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1. Introdução...................................................................... 3
2. Mecanismos das lesões celulares........................ 8
3. Necrose.........................................................................14
4. Apoptose......................................................................22
5. Autofagia......................................................................31
Referências bibliográficas .........................................33
MORTE CELULAR 3
1. INTRODUÇÃO
Célula normal
Lesão reversível
(homeostasia)
Estresse Estímulos
nocivos
Leve, transitória
LESÃO
Adaptação
Incapacidade CELULAR
de se adaptar
Intensa, progressiva
Lesão irreversível
NECROSE e
APOPTOSE
MORTE
CELULAR
Danos em estruturas
Provocadas por alta
vitais, tumefação das
Lesões irreversíveis intensidade ou baixa
mitocôndrias e
intensidade prolongada
membrana plasmática
Alterações
de núcleo
Contração e condensação
da cromatina; núcleo
PICNOSE
basofílico (rosado)
Ausência de
CARIÓLISE
núcleo celular
Núcleo fragmentado e
CARIORREXE
disperso no citoplasma
MORTE CELULAR 6
Ocorre nos
estágios iniciais
da lesão
Alterações
Lesão
morfológicas e
reversível
funcionais
TAMANHO
MEMBRANA CONTEÚDOS INFLAMAÇÃO
Formas leves de DA NÚCLEO
lesão PLASMÁTICA CELULARES ADJACENTE
Lesão CÉLULA
celular
Digestão
Picnose
Aumentado enzimática;
Cariorrexe Rompida Frequente
Necrose (tumefação) extravasam
Cariólise
Lesão da célula
irreversível Intactos;
Fragmen-
Apoptose Intacta; podem ser
Reduzido tação em
estrutura liberados Não
(retração) nucleosso-
alterada nos corpos
mos
apoptóticos
Célula Célula
normal normal
Lesão Recuperação
reversível
Condensação de
Tumefação do cromatina
retículo
endoplasmático Bolhas da
Figura de e das membrana
mielina mitocôndrias
Bolhas da Fragmentação
Lesão membrana celular
progressiva
Ruptura da membrana
Figura de mielina plasmática, organelas Corpo Apoptose
e núcleo; liberação de apoptótico
conteúdo
Inflamação Necrose
Fagócito Fagocitose de
células apoptóticas
Densidades amorfas nas e seus fragmentos
mitocôndrias
Figura 2. Características celulares da necrose (esquerda) e da apoptose (direita). Fonte: KUMAR, Vinay; ABBAS, Abul
K.; ASTER, Jon C. Robbins patologia básica. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
LESÃO
CELULAR
Figura 3. Principais mecanismos bioquímicos e sítios de lesão celular. Fonte: Adaptado de KUMAR, Vinay; ABBAS,
Abul K.; ASTER, Jon C. Robbins patologia básica. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
Figura 4. Papel da mitocôndria na lesão e morte celular. Fonte: KUMAR, Vinay; ABBAS, Abul K.; ASTER, Jon C. Rob-
bins patologia básica. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
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Figura 5. O papel do aumento do cálcio citosólico na lesão celular. Fonte: KUMAR, Vinay; ABBAS, Abul K.; ASTER,
Jon C. Robbins patologia básica. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
CARACTERÍSTICAS
• Morte celular
• Autólise
• Extravasamento celular
• Resposta inflamatória
• Desnaturação proteica
ATIVADA POR
PODE EVOLUIR PARA
• Diminuição de O2
• Diminuição de ATP
• Perda de permeabilidade
• Calcificação distrófica NECROSE da membrana
• Cicatrização
• Liberação de enzimas
• Regeneração
lisossômicas
• Alteração na síntese
proteica
• Acúmulo de radicais livres
ALTERAÇÕES MORFOLÓGICAS
• Eosinofilia aumentada
• Aumento de volume
• Citoplasma vítreo
• Grânulos
• Massa amorfa
dias. Os tecidos afetados apresen- sem núcleo podem persistir por se-
tam uma textura firme, de modo manas. Finalmente, as células do
que as células que o compõem miocárdio necrosadas são removi-
apresentem uma delimitação vi- das por fragmentação e fagocitose
sível, uma vez que suas proteínas dos restos celulares por leucócitos
estruturais não sofreram ação de removedores e pela ação de enzi-
hidrolases. Presumivelmente, a le- mas lisossômicas proteolíticas tra-
são ou o aumento subsequente da zidas pelos leucócitos que migram
acidose intracelular desnatura não para a região. Este tipo de necro-
somente as proteínas estruturais se é característica geral dos teci-
mas também as enzimas, bloque- dos quando submetidos a morte
ando, assim, a proteólise celular. por hipóxia, exceto as células que
Ex: no infarto agudo do miocárdio, compõem o tecido nervoso.
as células acidófilas, coaguladas,
Figura 6. Necrose coagulativa. A, Infarto renal em forma de cunha (em amarelo). B, Vista microscópica da borda do
infarto, com células renais normais (N) e células necróticas no infarto (I), mostrando contornos celulares preservados
mas com perda dos núcleo e um infiltrado inflamatório (visto como núcleos das células inflamatórias entre os túbulos
Necróticos). Fonte: KUMAR, Vinay; ABBAS, Abul K.; ASTER, Jon C. Robbins patologia básica. 9. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2013
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Figura 7. Necrose liquefativa. Um infarto do cérebro, mostrando a dissolução do tecido. Fonte: KUMAR, Vinay;
ABBAS, Abul K.; ASTER, Jon C. Robbins patologia básica. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013
Figura 8. Necrose caseosa. Tuberculose do pulmão, com uma grande área de necrose caseosa, contendo detritos
amarelo-esbranquiçados caseosos. Fonte: KUMAR, Vinay; ABBAS, Abul K.; ASTER, Jon C. Robbins patologia básica.
9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013
Figura 9. Necrose gordurosa. As áreas de depósitos calcários brancos representam focos de necrose gordurosa com
a formação de sabão de cálcio (saponificação) em locais de degradação de lipídios no mesentério. Fonte: KUMAR,
Vinay; ABBAS, Abul K.; ASTER, Jon C. Robbins patologia básica. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013
Nota-se nas imagens acima características morfológicas de células necróticas: picnose, cariorrexe, cariólise e
eosinofilia.
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TIPOS DE
NECROSE
• Liquefativa enzimática
• Degradação celular • Isquemia
• Formação de granulomas
• Leucócitos mortos (pus) (linfócitos) • Preserva estrutura
• Transformação do • Massa branca, friável, básica da célula
tecido em uma massa queijo • Afeta enzimas lisossomais
viscosa líquida
• Células gigantes • Eosinofilia
• Liberação de enzimas
lisossômicas
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• Retração celular
• Condensação da cromatina na periferia
• Picnose da cromatina
• Corpos apoptóticos
s
gica
oló
mor f
es • Morte celular programada
açõ
Alter • Liberação de enzimas apoptóticas
• Formação de corpo apoptópticos
Características
APOPTOSE • Não causa resposta inflamatória
Fat • Processo dependente de ATP
ores
ant • Morte asséptica: não extravasa o líquido
i-a
pop
tót • Produz mediadores lipídicos (ceramidas)
ico
s
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Causas da apoptose
Desenvolvimento
embrionário
FISIOLÓGICAS
Envelhecimento celular
Hipóxia
Radicais livres
PATOLÓGICAS
Radioterapia
Toxicidade
Vírus
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VIA INTRÍNSECA
(Mitocondrial)
Acúmulo de proteínas
mal dobradas
Falta de agonistas
(ex: fator de crescimento)
VIAS
APOPTOTICAS
Mitocondrial Receptor
Forma o apoptossomo
CASPASES 3, 6, 7 - efetoras
APOPTOSE
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Proteínas
anti-apoptóticas
Bcl-2 Bcl-XL
Proteínas
pró-apoptóticas
Bax Bak
APOPTOSE
Fase de execução
Ativação de
caspases
Caspases executoras
Ativação de Colapso do
endonucleases citoesqueleto
Bolha citoplasmática
Corpo apoptótico
Fagocitose
Figura 16. O processo da autofagia. Fonte: KUMAR, Vinay; ABBAS, Abul K.; ASTER, Jon C. Robbins patologia básica.
9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
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REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
KUMAR, Vinay; ABBAS, Abul K.; ASTER, Jon C. Robbins patologia básica. 9. ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2013.
Brasileiro Filho, G. – Bogliolo Patologia Geral, 6a ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2018.
GRIVICICH, Ivana et al. Morte celular por apoptose. Revista brasileira de cancerologia, v. 53,
n. 3, p. 335-343, 2007.
Site didático de Anatomia Patológica, Neuropatologia e Neuroimagem. Departamento de
Anatomia Patológica, Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual de Campinas
(FCM-UNICAMP). Campinas, São Paulo. Retirado de www. anatpat.unicamp.br
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