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A História e a Concepção do Tempo

Pré-História

Todo o período que existiu antes da invenção da escrita é denominado Pré-história.

A Pré-história está dividida em três períodos:

Paleolítico: também chamado de "Idade da Pedra Lascada", tem início há aproximadamente 4,4 milhões
de anos e se estende até 8000 a.C.

Neolítico: também chamado de "Idade da Pedra Polida", esse período vai de aproximadamente 8000
a.C. a 5000 a.C.

Idade dos Metais: período que se estende de 5000 a.C. até o surgimento da escrita pelos sumérios, em
4000 a.C..

divisão da história da humanidade é feita em quatro grandes períodos, também chamados de "Idades".
São eles:

Idade Antiga

Idade Média

Idade Moderna

Idade Contemporânea

Idade Antiga

Idade Antiga ou Antiguidade é o período da história que é contado a partir do desenvolvimento da


escrita, pelos sumérios, mais ou menos 4000 anos a.C., até a queda do Império Romano do Ocidente,
em 476 da era cristã.

Dentre os fatos históricos desse período da história se destacam:

Antiguidade Oriental, que compreende a civilização egípcia, a civilização mesopotâmica, as civilizações


hebraica, fenícia e persa

Grécia Antiga, das origens ao período arcaico

Roma Antiga e o Império Romano, até a sua queda, em 476


Idade Média

A Idade Média é o período da história que tem início em 476 e vai até a tomada de Constantinopla,
pelos turcos otomanos, em 1453. Nesse período da história se destacam:

Alta Idade Média

Feudalismo

Baixa Idade Média

Cultura Medieval

Formação das Monarquias Nacionais

Idade Moderna

A Idade Moderna é o período da história que tem início em 1453 e vai até o ano de 1789, data da
Revolução Francesa. Dentro desse período da história se destacam:

Expansão Marítima Europeia

Revolução Comercial e o Mercantilismo

Colonialismo Europeu na América

Périplo Africano

Renascimento Cultural

Reforma Protestante e Contrarreforma

Absolutismo

Iluminismo

Idade Contemporânea

A Idade Contemporânea é estudada de 1789, época da Revolução Francesa, até os dias atuais. Dentro
desse período, vários acontecimentos políticos, econômicos e sociais, receberam influência da
Revolução Francesa, como:

Independência do Brasil
Revolução Industrial

Concepção do Tempo

O tempo histórico são os acontecimentos que marcam um povo, uma nação, ou as vezes a humanidade.

O tempo cronológico é definido como o tempo onde se desenrolam as atividades humanas: nascimento,
crescimento, ir para a escola, as festas, etc.

As concepções formais da História

Em sua evolução, a História se apresentou pelo menos de três formas. Do simples registro à análise
científica houve um longo processo. São elas:

História Narrativa - O narrador contenta-se em apresentar os acontecimentos sem preocupações com as


causas, os resultados ou a própria veracidade. Também não emprega qualquer processo metodológico;

História Pragmática - Expõe os acontecimentos com visível preocupação didática (ver: Didática da
história). O historiador quer mudar os costumes políticos, corrigir os contemporâneos e o caminho que
utiliza é o de mostrar os erros do passado. Os gregos Heródoto e Tucídides e o romano Cícero ("A
Historia é a mestra da vida") representam esta concepção;

História Científica - Agora há uma preocupação com a verdade, com o método, com a análise crítica de
causas e consequências, tempo e espaço. Esta concepção se define a partir da mentalidade oriunda das
ideias filosóficas que nortearam a Revolução Francesa de 1789. Toma corpo com a discussão dialética
(de Hegel e Karl Marx) do século XIX e se consolida com as teses de Leopold Von Ranke, criador do
Rankeanismo, o qual contesta o chamado "Positivismo Histórico" (que não é relacionado ao positivismo
político de Augusto Comte) e posteriormente com o surgimento da Escola dos Annales, no começo do
século XX;

História dos Annales (Escola dos Annales) - Os historiadores franceses Marc Bloch e Lucien Febvre
fundaram em 1929 uma revista de estudos, a "Annales d'histoire économique et sociale",[4][5] onde
rompiam decididamente com o culto aos heróis e a atribuição da ação histórica aos chamados homens
ilustres, representantes das elites (ver: Revisionismo histórico). Para estes estudiosos, o quotidiano, a
arte, os afazeres do povo e a psicologia social são elementos fundamentais para a compreensão das
transformações empreendidas pela humanidade. Surgindo ainda o movimento da Nova História Crítica e
da Nova História.

Módulo

5.1. A HISTÓRIA E A CONCEPÇÃO DO TEMPO


É preciso ter em consideração que o tempo em História é igual ao da Economia. Ferdinand
Braudel, o criador da renovação da noção de tempo histórico, recusa o tempo linear, a
cronologia da história tradicional. Segundo este autor, a história processa-se no tempo.

Porém, o tempo social pode não coincidir com o tempo cronológico; a sua duração sequência ou
mudanças são verificadas a partir de outros fenómenos da mesma espécie, isto é, históricos; o
tempo dura enquanto se mantiverem certas regenciais e significações que lhes dão sentido; o
tempo histórico esta ligada as acções humana e a sua característica fundamental é não ocorrer
simultaneamente no mesmo grupo em diferentes sociedades.

Tendo em vista a multiplicidades dos tempos sociais e culturais, Braudel apresentou a historia
um modelo triplo de duração histórica conotando com o tempo utilizado na previsão económica:

1. Um tempo de acontecimento de superfície habitualmente acontecimentos politico que é um


tempo de relato, no qual não se aprofunda investigação e se mede apenas o tempo de
acontecimento – tempo curto, micro historia do acontecimento, um pouco mais lento “ curta
duração”,

2. tempo das conjunturas mais estudado no campo de economia surge como recitativo de
variação e mudanças- Média duração, f

3. o tempo longo, a “longa Duração. A longa duração é o tempo de estrutura, nomeadamente


da estrutura de mentalidades, o tempo que parece invariável em relação as outras histórias, que
se escoam e realizam mais rapidamente e que em suma gravitam em torno dela.

Na óptica de Braudel, o economista procura os factos que agem na longa duração e definem o
quadro no interior do qual se sucedem as diferentes conjunturas, os períodos de alta e de baixa.

A história, na sequência dos estudos económicos procura outros factores de indivíduo social,
política e cultural, as repetições dão-lhe a medida do tempo; as mudanças surgem como factos
históricos ainda únicos. - O novo tempo histórico permitiu a nova perspectiva da nova história
estrutural nomeadamente a partir da publicação de Braudel. “ A longa duração”, em 1958.

A história não é prisioneira do tempo cronológico. Às vezes, o historiador é obrigado a ir e


voltar no tempo. Ele volta para compreender as origens de uma determinada situação estudada
e segue adiante ao explicar os seus resultados.

5.2. A contagem do tempo histórico O modo de medir e dividir o tempo varia de acordo com
a crença, a cultura e os costumes de cada povo. Os cristãos, por exemplo, datam a história da
humanidade a partir do nascimento de Jesus Cristo. Esse tipo de calendário é utilizado por quase
todos os povos do mundo. O ponto de partida de cada povo ao escrever ou contar a sua história
é o acontecimento que é considerado o mais importante.

O ano de 2011, no nosso calendário, por exemplo, representa a soma dos anos que se
passaram desde o nascimento de Jesus e não todo o tempo que transcorreu desde que o ser
humano apareceu na Terra, há cerca de quatro milhões de anos. Como podemos perceber, o
nascimento de Jesus Cristo é o principal marco em nossa forma de registar o tempo. Todos os
anos e séculos antes do nascimento de Jesus são escritos com as letras a.C. e, dessa maneira,
então 127 a.C., por exemplo, é igual a 127 anos antes do nascimento de Cristo. Os anos e
séculos que vieram após o nascimento de Jesus Cristo não são escritos com as letras d.C.,
bastando apenas escrever, por exemplo, no ano 127.

O uso do calendário facilita a vida das pessoas. Muitas vezes, contar um determinado
acontecimento exige o uso de medidas de tempo tais como século, ano, mês, dia e até mesmo
a hora em que o facto ocorreu.

Algumas medidas de tempo muito utilizadas são:  Milénio: período de 1.000 anos;  Século:
período de 100 anos;  Década: período de 10 anos;  Quinquénio: período de 5 anos;´  Triénio:
período de 3 anos;  Biénio: período de 2 anos (por isso, falamos em bienal).

5.3. Convenções para contagem de tempo

Para identificar um século a partir de uma data qualquer, podemos utilizar operações matemáticas
simples. Observe.  Se o ano terminar em dois zeros, o século corresponderá ao (s) primeiro (s)
algarismo (s) à esquerda desses zeros. Veja os exemplos: Ano 800
Século VIII Ano 1700 Século XVII Ano 2000 Século XX  Se o ano não terminar em dois zeros,
desconsidere a unidade e a dezena, se houver, e adicione 1 ao restante do número, Veja: Ano 5 0+1= 1
Século I Ano 80 0+1= 1 Século I Ano 324 3+1=4 Século IV Ano 1830
18+1=19 Século XIX Ano 1998 19+1=20 Século XX Ano 2001 20+1=21
Século XXI

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