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FACUDALDADE DE DIREITO
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SEGURANÇA PÚBLICA
POLÍTICAS PÚBLICAS E GESTÃO GOVERNAMENTAL
CARTA DE APRESENTAÇÃO
Alô, você!
Vamos juntos!
Vinicius Rocha
SUMÁRIO
http://lattes.cnpq.br/4297683694657341
REFERÊNCIAS
EASTON, D. The Political System: An Inquiry into the State of Political Science, New
York: Knopf, 1953.
O.DONNELL, G.. Democracia Delegativa? In: Novos Estudos .n.31, São Paulo:
CEBRAP, p. 25-40.1991
TEIXEIRA, C.E. Políticas Públicas – O papel das Políticas Públicas. ATTR-BA, 2002.
Objetivo(s)
Quais dúvidas buscaremos esclareceremos.
Política Administrativa
Processo decisório de interesses Conjunto de programas, projetos
e atividades governamentais
Sociedade com visões de mundo
diferente
Políticas de Estado x Política de
Governo decide o que fazer e Governo
como fazer
Políticas Públicas
Políticas sociais:
- Saúde: programa de vacinação contra a gripe em parceria com Sistema
Único de Saúde (SUS) e Organizações Não-Governamentais locais;
- Educação: programa de reforço escolar para alunos com dificuldades
nas disciplinas de exatas, como Matemática e Física do ensino médio do estado
do Amapá;
- Segurança: devemos compreender que a segurança pública faz parte
das políticas públicas, mais especificamente no campo das políticas sociais. A
intervenção federal realizada no Rio de Janeiro durante o ano de 2018, com o
intuito de reduzir os números de roubos de cargas, roubos e homicídios no
estado é um exemplo de ação governamental nessa área. De acordo com a
BBC, ela foi aprovada na Câmara dos Deputados por 340 votos a favor e 72
contra, além de uma abstenção. Assim, a segurança pública do Rio sai da
esfera estadual e vai para a federal, com comando militar, até 31 de dezembro
de 2018.
PARA SABER MAIS:
Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/brasil-43079114
Políticas econômicas:
Emprego e Renda: o fornecimento de subsídios pelo governo a
determinadas áreas, ou seja, a não cobrança de certos impostos, pode ser
considerada uma política de geração de renda. Com o intuito de garantir que
algumas empresas do setor automobilístico continuem contratando e gerando
emprego e renda, por exemplo, o governo federal concedeu-lhes subsídios no
início do presente século. Outro exemplo de programa desenvolvido para
assegurar a geração de empregos é o Programa Nacional de Acesso ao Ensino
Técnico e Emprego (Pronatec), capitaneado durante o governo Dilma.
PARA SABER MAIS:
Fonte: http://www.brasil.gov.br/economia-e-emprego/2014/05/politicas-
publicas-asseguram-mais-trabalho-e-renda-aos-
brasileiros?TSPD_101_R0=b8d0e4175f8e0e63261abdd8afd4332eql0000000
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Monetária: A política monetária brasileira é conduzida pelo Banco
Central - Bacen, mediante o aumento ou diminuição da quantidade de moeda
(dinheiro) em circulação. A moeda, como toda mercadoria, possui um preço,
conhecida como taxa de juros. Quando o Bacen aumenta a quantidade de
moeda em circulação, ele está realizando uma política monetária
expansionista, que causará redução da taxa de juros. Da mesma forma, quando
reduz a circulação, realiza uma política monetária contracionista, que
acarretará um aumento da taxa de juros.
Políticas de infraestrutura:
Transportes: construção de uma ferrovia que cruzará o Brasil apoiada
pelo governo chinês cujo fito é facilitar o escoamento da soja pelo porto no
Peru, localizado no oceano pacífico. Estima-se que o custo da obra será de
R$50 bilhões. Serão 4,9 mil km o trecho oeste saindo de Campinorte, em Goiás
com destino ao Porto Ilo, Peru. O eixo leste partirá de Ilhéus, Bahia com destino
a Figueirópolis, em Tocantins com extensão de 1,5 mil km. Esse é um exemplo
de investimento em infraestrutura de transportes, que devido as cifras de
investimentos, torna-se essencial a participação do Governo.
PARA SABER MAIS:
Fonte:http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2017/11/1938331-china-quer-
construir-ferrovia-no-brasil.shtml
Meio-ambiente: a Política Nacional de Resíduos Sólido (PNRS), ou Lei nº
12.305/10, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos contém
instrumentos importantes para permitir o avanço necessário ao País no
enfrentamento dos principais problemas ambientais, sociais e econômicos
decorrentes do manejo inadequado dos resíduos sólidos.
PARA SABER MAIS:
Fonte: http://www.mma.gov.br/pol%C3%ADtica-de-res%C3%ADduos-sólidos
2. Redistributivas – são orientadas para o conflito. Por meio destas são extraídos
recursos de uma determinada parcela da população e alocada em benefício de
um outro segmento específico. Um exemplo é a reforma agrária – cujo intuito é
realizar a redistribuição de terras, para minimizar desigualdades entre
latifundiários e os "sem terra".
Objetivo(s)
Quais dúvidas buscaremos esclareceremos.
- O que é agenda de uma política pública?
- Como ocorre a formulação?
- Quais os detalhes da implementação de uma política pública?
- Por que é necessária que ocorra a avaliação?
Tópico 1.2.1 – Agenda
1. Agenda
2.
4. Avaliação Formulação
3.
Implementa
ção
SÍNTESE DA UNIDADE
Objetivo(s)
Quais dúvidas buscaremos esclarecer:
A gestão pública brasileira está em reforma desde os anos 80, marcado pela
crise da dívida (e de intervenção estatal) e o processo de redemocratização do país.
Com efeito, foi promulgada a Constituição Federal (CF) de 1988, conhecida como
Constituição Cidadã, e implementada, nos anos 90, a agenda de reforma do Estado.
Certamente, é um dos períodos mais importantes para compreender o contexto o qual
vivemos hoje.
A Carta Magna de 1988 restabeleceu as bases para o exercício pleno da
democracia. Após a sua publicação, foram instituídos diversos instrumentos e
medidas de descentralização das ações governamentais e atualização do arcabouço
institucional, sendo orientados, sobretudo, a partir da garantia dos direitos do cidadão.
São exemplos de medidas instituídas a partir dela: o processo de municipalização da
gestão pública, a fim de conceder maiores poderes aos mesmos; criação de conselhos
municipais em diversas áreas – educação, saúde, ambiental; ampliação da
participação da sociedade em assuntos comunitários; aprovação do Estatuto da
Criança e do Adolescente, Defesa do Consumidor, Estatuto do Idoso, dentre outros.
No âmbito do orçamento a CF/88 organizou os principais instrumentos de
planejamento como o Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)
e a Lei Orçamentária Anual (LOA). Iremos estudar esses mecanismos mais a fundo
na próxima unidade.
Durante o governo Collor (1990-1992) buscou-se reduzir o tamanho e o número
de servidores da máquina governamental. Alguns autores denunciam uma gestão de
enfraquecimento do Estado, de forma inadequada (MATHIAS-PEREIRA, 2010). Após
o seu impedimento, durante os dois últimos anos, o seu vice assumiu e buscou
recompor os salários dos servidores, outrora reduzidos, e lançou também o Plano
Real.
Contudo, é no governo de Fernando Henrique Cardoso (1994-1998/1999-2002)
que a temática reforma administrativa retorna à agenda política. Com efeito, buscou-
se implantar a Administração Pública gerencial, com a orientação a um perfil
organizacional e cultural mais inclinado à eficiência dos serviços, à avaliação de
desempenho e ao controle de resultados. Outros princípios valorizados, de acordo
com Mathias, são a desestatização (Estado visto como um problema), flexibilidade,
foco no cliente, orientação para resultados e controle social. Foi promovido um ajuste
fiscal e a construção da esfera do Estado regulador. Críticas residem no baixo
envolvimento e participação dos atores envolvidos na elaboração dos planos
governamentais, ocasionando um baixo grau de implementação.
A revitalização do Estado também foi foco do governo Lula (2003-
2006/2007/2010). Contudo, o Estado era visto como solução – possuía um papel
relevante na redução das desigualdades e na promoção do desenvolvimento. Buscou-
se otimizar a gestão pública através da elevação da capacidade do governo. Os
princípios valorizados eram a redução do déficit institucional, o fortalecimento da
capacidade de formular e implementar políticas, otimização dos recursos e a
participação, transparência e ética (MATHIAS-PEREIRA, 2010). Contudo, há críticas
justamente referentes a este último ponto: a baixa transparência e ética, bem como
baixos índices de eficiência, eficácia e efetividade mesmo após a expansão da
máquina pública. Embora, o governo Lula tenha promovido o diálogo a fim de buscar
soluções para os problemas da sociedade, tal qual o governo anterior, alguns autores
afirmam, não conseguiu implementar mudanças relevantes em áreas como a
segurança pública, por exemplo.
Embora haja distinções entre os governos desde a redemocratização, alguns
autores o analisam, em geral, através de três dimensões: econômico-financeira,
institucional-administrativa e sócio-política. Observando através da primeira ótica,
Coelho entende que houve “o ajuste/equilíbrio fiscal, a desregulamentação de
monopólios, a privatização e as parcerias público-privadas – no âmbito do Estado-
Rede – diversificando o papel do Estado, incluindo, além da função de intervenção (e
desenvolvimentista), atividades de regulação e catalisação”. De acordo com a
dimensão institucional-administrativa o período é caracterizado, segundo o referido
autor pelas “inovações gerenciais, a descentralização de políticas/recursos, o foco no
cidadão-usuário e a profissionalização da burocracia são intenções e/ou ações que,
gradativamente, impactam no modus operandi da administração pública,
desfocalizando-a dos processos e (re)orientando-a para resultados”. E, por fim, a
partir da dimensão sócio-política, a política do período é marcada pela a
accountability, a intersetorialidade e a participação – são os mecanismos que
rearranjam as relações entre Estado e sociedade, diminuindo a
centralização/insulamento governamental e aumentando a governança pública (e o
controle social).
Além dessas modificações uma macrotendência da gestão pública atual é o
crescimento do setor não-estatal, com uma colaboração maior com as organizações
não governamentais e o com a iniciativa privada, ampliando o lócus das políticas
públicas. Com efeito, o terceiro setor, que pode ser compreendido enquanto
instituições sem fins lucrativos – como ONGs, OSs, OSCIPs, Fundações, tendem a
se mobilizar em torno de questões específicas acumulando expertise no setor e muitas
vezes atuando como interlocutores e/ou parceiros nas políticas governamentais.
DESTACAR
Um exemplo é o caso em que as ONGs Childhood Brasil, Fundação Abrinq,
Liberta e Plan International Brasil se uniram com Secretaria Nacional dos Direitos da
Criança e do Adolescente se uniram para promover ações a nível nacional sobre o
combate a violência sexual contra crianças. Mais informações você encontrará no link:
http://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2017-05/ongs-e-governo-
federal-se-unem-para-combater-violencia-sexual
De tal forma, observa-se uma aproximação cada vez maior do mercado aos
espaços públicos, em que outrora estavam sob responsabilidade do Estado. Segundo
Coelho e Olenscki, isso devido a três fatores:
- à abertura a que se expôs a organização público-estatal por meio da
desregulamentação de atividades outrora monopolistas, bem como pela concessão
de serviços públicos e do processo de privatização de empresas estatais;
- aos benefícios à imagem organizacional e, portanto, às condições de
lucratividade – o chamado marketing institucional; e
- à compreensão do papel/função que pode (e deve) desempenhar no zelo (e
promoção) do interesse público, a partir das noções de governança corporativa,
desenvolvimento sustentável e responsabilidade social. (Coelho e Olenscki, 2005).
Através do exposto nota-se o quanto as políticas públicas brasileiras se
alteraram, sobretudo, durante os anos 80, onde houve uma fase de transição. No
próximo subtópico iremos estudar mais a fundo essa transição através de uma
perspectiva baseado em modelos ou paradigmas – o quais vieram a se modificar de
acordo com alguns fatores. Vamos lá?
Objetivo(s)
Quais dúvidas buscaremos esclarecer:
Somente nos anos 80, com as discussões ocasionadas pela chamada “Crise
do Estado” é que este paradigma começaria a ser derrubado. Um fato relevante desse
período, conforme mencionado acima, é o Programa Nacional de Desburocratização
(PND), instituído em 1979 e questionava a demasia de mecanismos formais de
controle e gestão aparentemente “neutros”.
Embora essa transição tenha trazido alguns benefícios para a gestão pública,
alguns autores questionam estes avanços. Mathias-Pereira afirma que dois fatores
contribuíram para o retrocesso na administração pública. Segundo o autor, a transição
democrática
“representou um enorme retrocesso na modernização da Administração
Pùblica, visto que os acordos políticos espúrios – resultantes de um
novo populismo patrimonialista – propiciaram um rateiro de cargos
públicos na administração indireta e dos órgãos dos ministérios nos
Estados para os dirigentes políticos dos partidos vitoriosos.” Mathias-
Pereira (2010, p94-95)
SÍNTESE DA UNIDADE
Objetivo(s)
Quais dúvidas buscaremos esclarecer:
Ressalta-se, de acordo com o art. 165 § 1º, que o instrumento em análise deve
ser elaborado de forma regionalizada. Promover oportunidades de acordo com as
diferentes realidades socioeconômicas encontradas no país certamente é um dos
grandes desafios ao gestor público quando na definição da agenda e na formulação
das políticas públicas. É elementar que o desenvolvimento do Brasil tem acontecido
de maneira desigual e promover a isonomia das ações governamentais a fim de
erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais
(conforme art.3º III) deve ser um objetivo do tomador de decisões. Essas mudanças
são estruturais e demandam um vasto horizonte temporal e persistência para se
concretizarem, fator pelo qual devem ser tratadas no aspecto de planejamento de
longo prazo. Por isso, é relevante a integração entre instrumentos de planejamento
de médio prazo, como o PPA, com outros anuais, a exemplo da LDO e LOA.
Concernente aos prazos, sua elaboração é realizada no primeiro ano de um
governo e entra em vigor no segundo ano do mesmo, somente finalizando no primeiro
ano do governo seguinte. Esse recurso busca garantir, portanto, a continuidade das
políticas mesmo após uma eventual troca de governantes.
Antes de avançarmos sobre os prazos, é válido compreender as distinções
entre legislatura, sessão legislativa e período legislativo. A primeira, a legislatura,
segundo a CF/1988, é o período de quatro anos. Dessa forma, cada legislatura possui
quatro sessões legislativas, que ocorrem anualmente de 2 de fevereiro a 22 de
dezembro. Por sua vez, cada sessão legislativa possui dois períodos legislativos, o
primeiro de 2 de fevereiro a 17 de julho e o segundo de 1º de agosto a 22 de dezembro.
Podemos compreender melhor conforme imagem 2:
DESTACAR
ATENÇÃO
Não se deve confundir a duração de uma legislatura!
Por fim, a LOA busca estimar a receita e fixar a programação das despesas
para o exercício financeiro. A LOA é o orçamento propriamente dito. Ela é utilizada
para operacionalizar através de diversas ações que veremos a frente.
Costuma-se dizer que os recursos são escassos e as demandas da sociedade
são ilimitadas e por isso é fundamental que escolhas sejam realizadas no momento
de elaboração dos instrumentos de planejamento e orçamento. Naturalmente, alguns
setores serão mais beneficiados, conforme as ideias dominantes dos governantes
naquele momento. Todavia, as despesas, em geral, não podem ser desviadas daquilo
que está autorizado na LOA, tampouco podem conflitar com o interesse público. A
CF/1988 veda o início de programas ou projetos não incluídos na LOA.
Para fins de conhecimento, devemos saber que a LOA é repartido em três
partes orçamentárias: a fiscal, a seguridade social e investimento das estatais.
DESTACAR
§ 5º A lei orçamentária anual compreenderá:
I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos,
órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas
e mantidas pelo poder público;
II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou
indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;
III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e
órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e
fundações instituídos e mantidos pelo poder público.
Objetivo(s)
Quais dúvidas buscaremos esclarecer:
Prisioneiro "A" nega Ambos são condenados a 6 "A" é condenado a 10 anos; "B"
delação meses sai livre
SÍNTESE DA UNIDADE
MENSAGEM FINAL
Caros Alunos,
Meus sinceros desejos que este curso lhes tenha feito pensar, refletir em relação aos
problemas ao seu redor e, sobretudo, como vocês, apoiado pela formulação e
implementação de boas políticas públicas, podem ser capazes de solucioná-los.
Um grande abraço,
REFERÊNCIAS
Devem ser colocadas em ordem alfabética e de acordo com a ABNT
Deve ser breve e conter os principais títulos e experiências profissionais na área do módulo/unidade
em questão.
Instruções:
Quanto ao texto
A solicitação de qualquer elemento (imagem ou texto) deve estar entre parênteses e seguir as
especificações conforme exemplo abaixo:
(CAIXA ALTA, VERMELHO, FONTE ARIAL, TAMANHO 14 E NEGRITO)
As orientações do que se deseja que seja criado devem estar claras, usando o verbo no infinitivo,
como exemplo: (INSERIR IMAGEM DE UMA ...), (DESTACAR NO TEXTO ABAIXO ...)