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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação á Distancia

A expansão Urbana e suas Implicações sobre o Meio Ambiente nos Países em vias de
Desenvolvimento Moçambique

Ana Teresa Lucas, 708203269

Licenciatura em Ensino de Geografia

Geografia do Urbanismo

Docente: Abdul França

Nampula, Abril 202


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Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota do tutor Subtotal
máxima
Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização 1.0
Descrição dos 1.0
Introdução objectivos
Metodologia 2.0
adequada ao objecto
de trabalho
Articulação e 2.0
Conteúdos
domínio de discurso
académico

Analise e discussão Revisão bibliográfica 2.0


nacional e
internacional
relevantes na área de
estudo
Contributos teóricos 2.0
Conclusão práticos
Paginação, tipo e 1.0
tamanho de letra,

Aspectos gerais Formatação paragrafo e


espaçamento entre
linhas

Referencias Normas APA 6° Rigor e coerência das 4


Bibliografias edição em citações citações
e bibliografia bibliográficas
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Recomendações de Melhoria:

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Índice
Introdução........................................................................................................................................3

1. A Urbanização em Moçambique..........................................................................................4

1.1. As Características da Urbanização Moçambicana............................................................4

1.2. A Urbanização Dual..........................................................................................................4

1.3. Ruralidade no urbano........................................................................................................5

1.4. Os Problemas Urbanos......................................................................................................7

1.5. Formas de aquisição do espaço físico nas áreas urbanas em Moçambique......................8

1.6. Instrumentos que Regulam o Uso e Ocupação do Solo Urbano em Moçambique...........9

1.7. Impacto Ambiental..........................................................................................................11

Conclusão......................................................................................................................................12

Bibliografia....................................................................................................................................13
Introdução

A proporção da população urbana de Moçambique é estimada em 36%. Três quartos dessa


população são compostos de residentes informais que sobrevivem da agricultura de subsistência
ou do trabalho temporário. Os esforços governamentais reduziram a pobreza, entre 1997 e 2003,
de 70% para 54%. A migração contínua desde 1975, ano da independência para as cidades, é o
que ofusca o desenvolvimento nas zonas rurais.

É imperioso dizer que as principais cidades e a maioria da população se encontram ao longo do


litoral de Moçambique, com 2.470 km de extensão. Os serviços urbanos básicos estão fora do
alcance da maioria dessa população. Os relatórios do Banco Mundial reportam que a taxa de
cobertura de serviços básicos de colecta de resíduos sólidos atinge aproximadamente 30% dos
residentes. Apesar de não existirem dados exactos, acredita-se que seja correto assumir essa
proporção.

A evolução demográfica é um assunto que vem preocupando a humanidade, pois, constitui uma
ameaça para o equilíbrio da Terra. Nesta perspectiva, apesar da taxa de crescimento populacional
estar em constante declínio nos últimos tempos, muitos países da África, Ásia e América Latina,
continua alto e o número de habitantes no mundo aumenta substancialmente.

No caso particular da população de Moçambique, a tendência histórica do seu crescimento indica


que, últimas 4 décadas, a população conheceu um crescimento exponencial, tendo duplicado em
apenas três décadas. A taxa de crescimento anual teve um incremento acentuado entre as décadas
50 e 60, ao passar de 1,6% para 2,5%, mas entre 1980 e 1987 decresceu para 1,7% devido à
guerra que forçou uma parte significativa da população a abandonar o país. Entretanto, entre
1997 e 2007, a população cresceu a uma taxa média anual de 2,7% (INE, 2010).

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1. A Urbanização em Moçambique

Associa-se sempre a urbanização a um processo dinâmico e complexo de concentração de


população num determinado espaço a partir do seu "situ" original, assumpção que parte da ideia
de que, originalmente, a distribuição da população no território era de carácter disperso e rural.
Apesar de toda a polémica que pode envolver, sempre prevaleceu, e ainda assim sucede.

A evolução da população urbana em Moçambique As migrações são, por princípio, um poderoso


factor de transformação dos meios naturais, social, cultural e económico. Agentes activos das
modificações do meio ambiente, os migrantes não são, como muitas vezes se considera, simples
predadores.

Segundo Anjo (2009) afirma que, embora a África seja o continente menos urbanizado desde os
anos 60, as cidades africanas cresceram a um ritmo mais acelerado do que a maior parte das
cidades do resto do mundo, a forte pressão exercida pelas populações vindas dos campos,
perturbadas pelas mudanças das estruturas sociais provocou a proliferação de áreas suburbanas e
periurbanas com carácter rural.

O nível urbano, os intensos fluxos migratórios do campo para a cidade, embora não constituindo
um fenómeno novo, são sinónimo da existência de desequilíbrios espaciais em termos de níveis
de desenvolvimento sócio-económico e de possibilidades de satisfação das necessidades básicas
da população no meio rural.

1.1. As Características da Urbanização Moçambicana

Dada a falta de espaço no contexto deste artigo, esta análise não poderá fazer justiça a todas as
características do processo da urbanização moçambicana. As características mais predominantes
nesse processo são, nomeadamente: a dualidade urbana, a ruralidade no urbano, a informalidade
e o crescimento demográfico.

1.2. A Urbanização Dual

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A urbanização dual como uma das características da urbanização moçambicana contemporânea,
aqui tratada a partir da década de 1990, resultou de um processo longínquo de segregação
socioespacial, caracterizada pela natureza colonial que o país passou por longos séculos. Como
mostrou Fanon (2005), Fanon, F. (2005). Os condenados da terra. Juiz de Fora: UFJF. na sua
obra “Os condenados da terra”, o colonialismo perpetuava valores segregacionistas e racistas,
os quais estruturaram as cidades moçambicanas em dois compartimentos: de um lado, bairros
configurados em plantas ortogonais, com edifícios verticais, redes de serviços, comércio,
saneamento básico, abastecimento de energia eléctrica, água potável, telecomunicações etc.; do
outro lado, bairros estruturados em habitações horizontais, precárias em infra-estrutura e serviços
urbanos. 

1.3. Ruralidade no urbano

A segunda característica fundamental da urbanização moçambicana é a ruralidade no urbano.


Nessa relação entre o urbano e o rural, pesam os aspectos institucionais de mudança entre o que é
considerado urbano e rural, que nem sempre reflectem mudanças substantivas no modo de vida
da população urbana. Trata-se de uma característica quase geral nos países africanos (Moriconi-
Ebrard et al., 2015Moriconi-Ebrard, F., Harre, D., & Heinrigs, P. (2015). L’urbanisation des pays
de l’Afrique del’Ouest 1950-2010. Cahiers de l’Afrique de l’Ouest, Éditions OCDE.

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Figura 1: Bairro de Nicandavala, Nacala. Fonte: Autor 2023

É de sublinhar que, no campo da geografia urbana moçambicana, essa urbanização colonial dual
ficou conhecida como o binómio “cidade do cimento” versus “cidade do caniço”, Em
Moçambique, chama-se de “caniço” as plantas do gênero Typha, muito utilizadas na construção
de casas (Viana, 2010).

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Figura 2: Foto aérea da cidade de Maputo. Fonte: Folio (2007)

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Figura 3: Estimativa do crescimento populacional nas maiores cidades moçambicanas. Fonte: Instituto Nacional de
Estatística (INE)

1.4. Os Problemas Urbanos

Os problemas urbanos são ocasionados por crescimento desordenado, e por vezes, fisicamente
concentrado; pela ausência ou carência de planeamento; pela demanda não atendida por recursos
e serviços; pelas agressões ao meio ambiente, por desenvolvimento em forma de eixos
acentuando cada vez mais as concentrações urbanas, reforçando os desequilíbrios das cidades, e
agredindo em grande escala o meio ambiente, (Bezerra & Fernandes, 2000).

Moçambique é um país que se insere na África Subsaariana, e as suas características urbanísticas


apresentam uma dualidade, fruto do modelo desigual herdado do colono entre o centro urbano e
subúrbio. Após a independência de Moçambique, quase a totalidade dos estrangeiros
abandonaram o país, e as cidades foram e são ocupadas por população moçambicana, que vinda
dos subúrbios se deslocou para o centro urbanizado e oriunda do campo se instalou nas áreas
suburbanas e também urbanas (Matule, 2016).

Neste contexto, uma das cidades moçambicanas que recebe um contingente populacional elevado
é a cidade da Matola, devido a diversos factores dos quais, o boom industrial nos anos 60, nos
anos 70 e 80 as taxas de crescimento da Matola foram marcadas pela independência nacional,

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que fez com que a população urbana em Moçambique sofresse uma transformação radical, além
disso, foi nestes últimos dois períodos que a cidade da Matola viu crescer muito os seus espaços
suburbanos, tendo funcionado como uma espécie de tampão para a migração em direcção a
Maputo (Matule, 2016).

Em Moçambique, em 1980, a população moçambicana era de 11.785.777 habitantes, em 1997


passou para 16.644.837 habitantes, sendo que em 2007 subiu para 22.048.749 hab segundo
informado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Acreditamos que, hoje, em Moçambique,
haja cerca de 30 (trinta) milhões de habitantes de acordo com os dados do Departamento dos
Assuntos Sociais e Económicos das Nações Unidas, 2016.

1.5. Formas de aquisição do espaço físico nas áreas urbanas em Moçambique

A terra é Propriedade de Estado, e não pode ser vendida ou por qualquer outra forma alienada,
nem hipotecada ou penhorada (artº.3 da Lei de Terras e artº.109 da CRM), cabendo ao Estado a
determinação das condições do seu uso e aproveitamento (CRM, 2004).

A CRM estabelece que, como meio universal de criação da riqueza e do bem-estar social, o uso e
aproveitamento da terra é direito de todo o povo moçambicano, e pode ser adquirido nos termos
estabelecidos pela LT. De acordo com a LT (lei nº19/97 de 1 de Outubro) prevê a concessão do
Direito de Uso e Aproveitamento da Terra (DUAT) no solo urbano e, este é válido nas áreas
cobertas por planos de urbanização e desde que tenham serviços públicos de cadastro (artº.23,
LT).

Nos termos da lei de terra, o DUAT pode ser adquirido por três vias distintas, nomeadamente:

 Ocupação segundo as normas e práticas costumeiras, esta forma de ocupação só é


conferida a pessoas singulares nacionais e as comunidades locais;
 Ocupação por boa-fé, este direito também só é conferido a pessoas singulares nacionais
que estejam a utilizar a terra há pelo menos 10 anos;
 Ocupação pela autorização formal, este direito funciona para ambas categorias dos
sujeitos (nacionais e estrangeiros), desde que reúnam os requisitos estabelecidos na LT.

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De acordo com a LT (artº.10) são sujeitos do direito de uso e aproveitamento da terra as pessoas
nacionais, colectivas e singulares, homens e mulheres, bem como as comunidades locais.

1.6. Instrumentos que Regulam o Uso e Ocupação do Solo Urbano em


Moçambique

Segundo Matule (2016), o país dispõe de legislação que pode evitar ou minimizar situações
como ocupação não estruturada do território no geral, e particularmente nos espaços urbanos,
suburbanos bem como a preservação e conservação dos ecossistemas, garantindo deste modo a
sustentabilidade dos espaços e melhoramento das condições básicas de vida dos seus habitantes.

De acordo com o Decreto nº60/2006 de 26 de Dezembro, Regulamento do Solo Urbano, os


planos de ordenamento das cidades, vilas e dos assentamentos humanos classificam se em:

 Plano de Estrutura Urbana;


 Plano Geral de Urbanização;
 Plano Parcial de Urbanização;
 Plano de Pormenor.

Plano de Estrutura Urbana (PEU) - é o instrumento que estabelece a organização espacial da


totalidade do território do município e autarquia de povoação, os parâmetros e as normas para a
sua utilização, tendo em conta a ocupação actual, as infra-estruturas e os equipamentos sociais
existentes e a implantar e a sua integração na estrutura espacial regional;

Plano Geral de Urbanização (PGU) - é o instrumento que estabelece a estrutura e qualifica o


solo urbano na sua totalidade, tendo em consideração o equilíbrio entre os diversos usos e
funções urbanas, define as rede de transporte, comunicações, energia e saneamento, os
equipamentos sociais, com especial atenção às zona de ocupação espontânea como base sócio-
espacial para a elaboração do plano;

Plano Parcial de Urbanização (PPU) - é o instrumento que estabelece a estrutura e qualifica o


solo urbano parcialmente, tendo em consideração o equilíbrio entre, os diversos usos e funções
urbanas, define as redes de transporte, comunicações, energia e saneamento, os equipamentos

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sociais, com especial atenção às zonas de ocupação espontânea como base sócio espacial para a
elaboração do plano;

Plano de Pormenor (PP) - é o instrumento que define com pormenor a tipologia de ocupação de
qualquer área específica do centro urbano, estabelecendo; concepção do espaço urbano, dispondo
sobre uso do solo e condições gerais de edificações, o traçado das vias de circulação, as
características das redes de infra-estruturas e serviços, quer para novas áreas ou para áreas
existentes, caracterizando as fachadas dos edifícios e arranjos dos espaços livres, (Decreto
nº60/2006 de 26 de Dezembro).

Segundo o MICOA (2009), A terra é um recurso natural básico disponível para o


desenvolvimento socioeconómico da humanidade. Todavia, com o aumento demográfico, a terra
está sendo um recurso escasso para várias actividades (agrárias, turísticas, exploração mineira,
industrial, conservação e habitação, entre outros), palco de disputas originadas pelo acesso não
equitativo ou pela sobreposição de interesses dos vários utentes da mesma.

Daí, a necessidade de planeamento e ordenamento territorial e gestão dos recursos naturais e,


consequentemente, sensibilização, capacitação técnica e formação nas respectivas áreas, partindo
de nível dos decisores, técnicos, até educadores ambientais, e sendo a EA, um instrumento de
gestão ambiental foi julgada eficiente para sua intervenção para o alcance da sustentabilidade
(MICOA, 2009).

O crescimento dos aglomerados urbanos é um processo difícil de travar provavelmente podemos


considerar como irreversível. De acordo com o Programa das Nações Unidas para
Assentamentos Humanos (UN-Habitat), a população urbana quintuplicou entre 1950 e 2010 no
mundo todo, o número de pessoas vivendo em centros urbanos ultrapassou a cifra daquelas
baseadas no meio rural e esse crescimento tende a ser acelerado em países em vias de
desenvolvimento.

Os centros urbanos compostos por formações pessoas que têm características que os identificam,
definem sua identidade e forma de desenvolvimento peculiar delas, que de acordo com Munford
(2008), é preciso conhecer a partir dessas particularidades associadas a sua génese.

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Assim, para Castells (2000), A cidade é uma representação espacial da sociedade de acordo com
uma organização própria consequência da reciprocidade entre a população, o ambiente, a
tecnologia e a organização social. Eis a razão clara e evidente que Gonçalves e Guerra (2004),
consideram que cidade deve ser vista como um produto social.

Noutro viés, segundo Bernardes et al. (1983, p.6), O conceito de urbano refere-se à concentração,
num ponto do espaço, edificações e pessoas que exerçam actividades ditas urbanas,
desempenhadas no interior do nucleamento resultante dessa concentração.

Então, nesta óptica, ao se conceituar o meio urbano, entende-se como um espaço das cidades.
Partindo deste antecedente lógico, conceituam-se cidades como diversos elementos demográficos
constituídos por aglomerado populacional, com diversas actividades (Ferreira, 1995). É por essa
natureza de actividades diversificadas que Rees e Wackernagel (1999) consideram que a
sustentabilidade absoluta nas cidades de jeito nenhum pode ser alcançada, mas que, ponto de
partida para o alcance para a sustentabilidade global.

1.7. Impacto Ambiental

Segundo Ferreira (2014) citando Coelho (2001), considera Impacto Ambiental como processo de
mudanças sociais e ecológicas causadas por perturbações no ambiente, efectuadas pelas
actividades humanas. Ė, portanto, a relação entre a sociedade e a natureza que se transforma
dinamicamente, modificando ambos, isto é, o ambiente exerce influência sobre o processo de
urbanização, pelas características que lhe são favoráveis ou não; em contrapartida, o processo de
urbanização provoca modificações no ambiente, alterando as suas características, (Ferreira,
2014).

De acordo com Filho (2013), impacto ambiental é, portanto, o processo de mudanças sociais e
ecológico causado por perturbações (uma nova ocupação e ou construção de um objecto novo:
uma usina, uma estrada ou uma industria) no ambiente. Diz ainda à evolução conjunta das
condições sociais e ecológicas estimuladas pelos impulsos das relações entre forças externas e
internas à unidade espacial e ecológica, histórica ou socialmente determinada (Filho, 2013). Os
impactos ambientais são descritos no tempo e incidem diferencialmente, alterando as estruturas
das classes sociais e reestruturando o espaço.

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Conclusão

O processo de urbanização atingiu no final do século XX e início do século XXI índices bastante
elevados, resultando que na actualidade a população do planeta é maioritariamente urbana. Esta
condição engendra uma série de novos e complexos problemas para a compreensão e gestão do
espaço e da sociedade urbana, sendo que aqueles de ordem sócio ambiental encontram-se
destacados no contexto das cidades

O crescimento urbano é uma consequência directa da evolução demográfica e tem como


consequências a pobreza do meio urbano em face ao seu alargamento. Acontece que o
crescimento das cidades em face do aumento populacional proporciona o aumento das
catástrofes ambientais, porquanto que além de representarem um acréscimo nos níveis de
consumo, acabam por desencadear problemas de suma importância, principalmente no que diz
respeito à produção de resíduos com grande impacto sobre o meio ambiente.

Dadas as principais características da urbanização moçambicana contemporânea indicadas,


importa ressaltar que esta análise não pode fazer justiça a todos os desafios. Reconhece-se que os
desafios são enormes. Trata-se de mudanças na política urbana e na base institucional existentes,
por exemplo: Programa de Desenvolvimento do Município de Maputo (PROMAPUTO);
Programa de Reabilitação Urbana (PRU); Programa de Habitação (PROHABITA).

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Bibliografia

Anjo, A. (2009). A Reabilitação de Áreas Urbanas Informais em Moçambique

Bezerra, M, do C. de L;. Fernandes, M, A. (2000). Cidades sustentáveis: Subsídios à elaboração


da Agenda21 Brasileira.

BERNARDES, L.M.C. SANTOS, S.R.L. NALCACER, F.C. Redefinição do conceito de urbano


e rural. Curitiba, IPARDES, 1983, 84 p.

CASTELLS, M. A, (2000), Questão urbana. São Paulo: Paz e Terra.

Fanon (2005), Casa saudável: um estudo sobre os sentidos da moradia Estudo de caso: conjunto
Pedro I, Realengo, Rio de Janeiro/RJ

Filho (2013), Filho, G, R, O. (2013). Uma breve reflexão sobre o conceito de impacto ambiental.

Ferreira (2014) citando Coelho (2001), Ferreira, T, A. (2014). A construção social do risco em
Ouro Preto- MG. São Paulo.

INE (2010). Instituto Nacional de Estatística

Munford (2008), Conselho Municipal da Matola (2017). Dados do Censo da População do ano
2017.

MICOA, 2009). MICOA (2009). Manual do educador ambiental. Maputo: Direcção Nacional de
Promoção Ambiental

Matule (2016), Matule, D. E. (2016). Proposta de zoneamento ambiental para o município da


Matola em Moçambique.

Constituição da República de Moçambique (2004). Princípios fundamentais do Estado


moçambicano.

Viana (2010). Ocupações desordenadas em ambientes fluviais na sede municipal de são Luis
Gonzaga do Maranhão: principais inferências sobre políticas públicas

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