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Ano de frequência: 2o
Classificação
Introdução 0.5
Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização 1.0
(indicação clara do problema)
Introdução
Descrição dos objectivos 1.0
Folha de Recomendações
Índice
1. Introdução.................................................................................................................................1
1.1. Objectivos:.............................................................................................................................2
1.2. Geral......................................................................................................................................2
1.3. Específicos.............................................................................................................................2
2. Metodologia..............................................................................................................................2
3.7.1. Brasil..................................................................................................................................6
3.7.2. Canadá...............................................................................................................................7
3.7.3. Cingapura...........................................................................................................................8
4. Conclusão................................................................................................................................11
5. Referências Bibliográficas......................................................................................................12
1. Introdução
Este trabalho tem como tema o Impacto da Globalização no Governo Electrónico para a
realização deste trabalho foram formulados os seguintes objectivos: Geral, conhecer o Impacto da
Globalização no Governo Electrónico e tem como objectivos específicos Contexto histórico e
evolução do Governo eletrônico, analise comparativa de experiência de governos eletrônico em
diferentes países, Compreender o impacto da globalização no governo eletrônico, Propor
estratégias para promover a cooperação internacional em políticas de governo eletrônico,
Explorar maneiras de garantir o acesso digital e promover a inclusão na era da globalização.
Segundo a estrutura o trabalho é constituído por uma introdução, objectivos (geral e específico),
metodologia do trabalho, fundamentação teórica, conclusão e referências bibliográficas de acordo
com as normas APAS 6a edição em uso na universidade católica de Moçambique.
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1.1. Objectivos:
1.2. Geral
Conhecer o Impacto da Globalização no Governo Electrónico
1.3. Específicos
Analisar Contexto histórico e evolução do Governo eletrônico analise comparativa de
experiência de governos eletrônica em diferentes países;
Compreender o impacto da globalização no governo eletrônico;
Propor estratégias para promover a cooperação internacional em políticas de governo
eletrônico
Explorar maneiras de garantir o acesso digital e promover a inclusão na era da
globalização.
2. Metodologia
De acordo com o tema em estudo o tipo de método a ser usado durante a elaboração deste
trabalho é a pesquisa bibliográfica.
A pesquisa bibliográfica, é considerada uma fonte de colecta de dados secundária, pode ser
definida como: contribuições culturais ou científicas realizadas no passado sobre um determinado
assunto, tema ou problema que possa ser estudado (Lakatos & Marconi, 2001).
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3. Conceito de Governo Electrónico no Contexto Global
Os Governos no mundo estão a abraçar o Governo Electrónico para lidar, de forma eficaz, com as
mudanças próprias da Era da Informação: os efeitos e consequências da globalização, da
Revolução Digital e da Internet (Arendt, 1988, p.10).
O Governo Electrónico significa uma evolução na governação: uma transformação que ajuda os
cidadãos e o sector privado a encontrarem oportunidades na nova economia de conhecimento.
Para ter êxitos e ser efectivo, o Governo Electrónico deve ser parte de um programa mais
alargado de reforma do Governo e do Sector Público em geral nos aspectos de como funciona,
como gere a informação, como gere as funções internas, como serve os cidadãos e o sector
privado (Arendt, 1988, p.12).
Governo Electrónico é uma oportunidade para repensar o papel do Governo e pode tornar-
se numa ferramenta para catalisar o desenvolvimento económico e a boa governação.
Importa, no entanto, reconhecer que o Governo Electrónico por si só não leva de imediato
ao desenvolvimento económico, disponibilização de serviços públicos e redução dos
custos operacionais ou à transparência e eficiência dos Governos, nem é necessariamente
um acontecimento que vá de imediato alterar a natureza do Governo (Arendt, 1988, p.14).
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comprometidos e pró-activos, ligados por redes que promovem o espírito empreendedor nas áreas
cultural, social e económica (Arendt, 1988, p.16).
Por outro lado, pressupõem a implementação de acções para erradicar o analfabetismo digital,
decorrente de vários factores, com destaque para a brusca mudança cultural conjugada com o
grave problema da exclusão social (Bobbio, 1992, p.34).
Trata-se da perspectiva do cidadão, cujas premissas são baseadas na eficácia e qualidade dos
serviços de utilidade pública prestados ao cidadão. Só a partir daí, esse cidadão torna-se um actor
ou interlocutor pleno com o seu Estado e suas políticas.
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computadores economicamente acessíveis a todos, mas também tornar os sites do governo
amigáveis em seu uso (Bobbio, 1992, p.38).
Não raras vezes ouvimos falar da máquina do Estado como sendo pesada, complexa e
ineficiente. Sobretudo quando o assunto é o funcionamento da Administração Pública, conotada
com uma fragmentação e falta de comunicação dos seus diversos organismos, cujas competências
e responsabilidades são percepcionadas, em muitos casos, como redundantes.
Mas a mesma crítica é ouvida em relação aos serviços prestados aos cidadãos e às empresas, que
reclamam por mais rapidez nos procedimentos envolvidos, melhor informação, mais agilidade, e
menos burocracia (Bobbio, 1992, p.39).
Não é assim de estranhar que sempre que se fala em máquina administrativa, surja de
imediato a expressão reforma do sector público e privado. É verdade que muito se tem
feito nos últimos anos, e Portugal é várias vezes apontado como um exemplo de
modernização administrativa em algumas áreas, porém, ainda há um longo caminho a
percorrer para que os processos da Administração Pública Portuguesa sejam digitais
(Bobbio, 1992, p.42).
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A transformação e modernização da Administração Pública tem constituído uma das
preocupações centrais de sucessivos governos e essa tendência de digitalização não pode parar
agora que os cidadãos vivem em plena era digital.
É nos anos 90 do século passado que surge um enorme entusiasmo em torno do desenvolvimento
do e-government ou governo electrónico, impulsionado não só pela globalização da economia e a
proliferação da internet, mas especialmente devido a uma nova atitude da classe política face ao
uso das Tecnologias da Informação na Administração Pública (Bobbio, 1992, p.44).
Ao longo das últimas décadas, a atenção e interesse do poder político pelo governo electrónico
foi evoluindo, havendo hoje em dia um reconhecimento generalizado da importância das TIC
como instrumento de transformação e modernização da Administração Pública
Para além dos ganhos de eficiência ao nível do funcionamento interno da máquina administrativa,
o uso das TIC tem sido encarado como uma oportunidade para alterar o paradigma de uma
Administração Pública centrada na agência, para uma mais centrada no cidadão e nas empresas,
capaz de prestar serviços e informação de qualidade, acessíveis a qualquer hora, e de acordo com
as necessidades de quem os procura.
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Sociedade da Informação no Brasil e a Proposta de Política de Governo Electrónico para o Poder
Público Federal, elaborado pelo Comité Executivo do Governo Electrónico (Wihleim, 1999, p.5).
Além disso, o governo federal desenvolveu um website ou endereço electrónico exclusivo onde
estão disponíveis o histórico do comité, a legislação pertinente, os documentos gerados, as
notícias e os eventos relacionados ao assunto (Wihleim, 1999, p.9).
Assim como em outros países que buscam definir políticas e prioridades rumo à Sociedade da
Informação, o trabalho apresenta uma ampla descrição das oportunidades e riscos a serem
enfrentados e desenvolve sete grandes linhas de ação:
3.7.2. Canadá
3.7.3. Cingapura
Cingapura apresenta-se como uma liderança inovadora ao buscar transformar-se em uma ilha
inteligente e em referência internacional na construção de uma nova economia digital e na
prestação de serviços de governo electrónico, sendo que para isso, implantou o que é conhecido
como Singapura One, uma rede de comunicações nacional onde estão interligados todos os
prédios do governo, as empresas, as escolas e as residências.
Destes cinco pressupostos surgiram a recomendação de que fosse desenvolvida uma estratégia de
utilização do TIC que resultou em um documento intitulado Governo Electrónico Uma estrutura
estratégica para os serviços públicos na era da informação, 24 publicado em Abril de 2000.
A inclusão digital deve promover acesso para todos ao TIC incluindo Internet, para lhes
proporcionar igualdade de acesso à informação, educação e aprendizagem, treinamento, compra e
venda de bens e serviços, entretenimento, intervenção na esfera pública, realização de trabalho e
comunicação com a finalidade de realizarem melhor as suas actividades do dia-a-dia.
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A disponibilização, a nível nacional, das tecnologias de informação e comunicação, através da
Estratégia de Governo Electrónico, no quadro da Reforma do Sector Público, vai concorrer para o
alcance dos objectivos da Reforma do Sector Público de descentralização, melhoria da prestação
de serviços e reestruturação institucional (Martins, 1996, p. 26).
Tais projectos vão demonstrar a efectividade e objectivos da Reforma do Sector Público nos
Ministérios e instituições que operam em áreas prioritárias, através da reengenharia dos seus
processos, formação dos seus funcionários, desenvolvimento dos seus sistemas de
disponibilização de informação e serviços, e generalização do uso das novas tecnologias.
Nesse sentido, presume-se que sejam possíveis laços ou sinergias entre os actuais projectos de
informática e da Reforma do Sector Público. Foi esta maneira de pensar que orientou o
desenvolvimento da Estratégia de Governo Electrónico especificamente em relação à
identificação das áreas prioritárias da Reforma do Sector Público e, consequentemente, os
possíveis projectos de Governo Electrónico nessas áreas. Este assunto é desenvolvido mais
adiante (Negroponte, 2001, p.38).
4. Conclusão
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Para terminar este trabalho chegamos a concluir que, o governo electrónico ou e-GOV foi visto
como uma oportunidade de incrementar a participação da sociedade na gestão pública e privada,
especialmente quanto à formulação, ao acompanhamento e à avaliação das políticas públicas,
visando ao incremento da cidadania e da democracia.
O e-gov teria, então, um papel de destaque a cumprir na forma do governo interagir com os
cidadãos e as organizações, não somente pela disponibilização de informações e serviços, mas ao
levar em conta o potencial dos meios electrónicos para a construção da governança electrónica.
Mesmo com esse potencial, a e-governança ainda estaria dando seus primeiros passos no Brasil,
com pouca participação dos cidadãos na formulação das políticas públicas; ou seja, é fraca a
influência da sociedade civil, por meio da Internet, nas decisões que estabelecem a agenda
governamental.
Esse quadro resultaria da falta de regulamentação para a participação social no processo decisório
por meios electrónicos e pelo fato da elite política não considerar a governança digital um
verdadeiro instrumento para a ampla participação da sociedade.
De qualquer modo, é reconhecido que as novas formas de interacção electrónica têm impacto
directo na governança ao criarem um novo espaço para interlocução dos cidadãos com os
governantes.
Tendo em conta essas novas formas de comunicação proporcionadas pelas acções de e-gov, a e-
governança poderia ser posta em prática por meio de um governo mais acessível, com as
tecnologias de informação e comunicação universalizando o acesso aos novos meios de
comunicação, com base na igualdade de oportunidades, podendo ser uma maneira de quebrar
barreiras e superar tradicionais disparidades impostas pela distância. Entretanto, essa
oportunidade de incrementar a participação cívica via governança electrónica pode não se
concretizar em Moçambique, pela falta de uma política efectivada inclusão digital.
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5. Referências Bibliográficas
Marconi, M. A. & Lakatos, E. M. (2003). Fundamentos de metodologia científica. (5a ed.). São
Paulo, Brasil: Atlas,
Negroponte, N. (2001). Vida digital. (2. Ed). São Paulo: Cia das Letras.
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