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Índice
1. Introdução............................................................................................................................ 4
2.4. Impacto do ensino das regras morfológicas na escrita de falantes do Português como
Lingua segunda ........................................................................................................................... 6
4. Conclusão ............................................................................................................................. 10
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1. Introdução
O presente trabalho é referente a cadeira de Morfologia do Português e visa abordar a cerca dos
Impacto do ensino das regras morfológicas na escrita de falantes do Português como L2, de
antemão importa salientar que, o conhecimento relativo à morfologia é relevante para a
aprendizagem da escrita em línguas alfabéticas porque, nessas línguas, a ortografia é regida por
dois ou mais morfemas, por exemplo, a palavra florzinha, que é composta pelos morfemas.
Desta forma, Entre os diferentes níveis de análise linguística, que vão desde as unidades mais
amplas do discurso, como as frases e as partes que a compõem, até as unidades menores, como
os sons e as sílabas, há um nível intermediário que visa estudar as unidades da língua que
apresentam certa autonomia formal, representadas concretamente pelas entradas lexicais nos
dicionários, isto é, as palavras. Também é parte desse mesmo nível de análise o estudo das
unidades de sentido que compõem as palavras. Trata-se do nível morfológico.
1.1. Objectivos
1.2. Geral
Conhecer os Impacto do ensino das regras morfológicas na escrita de falantes do
Português como L2.
1.2.1. Específicos
Compreender as regras regras morfológicas;
Apresentar os Impacto do ensino das regras morfológicas na escrita de falantes;
Avaliar os impactos negativos e positivos do ensino das regras morfológicas na escrita
de falantes do Português como L2.
1.2. Metodologias
A realização do trabalho foi possível com o auxílio de diversas obras de autores nacionais e
estrangeiros que abordam assuntos relacionados com o Tema, sites e blogs, e documentos em
formato pdf, detalhados nas Referências Bibliográficas.
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2. IMPACTO DO ENSINO DAS REGRAS MORFOLÓGICAS NA ESCRITA DE
FALANTES DO PORTUGUÊS COMO L2
De acordo com Monteiro (2002, p. 11), “Morfologia, é estudo das unidades básicas
significativas, ou seja, os morfemas (radical, desinências) que constituem os vocábulos,
definindo-os e descrevendo-os. Também é objecto da morfologia o estudo das classes das
palavras”.
Segundo Nida (1970, p. 1), ‘a morfologia pode ser definida como o estudo dos morfemas e seus
arranjos na formação das palavras”
Morfologia é a parte da gramática que estuda as palavras de acordo com a classe gramatical a
que ela pertence. Quando nos referimos às classes gramaticais, logo sabemos que se refere à
dez classes, que são: substantivos, artigos, pronomes, verbos, adjetivos, conjunções,
interjeições, preposições, advérbios e numerais.
Morfema
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2.2. Regras Morfológicas
Os processos morfológicos são realizados de acordo com certas regras gramaticais. Por
exemplo, que as unidades que marcam o número (singular e plural) ocorrem sempre na posição
final das palavras.
Nos verbos, as unidades têm uma distribuição fixa: a unidade básica do sentido + vogal
temática + desinência modo-temporal + desinência número-pessoal. O gênero feminino às
vezes é marcado pela desinência [-a], que ocorre na posição final, ou imediatamente antes do
[-s], quando a palavra estiver no plural. A oposição de gênero “avô”/“avó”, no entanto, é feita
através de um traço suprassegmental, isto é, pela alternância de vogais.
A Língua Segunda é apresentada como a língua de natureza não materna adquirida em segundo
lugar, sendo uma aprendizagem posterior à aprendizagem da língua mãe. Este termo classifica
o uso de uma LNM nos países na qual essa língua é oficial, usada comumente na participação
política, nas escolas e no sector económico (Santos, 2012).
L2 e LE distinguem-se atendendo:
2.4. Impacto do ensino das regras morfológicas na escrita de falantes do Português como
Lingua segunda
As habilidades metamorfológicas podem influenciar tanto na aprendizagem inicial da
linguagem escrita quanto no seu desenvolvimento, contribuindo para um maior domínio da
leitura e da escrita.
O maior nível de escolaridade (com e sem problemas de aprendizagem) foram mais precisos na
utilização de flexões, derivações e palavras compostas. Os efeitos do conhecimento de sufixos
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sobre a escrita de crianças. Seus resultados apontam que as crianças de 5 a 8 anos demonstraram
ter consciência das flexões, mas não das derivações. Os autores concluíram que é mais difícil
para as crianças entender as relações morfêmicas nas derivações do que nas flexões, em função
de que, na morfologia derivacional, há uma mudança na classe gramatical das palavras
morfologicamente complexas, o que não ocorre na morfologia flexional.
Os estudos desenvolvido por Pires (2010), que teve como objectivo avaliar o impacto do ensino
explícito das regras morfológicas relativas aos morfemas homófonos “-esa”/ “-eza” e “-ice”/“-
isse” na capacidade de os participantes de 3º, 4º e 6º ano escreverem palavras que terminam
com essas formas homófonas.
O Português é uma língua com uma gramática desenvolvida, cuja aprendizagem e apreensão se
pode revelar difícil e morosa, sobretudo para aquelas pessoas que não possuem ainda um
domínio satisfatório da língua, sem a bagagem linguística que lhes permita um maneio estável
da língua, sendo, por conseguinte, penalizadas do ponto de vista educativo e emocional.
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A preocupação com o conteúdo da mensagem, inerente à linguagem escrita, é, deveras,
incontornável, tanto pelo diferimento entre o momento da produção e o da receção, como pela
diferença no contexto situacional entre estes dois momentos. Destes aspetos característicos da
comunicação escrita, decorrem duas exigências: o carácter autónomo da produção do texto
escrito, bem como o seu funcionamento autónomo no processo de sua descodificação.
Conforme Carvalho, (2012), p. 3 apud Vygotsky (1979) considera a escrita como uma forma
de discurso mais elaborada, uma vez que a comunicação, na falta de apoios situacionais, é
conseguida através do recurso exclusivo às palavras e suas combinações. (…) O texto escrito
não funciona do ponto de vista comunicativo no momento da sua criação, apenas integra
potencialidades de comunicação.
Para Rosa (2003, p. 2013), “o desenvolvimento de estudos de intervenção que trabalhem com
regras explícitas que regem a discriminação morfológica de morfemas homófonos, “a fim de
avaliar se as crianças podem aprender essas regras, e se este aprendizado pode ser mantido em
longo prazo”.
3. Ensino de morfologia
Segundo Saviani (1999, p. 87), “o ensino de morfologia, que consiste principalmente no estudo
dos morfemas e de suas associações, ainda que antiquado, está cada vez mais voltado para o
ensino através da prática social, ou seja, inserindo o tema em assuntos do quotidiano e das
vivências do aluno”.
A morfologia tratada nas escolas tem como principal função apresentar o certo e o errado, o
que não é a melhor maneira de se tratar da língua. Além disso, outro ponto a se ressaltar é o
trabalho com os textos. Desde 1950, o texto na sala de aula é uma ferramenta extremamente
importante, mas o que acontece é o uso inadequado desses textos, apenas servindo de base para
análises de frases ou palavras isoladas. Entretanto, o uso adequado de textos na escola deve ter
como função abrir o leque de discursos da língua, fazendo com que o aluno amplie sua
percepção para além das estruturas gramaticais.
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4. Conclusão
A morfologia aborda, portanto, predominantemente os processos nos quais se acrescenta um
segmento a outros já existentes para modificar o sentido. No entanto, os processos morfológicos
podem ser de outros tipos, como: alternância de um segmento por outro, subtração,
reduplicação, ausência (morfema zero). No entanto, o conhecimento relativo à morfologia é
relevante para a aprendizagem da escrita em línguas alfabéticas porque, nessas línguas, a
ortografia é regida por dois princípios, primordiais para o seu funcionamento. O primeiro
princípio, o fonográfico, descreve as correspondências entre unidades gráficas (grafemas) e
sons (fonemas). O segundo princípio é o semiográfico e diz respeito às relações entre unidades
gráficas e formas significativas.
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5. Referências Bibliográficas
Almeida, N. M. de. (1961). Gramática Metódica da Língua Portuguesa. São Paulo: Saraiva.
Cunha, Celso; Cintra, Luís F. Lindley. (1985). Nova gramática do português contemporâneo.
Rio de Janeiro: Nova Fronteira.
Petter, Margarida M. (2003). T. Morfologia. In: FIORIN, José Luiz (Org.). Introdução à
Linguística: princípios de análise. São Paulo: Contexto.
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