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Membrana plasmática
(Licenciatura em Ensino de Biologia)
Universidade Rovuma
Extensão de Niassa
2021
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Membrana plasmática
Universidade Rovuma
Extensão de Niassa
2021
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Índic
e
1.Introdução.............................................................................................................................4
1.1.Objectivos..........................................................................................................................4
1.1.1.Geral...............................................................................................................................4
1.1.2.Específicos.....................................................................................................................4
1.2.Metodologia......................................................................................................................4
2. Membrana plasmática.............................................................................................................5
7.Conclusão.............................................................................................................................6
8. Referências Bibliográficas......................................................................................................7
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1.Introdução
O presente relatório surge no âmbito da cadeira de Botânica Geral, e tem como objectivo,
apresentar os resultados observados na Experiência sobre célula vegetal de allium cepa
(cebola). Célula é a unidade básica estrutural e funcional de todos os seres vivos. As células
apresentam uma grande diversidade morfológica e funcional. Existem dois tipos de células: as
células eucarióticas e as células procarióticas. As células eucarióticas são organismos muito
mais complexos do que as células procarióticas e distinguem-se destas pelo facto de
possuírem o seu material genético organizado num compartimento, o núcleo, que se encontra
separado do resto da célula por uma membrana plasmática. As células eucarióticas estão
divididas em duas categorias: as células animais e as células vegetais. As células vegetais
possuem organelos similares aos das células animais, no entanto possuem organelos únicos
como a parede celular, os vacúlos.
1.1.Objectivos
1.1.1.Geral
Observar, ao microscópio de luz células epidérmico do catafilo de allium cepa
(cebola), sem e com adição de corante.
1.1.2.Específicos
Identificar as diferentes estruturas celulares da célula vegetal, neste caso da cebola;
Realizar a coloração de células vegetais;
Diferenciar material corado e não corado;
Conhecer os materiais usados durante a realização da experiencia;
1.2.Metodologia
Para a realização do presente relatório baseou-se no método de observação directa que
consistiu no acompanhamento da realização da experiencia no laboratório, além disso
recorreu-se também o método de pesquisa, onde foram consultadas várias obras bibliográficas
que abordam sobre o tema em estudo.
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2. Membrana plasmática
Tudo que existe, e que é individualizado, precisa se separar do seu meio exterior por algum
envoltório. Por exemplo, uma casa é separada do meio externo por paredes, pelo piso e pelo
teto.
O primeiro modelo estrutural a ser proposto foi o da bicamada fosfolipídica, em 1925, por E.
Gorter e R. Grendel. Os dois cientistas propunham que a membrana celular seria composta
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por duas camadas de fosfolípidos cujas extremidades apolares hidrofóbicas estariam voltadas
para o interior da membrana e as extremidades polares, hidrófias estariam voltadas para o
exterior, contactando com o meio interno e externo da célula.
FIGURA 1:
Este modelo foi revisto por Dawson e Danielli, em 1935, que baseados em estudos de
permeabilidade e de tensão superfiial da membrana propuseram uma estrutura um pouco mais
complexa. Propõe ser a membrana constituída por quatro camadas: duas camadas externas de
proteínas, envolvendo duas camadas internas de lipídeos. (modelo do sanduíche).
A bicamada fosfolipídica seria revestida, externa e internamente, por uma camada proteica
associada às extremidades polares hidrófias dos fosfolípidos. A bicamada fosfolipídica teria
interrupções –poros – revestidos internamente por proteínas que permitiam a passagem de
substâncias polares através da membrana e as não polares atravessariam a bicamada
directamente.
FIGURA 2:
À medida que avançaram os estudos sobre a estrutura membranar, alguns dados não
corroboraram o modelo de Davson e Danielli. Análises quantitativas aos constituintes
membranares revelaram que as proteínas não existiam em quantidade suficiente para cobrir
toda a superfície da camada fosfolipídica. Para além disso observaram que as proteínas
alteravam a sua posição, evidenciando um comportamento dinâmico da organização
membranar.
De acordo com SINGER & NICHOLSON, (1972) “ Propuseram a membrana plasmática ser
constituída por duas camadas de lipídeos, sendo as mesmas atravessadas por blocos de
proteínas globulares”.
Os lipídeos são do tipo “fosfolipídeos” e “colesterol” enquanto que as proteínas são do tipo
“globulinas” (a célula vegetal não apresenta colesterol).
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Este modelo admite uma estrutura membranar não rígida, permitindo uma fluidez das suas
moléculas. Os fosfolípidos não estão estáticos nas camadas, podendo mover-se lateralmente
trocando de posição com outros fosfolípidos na mesma camada e, ocasionalmente, sofrendo
transversões (do inglês “ flp-flp”) de uma camada para a outra.
A passagem de substâncias através da membrana celular não ocorre sempre da mesma forma,
dependendo do tipo de substância, uma vez que uma das propriedades da membrana é a
permeabilidade seletiva.
Os Plasmodesmos → São pontos de contato entre as membranas celulares das células vegetais
vizinhas, onde não ocorre deposição de celulose, formando pontes citoplasmáticas entre as
mesmas.
7.Conclusão
Contudo conclui-se que:
Com esta actividade experimental foi-nos possível ter um contacto mais próximo com a
microscopia e as suas técnicas, de entre as quais se destaca a coloração, pois foi esta técnica
que nos permitiu observar de forma clara as células eucarióticas vegetais assim como os seus
constituintes.
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8. Referências Bibliográficas
MATIAS, Osório; Biologia e Geologia 10º ano, Areal Editor São Paulo 2004.