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Apolinário Tidioli
Caraguatatuba-SP
2019
Igor Fernandes Nunes, João Pedro Felix dos Santos, Rhuan da Costa Mateus, Isaque
Apolinário Tidioli
Caraguatatuba
2019
RELAÇÃO ENTRE A POBREZA E A DEGRADAÇÃO AMBIENTAL
URBANA EM CARAGUATATUBA – SP
Resumo:
Abstract:
O nível de pobreza de uma sociedade não é medido somente pelo dinheiro, mas
também por fatores como a educação, a saúde, a segurança e a melhoria nas habitações.
Com isso a crescente urbanização traz como consequências cicatrizes na sociedade,
isolando aqueles que não possuem uma posição social elevada, fazendo a sociedade se
dividir cada vez mais, e, portanto, não evoluindo socialmente, já que este é um evento
que ocorre ao longo da nossa história.
A pobreza presente principalmente nas periferias de todos os países, por sua vez,
traz consigo também consequências ambientais: como alagamentos, erosões, poluição
do ar e das águas; isso também gera consequências sociais: como o aumento de índices
de violências, baixos índices de educação, saúde e saneamento básicos precários, dentre
outros. Fatores esses que podem ser minimizados com a elaboração de um Plano Diretor
que contemple o município. Assim, uma melhoria na qualidade social pode ocasionar
uma melhora no ambiente. A educação social e ambiental é um ponto positivo, podendo
melhorar a conexão entre capital e as populações mais carentes que em geral, habitam
próximas a áreas de preservação ambiental.
2.Justificativa:
3.Objetivo geral:
4.Objetivos específicos:
4.3. Analisar os fatores sociais, tais como a pobreza e renda, e os fatores ambientais,
como: saneamento básico, tratamento de água.
De acordo com o Instituo Polis na década 80, uma ocupação da orla do centro da
cidade, expandindo também em direção as escarpas da serra do mar, sequencialmente,
em 1990, o crescimento continuou acelerado, neste período a população começa a ter
uma ocupação desordenada, habitando lugares como encostas de morros e de áreas
ribeirinhas, aumentando áreas de risco, dando fim a ocupação da orla de Caraguatatuba.
De acordo com o instituto polis, 2012, um gráfico foi feito utilizando um mapa
da cidade de Caraguatatuba (Figura 3), analisando a renda per capita por locais.
Segundo esse mapa, as regiões com um rendimento per capita mais alto estão
localizados na orla marítima, no Centro, Prainha, Indaiá, Mococa e Tabatinga onde
possuem renda entre R$ 1530,00 e R$ 3060,00, a população de média renda está
espalhada em diversos locais recebendo entre R$ 510,00 e R$1530,00, já a população
de renda mínima está afastada e beirando as escarpas da Serra do Mar e ao longo da
Rodovia dos Tamoios (SP-99).
Assim como destaca o autor Ely (1986, p.79-81) é de extrema importância uma
correta alocação dos recursos escassos para o bem-estar social da população. Para o
autor, o meio ambiente é um recurso essencial para a humanidade, porém esse recurso
vem se tornando cada vez mais escasso, com o grande desenvolvimento da tecnologia, o
crescimento populacional, o crescimento econômico e as riquezas em capital que ela
fornece.
6.5. Sistema de abastecimento de Água Potável:
Alfonso (1979):
menor.
A expansão da mancha urbana de Caraguatatuba aliado a falta de investimento
com o abastecimento de água potável da região tornou estes índices insatisfatórios. Com
a previsão do crescimento urbano, além do investimento da rede pública de produção e
abastecimento de água, a SABESP, o Poder Público deverá investir também para que o
abastecimento se torne eficaz e satisfatório para todo o município.
Para a ONU qualidade de vida está associada a satisfação do cidadão, a
satisfação que está ligada as necessidades básicas de alimentação, saúde, segurança,
trabalho, realização de atividades culturais e políticas. Desta forma os direitos básicos
bem aplicados e executados são fundamentais para a construção de uma sociedade
menos degradada em amplos contextos.
A sociedade a partir de 1960 concentrou-se grande parte nas áreas urbanas, que
ocasionou uma grande expansão das cidades para comportar todos os indivíduos. Nela
se passa a morar grande parte da população, e o mesmo gera resíduos nesse processo.
Porém o homem que atua com força principal nesse ecossistema, gera mudanças
fortes e rápidas, a qual a natureza não consegue acompanhar e se adequar, gerando
assim um rompimento no ciclo entre o homem e a natureza.
A seguir a figura 6 comparando nos anos de 1960, com o início da revolução
industrial, até 2010, dados mais atuais. Para uma comparação nos valores de população
urbana e rural.