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Nampula, Abril
2024
Universidade Católica de Moçambique
Nampula, Abril
2024
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FOLHA DE FEEDBACK
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota /
Máxima tutor Subtotal
Capa 0.5
Índice 0.5
Estrutura Aspectos Introdução 0.5
organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização (indicação
clara do problema) 1.0
Introdução Descrição dos objectivos 1.0
Metodologia adequada ao 2.0
objecto do trabalho
Conteúdo Articulação e domínio do
Análise discurso académico (expressão 2.0
discussão escrita cuidada, coerência/coesão
textual).
Revisão bibliográfica nacional e
internacional revelantes na área 2.0
de estudo.
Exploração dos dados 2.0
Conclusão Contributos teóricos práticos 2.0
Aspectos Formatação Paginação, tipo e tamanho de 1.0
gerais letra, paragrafo, espaçamento
entre linhas
Normas APA
6a ed. e citações Rigor e coerência das citações/ 4.0
e bibliografia referências bibliográficas
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Índice
1.Introdução..............................................................................................................................................4
1.1. Objectivos..........................................................................................................................................4
1.2. Metodologias.....................................................................................................................................4
3.Conclusão..............................................................................................................................................9
4.Referência bibliográfica......................................................................................................................10
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1. Introdução
O presente trabalho aborda sobre os Impactos Ambientais da Expansão Urbana em
Moçambique e está relacionado à cadeira de Geografia do Urbanismo. Para começar, é
importante lembrar que todas as acções da sociedade sempre causarão danos ao meio
ambiente, independentemente de se esses danos tenham ou não um impacto significativo. O
homem corre o risco de ser o mais prejudicado no final. No entanto, em Moçambique e no
mundo em geral o crescimento econômico nas grandes e médias cidades tem aumentado o
capital industrial e imobiliário, o que resulta em mais malha urbana e mais população. Isso
tem ocorrido de forma acelerada e sem planeamento nas últimas décadas, o que resultou em
crescimento desordenado, principalmente em áreas periféricas e com condições ambientais
desfavoráveis. Os processos de ocupação e expansão do meio urbano são um grande problema
para as pessoas, principalmente quando ocorrem de forma descontrolada e usando recursos
sem planeamento ou controle.
1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
Analisar os Impactos Ambientais da Expansão Urbana em Moçambique.
O trabalho em estudo foi realizado por meio da pesquisa bibliográfica, que consistiu na leitura
de livros, módulos e artigos científicos. Além disso, o estudo foi realizado de forma
qualitativa, consultando autores que abordaram assuntos relacionados com o tema.
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2. IMPACTOS AMBIENTAIS DA EXPANSÃO URBANA EM MOÇAMBIQUE
2.1. Conceitos Básicos
Impactos Ambientais
Segundo Mota (1999), “Toda e qualquer mudança em um ecossistema ou bioma causado pela
intervenção humana é considerado impacto ambiental. O impacto ambiental pode ter efeitos
positivos ou negativos, mas também pode ter efeitos negativos. Assim, os efeitos ambientais
existem desde que os humanos descobriram o fogo e a roda”.
Expansão Urbana
De acordo com Moreira, (2014), “Expansão urbana são locais de forte concentração
populacional devido às economias de aglomeração e às sinergias estabelecidas em torno da
oferta de bens, equipamentos e serviços essenciais para a qualidade de vida das pessoas”.
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Como observado por Mota (1999), essa abordagem multissetorial visa garantir a igualdade de
qualidade de vida e preservar os recursos ambientais.
De acordo com Amorim (2000), “os processos de ocupação e expansão do meio urbano é um
sério problema da humanidade, principalmente quando ocorre de forma desordenada,
utilizando os recursos sem devido planeamento e controle”.
Conforme Silva, (1999, p. 161). “Os objectivos do regime urbanístico do solo são os
seguintes: garantir a reserva dos espaços necessários em locações adequadas destinadas ao
desenvolvimento das actividades urbanas; garantir o equilíbrio da concentração”.
A evolução cada vez mais acelerada da espécie, o ser humano adquiriu muitas
habilidades e conheceu novos avanços científicos em prol de seu benefício, porém causou
desequilíbrios no ambiente em que vive.
O planeta Terra está chegando a condição de se tornar impróprio para a vida humana,
animal e vegetal a partir do modelo de produção e exploração dos recursos naturais dos
últimos séculos. Nesse sentido, é importante entender como se estabelecem as relações
humanas com o ambiente, estas que muitas vezes colocam em risco o futuro da humanidade.
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Por esse motivo, as perspectivas de transformação social veem trazendo estí mulos a
estudos interdisciplinares com a Psicologia Ambiental.
De acordo com Mota (1999), “As interações humanas com seu ambiente natural são
complexas, e vários comportamentos são identificados à medida que essas relações ocorrem,
sendo estas individuais e coletivas para com o entorno em que vivem”.
A partir do momento em que o ser humano deixou de ser parte constituinte desse
ambiente e passou a agir como dono, devido às descobertas e avanços tecnológicos, trouxe
também impactos que fizeram com que a utilização dos bens naturais, visando cada vez mais
consumo e aumento da economia, fossem maiores do que a capacidade do planeta em
recompor. Pode-se considerar que a humanidade, está ameaçada pelos padrões da sociedade:
“Os padrões tecnológicos e o modelo predador de crescimento, que maximizam as ganâncias
econômicas em curto prazo, revertendo os custos sobre os sistemas naturais e sociais” (Leff,
1999).
Para Barbosa (2013), “Entre os principais problemas ambientais urbanos podem destacar:
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a) Poluição do ar: a contaminação por resíduos tóxicos, derivados tanto da actividade
industrial como do uso intenso de veículos, tornou-se um grave problema para a saúde
e o bem-estar da população nos grandes centros urbanos.
Um indivíduo absorve em média, por dia, 1,5 kg de alimento, cerca de 2 litros de água
e aproximadamente 15 kg de ar atmosférico. Respirar em locais onde o ar é excessivamente
poluído afecta sensivelmente a saúde. Há dias em que respirar no centro da cidade de
Nampula, por exemplo, equivale a fumar cerca de 40 cigarros de uma só vez. Entre as
principais substâncias poluentes da atmosfera, destacam-se o dióxido de enxofre, o monóxido
e o dióxido de carbono, os óxidos de nitrogénio e os hidrocarbonetos gasosos.
b) Poluição sonora: O barulho excessivo, típico dos grandes centros urbanos, é gerado
pelos veículos em circulação, barres de comércio de bebidas alcoólicas, obras em
construção, britadeiras e vendedores ambulantes.
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responsável por altos índices de doenças, além da poluição do ar, do solo e das águas que
abastecem a cidade.
Como o ar frio é mais pesado que o ar quente, ele impede que o ar mais quente desça e
com isso os resíduos poluidores não se dissipam e vão ficando retidos perto da superfície,
agravando os efeitos da poluição, tal como irritação nos olhos e doenças respiratórias.
As cidades crescem, se modificam, não são planeadas, unem povos e servem de palco para
várias ocasiões.
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3. Conclusão
As formas de obtenção da terra em Moçambique, ligadas às tradições, muitas comunidades
rurais encaram com indiferença, e, em algumas ocasiões, com suspeitas a introdução de novos
métodos de promoção a produção e ao desenvolvimento; as crenças em suas práticas
culturais, as populações, acreditam que o seu modo de vida é o melhor fazendo transpasses
ilegais, facto que concorre para uma ocupação desordenada da terra. Neste contexto de
expansão urbana rápida, é provável que as decisões que estão a ser tomadas agora sobre as
configurações de assentamentos e uso do solo urbano tenham, futuramente, consequências
duradouras para os sistemas urbanos africanos.
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4. Referência Bibliográfica
Barbosa, Wellynne C. de Sousa. (2013). Figuras coloridas digitais.
Carlos, Ana Fani Alessandri. (1994). A (Re) produção do espaço urbano. São Paulo: Editora
da Universidade de São Paulo.
Encarnação Beltrão (Org.). Cidades médias: espaços em transição. São Paulo: Expressão
Popular.
Torres, Edvânia. (2007). O estudo das cidades médias brasileiras. In: SPOSITO, Maria
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