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1. Introdução
1
Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Politicas Públicas em Direitos Humanos (PPDH), do Núcleo de
Estudos de Politicas Públicas em Direitos Humanos (NEPP-DDH) e Pesquisador da Justiça Global na equipe de
Proteção à Defensoras e Defensores de Direitos Humanos e da democracia.
Além disso, as políticas públicas também podem ajudar a aumentar a conscientização
pública sobre os direitos humanos e questões ambientais, por meio de programas educacionais
e campanhas de mídia que visem sensibilizar a opinião pública.
Este trabalho é uma tentativa inicial de se aproximar do estudo das políticas públicas
como um campo do conhecimento da Ciência Política - mas também entendida e estudada de
maneira multidisciplinar - ao nosso trabalho realizado no cotidiano de acompanhamento e
monitoramento de uma política pública de proteção a defensoras e defensores de direitos
humanos, comunicadores e ambientalistas, podendo se utilizar do amplo processo de
produção do conhecimento nesse tema para analisar a atual situação da politica pública no
Brasil hoje.
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CAPELLA, Ana C. N. Perspectivas Teóricas sobre o Processo de Formulação de Políticas Públicas. BIB. São
Paulo, n° 61, 1° semestre de 2006, pp. 25-52
3
SOUZA, Celina. Políticas Públicas: uma revisão da literatura. Sociologias. Porto Alegre, ano 8, n°16, jul/dez
2006, pp. 20-45
Com relação aos atores, ambos os modelos concordam sobre a influência decisiva do
presidente na agenda. Entretanto, Kingdom considera também a influência da alta burguesia e
do legislativo, enquanto Baumgartner e Jones pontuam que os grupos de poder atuam
fortemente na definição das questões e a mídia direciona a atenção dos indivíduos.
No outro artigo que nos serviu de base Celina Souza (SOUZA 2006) se propõe a
apresentar os principais conceitos e modelos de análise de políticas públicas, com o objetivo
de preencher a lacuna na bibliografia em língua portuguesa sobre o assunto. Ela revisa as
principais formulações teóricas e conceituais da literatura, com destaque para a origem da
área nos Estados Unidos, durante a Guerra Fria, quando se valorizava a tecnocracia e os think
tanks.
Destaca ainda que existem diversas definições de políticas públicas, que enfocam os
embates em torno das preferências e ideias do governo. A política pública é um campo
multidisciplinar que busca explicar a natureza da política e seus processos, colocando o
governo em ação e/ou analisando essa ação, propondo mudanças quando necessário. A autora
enfatiza que a política pública é um campo holístico, que utiliza várias disciplinas, teorias e
modelos, com metodologia e teoria próprias.
Ela também reflete sobre as pressões dos grupos de interesse sobre a formulação das
políticas públicas, dado o modelo de sociedade atual, em que a sociedade e o Estado estão
próximos. Em seguida, apresenta diversos modelos de análise de políticas públicas, como o
tipo da política pública, o incrementalismo, o ciclo da política pública, o garbage can, o
modelo de coalizão e defesa, arenas sociais, modelo do equilíbrio interrompido e modelos
influenciados pelo novo gerencialismo público.
Por fim, analisa o papel das instituições e regras na decisão e formulação de políticas
públicas, apontando que o debate sobre políticas públicas tem sido influenciado por premissas
advindas de outros campos teóricos, principalmente do neo-institucionalismo e suas vertentes.
Para a autora, as instituições são regras que moldam o comportamento dos atores e definem as
alternativas políticas, mudando a posição relativa dos atores.
Em suma, conclui que sua resenha da literatura sobre o campo da política pública
busca integrar elementos da política, da sociedade e das instituições onde as políticas são
decididas. Com isso, a autora busca contribuir para o desenvolvimento do conhecimento sobre
as políticas públicas em língua portuguesa.
Para nosso texto, nos vale trabalhar, ainda que de forma inicial e incipiente, o conceito
de ciclo de construção de políticas públicas, pois entendemos que para analisar o Programa de
proteção a Defensores, Comunicadores e Ambientalistas este é o melhor conceito que se
aplica e que no capítulo seguinte nos dedicaremos a sua análise e avaliação.
Como já sinalizado, as políticas públicas são instrumentos utilizados pelo Estado para
atender as demandas e necessidades da sociedade. O ciclo de políticas públicas é um modelo
conceitual que descreve as diferentes fases do processo de tomada de decisão governamental
para a criação, implementação e avaliação de políticas públicas (SOUZA, 2006, p. 29). Este
ciclo é geralmente composto por quatro fases principais: identificação do problema / a
definição da agenda (agenda-setting), formulação de políticas, implementação e avaliação.
Em suma, o ciclo de políticas públicas é uma abordagem útil para entender como as
políticas públicas são desenvolvidas, implementadas e avaliadas, permitindo uma análise mais
crítica e informada das decisões governamentais.
O PPDDH foi pensado em seu início como uma resposta estatal as ameaças, ataques e
violações contra DDHs que historicamente afetam quem lutam pelos seus direitos um pouco
depois da declaração da ONU de 1998. Em 2003 a então Secretaria Especial de Direitos
Humanos (SEDH) da Presidência da República, atual Ministério de Direitos Humanos e
Cidadania (MDHC), criou um Grupo de Trabalho com participação do Estado e de
organizações da sociedade civil, com o objetivo propor medidas e programas nos âmbitos
nacional, regional e local que garantissem o cumprimento dos direitos reconhecidos na
Declaração da ONU e também pensando na análise de projetos de lei que estavam em
tramitação no Congresso Nacional que visavam melhorar a legislação existente em matéria de
proteção a defensoras e defensores de direitos humanos (DDHs)4.
Em 2007, o PPDDH foi instituído legalmente pelo decreto presidencial nº 6.004, que
lançou as bases da Política Nacional de Proteção aos Defensores dos Direitos Humanos
(PNPDDH) e determinou um prazo para elaboração do Plano Nacional de Proteção aos
Defensores de Direitos Humanos. É importante destacar que até os dias atuais a política
nacional de proteção a DDHs é regida por normas infralegais, por diversos decretos
presidenciais. Até hoje está parado no Congresso Nacional o Projeto de Lei (PL) nº
4575/20095 que foi apresentado pelo Poder Executivo, passou por diversas comissões, mas
não foi aprovado. A última movimentação legislativa do projeto foi em junho de 2018 através
de um requerimento de urgência no contexto do assassinato de Marielle Franco.
Em 2016, um novo decreto presidencial, nº 8.7246, que como principal ação acabou
com a coordenação nacional e retirou a sociedade civil da gestão do programa. Esse decreto
foi um grande golpe na participação social que até então era um dos pilares do programa. A
gestão desde então se dá através de um conselho deliberativo formado somente por órgãos do
Estado. No mesmo ano a portaria nº3007, ampliou o escopo do programa incluindo
comunicadores e ambientalistas como público-alvo da política, se chamando agora “Programa
de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos, Comunicadores sociais e Ambientalistas”.
Hoje o PPDDH é regido pelo Decreto nº. 9.937, de 24 de julho de 2019 – revoga o
decreto nº8.724, de 27 de abril de 2016 - Institui o Programa de Proteção aos Defensores de
Direitos Humanos, Comunicadores e Ambientalistas e o Conselho Deliberativo do Programa
de Proteção aos Defensores dos Direitos Humanos, Comunicadores e Ambientalistas no
âmbito do então Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos8. E que
5
PL 4575/2009. Câmara dos Deputados, Brasília, 06 de jun. de 2018. Disponível em:
<https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=422693>.
6
BRASIL. Decreto nº 8.724, de 27 de abril de 2016. Institui o Programa de Proteção aos Defensores de Direitos
Humanos e cria o seu Conselho Deliberativo, no âmbito do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial, da
Juventude e dos Direitos Humanos. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 28 abr. 2016. Seção 1, p. 17.
7
BRASIL. Ministério dos Direitos Humanos. Gabinete do Ministro. Portaria nº 300, de três de setembro de 2018.
Dispõe sobre a regulamentação do Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos, Comunicadores
sociais e Ambientalistas no âmbito do Ministério dos Direitos Humanos. Diário Oficial da União, Brasília, DF,
04 set. 2018. Seção 1, p. 50 - 51.
8
BRASIL. Decreto nº 9.937, de 24 de julho de 2019. Institui o Programa de Proteção aos Defensores de Direitos
Humanos, Comunicadores e Ambientalistas e o Conselho Deliberativo do Programa de Proteção aos Defensores
dos Direitos Humanos, Comunicadores e Ambientalistas no âmbito do Ministério da Mulher, da Família e dos
Direitos Humanos. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 25 jul. 2019. Seção 1, p. 04.
posteriormente foi alterado pelo Decreto nº 10.815 de 27 de setembro de 2021, que muda a
composição e competências do Conselho Deliberativo9.
O programa foi fundado com base em princípios como o respeito à dignidade humana,
não discriminação, promoção e garantia da cidadania e dos direitos humanos, a
universalidade, indivisibilidade e interdependência dos direitos humanos, e a transversalidade
das políticas públicas, que devem abarcar diversas dimensões sociais12. Suas diretrizes
incluem incentivar a capacitação de profissionais para proteger os defensores, incentivar a
pesquisa e o compartilhamento de informações, alinhar as legislações e processos
administrativos das esferas nacional, estadual e municipal, implementar medidas preventivas
nas políticas públicas, realizar campanhas socioeducativas para conscientizar a população e
9
BRASIL. Decreto nº 10.815 de 27 de setembro de 2021. Altera o Decreto nº 9.937, de 24 de julho de 2019, que
institui o Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos, Comunicadores e Ambientalistas e o
Conselho Deliberativo do Programa de Proteção aos Defensores dos Direitos Humanos, Comunicadores e
Ambientalistas.. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 28 set. 2021. Seção 1, p. 26.
10
BRASIL. Op. Cit.; Brasília; 2016; p. 17.
11
O Programa Nacional de Proteção a Defensores de Direitos Humanos (PPDDH). Comitê Brasileiro de
Defensoras e Defensores de Direitos Humanos, 2017. Disponível em: < http://comiteddh.org.br/politicas-de-
protecao/>. Acesso em: 24 fev. de 2023.
12
SEDH. Op. Cit.; p. 12 – 13.
valorizar o papel do defensor, fornecer assistência médica, social, psicológica e material aos
defensores em risco e/ou vulnerabilidade e desenvolver iniciativas para superar as causas que
geram o estado de risco e vulnerabilidade desse grupo13.
13
Ibidem, p. 13 – 16.
14
Ibidem, p. 16 – 18.
15
BRASIL. Decreto nº 9.937, de 24 de julho de 2019. Institui o Programa de Proteção aos Defensores de
Direitos Humanos, Comunicadores e Ambientalistas e o Conselho Deliberativo do Programa de Proteção aos
Defensores dos Direitos Humanos, Comunicadores e Ambientalistas no âmbito do Ministério da Mulher, da
Família e dos Direitos Humanos. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 25 jul. 2019. Seção 1, p. 04
16
LIMA NETO, Antonio Francisco de et al (Org.); Op. Cit.; p. 61.
Nos estados que possuem um programa de proteção aos defensores de direitos
humanos, é recomendado, de acordo com o Manual de Procedimentos dos Programas de
Proteção aos Defensores de Direitos Humanos de 2007, que seja estabelecido um Conselho ou
Coordenação com atribuições similares às do programa nacional, para assegurar o seu
adequado funcionamento17. Os programas nacional e estaduais trabalham em conjunto,
definindo ações e políticas locais de proteção que levem em consideração as particularidades
regionais. Além disso, os programas estaduais colaboram com o monitoramento e
implementação das recomendações e soluções propostas por organizações internacionais. A
criação de um programa estadual é realizada por meio de um acordo entre o governo federal e
o governo estadual, embora a criação do programa não seja obrigatória. Quando um defensor
em situação de risco está em um estado que não possui programa local de proteção, ele ainda
pode ser assistido pelo programa federal.
Para que um DDH seja incluído no PPDDH, o primeiro passo é que ele ou o grupo ao
qual pertence ou alguma organização da sociedade civil que acompanha a sua situação de
ameaça e vulnerabilidade, faça um informe pedindo a sua entrada à coordenação nacional ou
estadual do programa informando a situação a qual o levou a fazer o pedido de entrada e sobre
a necessidade de receber proteção especial. Em seguida, a Comissão de Abordagem e
Sensibilização ou a Equipe Técnica do Programa se reunirá com o defensor para realizar uma
entrevista e apresentar o funcionamento do programa. É importante destacar que as
informações coletadas nesta primeira abordagem são mantidas em sigilo, a menos que haja
autorização do entrevistado para sua divulgação18.
Depois do contato inicial, será elaborado um relatório técnico que incluirá uma
avaliação de risco e um diagnóstico, posicionando-se em relação à inclusão ou não do
defensor no programa e, caso a inclusão seja recomendada, quais medidas de proteção podem
ser adotadas. O caso é, então, encaminhado, juntamente com o relatório, para a Coordenação
Estadual ou o Conselho Deliberativo do Programa, que se reúne para analisar o caso e
determinar se o defensor será ou não incluído no PPDDH. A inclusão pode ser negada se a
Coordenação entender que o ameaçado não se enquadra na definição de defensor ou caso não
se comprove o nexo de causalidade entre a ameaça sofria e a sua atuação como DDH19.
17
SEDH. Op. Cit.; p. 25.
18
LIMA NETO, Antonio Francisco de et al (Org.); Op. Cit.; p. 141.
19
Ibidem, p. 28, 29.
A decisão final é tomada pelo Condel ou Coordenação Estadual, juntamente com as
medidas de proteção consideradas apropriadas, serão submetidas ao defensor. Se aceitas, o
defensor formalizará sua participação no programa, mas ele também pode recusar as medidas
propostas. Nestes casos, o Programa buscará outras instâncias possíveis para garantir a
proteção do defensor20.
20
Ibidem, p. 29.
21
Ibidem, p. 32.
22
http://www.global.org.br/wp-content/uploads/2021/12/comeco-do-fim-3.pdf
23
http://www.global.org.br/wp-content/uploads/2022/12/Olhares-Criticos-sobre-mecanismos-de-protecao-na-
AL.pdf
importantes que trazem dificuldades para a implementação da politica pública de proteção à
defensores de direitos humanos.
Essa falta de transparência muitas vezes é justificada pela necessidade de sigilo das
informações referentes as pessoas protegidas no programa, que nos mostra que quem gere o
programa precisa qualificar melhor a classificação das de informações confidenciais. Para
manter a transparência como regra na administração pública e praticar o sigilo como exceção,
é preciso qualificar o processo de produção e gestão de dados relativos à implementação da
política de proteção aos defensores de direitos humanos. A produção de informações sobre
programas e serviços estaduais, bem como dados quantitativos sobre orçamento e execução,
não pode ser classificada de forma genérica como confidencial.
Nesse sentido concordamos com o que diz a Justiça Global e Terra de Direitos (2022)
que o sigilo sobre casos e a proteção conferida aos participantes do programa não devem ser
confundidos com a falta de transparência na execução da política, pois isso impede que a
população conheça os serviços disponíveis e dificulta o acompanhamento da implementação
da política no país. A falta de transparência ativa também aumenta a necessidade constante de
solicitações de informações por meio da Lei de Acesso à Informação.
Entre as questões que fazem parte das críticas que a sociedade civil tem ao PPDDH,
está a baixa execução orçamentária, que não usa todo o recurso do orçamento na execução do
programa no próprio ano do orçamento, dado que a sua carência, inflexibilidade, excesso de
burocracia e atrasos no repasse enfraquecem e comprometem a implementação nos estados e a
integração da política em nível nacional.
Já na pesquisa feita pelas organizações em 2022, mostra que o ano de 2021 teve um
ano extraordinário na execução orçamentaria, depois de ter sido denunciado na pesquisa de
2021 a dificuldade do programa de executar o orçamento, como colocamos acima, no final do
ano de uma movimentação financeira atípica foi feita pelo governo:
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BRASIL. Decreto nº 8.724, de 27 de abril de 2016. Institui o Programa de Proteção aos Defensores de Direitos
Humanos e cria o seu Conselho Deliberativo, no âmbito do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial, da
Juventude e dos Direitos Humanos. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 28 abr. 2016. Seção 1, p. 17.
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BRASIL. Decreto nº 10.815 de 27 de setembro de 2021. Altera o Decreto nº 9.937, de 24 de julho de 2019,
que institui o Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos, Comunicadores e Ambientalistas e o
Conselho Deliberativo do Programa de Proteção aos Defensores dos Direitos Humanos, Comunicadores e
Ambientalistas.. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 28 set. 2021. Seção 1, p. 26.
Outro problema podemos identificar é a diminuição de casos incluídos no programa. É
que nos mostra também a pesquisa da Justiça Global e Terra de Direitos (2021 e 2022).
“Dados disponibilizados pelo MMDDH, em março de 2021, relativos à quantidade de casos
incluídos no PPDDH no intervalo de 2009 a 2021, revelam um total de 209 casos[...]
(JUSTIÇA GLOBAL e TERRA DE DIREITOS, 2021, p.26)”.
Para prestar assistência efetiva aos defensores e defensoras de direitos humanos que
enfrentam ameaças, é necessário ter uma compreensão profunda do ambiente político e social
em que atuam. Por conseguinte, é crucial estabelecer uma relação de confiança e empatia com
os defensores e defensoras em questão, a fim de desenvolver um plano de proteção abrangente
que inclua ações imediatas e estruturais. As ações imediatas devem ser tomadas com urgência
para evitar violações e impedir que a situação se agrave, enquanto as ações estruturais devem
ser direcionadas para fortalecer a proteção a longo prazo.
4. Considerações Finais
No entanto, o fortalecimento do PPDDH não pode ser alcançado apenas por meio de
esforços da sociedade civil. O governo brasileiro deve se comprometer a fornecer recursos e
apoio adequados para garantir que o programa possa cumprir seus objetivos e proteger
efetivamente aqueles que lutam pela justiça social e ambiental em nosso país.
Portanto, é crucial que o governo brasileiro leve a sério o fortalecimento do PPDDH,
garantindo que as políticas públicas em nosso país estejam devidamente protegendo aqueles
que se dedicam a promover um mundo mais justo e igualitário. Somente assim podemos
garantir um futuro mais seguro e justo para todos os brasileiros.
5. Referencias Bibliográficas
BRASIL. Ministério dos Direitos Humanos. Gabinete do Ministro. Portaria nº 300, de três de
setembro de 2018. Dispõe sobre a regulamentação do Programa de Proteção aos Defensores
de Direitos Humanos, Comunicadores sociais e Ambientalistas no âmbito do Ministério dos
Direitos Humanos. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 04 set. 2018. Seção 1, p. 50 - 51.
SOUZA, Celina. Políticas Públicas: uma revisão da literatura. Sociologias. Porto Alegre, ano
8, n°16, jul/dez 2006, pp. 20-45