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Turma: “N”
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FOLHA DE FEEDBACK
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota /
Máxima tutor Subtotal
Capa 0.5
Índice 0.5
Estrutura Aspectos Introdução 0.5
organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização (indicação
clara do problema) 1.0
Introdução Descrição dos objectivos 1.0
Metodologia adequada ao 2.0
objecto do trabalho
Conteúdo Articulação e domínio do
Análise discurso académico (expressão 2.0
discussão escrita cuidada, coerência/coesão
textual).
Revisão bibliográfica nacional e
internacional revelantes na área 2.0
de estudo.
Exploração dos dados 2.0
Conclusão Contributos teóricos práticos 2.0
Aspectos Formatação Paginação, tipo e tamanho de 1.0
gerais letra, paragrafo, espaçamento
entre linhas
Normas APA
6a ed. e citações Rigor e coerência das citações/ 4.0
e bibliografia referências bibliográficas
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Índice
1. Introdução ............................................................................................................................... 4
3. Conclusão ............................................................................................................................. 11
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1. Introdução
O trabalho é de carácter avaliativo referente a cadeira de Estudos Ambientais II, e visa abordar
sobre Viabilidade Ambiental e Sócio-Económica da fábrica de Processamento de Milho no
Distrito de Ribaué. No entanto, importa referir que em Moçambique o milho é uma cultura
estratégica, devido ao alto grau de relevância do cereal na alimentação humana e animal,
segurança alimentar, desenvolvimento regional e nas relações comerciais, em Moçambique o
milho é a cultura agrícola mais produzida, e devido ao potencial dos solos para a agricultura e
sua produtividade, Moçambique depende do milho como a principal fonte de garantia de
segurança alimentar sobre tudo nas zonas rurais que tem a agricultura como sua principal
actividade de rendimento e sustento.
1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo Geral
1.2. Metodologias
A metodologia usada para a realização do trabalho em estudo, foi o método de pesquisa
bibliográfica, cingida através da leitura de livros, Módulos e artigos científicos, e o estudo foi
feito de forma qualitativa através de consulta em autores que abordam os conteúdos
relacionados com o tema.
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2. Análise da Viabilidade Ambiental e Sócio-Económica da fábrica de Processamento de
Milho no Distrito de Ribaué
Para Luiz (2007), “O consumo do milho requer a sua transformação em farinha, e esta é feita
com recurso a moageiras e aos métodos de transformação tradicionais. Estes últimos processos
são intensivos em força de trabalho (particularmente feminina), porém continuam ainda a ser
uma prática generalizada”.
A farinha de milho com farelo obtém-se a partir do processarem-to de grão pela pequena
indústria de moagem e é mais acessível ao consumidor rural, é vendida a preços relativamente
mais baixos que a farinha refinada, e é fabricada localmente, a partir de matéria-prima local.
Por outro lado, os pequenos moinhos utilizados para o fabrico desta farinha podem ser
fabricados em Moçambique e o seu custo de aquisição e instalação é menor do que o das grandes
indústrias de moagem.
O milho pode ser industrializado através dos processos de moagem húmida e seca, esse
último é o mais utilizado em Moçambique. Desse processo resultam subprodutos como a
farinha de milho, o fubá, a quirera, farelos, óleo e farinha integral desengordurada, envolvendo
escalas menores de produção e menor investimento industrial.
Com base em Luiz (2007), “A moagem seca é o processo mais utilizado devido à pequena
necessidade de maquinaria, e também à simplicidade dessas. As indústrias processadoras de
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milho por esse processo são geralmente de pequeno porte e quase que totalmente dedicadas ao
processamento para consumo local”.
Viabilidade Económica
De acordo com Iung & Silva, (2005), “significa a capacidade de fazer o lucro de todas as
actividades comerciais de uma organização, sociedade, ou uma empresa. Ele mostra como a
eficiência gestão pode fazer lucro usando todos os recursos disponíveis no mercado”.
Para Matarazzo (2007), “Rentabilidade é o grau de êxito económico da empresa e a sua análise
relaciona os retornos da empresa em relação as suas vendas, activos e património líquido. Os
índices de rentabilidade mostram a rentabilidade dos capitais investidos. Em termos genéricos,
Rentabilidade indica o percentual de remuneração do capital investido”.
Rentabilidade Económica
Receita
Para Sandroni, (1999) são todos os recursos provenientes da venda de mercadorias ou de uma
prestação de serviços.
Segundo Sá (1995), “receita é a entrada monetária que ocorre em uma entidade ou património
em geral sob a forma de dinheiro ou de crédito representativos de direito”.
O milho é alimento básico para a maioria dos moçambicanos. De acordo com INE (2011), o
milho ocupa cerca de 40% da área total cultivada (3.925.325 ha) no País e é cultivado em todas
províncias. As pequenas explorações contribuem com 97,6% da área e as médias e grandes
explorações ocupam cerca de 2% e 0,4%, respectivamente
Ribaué, uma localidade a 140 quilómetros de Nampula, que nasceu com a chegada de
um grupo de colonos, em 1929. Eles construíram a primeira casa conhecida de alvenaria: a
escola capela. Então como hoje é um distrito promissor, pois as terras, devido aos vários rios
existentes e às montanhas, são muito férteis e, por isso, com uma boa produção agrícola.
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infraestrutura de transporte e armazenamento têm resultado em altos custos para abastecer essas
regiões de milho proveniente de Ribáuè.
Como explicado por Tschirley e Abdula (2007), em Moçambique existem três principais tipos
de moinhos de milho:
a) Moagem Caseira: em que a família compra ou produz o grão de milho e faz a moagem
a mão para produzir a farinha de milho.
b) Moageiras de pequena a média escala: funcionam a diesel ou eletricidade. O sistema
de funcionamento das moageiras é a martelo, são propriedades de pequenos a médios
comerciantes, onde o cliente leva para a moagem o grão de milho em quantidades muitas
vezes entre 5 e 100 kg, e este é moído e usado pelas famílias com a finalidade de
produzir farinha para o consumo caseiro.
c) Moageiras Industriais: são as grandes indústrias, que compram o milho em
quantidades maiores e, em seguida, processam várias qualidades de farinha de milho,
que posteriormente abastecem a rede de vendedores de atacado e varejo.
Diferentes qualidades de farinha de milho podem ser produzidas a partir dessas opções de
moagem diferentes. As taxas de extração podem ir de 100%, em que todo o grão de milho é
utilizado na criação da farinha (pequena escala, típica de moinhos de martelos), a 65% de taxa
de extração, em que o embrião do milho e outros componentes são removidos.
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camadas mais pobres, é abundantemente conhecida, e a sua escassez é muitas vezes sinônimo
de fome e calamidades.
Uma parte do milho vendido no mercado e aquela que os camponeses têm para o
Consumo próprio passa pelo serviço das moageiras para a sua transformação em farinha. Este
serviço acarrecta custos que devem ser cobertos receitas de venda do mesmo, e que deverão
refletir-se no preço da farinha. Existe, assim, uma relação entre o preço do serviço de moagem
e o da farinha de milho, embora esta relação não seja necessariamente directa.
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No distrito de Ribáuè é normal as populações levarem o seu milho nas moageiras. Se o
preço que vão pagar pela moagem for muito alto e mesmo assim elas recorrerem às moageiras
para processarem o seu produto, elas estarão a enfrentar custos altos para o consumo da farinha
de milho, ou terão que recorrer a métodos de processamento caseiros para minimizarem os
custos monetários de processamento.
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3. Conclusão
Terminado o trabalho, concluiu-se que o milho é um cereal versátil, que apresenta uma vasta
gama de utilizações, desde o consumo direto na forma de milho verde, comercializado por
pequenos produtores, até a produção de subprodutos por grandes indústrias de áreas diversas,
como: química, farmacêutica, de bebidas e de combustível. O milho é fonte de energia, proteína,
gordura e fibras; sua composição (em base seca) é de aproximadamente 72% de amido, 9,5%
proteínas, 9% fibra e 4% de óleo.
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4. Referência Bibliográfica
Luiz, A.P. J. (2007). Cadeia Produtiva do Milho, volume 1. Maputo.
Matarazzo, D. C (2007). Análise financeira de balanços: abordagens básicas e gerências. 6ª.
MINAG, (2011) Balanço preliminar das campanhas agrícolas 2010/2011. Moçambique.
MINISTERIO DA AGRICULTURA (2011). Plano Económico e Social. Balanço Anual 2011.
MOA/MSU Research Team. (1993). Determinantes do Rendimento e Consumo Familiar nas
zonas Rurais da Província de Nampula: Moçambique.
Oetterer, M.; Regi Tano-D’arce, M. a. B.; Spoto, M. H. F. (2006). Fundamentos de Ciência e
Tecnologia de Alimentos. São Paulo.
Pães, M. C. D. (2006). Aspectos físicos, químicos e tecnológicos do grão de milho. Sete Lagoas
São Paulo.
Rachide, Hassane (2004). Culturas Alimentares e Industriais. Moçambique.
Sá, António Lopes de. (1995). Custo da qualidade total. IOB: Temática Contábil e Balanços,
São Paulo.
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