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Diferença existente entre cidade europeia das cidades norte Americanas, latino-
Americanas e Africanas
Nome: Bete De Fatima Momade Amade
Códigoː 708181012
Turma: A
Grupo: 1º
Diferença existente entre cidade europeia das cidades norte Americanas, latino-Americanas e
Africanas
––––––––––––––––––––––––––––––
Grupo: 1º
iv
Folha para recomendações de melhoria: a ser preenchida pelo tutor
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Índice
Introducao..........................................................................................................................7
Diferença existente entre cidade europeias das cidades norte Americanas, latino-
Americanas e Africanas.....................................................................................................8
Função urbana.................................................................................................................13
Conclusão........................................................................................................................23
Bibliografia......................................................................................................................24
vi
Introdução
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Diferença existente entre cidade europeias das cidades norte Americanas, latino-
Americanas e Africanas.
Todas as cidades europeias que, na Idade Média e por questões defensivas, foram
cercadas por muralhas, apresentam hoje, com maior ou menor pormenor, uma planta do
tipo rádio-concêntrica. Nelas encontramos um núcleo central rodeado por uma circular
correspondente a primeira muralha, entretanto destruída quando a cidade precisou de ser
alargada para o exterior. Outra muralha foi então construída, para proteger a cidade, a
qual por sua vez, foi demolida dando lugar a nova rua circular e concêntrica e assim
sucessivamente. Por isso, a cidade apresenta hoje uma série de ruas circulares e
concêntricas, cortadas radialmente por outras ruas que saem do centro para a periferia.
As plantas ortogonais são típicas das cidades novas, não só da América do Norte como
de outras regiões onde a urbanização é recente, e América Latina é, de longe, o conjunto
mais urbanizado do terceiro mundo. A sua taxa de urbanização passou de 30% em 1925
para 80% em 1981. Cerca de 2/3 dos seus habitantes vivem em cidades, enquanto o
continente africano e asiático apresentam menos de 1/3 da população urbana. As
grandes concentrações urbanas na América Latina localizam-se ao longo da cordilheira
andina, nas montanhas do México (Serras Madres) e no litoral junto de grandes portos
marítimos.
As cidades de altitude na América Latina têm uma origem remota (Inca, Asteca e Maia).
Destas civilizações muito pouco resta, mas no lugar das suas antigas cidades os colonos,
depois do século XVI, fundaram novas cidades, muitas vezes sacrificando as antigas,
como por exemplo, a cidade do México fundada pelos espanhóis sobre as ruínas de
Tenochitlan (capital do império Asteca).
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A maior parte das cidades da América Latina têm um porto na medida que a sua
fundação pelos colonizadores (na maioria portugueses e espanhóis) correspondeu a
necessidades comerciais. Começaram por ser entrepostos comerciais para escoamento
da matérias-primas exploradas, não só proveniente do subsolo, mas também da
agricultura de plantação. Se analisarmos a localização das cidades litorais na América
Latina verificamos que a costa atlântica apresenta um maior número de cidades que são
também as mais antigas, na medida em que a costa oriental (atlântica) apresentava
maior acessibilidade relativamente a Europa, o que explica o sentido de penetração
colonial de leste para oeste, tal como na América do Norte. A localização de cidades ao
longo das cordilheiras deveu-se a existência de minas nas suas proximidades e ao facto
de a altitude ser um factor moderador da temperatura nas regiões intertropicais.
México,
Quito (capital do Equador),
Bogotá (capital da Colómbia),
Medellin (Colómbia), Cuzco (Peru), Lá Paz (capital da Bolívia), entre
outras.
Este tipo de planta regular axadrezada ficará em lei em 1573 como único modelo de
cidade (...). Assim, numa das leis das Índias (Ocidentais) ficou ordenado que se leve
sempre já feita a planta do lugar que irá ser fundado (...).
A cidade latino-americana apresenta, regra geral, zonas bem demarcadas de que são
exemplo S. Paulo, Buenos Aires, Lima, etc.
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Suburbios-luxo, habitação suburbana e bairros degradados;
Calcula-se que a taxa no continente, não ultrapassa 25%, sendo a África do Sul (50%) o
país que apresenta maior percentagem urbana, seguido dos países da África do Norte,
Egipto, Argentina, Tunísia e Marrocos, com 40 à 49%.
Localização;
A cidade Muçulmana/Árabe
Na África do norte, também conhecida por África branca, encontra-se um tipo de cidade
muito antiga, de planta irregular, provavelmente fundada pelos romanos, fenícios ou
gregos, e que na sua maioria funcionou como cidade portuária de antigas feitorias.
Incluem-se neste tipo de cidades Rabat, Fez, Riade, Casablanca, Argel, Tunes e muitas
outras. De uma maneira geral, podemos dividi-las em:
Cidade antiga;
“Bairros de lata”
Bairros modernos;
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Cidade Antiga_É a “medina”, que data de muito antes do período colonial. A maioria
vem da Idade Média e sua arquitectura original é típica da civilização árabe.
A cidade rodeada de muralhas foi edificada com intenções de defesa, pelo que é no seu
interior que a cidade se localiza. As casas são de forma cúbicas, sem telhado, com
terraço e pátio interior, caiadas de branco e muito juntas umas às outras a fim de
fazerem sombra (pois a insolação é elevada). As ruas são muito estreitas e tortuosas,
cheias de mercados, que terminam num beco sem saída ou em pátios interiores, sempre
apinhados de gente ruidosa que exibe os seus produtos para vender.
Bairros de lata_É nestes bairros pobres de barracas que se alberga a população mais
desfavorecida. Como se situam geralmente nos ueds, sujeitos a fortes enchentes,
característicos das regiões secas, é frequente tudo ser arrastado pelas águas. Apesar de
ocupar um espaço restrito, albergam elevadas densidades populacionais.
Uma praça central é rodeada por edifícios oficiais ou de empresas privadas para onde
convergem largas avenidas com imenso tráfego automóvel, é onde se localizam os
escritórios e as habitações das classes abastadas.
A cidade da África Negra_A sul do Sahara estende-se toda a África Negra, onde não
há uma tradição urbana. Aqui encontramos cidades do período colonial, localizadas ao
longo da costa e servindo de porto marítimo para a exportação de produtos coloniais.
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Mais tarde surgiram cidades no interior servido por uma via-férrea de penetração e
ligadas a exploração de riquezas mineiras, ou simplesmente cidades com função
administrativa.
Mas a cidade característica da África negra é a cidade litoral portuária. Nestas cidades,
caminhando da periferia para o centro, encontram-se sucessivamente as seguintes zonas:
Bairros negros;
Cidade nova;
Bairros coloniais;
O porto.
Depois da independência destes países, estes bairros começaram a ser ocupados pelos
habitantes que chegavam do interior e a antiga zona verde começou a desaparecer
devido a este grande fluxo da população e, consequentemente, a paisagem deteriora-se.
Bairros Coloniais_Ao longo da costa ainda existem antigos edifícios de tipo europeu,
cobertos com telha que penetra um pouco para o interior. Próximo da marginal
persistem velhos edifícios baixos, sobre o comprido, que tinham a função de armazém.
O antigo mercado coberto de zinco, no meio de um largo, a velha igreja ou mesquita, os
depósitos elevados de água e as grandes garagens dos autocarros, são sinais
característicos.
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Diferença existente entre cidades espontâneas e as cidades planificadas
Cidades espontâneas são aquelas que surgem sem que haja nenhuma espécie de
planejamento para tal acontecimento, são cidades que existem mas não foram pensadas
e projetadas com finalidades especificas, geralmente começam sendo pequenas vilas e
desenvolvem-se a ponto de virar cidade enquanto que As cidades planificadas é
qualquer comunidade que foi cuidadosamente planejada desde o seu início e é
normalmente construída em uma área anteriormente subdesenvolvida. Isto contrasta
com os assentamentos que evoluem de uma forma mais ad hoc. Conflitos de uso da
terra são menos frequentes em comunidades planejadas, uma vez que são criadas com
áreas com ocupação predeterminada.
Canberra, na Austrália;
Brasília, no Brasil;
Belmopã, em Belize;
Valeta, em Malta;
No geral, são cidades que são construídas com uma finalidade administrativa, social ou
econômica. Além disso também tendem a serem construídas para preencher territórios
ou localizações geográficas desabitadas ou desconhecidas.
Função urbana
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As características físicas são muito importantes para a implantação e desenvolvimento
das cidades. Contudo, com o passar do tempo estas características podem perder a sua
importância, passando a função à assumir papel relevante. As funções modelaram, no
tempo e no espaço, a variedade de fisionomia, que é um dos traços de toda a expressão
urbana, imprimindo aos arruamentos e aos largos uma aparência original que, saltando
aos olhos do observados mais desprevenido, constitui o ponto de partida para a divisão
da cidade em bairros e subúrbios, segundo o carácter dominante de cada um. Sabemos
que as cidades, especialmente as grandes, possuem diversas actividades. Entretanto,
cada cidade apresenta uma determinada actividade que lhe é característica, isto é, uma
actividade que constitui a sua base económica. A esta actividade básica em função da
qual vive a cidade, dá-se o nome de função urbana.
Função financeira – juntamente com a função politica a mais urbana de todas funções
urbanas lugares de trocas e de comércio, as cidades foram sempre centros de
acumulação de riquezas. Desde a idade média, que as cidades da Europa ocidentais
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congregam capitais (dinheiro), foi esta longa herança que permitiu e explica o
desenvolvimento bancário e a importância das bolsas de valores nas grandes cidades.
Ex. Paris, Londres, Zurique, Nova Yorque, Hong Kong, Tóquio, etc.
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Alem das seguintes funções:
Maputo
Matola
Ilha de mocambique
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Acessibilidade ao centro e à cidade no seu conjunto;
A maior parte do espaço urbano é ocupada pela área residencial. Na cidade podemos
distinguir diferentes áreas de habitação com características próprias e refletindo cada
uma o nível social e económico dos seus habitantes. Um bairro residencial é assim uma
área com aspectos arquitetônicos semelhantes e que se individualiza no espaço. Os
bairros degradados do centro, os bairros de operários, os bairros dos subúrbios, mal
servidos de transportes ocupados pelas classes sociais mais pobres e os bairros dos
subúrbios de prédios novos construídos em áreas agradáveis, onde vive a classe média.
A diferenciação social permite assim distinguir os bairros das classes pobres, dos
bairros das classes médias ou ricas. Nos países de imigrantes e nos países de
colonização a esta diferenciação junta – se a diferenciação racial ou étnica.
Nas cidades europeias podemos encontrar bairros de classes pobres junto do centro.
Os bairros degradados,
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Os bairros dos subúrbios.
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Os bairros degradados_são normalmente os bairros mais antigos da cidade que se
situam próximo do CBD. Constituídos por edifícios antigos e degradados, em más
condições e de rendas baixas, são os bairros onde vivem pessoas de fracos recursos
económicos ou de baixa condição social. Os habitantes destes bairros são os marginais,
os pobres, os desalojados e os emigrantes que, embora vivendo no bairro por causas
diferentes procuram ai uma habitante de acordo com os seus fracos recursos.
Os bairros das classes ricas_situam – se sempre nos melhores locais da cidade, regra
geral no lado oposto à área industrial e afastado do centro. Casas individuais com
jardins ou pequenos prédios de luxo e a baixa densidade de população caracterizam
estas áreas residenciais. São bairros calmos, de fraca circulação, elemento essencial para
a sua preservação, pois se o desenvolvimento da cidade perturbar estes bairros eles são
rapidamente abandonados.
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Os bairros das classes médias são constituídos por pequenas casas com jardim e
relvados e de aspecto semelhante, estendendo – se estes bairros por enormes extensões
suburbanas que podem atngir, 60, 80 ou 100 km do centro, como em Los Angeles.
Historicamente a relação entre cidade e campo é vista por meio da divisão do trabalho
em: intelectual e manual, de modo que na cidade é beneficiado o produto oriundo do
campo. Como cidade no Brasil entendem-se os perímetros urbanos das sedes
municipais, territórios e populações considerados urbanizados. A cidade é o centro da
organização social e econômica, portanto, nela estão concentrados os principais serviços
e produtos que são consumidos tanto pela população da própria cidade, quanto pela
população do campo, a qual não consegue produzir tudo aquilo de que necessita.
Durante as décadas, a crescente industrialização, fez com que muitas pessoas deixassem
o campo e migrassem para as cidades. Este fenômeno é conhecido como EXÔDO
RURAL, e produz profundas consequências na organização urbana. No Brasil, este teve
maior relevância entre os anos de 1960-1980, quando muitas pessoas deixaram o
campo, deslocando-se para às cidades em busca de empregos nas fábricas. Com o
avanço no meio técnico, a mão-de-obra no campo foi substituída pelos maquinários,
expulsando as pessoas da terra, causando um inchaço urbano.
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Na cidade, o produto do campo é transformado nas fábricas e, posteriormente revendido
aos consumidores. “A indústria impõe à cidade sua lógica centrada na produção e o
espaço da cidade organizado como lócus privilegiado do excedente econômico, do
poder político e da festa cultural, legitimado como obra e regido pelo valor de uso
coletivo, passa a ser privatizado e subordinado ao valor de troca” (MONTE-MÓR,
2006, p. 09). Assim, os produtos deixam de possuir seu valor original, de uso, e passam
a ser valorizados pelo custo de troca. Neste processo, o “homem do campo” se torna
mais uma vez subordinado à fábrica, pois vê sua produção ser transformada e acrescida
de valor.
A cidade moderna movimenta a vida dos homens como se fossem máquinas, e todas as
ações são regidas pelo “tempo rápido”. Mas o campo, cada vez mais modernizado,
também já aderiu às práticas ritmadas da globalização. “Antes, eram apenas as grandes
cidades que se apresentavam como o império da técnica, objeto de modificações,
supressões, acréscimos, cada vez mais sofisticados e mais carregados de artifício. Esse
mundo artificial inclui, hoje, o mundo rural” (SANTOS, 2005, p. 160). Meio técnico-
científico-informacional atinge também o campo.
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O impacto negativo da expansão urbana sobre o meio ambiente
A urbanização se intensificou com a expansão das atividades industriais, fato que atraiu
(e ainda atrai) milhões de pessoas para as cidades. Esse fenômeno provocou mudanças
drásticas na natureza, desencadeando diversos problemas ambientais como:
Poluições
Desmatamento
Redução da biodiversidade,
Mudanças climáticas,
Produção de lixo e de esgoto.
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As Três (3) Medidas para a sua mitigacao
O saneamento ambiental,
A redução da produção do lixo,
A redução da emissão de gases poluentes,
Conclusão
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Bibliografia
CORRÊA, Roberto Lobato (1995.). O espaço urbano. 3ª Ed. São Paulo: Ática,
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VEIGA, José Eli da. Nem tudo é urbano. In: Ciência e Cultura, V. 52, nº 2. São
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