos de NRLs: NOD1, NOD2 e NLRP
As NRLs contem: 1) domínio rico em leucina que “sente” a presença do ligante; 2) domínio NACHT (proteína
inibitória da apoptose neuronal [NAIP] que permitem a oligomerização dos NLRS; 3) domínio efetor que recruta
proteínas para formar complexos de sinalização que são 3: CARD (domínio caspase de recrutamento), Pyrin e BIR.
NOD1 e NOD2: Contem CARD e respondem aos peptidoglicanos da parede celular bacteriana:
NOD1 reconhece o ácido diaminopimélico (DAP) do peptidoglicano de bactérias Gram-negativas
NOD2 reconhece dipeptídio muramil de peptidoglicanos Gram-negativos e Gram-positivos.
Mecanismo de ação: DAP e dipeptídio muramil são distribuídos no citosol das células do hospedeiro
(toxinas), são encontrados pelos NODs ocorrendo a ativ do domínio efetor CARD que recrutam quinase
RPI2 formando o complexo de sinalização sinalosoma NOD, as quinases ativam NK-kB que promove a
expressão de genes inflamatórios
NOD1 e NOD2 respondem (inato) as bactérias do TGI, como Helicobacter pylori e Listeria
monocytogenes.
NOD2 expresso nas células intestinais de Paneth no intestino, onde estimula a expressão de antimicrobicidas
como defensinas em resposta aos patógenos
Doenças associadas:
Doença de Crohn: Mutações no gene NOD2 de perda levam a
defeituosa resposta inata contra bactérias do intestino,
aumentando a suscetibilidade a uma doença inflamatória do
intestino (), esses podem gerar uma inflamação crônica
Síndrome de Blau: Mutações de ganho de função no NOD2 que
podem aumentar a sinalização do NOD e levam à doença
inflamatória crônica denominada
São moleculas que detectam RNA viral citosólicos e respondem aos ácidos nucleicos virais induzindo a produção
de interferons tipo I antivirais. Os principais são o RIG-I (gene I induzido por ácido retinoico) e o MDA5 (gene 5
associado à diferenciação de melanoma). Os RLRs também podem distinguir RNA viral de fita simples (contem
5’trifosfato) de RNA de fita simples transcritos de células normais (não contem 5’trifosfato e contem 7-
metilguanosina). Presentes em leucócito e muitas outras células dando habilidade de responder contra infecção
de vírus.
Reconhecimento do rna viral pelos RLRsfosforilação e ativação de IRF3, IRF7e NF-kBprodução de interferon I
4. Sensores citosolicos de DNA:
São moléculas que detectam o DNA citosolico e ativam vias de sinalização que iniciam as respostas
antimicrobianas, incluindo produção de interferon tipo I e autofagia. Vias sensoras de dna:
Via STING: STING é uma proteina do RE ativada por DNA microbiano no citosol, promovendo fosforilação da IRF3
que se desloca para o núcleo e induz a expressão de interferon I. também estimula a autofagia, dessa maneira
microorganisms citosolicos vao para os lisossomas onde são mortos por enzima proteolíticas.
AIM2(ausente no melanoma-2): CDS que reconhece dsDNA citosólico e forma um inflamassoma contendo
caspase-1 que processa pró-IL-1b e pró-IL-18
RNA polimerase: se liga ao DNA microbiano, transcreve-o em RNA que ativa a via RIG levando à expressão de
interferon tipo I
5.1 receptor de manose (CD206): reconhece D-manose, L-fucose e N-acetil-D-glucosamina presentes na superfície
dos microrganismos e promove sua ingestão por macrófagos e células dendríticas (promove fagocitose)
5.2 Dectinas -1 e -2 (lectina de tipo C associada à célula dendrítica) são receptores de célula dendrítica reconhecem
estágios do ciclo fúngicos. Reconhece cândida albicans
6. Receptores Varredores (Scavenger): Possuem como característica comum mediar à fagocitose de lipoproteínas
oxidadas para dentro dos fagócitos. Algum dos principais receptores varredores são: CD36, CD68 e SRB1. Também
desempenham papel patológico na geração das células espumosas carregadas de colesterol. Também reconhecem e
medeia a captação de micróbios para dentro dos fagócitos na resposta imune natural.
7. Receptores N-formil Metionil: Reconhece peptídeos curtos que contém resíduos N-formil Metionil. Uma vez que
todas as proteínas bacterianas são iniciadas por n-formil Metionil, FPR (neutrófilos) e FPRL1 (macrófagos) permitem
aos fagócitos detectar proteínas bacterianasTambém pode estimular alterações citoesqueléticas que resulta em
motilidade celular aumentada.
7. Cite três exemplos de receptores de reconhecimento padrão e seus respectivos ligantes microbianos.
6. Quais células da imunidade inata expressam estes receptores? Qual a localização celular dos
receptores?
Toll: cels dendriticas, fagocitos, celulas B, celulas endoteliais. Nas memb pl e endossomais
Já os Pamps reconhecidos por Proteínas solúveis no sangue e nos fluidos extracelulares são eliminados ao aumentar
a captação pelos fagócitos ou ativar mecanismos extracelulares de morte.
Na via sting dos CDSs: induz a expressão de interferon I. também estimula a autofagia, dessa maneira
microorganisms citosolicos vao para os lisossomas onde são mortos por enzima proteolíticas.
9. Quais os principais mecanismos efetores utilizados pela resposta imune inata na proteção contra
infecções?
Defensinas / catelicidinas /linfócitos ep: destruição de bacterias
Neut/macró: fagocitose e destruição de microrganismos
Cels NK: lise das cels infectadas
Complemento e lectina: opsonização e destruição de microrganismos
TNF, IL-1, quimiocinas; inflamação
10. Explique o processo de fagocitose e morte dos microrganismos. Quais células estão envolvidas?
Quais moléculas estão relacionadas à morte dos patógenos?
A fagocitose de microrganismos e restos celulares danificados se dá por meio dos fagócitos, que são os macrófagos e
neutrófilos. É dependente de energia. Essas células expressam receptores que reconhecem padrões particulares de
antígeno. Receptores de manose, scavenger e receptores de alta afinidade para opsoninas (anticorpo, proteínas do
complemento e lectinas plasmáticas) são os principais envolvidos na sinalização para o processo nesses fagócitos.
Exemplo de receptores de alta afinidade para opsoninas: receptores Fc de alta afinidade chamados de FcgRI
específicos para um tipo de anticorpo denominado IgG
A fagocitose dependente de anticorpo ilustra a ligação entre as imunidades inata e adaptativa – anticorpos são o
produto do sistema imune adaptativo (linfócitos B) que ativa as células efetoras do sistema imune inato (fagócitos) a
realizarem suas funções protetoras.
Os microrganismos fagocitados são destruídos, ao mesmo tempo, peptídeos são gerados pelas proteínas
microbianas e apresentados aos linfócitos T para iniciar as respostas imunes adaptativas
Sinais de vários receptores, incluindo receptores de reconhecimento de padrão (tais como TLRs), receptores de
opsoninas (tais como receptores Fc e C3) e receptores para citocinas (principalmente IFN-g), atuam
cooperativamente para ativar os fagócitos para matar microrganismos ingeridos
Espécies Reativas de Oxigênio (ROS): A produção desses compostos ocorre junto com a respiração celular e
consiste na geração de radicais livres oriundos do oxigênio molecular. Como ocorre junto com a respiração
celular, pode-se denominar esse fenômeno, durante um processo inflamatório, de explosão respiratória ou
Burst oxidativo. Os radicais livres são originados por meio de uma enzima presente na membrana do
fagolisossomo denomina fagócito oxidase. Ela é ativada por IFN gama e sinais enviados dos TLRs, promovendo
a quebra do oxigênio molecular em ROS, como o superóxido. Esse superóxido pode ser clivado em peróxido de
hidrogênio, que por sua vez é convertido em ácido hipoaloso tóxico para bactérias por meio da enzima
mieloperoxidase. A oxidase tbm age como uma bomba de elétrons, gerando um gradiente eletroquímico
compensado pelo movimento de íons para o vacúolo. O resultado é um aumento do pH e da osmolaridade
dentro do vacúolo, o que é necessário para a atividade da elastase e da catepsina G. A doença granulomatosa
crônica é causada deficiência de um dos componentes da fagócito oxidase que compromete a capacidade dos
neutrófilos em matar certas espécies de bactérias Gram-positivas.
Oxido Nítrico: Produzido nos macrófagos pela enzima citosolica óxido nítrico sintase induzida (iNOS) pela
conversão de arginina em citrulina, e o gás difusível óxido nítrico é liberado. Quando o NO produzido pela iNOS
se liga com o superóxido ou peróxido de hidrogênio, temos a formação de compostos altamente microbicidas
como o peroxidonitrito.
Enzimas Proteolíticas: As principais enzimas proteolíticas são produzidas pelos macrófagos e neutrófilos, dentro
dos seus fagolisossomos, como por exemplo, a elastase e a catepsina G. (destróem* bactérias)
Os neutrófilos ativados pelos produtos microbianos matam os microrganismos pela extrusão do seu dna com
histonas e de seus conteúdos granulares antimicrobianos (lisozima, elastases e defensinas) que formam uma rede
extracelular de neutrófilo (NETs), nas quais as bactérias e fungos são sequestrados e mortos, junto com o neutrófilos
que tbm morre.
11. O que é opsonização? Quais moléculas do sistema imune inato desempenham esta função?
As proteínas solúveis reconhecem microrganismos nos espações extracelulares e atuam através da
opsonização (as prot solúveis se ligam aos microrganismos) aumentando a capacidade dos macrófagos,
neutrófilos, celulas dendriticas em fagocitar pois essas cels apresentam receptores específicos para as
opsoninas que medeiam a internalização do complexo microrganismo-opsonina. As opsoninas (os
mediadores solúveis da imunidade inata) ao se ligarem aos antígenos promovem produção de mediadores
inflamatórios que trazem mais fagocitos para os locais de infecção
Obs: As moléculas efetoras solúveis algumas vezes são chamadas de ramo humoral da imunidade inata,
análoga ao ramo humoral da imunidade adaptativa mediada pelos anticorpos.
12. Quais os componentes solúveis do sistema inato?
Os principais componentes do sistema imune inato humoral são sistema complemento, colectinas,
pentraxinas e ficolinas
A proteína surfactante mantem a habilidade dos pulmões em se expandir e como mediadores das
respostas imunes inatas dos pulmões pois se ligam a vários microrganismos e agem como opsoninas,
facilitando a ingestão pelos macrófagos alveolares
13. Defina sistema complemento e aponte as principais vias de ativação.
O sistema complemento consiste em várias proteínas plasmáticas que trabalham juntas para opsonizar os
microrganismos promover o recrutamento de fagócitos para o local de infecção e, em alguns casos, matar
diretamente os microrganismos. Envolve cascatas proteolíticas que resultam em amplificação da
quantidade de produtos proteolíticos que são gerados
Via das lectinas: proteína lectina ligante de manose (MBL) do plasma se liga aos resíduos de manose dos
antígenos. A MBL é uma colectina que se liga as serinoproteases (MASP1 e 2) e iniciam cascata proteolítica das
proteinas do complemento.
O reconhecimento dos microrganismos por qualquer uma das três vias do complemento resulta em
recrutamento sequencial e montagem de proteínas adicionais do complemento em complexos de proteases
Todas elas levam à formação de uma enzima ativa chamada C3 convertase, que quebra o C3 em dois fragmentos
funcionalmente distintos, o C3a e o C3b.
O C3a é liberado no plasma.
O C3b se liga à superfície microbiana e se liga então aos fragmentos previamente gerados para formar a C5
convertase, que quebra o C5 para liberar o C5a e leva o C5b ligado à superfície celular microbiana.
O C5b se liga aos últimos componentes (C6-C9), culminando na formação de complexo de ataque à membrana
(MAC).
15. O que são pentraxinas? Cite exemplos. Como estas moléculas atuam na imunidade inata?
São proteínas pl pentaméricas que realizam o reconhecimento microbiano, sendo divididas em pentraxinas
pequenas e longas. Elas são sintetizadas no fígado e nos fagócitos, principalmente em respostas inflamatórias de
caráter agudo.
As pentraxinas pequenas incluem a PC-R (proteína C reativa) e SAP (amiloide P sérico). Essas proteínas quando
ligadas a estruturas de origem fúngica e bacteriana são capazes de ativar a proteínas C1q do complemento por meio
da via clássica. Seus níveis aumentados são resultado da síntese aumentada, pelo fígado, induzida pelas citocinas IL-6
e IL-1, que são produzidas pelos fagócitos como parte da resposta imune inata. Elas são principalmente em respostas
inflamatórias de caráter agudo por isso chamadas de reagentes de fase aguda.
A principal pentraxina longa é a PTX3, produzida em células dendríticas, macrófagos e células endoteliais. Ela
também pode ser armazenada em grânulos de neutrófilos, sendo liberadas no momento em que eles morrem. Elas
reconhecem estruturas bacterianas, fúngicas, virais e cels apoptoticas e também estão relacionadas com a via
clássica do complemento. Estão aumentadas nessas respostas e em doenças autoimunes.
As ficolinas se ligam a várias espécies de bactérias no N-acetilglucosamina e o ácido lipoteitoico, componente das
paredes celulares de bactérias Gram-positivas, opsonizando-as e ativando o complemento de maneira similar à MBL.
16. O reconhecimento de PAMPs virais pelos receptores endosômicos ou citosólicos está relacionado à
que função do sistema imune inato? Quais citocinas são
produzidas neste tipo de resposta e
Está relacionado com a defesa antiviral através do reconhecimento
dos ac nucleicos virais pelos receptores de padrão de reconhecimento
(TLRs, NLRs, RLRs e STING) que geram sinais que estimulam a
expressão dos genes produzindo as citocinas chamadas de interferons
tipo I em fagócitos e cels dendriticas, que vão ser secretados e agem
em outras células (paracrinas) para prevenir a disseminação da
replicação viral.
2. Causam sequestro de linfócitos nos linfonodos, maximizando, assim, a oportunidade para encontrar
antígenos microbianos
3. Aumentam a citotoxicidade das células NK e dos CTLs CD8+ e promovem a diferenciação das células T
imaturas aos subgrupos de células T auxiliares TH1
4. Regulam positivamente a produção e expressão de MHC de classe I, aumentando a probabilidade de que as
células viralmente infectadas sejam reconhecidas e mortas pelos CTLs CD8+ (Os CTLs CD8+ específicos para
vírus reconhecem peptídios derivados de proteínas virais ligadas às moléculas de MHC de classe I na
superfície das células infectadas)
Obs: As proteínas virais acumuladas nas células infectadas dispara respostas de ativação de vias de morte
apoptóticas intrínsecas em células infectadas e sensibilidade aumentada aos indutores extrínsecos da apoptose.
Além disso o TNF produzido pelos macrófagos e cels dendriticas plasmocitoides deixam essas cel hipersensíveis a
apoptose, através da ativ de vias apoptoticas
17. Como as células NK reconhecem células infectadas ou estressadas? Qual o mecanismo efetor destas
células na imunidade inata?
Os receptores (ativadores e inibidores) da célula NK reconhecem moléculas da superfície de outras células e geram
sinais ativadores e inibidores que promovem ou inibem respostas NK. A função da célula NK é regulada pelo balanço
entre sinais que são gerados a partir de receptores ativadores e receptores inibidores. Há sinais ativadores quando
reconhecem ligantes nas células infectadas / danificadas, que precisam ser eliminados, e inibitórios quando
reconhecem células normais saudáveis, que necessitam ser preservadas (bloqueando a função NK).
Receptores do tipo imunoglobulina (Ig) de célula killer (KIRKs) e CD16 receptores ativadores
A maioria das células NK expressa receptores inibitórios que reconhecem moléculas do complexo maior de
histocompatibilidade (MHC) de classe I, que são proteínas de superfície das células normalmente expressas em todas
as células nucleadas saudáveis do corpo. Os receptores da Nk reconhecem moléculas (MHC classe 1) na superfície de
todas as células nucleadas, gerando sinais de
inibição. O MHC funciona como um marcador de
discriminação de células saudáveis pela célula NK.
18. Como a imunidade inata atua na estimulação dos mecanismos da imunidade adaptativa?
A resposta imune inata fornece sinais que atuam em conjunto com o antígeno para estimular a proliferação e
diferenciação de linfócitos T e B específicas para antígenos. A ativação dos linfócitos necessita de dois sinais
(hipótese de 2 sinais):
1. O antígeno
2. Moléculas que são produzidas durante as respostas imunes inatas aos microrganismos ou células lesionadas,
são os coestimuladores (para células T), citocinas (para ambas as células T e B) e produtos da quebra do
complemento (para células B).
IL-12 estimula a diferenciação de células T CD4+ imaturas às
células efetoras do subgrupo TH1.
IL-1, Il-6 e IL-23 estimulam a diferenciação das células T CD4+
às células efetoras do subgrupo TH17.
IL-15 promove a sobrevivência das células T CD8+ de
memória.
IL-6 promove a produção de anticorpos pelas células B
ativadas