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Agrupamento de Escolas de São João da Talha

Ano letivo 2019/2020

A Membrana
Plasmática
Trabalho realizado pelas alunas do 10ºB:

Beatriz Teixeira Nº3


Bianca Silva Nº4 Trabalho orientado pelo professor:
Diana Castro Nº 7
Keila Montrond Nº Luís Silvério
Temas:
 Ultraestrutura da membrana plasmática
 Constituição da membrana plasmática
 Modelos de estrutura da membrana plasmática
 Transporte de substâncias na membrana plasmática:

- Transporte Passivo
- Transporte Ativo
 Transporte de partículas:

- Endocitose
- Exocitose
Ultra estrutura da membrana
plasmática
 A membrana plasmática / plasmela / membrana celular é a estrutura que envolve as células de todos os seres vivos.
Delimita o meio externo e o meio interno e mantém a integridade celular.
 A membrana plasmática não é totalmente impermeável. É como uma barreira seletiva, onde ocorrem trocas entre a
célula e o meio exterior, permitindo que algumas substâncias como o oxigénio e nutrientes entrem, e outras, como
os resíduos, saiam.
 A membrana plasmática também funciona como um sensor, o que permite à célula modificar-se como resposta a
estímulos ambientais.

 A sua espessura (6 a 10 nm) é inferior ao poder de


resolução do microscópio ótico, ainda assim já se sabia da
existência da membrana plasmática antes da invenção do
microscópio eletrónico. Por exemplo, A variação de células
colocadas em diferentes concentrações apontava para a
existência de um invólucro com uma certa plasticidade.
Figura 1 Membrana plasmática observada ao
microscópio
Constituição da membrana
plasmática 1/2

 O isolamento de membranas plasmáticas através de técnicas especiais permitiu identificar os seus constituintes.

 As membranas plasmáticas são complexos lipoproteícos, constituídos por proteínas (60% a 75%), lípidos (25% a
40%) e glícidos (podem chegar até aos 10%). Esta composição varia de célula para célula, relativamente ao peso.

 Proteínas - Têm várias composições e funções. Estas moléculas podem ter funções estruturais
ou interferir no transporte de substâncias na membrana e funcionarem como recetores de
estímulos químicos do meio extracelular, ou como enzimas, estimulando reações que
ocorrem na superfície da membrana plasmática.
 Glícidos - Encontram-se na parte externa da membrana. Apesar de não se saber muito sobre
as suas funções, são importantes no reconhecimento de algumas substâncias por parte da
célula.
Constituição da membrana
plasmática 2/2

 O isolamento de membranas plasmáticas através de técnicas especiais permitiu identificar os seus constituintes.

 As membranas plasmáticas são complexos lipoproteícos, constituídos por proteínas (60% a 75%), lípidos (25% a
40%) e glícidos (podem chegar até aos 10%). Esta composição varia de célula para célula, relativamente ao peso.

 Lípidos- Maioritariamente fosfolípidos, colesterol e glicolípidos Região


(lípidos associados a glícidos), em menor quantidade. Hidrofílica

 Ambos os fosfolípidos e os glicolípidos são moléculas


anfipáticas, isto é, são constituídos por uma parte hidrofílica
(polar) - tem afinidade com as moléculas da água, e por uma
parte hidrofóbica (apolar) – não tem afinidade com as moléculas Região
da água. Hidrofóbica
 O colesterol faz parte do grupo dos esteroides – lípidos com uma
estrutura contendo anéis de carbono. Insolúvel em água.
Figura 2 Fosfolípido

Figura 3 Estrutura química do colesterol


Modelos de estrutura da membrana
plasmática 1/7

Apesar de se saber a composição molecular da membrana celular, não se sabe tanto sobre a sua organização
estrutural, por ser bastante complexa. Assim, desde o século XX que vários modelos de estrutura da membrana celular
têm sido apresentados e substituídos por outros, á medida que os conhecimentos sobre a estrutura, funções e
composição membranares vão aumentando.

Modelo de Gorter e Grendel


 Em 1885, Nageli e Cramer descobriram que as células têm uma membrana que
as envolve. Mais tarde, em 1889, Overton descobriu que os lípidos são os
principais constituintes da membrana, observando que a velocidade de
penetração de uma determinada substância na célula dependia da sua
solubilidade em lípidos - quanto mais solúvel for, mais rápido é o
atravessamento na membrana.
 Estudos feitos mais tarde com eritrócitos mostraram que a quantidade de
fosfolípidos que estavam isolados da membrana era suficiente para formar uma
dupla camada na superfície de cada eritrócito. Figuras 4 e 5 Nageli e Cramer
Modelos de estrutura da membrana
plasmática 2/7

 Estes estudos levaram Gorter e Grendel, em 1925, a apresentar um modelo de organização estrutural da
membrana plasmática, baseado numa camada fosfolipídica. Os cientistas propunham que a membrana era
composta por duas camadas de fosfolípidos onde as extremidades hidrofóbicas (apolares) ficariam viradas para o
interior da membrana e as extremidades hidrofílicas (polares) ficariam voltadas para o exterior da membrana,
havendo assim contacto com o meio externo e interno da célula.

Bicamada
Fosfolípidica

Figura 7 Modelo proposto por Gorter e


Figura 6 Gorter Grendel
Modelos de estrutura da membrana
plasmática 3/7

Primeiro Modelo de Davson e Danielli


 O modelo proposto por Gorter e Grendel foi mais tarde revisto por Davson e Danielli.

 Evidencias a respeito da permeabilidade e tensão superficial da membrana levaram a crer que as membranas
seriam estruturas mais complexas que apenas camadas lipídicas.
 Em 1935, Davson e Danielli propuseram um modelo onde a bicamada fosfolipídica seria coberta interna e
externamente por uma camada proteica que se ligaria às extremidades hidrofílicas dos fosfolípidos.

Camada
Proteica Bicamada
Fosfolípidica

Figura 10 Primeiro Modelo


Figuras 8 e 9 Davson e Danielli
proposto por Davson e Danielli
Modelos de estrutura da membrana
plasmática 4/7

Estrutura da membrana ao microscópio eletrónico


Aspeto real Interpretação
 Com o aparecimento do microscópio eletrónico, surgiram nos anos 50 Tetróxido de
Ósmio
as primeiras microfotografias de membranas obtidas através da Banda
técnica de fixação de tetróxido de ósmio e ampliadas mais de 100 000 escura

vezes. Estas microfotografias pareciam confirmar o modelo proposto


por Davson e Danielli, apresentando uma estrutura formada por duas Banda
linhas escuras separadas por uma banda clara. clara Fosfolípido

Banda
 As linhas escuras corresponderiam às proteínas e ás partes hidrofílicas escura
dos fosfolipídos, e a banda clara corresponderia às partes hidrofóbicas Proteínas

dos fosfolipídos.
Figura 11 Esquema explicativo da estrutura
 Ainda assim, este modelo não explicava a passagem de moléculas da membrana ao microscópio eletrónico
polares através da membrana, como a água, os aminoácidos e os
monossacarídeos, pois uma camada contínua de fosfolipídos não seria
atravessada por essas substâncias.
Modelos de estrutura da membrana
plasmática 5/7

Segundo Modelo de Davson e Danielli


 Em 1954, Davson e Danielli alteraram o modelo inicial. A membrana celular teria poros revestidos por proteínas que
formariam passagens hidrofílicas por onde as substâncias polares atravessavam e as substâncias não polares pela
atravessavam a membrana diretamente através da bicada fosfolipídica.
 Como a pesquisa sobre a membrana plasmática não parou, alguns dados
contribuíram para que o modelo proposto pelos dois cientistas fosse posto em

Fosfolípidica
causa:

Bicamada
- Análises quantitativas mostraram que as proteínas não seriam suficientes para cobrir
toda a bicamada fosfolipídica.
- Averiguou-se que quando a membrana era sujeita a ações enzimáticas, a camada
fosfolipídica era mais facilmente danificada que as proteínas; Camada
Poro Proteica
- Verificou-se que algumas proteínas de destacavam facilmente da membrana,
enquanto outras eram dificilmente removidas; Figura 12 Segundo Modelo proposto
- Confirmou-se que as proteínas da membrana tinham regiões hidrofílicas e por Davson e Danielli
hidrofóbicas. Se as proteínas se encontrassem na superfície dos fosfolipídos, isso faria
Modelos de estrutura da membrana
plasmática 6/7

Modelo do Mosaico Fluido


 Todos estes dados levaram à proposta, em 1972, de um modelo da membrana, sendo o mais aceite hoje em dia.
Este modelo foi proposto por Singer e Nicholson e designa-se Modelo do Mosaico Fluido.
Glicolípidos
 Este modelo admite que a membrana não é uma estrutura rígida, mas sim
de grande fluidez, devido á existência de movimentos por parte das
moléculas que a constituem. Glicoproteína
Bicamada
 Os fosfolipídos não estão fixos nas camadas, pelo que detêm grande Fosfolipídica
mobilidade lateral, trocando de posição com outros fosfolipídos da mesma
camada. Raramente, ocorrem movimentos transversais entre os
fosfolipídos, ou seja, os fosfolipídos trocam de uma camada para outra. Proteína Periférica

 Neste modelo, assim como os lípidos, também as proteínas apresentam Proteínas Integradas
grande mobilidade.
 Existem dois grandes grupos de proteínas neste modelo: As proteínas
periféricas ou extrínsecas e as proteínas integradas ou intrínsecas. Figura 13 Modelo do Mosaico Fluido
Modelos de estrutura da membrana
plasmática 7/7

 As proteínas periféricas ou extrínsecas são aquelas que se encontram á superfície e que se podem dissociar
facilmente da membrana, por estarem associadas por ligações fracas às partes hidrofilícas de fosfolípidos ou
proteínas integradas.
 As proteínas integradas ou intrínsecas só se dissociam da membrana se ocorrer a disrupção da bicamada lipídica.
Estas estão fortemente ligadas às regiões hidfrofóbicas dos fosfolipídos, podendo atravessar a membrana de um
ao lado ao outro - quando tal acontece, têm o nome de proteínas transmembranares.
 Na parte exterior da membrana celular, existem moléculas de glícidos associadas a proteínas – glicoproteínas – e
por vezes associadas a lípidos – glicolípidos. Estas duas substâncias formam o glicoálix e são responsáveis pelo
reconhecimento celular, ou seja, uma célula pode reconhecer outra célula semelhante a si através do glicoálix.

Membrana Figura 15 Esquema


Citoplasma
interpretativo do glicoálix

Núcleo

Figura 14 Glicoálix
Transporte de substâncias na
membrana plasmática
 A membrana plasmática é uma estrutura que disponibiliza a passagem de várias substâncias em ambos os
sentidos, ou seja, intracelular ou extracelular. A forma como a passagem é efetuada difere para cada substância.
 A percentagem de permeabilidade da membrana depende de cada substância, sendo em que alguns compostos
consegue mesmo ser totalmente impermeável.

 Existem dois tipos de transporte de substâncias na membrana plasmática:

 Transporte Passivo: No transporte passivo não ocorre gasto de energia (ATP), pois as substâncias se deslocam do
meio mais concentrado para o menos concentrado, ou seja, a favor do gradiente de concentração. O transporte
passivo ocorre até que a concentração dentro e fora da célula sejam iguais. Existem três tipos de transporte
passivo: osmose, difusão simples e difusão facilitada.
 Transporte Ativo: No transporte Ativo ocorre gasto de energia (ATP), pois as substâncias se deslocam do meio
com menor concentração para o meio mais concentrado, ou seja, contra o gradiente de concentração. Entre as
substâncias que podem ativamente atravessar a membrana plasmática encontram-se os iões de sódio, potássio,
ferro, hidrogénio, entre outros.
Transporte Passivo - Osmose 1/4

Soluto

H2O Solvente
 A osmose consiste na difusão das moléculas de água entre dois
(Água)
meios separados por uma membrana seletiva(permeável á água
e pouco permeável ou até mesmo impermeável ao soluto) e é Membrana
explicada pelas diferenças de concentração nos dois meios.
Soluto
 A osmose ocorre sempre do meio hipotónico (meio com menor
concentração de soluto) para o meio hipertónico (meio com maior Solvente
concentração de soluto). Quando estes dois meios atingem a (Água)
mesma concentração de soluto (meio isotónico), o fluxo de água é
igual nos dois sentidos. Meio Hipotónico Meio Hipertónico

Figura 16 Osmose
Transporte Passivo - Osmose 2/4

Velocidade Osmótica
 A velocidade osmótica é proporcional à diferença de concentrações entre os dois meios. No início, como a
diferença entre concentrações é máxima, a velocidade osmótica também é máxima. À medida que as
concentrações dos meios se vão aproximando, a velocidade vai diminuindo até as concentrações fiquem iguais e
os meios se tornem isotónicos.

Velocidade Osmótica
Velocidade Osmótica

Diferença de concentração entre


os dois meios Tempo (horas) Figura 17 Velocidade Osmótica
Transporte Passivo – Osmose em
células animais 3/4

 Se colocarmos uma célula animal num ambiente isotónico, a água flui na mesma proporção para
dentro e para fora da célula.
 Nessa situação, observamos que o volume da célula não se altera.
Meio Isotónico

 Numa solução hipotónica, observa-se um aumento da entrada de água na célula, nesse caso, a água
aumenta o volume da célula rapidamente fazendo com que ocorra o seu rompimento (lise celular).

Meio Hipotónico

 Em um ambiente hipertónico, observamos que a célula perde água para o ambiente, o que faz com
que a célula possa morrer.
Meio Hipertónico

Percebemos, portanto, que uma célula sem parede celular sobrevive bem em ambientes
isotónicos, porém o mesmo não acontece quando é submetida a condições hipertónicas ou
hipotónicas.
Transporte Passivo – Osmose em
células vegetais 4/4

H2O

 Quando colocamos uma célula vegetal em um ambiente hipotónico, a água entra por osmose nessa célula.

 Entretanto, diferentemente da célula animal, ela não se rompe, uma vez que a parede celular permite a
entrada de água apenas até certo ponto, passando depois desse período a exercer uma pressão contrária
que impede a entrada de água.
H2O
H2O Meio Hipotónico

 Quando a célula vegetal é colocada em um meio isotónico, não é possível observar uma tendência
de entrada de água em grande quantidade na célula. Nessa situação, a célula fica flácida.
H2O H2O
Meio Isotónico

 Em ambiente hipertónico, a célula perde água e murcha. A perda de água nessa célula faz com que a
membrana plasmática fique solta em algumas regiões da parede celular. Dizemos que a célula
sofre plasmólise.
H2O
Meio Hipertónico
Transporte Passivo – Difusão Simples

 A difusão simples é um tipo de transporte passivo de um soluto, onde não existe gasto de ATP, no qual as
moléculas se movimentam do meio onde a sua concentração é mais elevada (meio hipertónico) para o meio
onde a sua concentração é mais baixa (meio hipotónico), a favor do gradiente de concentração.
 Quando é atingido um equilíbrio de concentrações, o movimento das moléculas não para, mas como o número
de moléculas que atravessam a membrana num sentido é semelhante, não ocorre nenhuma alteração nas
concentrações em qualquer um dos lados da membrana.

 Devido às propriedades da bicamada fosfolipídica que forma a Alta concentração


membrana celular, apenas moléculas apolares lipossolúveis de
pequeno tamanho (como a ureia, o oxigénio e o dióxido de
carbono), podem atravessar por difusão simples, sendo que
moléculas polares terão que utilizar canais proteicos através da
membrana.
Baixa concentração
Figura 18 Difusão Simples
Transporte Passivo – Difusão Facilitada
1/2

 Na difusão facilitada, um elevado número de moléculas polares de dimensões consideráveis (glicose, aminoácidos
ou algumas vitaminas) atravessam a membrana celular a favor do gradiente de concentração, também sem gasto
de ATP, mas a uma velocidade superior do que o transporte por difusão simples.
 Deve-se à existência de proteínas transportadoras (carregadoras) na membrana que ajudam na passagem destas
moléculas. Estas proteínas são específicas para cada tipo de substância e são designadas de permeases.

 A ligação da molécula a transportar à parte hidrofílica da permease faz com que esta modifique a sua forma,
permitindo a passagem da molécula e regressando, em seguida, à sua forma inicial.
 O processo de difusão facilitada efetua-se em três fases:

1. Ligação da molécula a transportar à permease;


2. Alteração conformacional da permease, que permite a passagem da molécula através da membrana e a sua
separação da permease;
3. Regresso da permease à sua forma inicial.
Transporte Passivo – Difusão Facilitada
2/2

 O mecanismo responsável por limitar a velocidade da difusão


facilitada baseia-se no facto de a substância transportada ligar-
se a um sítio específico da permease. Dessa forma, quando
todos esses sítios estiverem "ocupados", não adianta aumentar
a concentração da substância a ser transportada. Quanto mais
permeases (proteínas transportadoras) existirem, maior será
a sua velocidade, mas se a concentração aumentar, a
velocidade aumenta até chegar a um ponto em que estabiliza
por não ser possível "inserir" mais permeases na membrana
plasmática.
Figura 19 Difusão Facilitada
Transporte Ativo
 Ao contrário no que acontece nos processos de  A bomba de sódio e potássio é um exemplo de transporte ativo.
transporte passivo, a célula também pode manter várias Neste caso, a ATPase propaga a movimentação do Na+ e do K+,
substâncias no seu interior. A membrana pode expulsar através da membrana, contra o gradiente de concentração.
ou absorver alguma substância que esteja em excesso  Através da hidrólise do ATP em ADP e Pi, a bomba de sódio e
ou em falta, bombeando-a para dentro ou para fora da potássio, promove a saída de 3 iões de na+ e a saída de 2 iões
célula. Esta capacidade deve-se à permeabilidade
de k+, assegurando a diferença de concentrações nos meios
seletiva da membrana celular e garante a manutenção
das concentrações do meio intracelular, para que aí intracelular e extracelular.
possam ocorrer as reações químicas vitais para a célula. Extracellular space
 No transporte ativo, a célula gasta energia para mover Sodium Potassium
uma substância contra o gradiente de concentração, ou (Na+) (K+)
seja, há transferência de substâncias de uma região de
baixa concentração para uma região de alta
concentração.
 No transporte ativo, as mudanças de forma na proteína ATP
transportadora sucedem devido à energia que resulta (ADP+P)
da hidrólise de ATP, onde as proteínas transportadoras
ADP Pi
se comportam como enzimas, designando-se ATPases. Intracellular space
Figura 20 Funcionamento da bomba de Na+ e K+
Transporte de Partículas – Endocitose
1/2

 As células possuem recursos que permitem o transporte, para o interior ou para o exterior da mesma, de
macromoléculas , de partículas de maiores dimensões ou pequenas moléculas. O processo transporte deste tipo de
material para o interior da célula por invaginação da membrana plasmática designa-se endocitose.
 Existem 3 tipos de endocitose: fagocitose, a pinocitose e a endocitose mediada por recetor.

Fagocitose
 Na fagocitose, a membrana celular engloba partículas de
garndes dimensões ou até mesmo células inteiras.
 Ocorre quando a célula emite prolongamentos que englobam a
partícula (pseudópedes) formando assim vesículas fagocíticas
ou fagossomas (com um diâmetro superior a 250 nm). As
vesículas formadas fundem-se, geralmente, com lisossomas
(vesículas que contêm enzimas digestivas), originando vacúolos
digestivos, onde se dá a digestão das substâncias fagocitadas. Figura 21 Fagocitose
Transporte de Partículas – Endocitose
2/2

Pinocitose
 É um processo semelhante ao da fagocitose, em que e as substâncias
que entram na célula são substâncias dissolvidas ou fluidos. Por este
motivo, as vesículas são de menores dimensões. Ocorre por exemplo no
epitélio intestinal e acontece de forma quase contínua na maioria das
células eucarióticas através de pequenas vesículas (com um diâmetro
inferior a 150 nm ), contendo fluidos e solutos.

Figura 22 Pinocitose

Endocitose mediada por recetor


 A endocitose mediadapor um recetor ocorre quando as macromoléculas
entram na célula, ligadas à membrana das vesículas de endocitose.
Figura 23 Endocitose mediada por recetor
Transporte de Partículas – Exocitose

 Processo inverso à endocitose, onde as células são libertadas para o meio extracelular. Neste processo, as vesículas
de secreção fundem-se com a membrana plasmática, libertando o seu conteúdo para o meio extracelular.
 Este processo é essencial pois é assim que a célula se livra de resíduos de digestão intracelular, mas também pode
fazer parte do processo digestivo de seres pluricelulares. É por este processo que são segregadas as enzimas
digestivas do pâncreas.

Figura 24 Exocitose
Súmula
Membrana Plasmática

Função Constituição Estrutura Transporte de Transporte de


substâncias partículas

Revestimento Lípidos Modelo do


Mosaico Fluido Passivo Endocitose
Proteção Glícidos
Osmose Fagocitose
Fosfolípidos
Permeabilidade e Proteínas Difusão Pinocitose
reconhecimento Proteínas Simples

Endocitose
Integradas/ Difusão mediada por
intrínsecas Facilitada recetor
Glícidos
Periféricas/
Glicoproteínas Ativo
extrínsecas Exocitose
Glicoálix
Glicolípidos
Webgrafia 1/2

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