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ORGANIZADORES
DIRETORIA ABPCV
Conselho Fiscal
Conselho Consultivo
Organizadores
Possui graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
(2010). Mestre em Medicina Veterinária, área de conhecimento em patologia clínica animal,
pela Universidade Paulista (UNESP) campus de Botucatu (2021), Especialização em Patologia
Clínica Veterinária pela Universidade Castelo Branco / Instituto Qualittas (2013). Docente na
disciplina de Diagnóstico Laboratorial, Hemoparasitoses e TCC pela UNIFACCAMP. Docente na
Instituição UFAPE e ANCLIVEPA-SP na pós-graduação em Patologia Clínica. Fundador e atuante
na empresa Labin - Medicina Laboratorial Veterinária e Labin Classroom.
Possui graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Federal do Paraná (1999). Possui
Pós-graduação "lato sensu" em Patologia Clínica Veterinária pela UNESP - Botucatu (2006).
Possui Mestrado na área de Clínica Veterinária pela USP - São Paulo (2010). Habilitada para a
realização da técnica de Imuno Difusão em Agar Gel (IDGA) e ELISA para o diagnóstico de Anemia
Infecciosa Equina e da técnica Fixação do Complemento é ELISA para o diagnóstico do Mormo
Equino pelo LANAGRO - Ministério da Agricultura e do Abastecimento (2004) Possui
treinamento para capacitação laboratorial na NBR ISO/IEC 17025:2005 pela Rede Metrológica
de São Paulo (2007). Possui Treinamento para capacitação laboratorial em Auditoria Interna da
Qualidade em Laboratórios Segundo Norma ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005. Coordenadora do
Curso de Pós-graduação “lato sensu” em Patologia Clínica Veterinária do IBVET (2012).
Possui graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Federal Rural da Amazônia (1993),
mestrado em Medicina Veterinária pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho
(1997) e doutorado em Medicina Veterinária pela Universidade Estadual Paulista Júlio de
Mesquita Filho (2002). Atualmente é Professor Titular da Universidade Federal Fluminense.
Possui graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
(1987) com especialização em Patologia Clínica Veterinária pela FMVZ - UNESP - Botucatu.
Atualmente é Gerente/Proprietário na Embravet.
Possui graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Paulista (2003). Atualmente é líder
gerente laboratório clínico do Instituto Brasileiro de Diagnóstico e Especialidades Veterinárias.
Especialização em Patologia Clínica Veterinária e mestrado na área de Clínica Médica pela FMVZ-
USP e Coordenador do Curso de especialização em Citopatologia e Patologia clínica veterinária
na ANCLIVEPA-SP.
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Autores
Possui graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
(2010). Mestre em Medicina Veterinária, área de conhecimento em patologia clínica animal,
pela Universidade Paulista (UNESP) campus de Botucatu (2021), Especialização em Patologia
Clínica Veterinária pela Universidade Castelo Branco / Instituto Qualittas (2013). Docente na
disciplina de Diagnóstico Laboratorial, Hemoparasitoses e TCC pela UNIFACCAMP. Docente na
Instituição UFAPE e ANCLIVEPA-SP na pós-graduação em Patologia Clínica. Fundador e atuante
na empresa Labin - Medicina Laboratorial Veterinária e Labin Classroom.
Possui graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Federal do Paraná (1999). Possui
Pós-graduação "lato sensu" em Patologia Clínica Veterinária pela UNESP - Botucatu (2006).
Possui Mestrado na área de Clínica Veterinária pela USP - São Paulo (2010). Habilitada para a
realização da técnica de Imuno Difusão em Agar Gel (IDGA) e ELISA para o diagnóstico de Anemia
Infecciosa Equina e da técnica Fixação do Complemento é ELISA para o diagnóstico do Mormo
Equino pelo LANAGRO - Ministério da Agricultura e do Abastecimento (2004) Possui
treinamento para capacitação laboratorial na NBR ISO/IEC 17025:2005 pela Rede Metrológica
de São Paulo (2007). Possui Treinamento para capacitação laboratorial em Auditoria Interna da
Qualidade em Laboratórios Segundo Norma ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005. Coordenadora do
Curso de Pós-graduação “lato sensu” em Patologia Clínica Veterinária do IBVET (2012).
Possui graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Federal Rural da Amazônia (1993),
mestrado em Medicina Veterinária pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho
(1997) e doutorado em Medicina Veterinária pela Universidade Estadual Paulista Júlio de
Mesquita Filho (2002). Atualmente é Professor Titular da Universidade Federal Fluminense.
Possui graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Paulista (2003). Atualmente é líder
gerente laboratório clínico do Instituto Brasileiro de Diagnóstico e Especialidades Veterinárias.
Especialização em Patologia Clínica Veterinária e mestrado na área de Clínica Médica pela FMVZ-
USP e Coordenador do Curso de especialização em Citopatologia e Patologia clínica veterinária
na ANCLIVEPA-SP.
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SUMÁRIO
1 – Introdução: 7
3 – Intervalos de referência: 9
1 – Introdução:
Portanto, todos os laboratórios devem ter como principal objetivo demonstrar que
operam de modo competente e que são capazes de gerar resultados válidos.
3 – Intervalos de referência:
Para tomar decisões médicas, os resultados dos testes dos pacientes são
comparados com valores conhecidos de pacientes saudáveis. Os intervalos de
referência devem representar uma demografia suficientemente grande e apropriada
para comparação e devem ser criados usando a mesma metodologia de teste.
Segundo Stockham e Scott (2011) outros termos utilizados como sinônimos
incluem valores normais, intervalo normal e amplitude de referência. Além desses, a
International Federation of Clinical Chemistry tem recomendado a definição dos
seguintes termos:
D - Limites de referência: o valor mais baixo (limite de referência inferior) e o valor mais
alto (limite de referência superior) do intervalo de referência derivados de uma
distribuição de referência;
Erros pré-analíticos são causados antes da análise. Estes são os erros mais
comuns cometidos pelos profissionais e também os mais fáceis de prevenir ou corrigir.
Por outro lado, pode ser bem mais difícil de controlar, pois algumas etapas, como o
preparo do paciente, e muitas vezes a coleta da amostra, fogem do controle direto do
laboratório. Para evitar esses problemas, é preciso se cercar de procedimentos e
controles bem definidos, que visem aumentar a segurança e a confiabilidade dessa fase.
A educação continuada dos profissionais que realizam a coleta e manipulam as
amostras também se mostra extremamente importante. Os problemas pré-analíticos
podem estar relacionados à elevada rotatividade de pessoal, à negligência, à falta de
entendimento sobre boas práticas em laboratório e ao treinamento insuficiente.
a. Local incorreto de coleta de amostra. Ex: coleta de sangue venoso ao invés de arterial
para determinação de gases sanguíneos (gasometria).
b. Técnica de coleta incorreta ou ruim. Ex: Punção venosa traumática para ensaios de
coagulação ou coagulação do sangue dentro da seringa.
c. Recipiente/frasco de amostra ou anticoagulante incorretos. Ex: Uso de tubo com
EDTA para mensuração de glicose ou lactato.
d. Proporção anticoagulante/sangue incorreta ou volume de amostra insuficiente. Ex:
Preenchimento insuficiente do tubo para testes de coagulação ou tubo preenchido com
muito pouco sangue de espécies animais pequenas.
e. Processamento inadequado antes do envio. Ex: enviar para o laboratório o soro junto
ao coágulo (sem centrifugar), não fazer esfregaços de sangue e fluidos antes do envio
da amostra ao laboratório.
f. Embalagem inadequada para envio. Ex: amostra ou frasco quebrando em trânsito,
expondo esfregaços de sangue a vapores de formalina.
g. Identificação incorreta da amostra. Ex: não rotular ou rotular incorretamente a
amostra.
h. Identificação incorreta do teste. Ex: marcação incorreta do teste no formulário de
envio
i. Degradação da amostra. Ex: armazenar a amostra por muito tempo antes da análise
j. Variações de temperatura. Ex: congelamento no inverno ou aquecimento excessivo
no verão, envio de amostra encostada no gelo causando hemólise, envio de amostra
sem refrigeração favorecendo sua degradação, envio de lâminas não fixadas sob
refrigeração.
k. Preparação inadequada do paciente. Ex: falta de jejum
l. Lipemia, hemólise e icterícia são variáveis pré-analíticas adicionais do paciente que
podem afetar a precisão da análise da amostra. A hemólise pode ser uma variável
inerente ao paciente ou resultar do manuseio inadequado da amostra.
Os erros pré-analíticos são uma fonte importante de erro, tanto para testes
realizados na clínica quanto para testes enviados para um laboratório de referência.
Para minimizar esses erros uma série de recomendações podem ser seguidas conforme
descrito a seguir:
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• Preparação do paciente:
Para realização de alguns testes laboratoriais os pacientes devem estar em
jejum conforme necessário. Além disso, exercícios intensos devem ser evitados
imediatamente antes da coleta da amostra. Pacientes sob protocolo de fluidoterapia
podem sofrer diluição dos analitos a serem testados, devendo ser observado, quando
possível, o tempo após o término da fluído para coleta da amostra.
• Identificação da amostra
As amostras devem ser devidamente identificadas univocamente no momento
da coleta pelo nome do animal e número de identificação. A data e hora da coleta da
amostra também devem ser registradas.
• Armazenamento de amostras
As amostras destinadas aos exames laboratoriais devem ser mantidas sempre
em temperaturas adequadas, antes, durante e após o processamento. As amostras
sensíveis à luz devem ser embaladas ou mantidas no escuro.
Esfregaços de sangue e preparações citológicas devem ser mantidos longe de
vapores de formalina e não devem ser refrigerados. Essas amostras devem ser
embaladas separadamente das amostras de biópsia e de amostras sob refrigeração se
forem enviadas para um laboratório de referência.
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Problemas com a amostra na fase pré-analítica - Se uma amostra com problema não
foi descartada na fase pré-analítica, qualquer possível imprecisão no resultado deverá
ser acompanhada de um comentário sobre os possíveis erros na interpretação clínica.
pertinentes, para que se promova uma interação multidisciplinar a partir do debate dos
resultados laboratoriais e das condições do paciente.
( )Sim
Caso o laboratório ofereça o
serviço de retirada de ( )Não
amostras, o profissional é ( )Não se aplica
devidamente treinado e as
normas de biossegurança
seguidas. Quando a equipe da
clínica é a responsável pelo
envio, esta respeita as
orientações acima bem como a
segurança biológica exigida
pela legislação, como por
exemplo, utilizar embalagens
adequadas para transporte de
amostras biológicas.
● Equipamentos de
proteção individual
(EPIs)
A equipe possui domínio sobre ( )Sim
os procedimentos técnicos, em
( )Não
conformidade com os POPs do
laboratório. Além disso, os
profissionais são submetidos a
avaliações contínuas em
intervalos apropriados para sua
área de competência e o
resultado é documentado pelo
estabelecimento. Recomenda-
se a nomeação de um gerente
de treinamento.
avaliação constante
documentada.
6 - Literatura consultada
KRIMER, P. M. Generating and interpreting test results: test validity, quality control,
reference values, and basic epidemiology. In: LATIMER. K. S. Duncan & Prasse’s
veterinary laboratory medicine: clinical pathology. 5. ed. Iowa: Wiley-Blackwell, 2011.
p. 365-382.
WEISER, G. Sample collection and processing, preparations for clinical microscopy, and
analysis of laboratory service options. In: THRALL, M. A. et al. Veterinary hematology,
clinical chemistry, and cytology. 3. ed. Iowa: Wiley-Blackwell, 2022. p. 30-45.
BRAUN, J. P. et al. The preanalytic phase in veterinary clinical pathology. Vet. Clin.
Pathol., v. 44, n.1, p. 8-25, mar. 2015.
SIKARIS, K. Performance criteria of the post-analytical phase. Clin. Chem. Lab. Med.,
v. 53, n. 6, p. 949-958, maio 2015.