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Nampula, Abril
2024
Universidade Católica de Moçambique
Nampula, Abril
2024
FOLHA DE FEEDBACK
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota /
Máxima tutor Subtotal
Capa 0.5
Índice 0.5
Estrutura Aspectos Introdução 0.5
organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização (indicação
clara do problema) 1.0
Introdução Descrição dos objectivos 1.0
Metodologia adequada ao 2.0
objecto do trabalho
Conteúdo Articulação e domínio do
Análise discurso académico (expressão 2.0
discussão escrita cuidada, coerência/coesão
textual).
Revisão bibliográfica nacional e
internacional revelantes na área 2.0
de estudo.
Exploração dos dados 2.0
Conclusão Contributos teóricos práticos 2.0
Aspectos Formatação Paginação, tipo e tamanho de 1.0
gerais letra, paragrafo, espaçamento
entre linhas
Normas APA
6a ed. e citações Rigor e coerência das citações/ 4.0
e bibliografia referências bibliográficas
Índice
1. Introdução ............................................................................................................................... 4
4. Conclusão ............................................................................................................................. 10
1.1. Objectivos
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2. AS PRINCIPAIS VARIAÇÕES ECONÓMICAS E SUAS CONSEQUÊNCIAS NO
CONTEXTO POLITICO-ECONÓMICO EM MOÇAMBIQUE
Variações Económicas
Segundo world bank (2023), “a economia está a recuperar da prolongada desaceleração dos
últimos anos, com uma taxa de crescimento que atingiu 4,4% no primeiro semestre de 2022.
Moçambique teve a sua primeira contracção económica em quase três décadas em 2020, com
um adicional de 250.000-300.000 pessoas que vivem em meio urbano a serem empurradas para
níveis de pobreza estruturalmente elevados”.
O sector que mais contribui para o Produto Interno Bruto (PIB) continua sendo a
agricultura, que tem crescido lentamente, com uma média anual de cerca de 20% nos últimos
vinte anos. Ao longo deste tempo, o governo e os planos de desenvolvimento do país têm
priorizado o desenvolvimento da agricultura (Governo de Moçambique).
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Variações de Crescimento Económico em Moçambique
De acordo com Tarp et al. (2002). “A estrutura da economia moçambicana enfrenta variações,
tanto em termos de produção como de emprego, sugere como uma série de factores de
crescimento diferentes têm funcionado durante o período do pós-guerra. São visíveis três fases
principais de crescimento”.
Desde meados da década de 1990 até ao início da década de 2000, Moçambique aproveitou
com sucesso os dividendos da paz, conseguindo a estabilização e recuperação pós-conflito (ver
Uma segunda fase, iniciada no final da década de 1990, está associada a um forte
crescimento do sector transformador, dominado por investimentos intensivos de capital em
grande escala, particularmente na fundição de alumínio Mozal. Este período, que durou até ao
final da década de 2000, registou igualmente um crescimento robusto do sector dos serviços, a
par de uma contribuição sustentada e substancial da agricultura (a 2 pontos percentuais), ou
mais de um quarto do crescimento agregado por ano.
No entanto, no final da década de 2000, assistiu-se a uma mudança para uma terceira
fase, caracterizada por uma ênfase no sector dos recursos naturais (extracção mineira),
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impulsionada por grandes aumentos no investimento directo estrangeiro (IDE) em carvão e, em
seguida, no desenvolvimento dos campos de gás natural. Isto coincidiu com uma expansão do
sector financeiro (sector bancário), que aumentou de 2% do PIB em meados da década de 2000
para mais de 6% no período mais recente.
Segundo Maloa (2015), os parceiros comerciais externos têm motivos suficientes para
inspirarem uma grande confiança pelo País face à capacidade que as autoridades monetárias
têm conseguido manter volumes adequados de meios de pagamento sobre o exterior. As
reservas externas do Banco Central têm estado a situar-se acima dos seis meses de importação
de bens e serviços.
O crescimento real do PIB tem aumentado nos últimos anos. Em 2010, o comportamento da
actividade económica do país cresceu significativamente, registando um PIB de 6.2%. O
contínuo crescimento do PIB real tem sido registado pela contribuição de todos sectores da
economia. Em 2011 o PIB real alcançou um crescimento médio de 7.2%, resultado do esforço
do governo na tentativa de atingir a meta de convergência das economias regionais da SADC.
A população rural tinha sido severamente atingida pela guerra civil, por calamidades
naturais sucessivas, inundações de 1977/78, 1984/85 e secas de 1981 e 1983, cujos efeitos se
traduzia na fome crónica e degradação das condições de vida e as dificuldades de alimentação
eram enormes. O Programa continha a componente de garantir o consumo mínimo a população
e limar os níveis de escassez total de alimentos (Meque, 2013).
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4. Conclusão
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4. Referência Bibliográfica
Meque, A. M. (2013). A Influencia das Instituições de Bretton Woods nas Políticas Públicas de
Moçambique. Universidade Católica de Moçambique (UCM).
Maloa, T. M. (2015). O EMPRESARIADO MOÇAMBICANO: Linhas para Interpretação da
Gênese do Novo Empresariado em Moçambique. Maputo, Moçambique.
world bank. (2023, Abril). Retrieved Abril 2023, from Moçambique: aspectos gerais:
https://www.worldbank.org/pt/country/mozambique/overview.
Tarp, F., et al. (2002). ‘Facing the Development Challenge in Mozambique: an Economy-Wide
Perspective’.Research Report 126. Washington, DC: International Food Policy Research
Institute (IFPRI).
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