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Direito público
Definição
Objecto
É a constituição política do estado, cabendo a ele o estudo sistemático das normas que integram a
constituição. Corresponde à base, ao fundamento de todos os demais ramos do direito; deve
haver, portanto, obediência ao texto constitucional, sob pena de declaração de
inconstitucionalidade da espécie normativa, e consequente retirada do sistema jurídico.
Referencias
Furriela, M. N. (2010). Direito para Cursos Jurídicos e não Jurídicos. São Paulo: Brasil.
Gagliano, P. S. (200). Novo Curso de Direito Civil: Parte Geral. São Paulo: Brasil.
Lisboa, R. S. (2010). Manual de Direito Civil: Contratos. (5ª Ed.). São Paulo: Brasil.
Impacto do Governo Electrónico na inclusão digital e redução da desigualdade social.
O Governo Electrónico tem como objetivo a utilização das modernas tecnologias de informação e
comunicação (TICs) para democratizar o acesso à informação e dinamizar a prestação de serviços
públicos com foco na eficiência e na efectividade das funções governamentais.
Um dos sectores que mais ganhou com a inclusão digital foi à educação, auxiliando a escola e
aumentando a capacidade do estudante no mercado de trabalho, que a cada dia está mais
competitivo. Em contrapartida as escolas públicas não têm condições de oferecer o conhecimento
das novas tecnologias.
O acesso à cidadania também pode ser potencializado com a inclusão digital. Serviços online
como a emissão de documentos pessoais, o levantamento de direitos ou de informações oficiais
de entidades ou do governo, e transacções bancárias facilitam a vida de quem hoje tem essa
vantagem.
Temos como principais desafios da inclusão digital, a Limitação de acesso a hardware: 58% dos
usuários de internet possuem o celular como único meio de acesso. Deficiências do sistema
educacional: a educação pode ser um caminho para a transformação digital.
Referências Bibliográficas
O seu trabalho usando a estatística passará a ser o de ajudar a planejar a obtenção de dados, a
interpretar e a analisar os dados obtidos e a apresentar os resultados de maneira a facilitar a sua
tomada de decisões como gestor na área pública. (Hoffmann, 1998, P. 66).
As ferramentas estatísticas são fundamentais para a área de administração, pois elas fornecem
estabilidade e controle para as empresas, permitindo a melhoria dos processos produtivos e a
obtenção de resultados mais confiáveis e precisos. (Bowerman, 2003, p. 99).
Onde aplicamos a estatística em nosso Dia-a-dia Cite exemplos
A estatística é uma ciência que serve para colectar, analisar e interpretar dados. Ela é usada em
diversas áreas, como no sector financeiro, nos estudos climáticos, na medicina, entre outros.
Usamos a estatística para analisar fenómenos do passado, mas ela também serve para prevermos
a probabilidade de eventos futuros. (Murray, 2003, p. 34).
Referência Bibliográfica
Uma heresia é uma doutrina que se opõe frontalmente aos dogmas da Igreja. Fora do contexto da
religião, uma heresia também pode ser um absurdo ou contra-senso. A heresia acontece quando
qualquer indivíduo ou um grupo resolve ir contra uma religião, em especial aquelas que são
muito rígidas (Bento XVI, 2009, p. 87).
Nesse sentido, percebemos que o criptojudaísmo era visto pela Igreja como uma grave heresia
uma vez que negava a divindade de Cristo, porquanto os judeus não aceitaram o messias Jesus.
Em virtude disso, o discurso judaico era ameaça à própria base do cristianismo (Francisco, 2013,
p. 25).
O que é Herege:
Herege é o nome dado ao indivíduo que professa uma heresia, ou seja, que questiona certas
crenças estabelecidas por uma determinada religião. É a pessoa que é contrária aos dogmas de
uma determinada religião ou seita (João Paulo II 1979).
Entre as várias heresias que se desenvolveram a partir do século XII, duas das mais importantes
foram: Os cátaros ou albigenses: surgiram na França e possuíam uma visão dualista do mundo,
ou seja, o mundo material era mau e o mundo espiritual era bom (Bento XVI, 2009, p. 87).
Assim, o conceito da palavra heresia parte dos pressupostos da Igreja de que a está pertence os
ensinamentos verdadeiros derivados de Cristo, e que aqueles que negassem esses ensinamentos e
dogmas, tentando formular ideias opostas seriam considerados hereges (Francisco, 2013, p. 25).
Como podemos inferir, as heresias combatidas pela igreja contemporânea foram enfrentadas pela
igreja primitiva que, com muito esforço e com a ajuda de concílios e credos, conseguiu defender
a fé que de uma vez por todas foi entregue aos santos (João Paulo II 1979).
Referencias Bibliográficas
Bento XVI (2009). Exortação Apostólica pós-sinodal Sacramentos. (2a ed.). S. Paul. Brasil.
João Paulo II (1979). Carta encíclica Redentor Hominis. (3a ed.). S. Paul. Brasil.
TEMA DE DEBATE:
Saúde sexual e reprodutiva significa que os indivíduos devem ter uma vida sexual prazerosa e
segura, através de informações sobre a sexualidade e prevenção de DST/AIDS e a liberdade para
decidirem se querem ter filhos, quando e com que frequência irá tê-los, através do acesso à
informação e aos métodos contraceptivos (Erickson, 1998, p. 33).
Os direitos reprodutivos têm a ver com a autonomia necessária para que cada pessoa decida
quando e como reproduzir. Entre eles estão o direito de as pessoas decidirem, de forma livre e
responsável, se querem ou não ter filhos, quantos filhos desejam ter e em que momento de suas
vidas (Daniel, 1976, p. 51).
Referencias Bibliográfica
Barbosa, E. H. (1987) Infância e Sociedade. (2ª Edição): Zahar editores. Rio de Janeiro.
Origem da SADCC
Subjacente à criação da SADCC estava a ideia dos estados membros de que não era possível
continuar a oposição política à RAS, por via dos ELF, ao mesmo tempo que se colaborava
economicamente com ela. A oposição ao regime sul-africano tinha que ser feita em todos os
domínios. Assim, se os ELF eram vistos como a vertente (Hobsbawm, 2001, p. 21).
Para além de ter posto em causa o projecto sul-africano da Constelação de Estados, a SADCC
visava explicitamente reduzir a dependência dos seus membros face à economia sul-africana. A
existência dessa dependência era considerada essencial por Pretória como forma de garantir o
controlo da região (Krugman, 2015, p. 19).
Referencias Bibliográficas
Fontes do direito é uma expressão utilizada no meio jurídico para se referir aos componentes
utilizados no processo de composição do direito, enquanto conjunto sistematizado de normas,
com um sentido e lógica própria, disciplinador da realidade social de um estado. Em outras
palavras, fontes são as origens do direito, a matéria-prima da qual nasce o direito. São utilizadas
como fontes recorrentes do direito as leis, o costume, a jurisprudência, a equidade e a doutrina.
O conceito de fonte material está relacionado ao organismo dotado de poderes para a elaboração
de leis. Por exemplo, o artigo 22, I, da constituição federal estabelece que a união é a fonte de
produção do direito penal, o que quer dizer que os estados e os municípios não detêm o poder de
legislar sobre a matéria (GOUVEIA, 2003, p.141).
Fontes formais são aquelas pela qual o direito se manifesta. As fontes formais imediatas são
aqueles fatos que, por si só, são fatos geradores do direito, como por exemplo, as normas legais.
As fontes formais mediatas são os costumes, os princípios gerais do direito, a jurisprudência e a
doutrina. No artigo 4º. da Lei de Introdução ao Código Civil temos que quando a lei for omissa ,
o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito.
Referencias Bibliográficas
Almedina, Coimbra.
GOUVEIA, J. (2003). Manuel de Direito Constitucional, Tomo II, (5.ª Edição), Coimbra Editora.
Fórum 3
Poderes: o termo poder é usado, nalgumas constituições para significar os órgãos do Estado;
noutras vezes usa-se os termos poder político, órgãos de soberania, poderes do Estado. Em
termos rigorosos, quando se fala de poderes do Estado, refere-se aos poderes legislativo,
executivo e judicial; os poderes são sistemas ou complexos de órgãos aos quais a Constituição
atribui certas competências para o exercício de certas funções.
A competência implica: Que ao órgão lhe seja conferida uma tarefa e lhe sejam dados os meios
de acção (poderes) necessários para a realização da tarefa; A delimitação do âmbito de actuação
de um órgão ou agente em relação aos restantes órgãos.
Define os limites de actuação dos órgãos. Função: a função pode ser encarada como actividade
ou como poder do Estado; no entanto, segundo Gomes Canotilho, tendo em conta a ordenação
material das funções do Estado, se concebe a função como relação referencial, isto é, função é
uma relação de referencial entre uma norma de competência e os fins dessa mesma norma.
Tarefa: é uma missão constitucionalmente definida para que seja cumprida pelo órgão aquém foi
atribuído poderes ou competências. A competência conferida a um órgão constitui um meio para
a realização da tarefa.
Controlo: é a fiscalização que se faz às actividades dos órgãos, e pode traduzir-se em controlo
primário ou subjectivo, que incide sobre os próprios titulares dos órgãos, ou controlo secundário
ou objectivo, que incide sobre os actos dos órgãos.
Responsabilidade
Referencias Bibliográficas
TEMA DE DEBATE:
O primeiro deles é evitar que o cidadão seja tratado apenas como “cliente”, não como cidadão.
Isto significa que os padrões de adopção da tecnologia da informação na prestação de serviços
públicos não podem reduzir o usuário a atendimentos atomizados e sem vínculo com sua
condição de portador de direitos.
A garantia da impessoalidade no acesso aos serviços, sua clara definição como bens de acesso
universal e a transparência nos critérios de decisão na sua provisão são elementos que devem ser
considerados, contribuindo para a construção de condições de transparência que reforcem a ideia
de governança electrónica.
A inclusão e a diversidade podem ser promovidas por meio da adopção de políticas e práticas que
valorizem diferentes perfis e opiniões na empresa. O conselho de administração, por exemplo,
pode estabelecer metas de diversidade e equidade de género e raça em todos os níveis
hierárquicos. Monitorando regularmente o progresso e promovendo acções afirmativas para
alcançar essas metas.
1. Variáveis Quantitativas: são as características que podem ser medidas em uma escala
quantitativa, ou seja, apresentam valores numéricos que fazem sentido. Podem ser
contínuas ou discretas.
a) Variáveis discretas: características mensuráveis que podem assumir apenas um
número finito ou infinito contável de valores e, assim, somente fazem sentido
valores inteiros. Geralmente são o resultado de contagens. Exemplos: número de
filhos, número de bactérias por litro de leite, número de cigarros fumados por dia.
2. Variáveis Qualitativas (ou categóricas): são as características que não possuem valores
quantitativos, mas, ao contrário, são definidas por várias categorias, ou seja, representam
uma classificação dos indivíduos. Podem ser nominais ou ordinais.
Outro ponto importante é que nem sempre uma variável representada por números é quantitativa.
O número do telefone de uma pessoa, o número da casa, o número de sua identidade. Às vezes o
sexo do indivíduo é registrado na planilha de dados como 1 se macho e 2 se fêmea, por exemplo.
Isto não significa que a variável sexo passou a ser quantitativa!
No conjunto de dados ursos marrons, são qualitativas as variáveis sexo (nominal) e mês da
observação (ordinal); são quantitativas contínuas as demais: idade, comprimento da cabeça,
largura da cabeça, perímetro do pescoço, perímetro do tórax, altura e peso.
Como entende as teorias de probabilidade?
Todos os conceitos vistos são essenciais para compreender-se o cálculo da probabilidade. Dado
um experimento aleatório, calculamos a chance de um determinado evento ocorrer, essa
probabilidade é dada pela razão entre o número de elementos do meu conjunto evento, ou seja, o
número de casos favoráveis sobre o número de elementos no meu espaço amostral, ou seja, o
número de casos possíveis.
O indivíduo consciente, que encontra seu lugar no mundo, é capaz de definir sua própria
existência, consegue acreditar, sonhar, adquire visão de mundo e se torna um agente
transformador de sua própria realidade e das circunstâncias sociais que o rodeiam.
Trabalhar a consciência social é fundamental para formar crianças que se tornem adultos não só
com autonomia, mas com responsabilidade e honestidade. Portanto, os pais podem estimular o
pensamento crítico em situações quotidianas para que elas exercitem a capacidade de raciocínio e
de se colocar no lugar do outro.
Referencias Bibliográficas
Vidal, M. (2003). Nova moral fundamental. O Lar teológico da ética. Lisboa: Ed Paulinas.
Vieira, D. (2012). Doutrina Social da Igreja: Introdução à Ética social. Lisboa: Ed. Paulus.
Fale da importância dos princípios da doutrina social da Igreja Católica, para a construção
da paz.
O primeiro e mais importante deles é o princípio da dignidade da pessoa humana, que já tratamos
em artigos anteriores, e no qual os demais princípios ou conteúdos da doutrina social da
Igreja têm fundamento. Os outros três princípios são: o do bem comum, o da subsidiariedade e o
da solidariedade.
A força ética das religiões pode contribuir para a formação de uma cultura de paz e tolerância
entre os seres humanos. O Ensino Religioso, como disciplina escolar, pode promover o respeito
entre as pessoas, fomentando a convivência harmoniosa entre pessoas que possuem convicções
religiosas diferenciadas.
1. Respeitar a vida;
2. Rejeitar a violência;
3. Ser generoso;
5. Preservar o planeta;
6. Redescobrir a solidariedade.
A construção da paz é um processo onde os conflitos entre as pessoas podem ser tratados de uma
maneira construtiva e não violenta e assim promover um entendimento melhor entre os grupos e
sociedades. Esta atitude pode ser vista como algo que cria um novo paradigma ao facilitar o
diálogo para todas as partes.
Referencias Bibliográficas
Bento XVI (2009). Exortação Apostólica pós-sinodal Sacramentos. (2a ed.). S. Paul. Brasil.
João Paulo II (1979). Carta encíclica Redentor Hominis. (3a ed.). S. Paul. Brasil.
Mitos sobre orientação sexual
Os mitos são representações colectivas, narrativas que tentam explicar a dimensão humana e o
mundo a sua volta. Contudo, os mitos não têm uma estrutura vinculada directamente com a
realidade ou a lógica. Quase sempre, trata-se de simplificações de fenómenos para os quais o
homem ainda não possui um conhecimento exacto sobre seu funcionamento ou origem.
Mitos e verdades são uma série de postes que vão directos ao ponto sobre opiniões
preconceituosas ou erróneas de alguma outra forma.
Mito: Pessoas que defendem que existem infinitas orientações obrigam pessoas a se encaixarem
em orientações extremamente específicas
Verdade: A maioria das pessoas que defendem que existem infinitas orientações também
defendem que cada pessoa tenha o direito de se identificar como queira, desde que não seja de
forma preconceituosa.
Por exemplo: uma pessoa que já se apaixonou por pessoas de diversos géneros, mas que nunca
sentiu atracção sexual, pode se chamar de bissexual apenas, se preferir isso a se chamar de
assexual birromântica ou polirromântica. Uma mulher não-binária que apenas sente atracção por
mulheres e por outras mulheres não-binárias pode se chamar de lésbica, ao invés de
proquassexual ou finsexual.
Mito: Pessoas bissexuais são pessoas que são atraídas apenas por géneros binários
Verdade: Qualquer pessoa que se sente atraída por mais de um género pode se chamar de bi, não
importa quais os géneros ou quantos são.
Mito: Homossexual é a maneira mais formal/correta de se referir à identidade de uma pessoa gay
Verdade: Homossexual foi uma palavra muito utilizada para classificar pessoas com atracção
pelo mesmo género no meio médico. A palavra homossexualidade era listada como o nome de
um transtorno psicológico nos Estados Unidos até 1973, por exemplo. Por isso, as palavras
“homo” e “homossexual” são consideradas estigmatizadas, e não devem ser utilizadas para
descrever pessoas que não se identificam especificamente como tal, ou para descrever a
comunidade gay e lésbica num geral.
As palavras gays, lésbica, e bissexuais também possuem origem em insultos ou patologizações,
porém, houve movimentos bem maiores para utilizar estas palavras em contextos não ofensivos.
Verdade: Orientação sexual é baseada em género. Quando há atracção por pessoas que são vistas
na rua, tal atracção não é pela genitália, que nem pode ser vista (na maior parte das vezes). Muito
menos é pela quantidade de hormónios ou pelos cromossomos de alguém.
Enquanto pessoas podem ter certo nojo de fazer sexo com alguém com certos tipos de genitália,
muitas vezes é mais pela associação da genitália com um certo género do que pela genitália em
si. É claro que tal repulsa deve ser respeitada, mas ela não existe até que a pessoa tira a roupa.
Verdade: Pessoas cetero são pessoas não-binárias que sentem atracção apenas por outras pessoas
não-binárias. Porém, existe uma infinidade de géneros não-binários; existem pessoas género,
pessoas poligênero, maveriques, andrógines, pessoas género-fluxo, pessoas género-estrela,
magimeninos, juxeras, pessoas género-cinza, pessoas género-vago… enfim. Vários destes
géneros são muito diferentes uns dos outros, mesmo que todos sejam não-binários.
Pessoas cetero podem se identificar como gay, dependendo da situação… mas é importante saber
que cetero não é uma substituição eficiente para “pessoa gay não-binária”.
Verdade: Originalmente, realmente era assim. Porém, o tempo passou, e agora gay é uma
palavra que pode ser utilizada por pessoas de qualquer género que se identificam como tal.
Verdade: Além dessa suposição ser danosa para pessoas multi no geral, ela também é ruim para
pessoas em relações diamóricas; ou seja, relações envolvendo no mínimo uma pessoa não-
binária. Relações diamóricas podem “parecer hetero” em certos casos, e “parecer gay” em outros.
Porém, muitas vezes, tais descrições desconsideram totalmente o género das pessoas não-binárias
envolvidas em tal relação. Pessoas não-binárias não são um coringa que servem para ser o mesmo
género de sues companheiros, e nem pessoas que devem ter seu género desconsiderado por não
parecerem gay ou trans o suficiente.
A adolescência é um desafio para os jovens que a atravessam e para os pais que os querem
orientar nesta fase. Comunicar eficazmente, saber ouvir e conversar, é a chave para uma conexão
saudável entre pais e filhos. Conversar com um filho adolescente sobre sexualidade é um desafio,
apresentamos algumas dicas para criar uma relação saudável de escuta e partilha.
Preparar-se antecipadamente
Antes de iniciar o diálogo, é importante refletir sobre a mensagem que se quer transmitir e a
melhor forma de passá-la. A informação deve ser adaptada à idade do adolescente, ao
conhecimento que já tem, e às dúvidas que apresenta (caso já as tenha expressado).
Tentar colocar-se no lugar do filho e recordar o que gostaria de ter ouvido quando era jovem e ter
aprendido em casa quando experienciou sentimentos de dúvida e insegurança, é um ótimo
exercício de reflexão das necessidades de um adolescente.
Além disso, nenhuma figura parental está sozinha neste processo, tanto a restante família como a
escola e os profissionais de saúde tem um papel complementar na construção de jovens
conscientes.
O adolescente deve sentir que pode confiar no adulto para expressar as suas dúvidas sem se sentir
julgado. Os pais devem transmitir que todas as dúvidas são normais e aceites para serem
discutidas abertamente no seio familiar.
Numa fase onde surgem tantos receios e inseguranças, é imprescindível assegurar aos jovens
adolescentes que são aceites e compreendidos, independentemente dos sentimentos pelos quais
estão a passar. Desta forma, estes sentem que podem encontrar em casa um espaço de proteção
onde podem desabafar sem julgamentos.
A informação pode e deve ser adaptado à idade, contexto, e ao conhecimento que o adolescente
já tem, mas é essencial que os pais a transmitam com rigor, pois muitas fontes de informação,
como os meios de comunicação e os amigos da escola, promovem a desinformação e falsos
conceitos.
É importante, ensinar ao adolescente como distinguir factos de opiniões e crenças pessoais, para
que este possa fazer as suas escolhas da forma mais consciente possível, sem a influência ou
pressão dos pares.
Assim, cria-se uma maior proteção e consciência para o tema, evitando-se comportamentos
exploratórios vazios, comportamentos de risco, e melhorando a capacidade de se relacionar com
os outros para a construção de vivências equilibradas.
É fundamental o adolescente sentir que pode confiar nos pais e que pode voltar a falar no tema
“sexualidade” as vezes que sentir necessidade. Devendo-se evitar transmitir ao filho que o tema é
um acontecimento de uma vez só sem abertura para novas questões.
A conexão criada pelo diálogo deve ser um espaço em que o adolescente se sente seguro e dita o
próprio ritmo de acesso à informação, isto é, o jovem sabe que terá sempre o apoio dos adultos e
que pode procurar o seu apoio independentemente do problema ou preocupação que tenha.
Além de mostrar disponibilidade, transmitir informações com rigor científico e promover o afeto,
amor e respeito nas relações, é ainda essencial encorajar a autoconfiança e autoestima dos filhos.
Comunicar eficazmente, saber ouvir e conversar, é a chave para uma conexão saudável com os
filhos, e para que estes desenvolvam a capacidade de tomar decisões e definirem os seus próprios
valores.
Fale sobre o processo da formação dos blocos militares no contexto da Primeira Guerra
Mundial.
A primeira destas alianças, consumou-se no Acordo dos três Imperadores em 1872/3 e era
formada pela Alemanha, a Rússia e a Áustria-Hungria, com o objectivo de isolar a Franca e
dissuadi-la de entrar numa guerra de desforra, visando a recuperação da Alsácia-Lorena.
A seguir a este primeiro acordo, caduco por iniciativa da Rússia, ao ser obrigada a renunciar à
criação da «Grande Bulgária» em 1878, o segundo documento foi assinado entre a Alemanha e a
Áustria-Hungria, em 7 de Outubro de 1879 (Sopa, 2017, p. 35).
A Áustria-Hungria tinha disputas territoriais sérias com a Rússia na Europa de Leste e nos Balcãs
e precisava da Alemanha para a ajudar a proteger-se dos exércitos russos. A Alemanha, por seu
lado, tinha interesse em manter a Áustria-Hungria intacta para que esta a ajudasse a bloquear a
expansão russa. Esta aliança viria a ser reforçada com a adesão da Itália, tendo-se então assinado
o tratado que instituiu a Tríplice Aliança, em 20 de Maio de 1882 (Moreira, 1989, p.12).
Tríplice Aliança: acordo militar que reuniu Alemanha, Império Austro-Húngaro e Itália. O
resultado da Primeira Guerra Mundial foi devastador, pois além de definharem com o decorrer
dos anos, os países do bloco entraram em uma forte crise econômica, social e política.
Tríplice Entente: acordo militar que reuniu França, Inglaterra e Rússia. Os resultados da
Primeira Guerra Mundial foram um pouco mais satisfatórios, ainda que a crise econômica
também tenha assolado os países, principalmente a Rússia, que, por ter saído antes do final da
guerra, perdeu territórios relevantes (Caetano, 2006, p.58).
Inglaterra e França entraram em recessão econômica, mas por meio de acordos diplomáticos
conseguiram manter grande influência no continente europeu. A entrada dos Estados Unidos fez
deles o país que colheu os melhores resultados da guerra, sofrendo pequenas baixas de soldados,
uma vez que o conflito não ocorreu em solo americano, além de se tornar nos anos posteriores o
principal credor dos países afetados pela guerra e o maior produtor e exportador de produtos
industrializados do mundo.
Bibliografia
Sopa, A. (2017). História 10ª Classe. (1ª Edição). Textos Editores, Maputo.
Descolonização da África
Pan-africanismo: foi um movimento desenvolvido na época que pregava a união dos povos
africanos a partir de suas características étnicas, sociais e culturais comuns. O movimento
buscava a afirmação de uma identidade africana e a recusa de valores colonialistas.
O processo de colonização da África tem início no século XV, quando Portugal inicia sua
expansão marítimo-comercial. No entanto, apesar do estabelecimento de vínculos comerciais
entre portugueses e africanos, não houve a intenção de estabelecer colônias e promover a
exploração comercial.
A partir do século XIX, diversas nações europeias, capitaneadas por Inglaterra e França, se
lançaram em uma nova atividade colonizadora no território africano, chamada de
neocolonialismo. Além da intervenção direta na organização política das colônias, as nações
colonizadoras exploravam a mão de obra, matérias-primas e o mercado consumidor africano.
Esse processo termina no século XX, com a chamada descolonização.
Causas da descolonização da África
Após a Segunda Guerra Mundial (1939–1945), os impérios coloniais entraram em crise, seja pela
falta de recursos financeiros, humanos e militares para mantê-los, seja pela ocorrência de
movimentos de independência locais.
Esses movimentos foram inspirados por ideais nacionalistas e, muitas vezes, pela aderência à
ideologia soviética, o que resultou em guerras civis que duraram por décadas, como os casos de
Angola e Moçambique. Cabe ressaltar que a ONU, recém-criada à época, significou um apoio
importante a muitos movimentos por independência.
No contexto da Guerra Fria, Estados Unidos e União Soviética disputava a influência ideológica
em diversos territórios periféricos do mundo, como a África, Ásia e Oriente Médio. No caso
específico da União Soviética, essa influência significou a doutrinação ideológica socialista, o
apoio militar em casos de guerra civil e apoio econômico.
Assim, diversas nações africanas tiveram grupos que adotaram a ideologia socialista soviética e
tentaram, no contexto dos movimentos de descolonização e independência, aplicá-la às novas
configurações nacionais, o que gerou, por décadas, guerras civis, como no caso de Angola.
Bibliografia
Sopa, A. (2017). História 10ª Classe. (1ª Edição). Textos Editores, Maputo.