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Disciplina:Biogeografia
Turma: M
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota Subt
máxima do otal
tutor
Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Descrição dos 1.0
Introdução objectives
Metodologia adequada
ao objectivo do 2.0
trabalho
Articulação e domínio
Conteúdo do discurso académico
(expressão escrita 2.0
cuidada, coerência /
Análise e discussão coesão textual)
Revisão bibliográfica
nacional e
internacional relevante 2.0
na área de estudo
Exploração dos dados 2.0
Conclusão Contributos teóricos
práticos 2.0
Paginação, tipo e
Aspectos Formatação tamanho de letra, 1.0
gerais parágrafo,
espaçamento entre
linhas
Referências Normas APA 6ª Rigor e coerência das
Bibliográficas edição em citações citações/referências 4.0
e bibliografia bibliográficas
ii
Folha para recomendações de melhoria:
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Índice
1. Introdução .............................................................................................................................5
1.1.Objectivo geral......................................................................................................................6
1.1.1.Objectivos específicos........................................................................................................6
1.1.2.Metodologia do trabalho....................................................................................................6
10. Conclusao............................................................................................................................17
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1. Introdução
O trabalho de biogeografia tem como tema principal: estrategias e planos de acoes para a
conservacao da diversidade biologica em regioes costeiras de Mocambique: de salientar que a
biodiversidade representa um pilar vital para o desenvolvimento de Moçambique e para o
sustento da maioria da população moçambicana. Assim, é importante que o desenvolvimento
assente numa base sustentável em que o valor intrínseco da biodiversidade é (re)conhecido,
valorizado e conservado ao longo das gerações. Desta forma, torna-se relevante a definição de
medidas estratégicas de maneio e conservação da biodiversidade nacional.
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1.1.Objectivo geral:
1.1.1.Objectivos específicos:
Conceituar a biogeografia
Mencionar as estratecias e planos de accoes para a conservacao das diversidades
biologicas
Descrever a Importância das conservacao da diversidade biologica em regioes costeiras
1.1.2.Metodologia do trabalho:
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CAPITULO II
O quadro legal nacional é caracterizado por uma diversidade de instrumentos que regem todas
as actividades relacionadas com a biodiversidade, incluindo entre outros, a Lei de Terras (lei
19/97), a Lei do Ambiente (Lei nº 20/1997), a Lei de Pescas, a Lei de Florestas e Fauna Bravia
(Lei nº 10/99) e a Lei de Conservação (Lei nº 16/2014), para além de uma série de regulamentos
associados a essas leis (e.g. Regulamento de Avaliação do Impacto Ambiental, Regulamento de
Florestas e Fauna Bravia e Regulamento Geral das Actividades Pesqueiras Marítimas).
Embora alguns destes instrumentos precisem de ser melhorados, consolidados e a sua
implementação fortificada é de considerar e valorizar a existência dessa base sólida para a
implementação das actividades previstas na presente estratégia e plano de acção.
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Moçambique. Esta terá um papel relevante para implementação desta estratégia e plano de
acção principalmente nos aspectos relacionados com as mudanças climáticas e o REDD+. Nos
últimos anos tem havido um investimento na capacitação destas instituições e uma maior
abertura em relação à colaboração e coordenação institucional. Contudo, é importante melhorar
a capacidade nacional e a colaboraçãoentre o sector privado e o governamental e as
comunidades locais o alcance dos objectivos desta estratégia.
nativas;
O desenvolvimento económico acelerado do país nos últimos 5 anos tem ditado uma forte
pressão sobre a biodiversidade. De facto, a aposta nos sectores de infraestruturas, extracção
mineira (carvão e areias pesadas), agricultura (principalmente comercial de larga-escala),
florestas (plantações florestais de espécies exóticas e exploração seletiva de madeira) e pescas
tem resultado em mudanças consideráveis dos ecossistemas naturais e biodiversidade, as quais
são ainda pouco conhecidas e reportadas. Para além disso a exploração ilegal de recursos
florestais e faunísticos e mineiros constitui uma ameaça importante à conservação da
biodiversidade em Moçambique.
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Foi definida como missão para os próximos 20 anos: “Assegurar a conservação da
biodiversidade através da integração, da capacitação, do financiamento e do fortalecimento
de parcerias sólidas entre os diferentes sectores da sociedade”.
metas nacionais foram definidas com base nas Metas Globais de Aichi e têm como referência
o estado actual de conhecimento da biodiversidade e a capacidade nacional. Assim, foi definido
o período de 3 anos (2015-2017) para a criação das bases fundamentais de implementação
(legislação, conhecimento e capacidade. Desta forma, 2017 foi considerado o ano de referência
para o estabelecimento das metas nacionais. Para o alcance dos objectivos estratégicos e metas
em 2035, Moçambique aposta na colaboração a nível nacional bem como com a comunidade
global.
Para cada meta, são definidas várias acções estratégicas, as quais pretendem ser realísticas em
termos de capacidade nacional de realização no período proposto de 20 anos. As acções
estratégicas serão avaliadas e monitoradas através de indicadores de desempenho, os quais
pretendem ser específicos, mensuráveis, atingíveis, realísticos e orientados temporalmente. A
responsabilização dos vários sectores chave na priorização de acções para a conservação da
biodiversidade (incluindo o privado) é igualmente importante para o sucesso do plano de acção.
Assim, esses actores, foram identificados quanto aos seus mandatos e áreas de intervenção.
Alguns destes actores foram consultados e participaram no processo de definição das
intervenções postuladas neste plano.
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7. Mecanismos de implementação, monitoria, avaliação e relatório
Para uma efectiva implementação desta estratégia, devem ser utilizados os mecanismos e
estruturas institucionais existentes em Moçambique. O MITADER coordena todas as
actividades previstas neste documento, mas todos os sectores chave fazem a integração das
questões da biodiversidade nas suas actividades. É importante o envolvimento pleno do sector
privado, das organizações não governamentais (ONGs) nacionais e internacionais e das
comunidades locais. A UNB exerce um papel fundamental na assessoria ao MITADER para a
implementação, avaliação e monitoria deste plano de acção. Portanto, o processo de
planificação anual a todos os níveis deve incluir actividades propostas neste plano de acção.
Para tal, é crucial que os pontos focais para a área do ambiente em cada sector estejam
habilitados e participem activamente neste processo.
A monitoria e avaliação deve igualmente ser incluída na planificação das actividades anuais
dos diferentes sectores. Alguns elementos essenciais para um sistema efectivo de monitoria e
avaliação são: i) A linha de base sobre as mudanças ocorridas nos ecossistemas; ii) O referencial
temporal estabelecido para esta estratégia, como sendo o ano 2017; iii) o estabelecimento de
acordos institucionais e capacitação para a monitoria e avaliação da estratégia; iv) A
apresentação dos resultados de forma perceptível destinados aos decisores, grupos de interesse,
etc.; v)
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Segundo o Quinto Relatório Nacional sobre a Biodiversidade em Moçambique
a) Biodiversidade terrestre
Moçambique está coberto por uma diversidade de ecossistemas e de espécies de interesse global
para a conservação, fazendo parte das 5 principais zonas fitogeográficas da África Austral,
nomeadamente: (i) Centro Regional de Endemismo Zambeziano; (ii) Centro Regional de
Endemismo Swahiliano (Mosaico Regional Zanzibar-Inhambane); (iii) Zona de Transição
Regional Swahiliano-Maputaland; (iv) Mosaico Regional Maputaland-Tongoland; e a (v)
Centro de Endemismo Afromontanhoso (White, 1983; Burgess e Clarke, 2000; van Wyk e
Smith, 2001) (Figura 1). Nestas fitoregiões existem 5 fitocoria diferentes, subdivididos em 12
ecoregiões (Burgess et al., 2004) que se encontram em diferentes estados de conservação
(Tabela 3) e que representam importantes hotspots de biodiversidade e de endemismo. Os
hotspots de diversidade e centros de endemismo vegetal em Moçambique incluem as regiões
de Maputaland e de Chimanimani, as florestas costeiras e os montes-ilhas “inselbergs” no norte
de Moçambique.
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b) Biodiversidade agro-pecuária
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recifes de coral cobrem cerca de 1.860 km2 ao longo da costa moçambicana (Spalding et al.,
2001). A maior parte está concentrada na costa do Norte do país, onde aparecem, quase
continuamente, desde as Ilhas do Arquipélago das Quirimbas até às Ilhas Primeiras e Segundas
(Rodrigues et al., 2000). Foram identificadas até à data cerca de 194 espécies de coral (Spalding
et al., 2001).
a) Conservação in-situ
Alguns santuários marinhos foram, igualmente, declarados. Em relação a áreas terrestres, foi
estabelecido o Parque Nacional de Mágoè e várias coutadas. Em termos de representatividade,
os ecossistemas terrestres estão adequadamente representados no sistema de ACs, e a maior
parte dos hotspots de riqueza e endemismo de espécies está dentro dessa rede, com excepção
de alguns montes-ilha, tais como os montes Mabu, Chiperone e Namúli, apesar do seu
reconhecido valor em termos de biodiversidade (Alves e Sousa, 2009). Adicionalmente, apesar
dos hotspots de nidificação de tartarugas estarem representados na rede das ACs, alguns não se
encontram protegidos, tal como a baía de Inhambane, local de ocorrência do dugongo.
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igualmente avanços na promoção da conectividade entre as ACs existentes, através do
estabelecimento de Áreas de Conservação Transfronteiriças (ACTFs) abrangendo
ecossistemas terrestres, marinhos e costeiros, tais como ACTF do Limpopo, ACTF dos
Libombos e ACTF de Chimanimani, e a proclamação do Corredor do Fúti como área protegida.
A criação de zonas tampão ao redor de parques e reservas em todas as ACs permite uma
conectividade mais ampla com a paisagem, e evita que as áreas de conservação sejam geridas
como ilhas isoladas. Adicionalmente, as ACs, recentemente criadas, são extensas, pelo que a
conectividade dentro dessas áreas é importante para garantir a ligação entre
habitats/ecossistemas que sustentam as populações em diferentes períodos do ano, e assegurar
a viabilidade das populações de flora e fauna, a longo prazo.
A situação actual das ACs no país revela a necessidade de uma revisão geral do estado actual
da biodiversidade nessas áreas, dos seus limites, bem como dos seus sistemas de gestão, com
vista a garantir uma parceria mais forte com as comunidades locais.
b) Conservação ex-situ
A conservação das sementes tem sido efectuada pelo Centro de Recursos Fitogenéticos, Centro
de Investigação Florestal (CIF) e Direcção de Ciências Animais, todos pertencentes ao IIAM,
Faculdade de Agronomia e Engenharia Florestal (FAEF) e empresas de produção e
comercialização de sementes. O Centro de Recursos Fitogenéticos possui pelo menos 2.252
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amostras de germoplasma referentes a 14 espécies de várias culturas (milho, arroz, mapira,
feijão nhemba, entre outros). O CIF possui colecções de sementes de várias espécies arbóreas
nativas (Afzelia quanzensis, Millettia stuhlmannnii, Pterocarpus angolensis, entre outras), e
exóticas (maioritariamente Pinus spp. e Eucalyptus spp.). Contudo, não estão conservadas
sementes de espécies ameaçadas ou endémicas. De igual modo, não existem colecções de
sémen de espécies de animais selvagens ameaçadas.
Existem no país bancos de germoplasma e bancos de genes no campo, os quais incluem clones
de banana e citrinos existentes na Estação Agrária do Umbelúzi, e pelo menos 576 clones de
caju em todo o país. Contudo, estas colecções não estão devidamente conservadas,
documentadas e avaliadas.
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10. Conclusão
So pra finalizar a presente pesquisa dizemos que a manutenção da biodiversidade só pode ser
alcançada de maneira plena com a conservação do estado natural de áreas que apresentam
atributos ecológicos essenciais. A partir desta premissa, a conservação da biodiversidade in situ
foi se estabelecendo com enfoque na criação de áreas protegidas.
A perda da biodiversidade é o fator mais alarmante dos reflexos da crise ambiental complexa.
Rumo ao esgotamento dos recursos naturais e a chegada do Antropoceno, os limites do Planeta
foram traçados e impreterivelmente terão que ser respeitados a fim de garantir a vida humana e
de todos os seres do sistema terrestre.
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11. Referencias Bibliográficas
https://www.biofund.org.mz/wp-content/uploads/2017/03/NBSP-Biodiversty-Strategy-and-
Plan-Mocambique-2015-2035-Port.pdf.
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