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POP

PROCEDIMENTOS
OPERACIONAIS PADRÃO
LABORATÓRIO DE ENFERMAGEM

2015
POP
PROCEDIMENTOS
OPERACIONAIS PADRÃO
LABORATÓRIO DE ENFERMAGEM

2015
FICHA CATALOGRÁFICA
POPPROCEDIMENTOS
OPERACIONAIS PADRÃO
LABORATÓRIO DE ENFERMAGEM

Coordenação Técnica:

Khelyane Mesquita de Carvalho


Professora do Colégio Técnico de Bom Jesus – CTBJ
Universidade Federal do Piauí – UFPI

Guilherme Guarino de Moura Sá


Professor do Colégio Técnico de Bom Jesus – CTBJ
Universidade Federal do Piauí – UFPI

2015
ELABORAÇÃO E REVISÃO
Arthur Maia Camelo
Graduado em Enfermagem pelo Centro Universitário Sant’Anna. Especialista em Saúde Mental
pela Universidade Dom Bosco. Especialista em Saúde da Família pela Universidade Federal do
Piauí. Docente substituto do Colégio Técnico de Bom Jesus, vinculado à Universidade Federal do
Piauí.

Elaine Parente Lustosa

Guilherme Guarino de Moura Sá


Graduado em Enfermagem pela Faculdade de Ensino Superior de Floriano. Especialista em
Saúde da Família pela Faculdade Kurios. Especialista em Saúde, Atividade Física e Nutrição pelo
Instituto Federal do Piauí. Docente do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico da Universidade
Federal do Piauí, atuando no Curso Técnico em Enfermagem do Colégio Técnico de Bom Jesus.

Jaira dos Santos Silva


Graduada em Enfermagem pela Universidade Estadual do Piauí. Especialista em Terapia
Intensiva pelo Centro Universitário Internacional. Docente do Ensino Básico, Técnico e
Tecnológico da Universidade Federal do Piauí, atuando no Curso Técnico em Enfermagem do
Colégio Técnico de Bom Jesus.

Juliana de Castro Nunes Pereira


Graduada em Enfermagem pela Universidade Federal de Pernambuco. Especialista em Terapia
Intensiva, Especialista em Didático-Pedagógica e Mestre em Saúde Humana e Meio Ambiente
pela Universidade Federal de Pernambuco. Docente do Curso Técnico em Enfermagem do
Instituto Federal de Pernambuco, campus Belo Jardim.

Karla Nayalle de Souza Rocha


Graduada em Enfermagem pela Universidade Regional do Cariri. Especialista em Enfermagem
do Trabalho pelas Faculdades Integradas de Patos. Mestre em Enfermagem pela Universidade
Federal do Piauí. Docente do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico da Universidade Federal do
Piauí, atuando no Curso Técnico em Enfermagem do Colégio Técnico de Bom Jesus.

Kellyane Folha Gois


Graduada em Enfermagem pela Faculdade Santo Agostinho. Especialista em Terapia Intensiva
pelo Centro Universitário Internacional. Especialista em Saúde da Família pela Universidade
Federal do Piauí. Docente substituto do Colégio Técnico de Bom Jesus, vinculado à
Universidade Federal do Piauí.

Khelyane Mesquita de Carvalho


Graduada em Enfermagem pelo Centro Universitário Uninovafapi. Graduada em Tecnologia de
Alimentos pelo Instituto Federal do Piauí. Especialista em Docência do Ensino Superior pela
Faculdade de Ensino Superior do Piauí. Especialista em Unidade de Terapia Intensiva pela
Associação Brasileira de Terapia Intensiva. Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal
do Piauí. Docente do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico da Universidade Federal do Piauí,
atua como coordenadora do Curso Técnico em Enfermagem do Colégio Técnico de Bom
Jesus.

Magno Batista Lima


Graduado em Enfermagem pela Faculdade de Ensino Superior de Floriano. Especialista em
Enfermagem do Trabalho pelo Instituto Brasileiro de Pós-Graduação e Extensão. Especialista em
Gestão Pública pela Universidade Estadual do Piauí. Docente do Ensino Básico, Técnico e
Tecnológico da Universidade Federal do Piauí, atuando no Curso Técnico em Enfermagem do
Colégio Técnico de Bom Jesus.

Marcelo Prado Santiago


Graduado em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual do Piauí. Graduado em Enfermagem
pela Universidade Federal do Piauí. Especialista em Zoologia e Especialista em Saúde da Família
pela Universidade Federal do Piauí. Docente do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico da
Universidade Federal do Piauí, atuando no Curso Técnico em Enfermagem do Colégio Técnico de
Bom Jesus.

Nelson Miguel Galindo Neto


Graduado em Enfermagem, Especialista em Urgência e Emergência, Especialista em Didático-
Pedagógica para o ensino de Enfermagem e Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal de
Pernambuco. Docente do Bacharelado em Enfermagem do Instituto Federal de Pernambuco.

Phellype Kayyaã da Luz


Graduado em Bacharelado em Enfermagem pela Universidade Federal do Piauí, Campus
Amílcar Ferreira Sobral UFPI/CAFS. Atualmente, é docente do Ensino Básico, Técnico e
Tecnológico da Universidade Federal do Piauí, atuando no Curso Técnico em Enfermagem do
Colégio Técnico de Bom Jesus.

Richarlândia Ribeiro de Sousa Lima


Graduada em Enfermagem pela Faculdade de Ensino Superior de Floriano. Especialista em
Enfermagem do Trabalho pelo Instituto Brasileiro de Pós-Graduação e Extensão. Especialista em
Saúde da Família pela Universidade Federal do Piauí. Docente substituto do Colégio Técnico de Bom
Jesus, vinculado à Universidade Federal do Piauí.

AGRADECIMENTOS
SUMÁRIO
Nº POP
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS VIA ENDOVENOSA (EV) OU INTRAVENOSA
01 (IV)
02 ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS SUBCUTÂNEA (SC)
03 ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS VIA AURICULAR
04 ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS VIA INTRADÉRMICA (ID)
05 ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS VIA INTRAMUSCULAR (IM)
06 ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS VIA NASAL
07 ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS VIA ORAL
08 ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS VIA RETAL
09 ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS VIA VAGINAL
10 ADMINISTRAÇÃO DE NUTRIÇÃO ENTERAL
11 ADMINISTRAÇÃO DE NUTRIÇÃO PARENTERAL TOTAL
12 ADMISSÃO DE PACIENTE (clínica médica)
13 AEROSOLTERAPIA – NEBULIZAÇÃO
14 AFERIÇÃO DA FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
15 AFERIÇÃO DA GLICEMIA CAPILAR
16 AFERIÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL
17 AFERIÇÃO DA TEMPERATURA
18 AFERIÇÃO DO PULSO
19 ALTA DE PACIENTE (clínica médica)
20 ANOTAÇÕES DE ENFERMAGEM
21 APLICAÇÃO DE BANDAGENS E ATADURAS
22 APLICAÇÃO DE CALOR E FRIO
23 ASPIRAÇÃO DE VIAS AÉREAS (ORO E NASOTRAQUEAL)
24 BANHO NO LEITO
25 COLETA DE ESCARRO PARA EXAMES
26 COLETA DE MATERIAL PARA HEMOCULTURA
27 COLETA DE MATERIAL PARA UROCULTURA
28 COLETA DE SANGUE ARTERIAL
29 CONTENÇÃO NO LEITO
30 CURATIVO DE FERIDA ABERTA
31 CURATIVO DE FERIDA CIRÚRGICA LIMPA
32 CURATIVO EM CATETER VENOSO CENTRAL – CVC
33 CURATIVO EM DRENO TUBULAR
34 CURATIVO EM TRAQUEOSTOMIA
35 ESCOVAÇÃO CIRÚRGICA
36 HIGIENE ÍNTIMA
37 HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
38 LAVAGEM INTESTINAL
39 LIMPEZA E PREPARO DA UNIDADE DO PACIENTE
40 MEDICAÇÃO ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS VIA SUBLINGUAL (SC)
41 MEDICAÇÃO VIA TÓPICA
42 MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS
43 MONITORIZAÇÃO CARDÍACA
44 MOVIMENTAÇÃO E TRANSPORTE DO PACIENTE
45 MUDANÇA DE DECÚBITO
46 OXIGENIOTERAPIA
47 PARAMENTAÇÃO CIRÚRGICA
48 POSICIONAMENTO DE PACIENTE NO LEITO E POSIÇÃO PARA EXAMES
49 PREPARO PÓS-MORTE
50 PUNÇÃO DE ACESSO VENOSO PERIFÉRICO
51 REANIMAÇÃO, CARDIOPULMONAR – SUPORTE AVANÇADO DE VIDA
52 REANIMAÇÃO, CARDIOPULMONAR – SUPORTE BÁSICO DE VIDA
53 RETIRADA DE PONTOS
54 RETIRADA DE SONDA GÁSTRICA/ENTÉRICA
55 RETIRADA DE SONDA VESICAL DE DEMORA E DE ALÍVIO
56 SONDA VESICAL DE DEMORA – MASCULINA
57 SONDAGEM NASOENTERAL
58 SONDAGEM NASOGÁSTRICA
59 SONDAGEM VESICAL DE DEMORA – FEMININO
60 TRICOTOMIA
61 TROCA DE BOLSA DE OSTOMIA INTESTINAL
62 TROCA DO FRASCO DE DRENAGEM TORÁCICA

APRESENTAÇÃO
PROCEDIMENTOS
OPERACIONAIS PADRÃO

Curso Técnico em Enfermagem


UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
LABORATÓRIO DE
ENFERMAGEM
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Nº 01
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS VIA Data de Emissão:
ENDOVENOSA (EV) OU INTRAVENOSA (IV) 12/05/2016
Validade: 2 anos
ATRIBUIÇÃO: Enfermeiro e Técnico em Enfermagem
DEFINIÇÃO
É a introdução de medicamentos diretamente na veia (corrente sanguínea).
Finalidades
1. Obter efeito imediato do medicamento;
2. Administração de drogas, contraindicadas pela via oral, SC, IM, por sofrerem a ação dos
sucos digestivos ou por serem irritantes para os tecidos;
3. Administração de grandes volumes de soluções em casos de desidratação, choque,
hemorragia, cirurgias;
4. Efetuar nutrição parenteral;
5. Instalar terapêutica com sangue e hemoderivados.
Locais de aplicação
Qualquer veia acessível, dando-se preferência para:
 Veias superficiais de grande calibre da dobra do cotovelo;
 Veias do dorso da mão e antebraço.
MATERIAL
Bandeja contendo:
 Seringa e agulhas tamanhos 25 x 7 ou 8
ou 30 x 7 ou 8 (dependendo do calibre  Luvas de procedimento.
do vaso).  Etiqueta de identificação.
 Agulha ou escalpe.  Garrote.
 Equipo para soro (Conforme  Algodão seco e embebido em álcool
Prescrição).  Cuba-rim.
 Frasco com a solução prescrita.  Álcool a 70%.
 Esparadrapo ou micropore.  Saco plástico para lixo.

 Suporte para o frasco de soro.


PROCEDIMENTO
É de grande utilidade seguir o roteiro para a correta administração de medicamentos:
1. O cliente tem alguma alergia?
2. Quais medicamentos foram prescritos?
3. Por que está recebendo esses medicamentos?
4. Que informações devem ser dadas pela equipe de saúde em relação ao efeito desses
medicamentos sobre o cliente?
5. Existem cuidados específicos devido à ação das drogas contidas nestes medicamentos?
6. Como devem ser administrados os medicamentos?
7. Que precauções devem ser tomadas na administração de tais medicamentos? Existem
precauções especiais que devem ser tomadas por causa da idade, condição física ou estado
mental do paciente?
8. Alguns dos medicamentos exigem medidas acautelatórias especiais na administração?
9. O paciente precisa aprender alguma coisa com relação à sua terapia médica?
10. O paciente ou sua família necessita de conhecimento ou habilidades específicas para
continuar a terapia em casa?

PROCEDIMENTOS:
1. Lavar as mãos (conforme instruções de POP n° 37);
2. Preparar a injeção conforme técnica já descrita;
3. Levar a bandeja para perto do cliente;
4. Deixar a bandeja na mesa-de-cabeceira e preparar o paciente: explicar o que vai fazer;
expor a área de aplicação, verificando as condições das veias;
5. Calçar as luvas de procedimento;
6. Garrotear sem compressão exagerada, aproximadamente 4 dedos acima do local escolhido
para a injeção. Em pacientes com muitos pêlos, pode-se proteger a pele com pano ou com
a roupa do cliente;
7. Fazer o cliente abrir e fechar a mão diversas vezes e depois conservá-la fechada, mantendo
o braço imóvel;
8. Fazer a antissepsia ampla do local, com movimentos de baixo para cima;
9. Fixar a veia com o polegar da mão não dominante;
10. Colocar o indicador da mão dominante sobre o canhão da agulha, e com os demais dedos,
segurar a seringa. O bisel da agulha deve estar voltado para cima;
11. Se a veia for fixa, penetrar pela face anterior. Se for móvel, penetrar por uma das faces
laterais, empurrando com a agulha até fixá-la (observar instruções de POP n° 50);
12. Evidenciada a presença de sangue na seringa, pedir para o cliente abrir a mão e retirar o
garrote;
13. Injetar a droga lentamente, observando as reações do cliente;
14. Terminada a aplicação, apoiar o local com algodão embebido em álcool;
15. Retirar a agulha, comprimir o vaso com algodão, e solicitar ao cliente para permanecer
com o braço distendido. Não flexioná-lo quando a punção ocorrer na dobra do cotovelo,
pois esse procedimento provoca lesão no tecido;
16. Retirar as luvas;
17. Deixar o paciente confortável e o ambiente em ordem;
18. Providenciar a limpeza e a ordem do material;
19. Lavar as mãos;
20. Checar o cuidado e fazer as anotações necessárias (conforme instruções de POP n° 20).
Observações:
1. Não administrar drogas que contenham precipitados ou flóculos em suspensão;
2. Para administrar dois medicamentos ao mesmo tempo, puncionar a veia uma vez, usando
uma seringa para cada droga. Só misturar drogas na mesma seringa se não existir
contraindicação;
3. Usar somente material em bom estado: seringa bem adaptada, agulha de calibre adequado;
4. Mudar constantemente de veia;
5. A presença de hematoma ou dor indica que a veia foi transfixada ou a agulha está fora
dela: retirar a agulha e pressionar o local com algodão. A nova punção deverá ser feita em
outro local, porque a recolocação do garrote aumenta o hematoma;
6. Para facilitar o aparecimento da veia pode-se empregar os seguintes meios:
7. Aquecer o local com auxilio de compressas ou bolsas de água quente;
8. Fazer massagem local com suavidade, sem bater. Os "tapinhas” sobre a veia devem ser
evitados, pois além de dolorosos podem lesar o vaso. Nas pessoas com ateroma, pode
haver seu desprendimento, causando sérias complicações;
9. Pedir ao paciente que, com o braço voltado para baixo, movimente a mão (abrir e fechar) e
o braço (fletir e estender) diversas vezes.
Acidentes que podem ocorrer:
1. Choque: vasodilatação geral com congestão da face, seguida de palidez, vertigem,
agitação, ansiedade, tremores, hiperemia, cianose, podendo levar a morte. O choque pode
ser:
a) Pirogênico: atribuído à presença de "pirogênio" no medicamento (substância produzida
por bactérias existentes no diluente).
b) Anafilático: devido à susceptibilidade do indivíduo à solução empregada.
c) Periférico: etiologia variada (emocional, traumático, superdosagem, aplicação rápida).
2. Embolia: devido à injeção de ar, coágulo sangüíneo ou medicamento oleoso.
3. Acidentes locais:
Esclerose da veia por injeções repetidas no mesmo local;
Necrose tecidual: devido à administração de substâncias irritantes fora da veia;
Hematomas: por rompimento da veia e extravasamento de sangue nos tecidos próximos;
Inflamação local e abscessos: por substâncias irritantes injetadas fora da veia ou falta de
assepsia; Flebites: injeções repetidas na mesma veia ou aplicação de substâncias irritantes.
CUIDADOS ESPECIAIS
 Todo medicamento a ser administrado no cliente deve ser prescrito pelo médico ou
odontólogo;
 A prescrição deve ser escrita e assinada. Somente em caso de emergência, a equipe pode
atender prescrição verbal, que deve ser transcrita pelo médico logo que possível;
 Toda prescrição de medicamento deve conter: data, nome do cliente, registro, enfermaria,
e leito (se for o caso), idade, nome do medicamento, dosagem, via de administração,
freqüência, assinatura do médico;
 Lavar as mãos antes de preparar e administrar o medicamento;
 Fazer a desinfecção concorrente da bandeja antes do preparo e depois da administração do
medicamento;
 Manter o local de preparo de medicamento limpo e em ordem;
 Anotar qualquer anormalidade após a administração do medicamento (vômito, diarréia,
erupções, urticária etc.);
 Não conversar durante o preparo do medicamento para não desviar a atenção;
 A prescrição do cliente ou cartão de medicamentos deve ser mantido à vista do
executante;
 Ao preparar e ao administrar, seguir a regra dos “5 Certos”: clientes certo, via certa, dose
certa, horário certo e medicamento certo;
 Certificar-se das condições de conservação do medicamento (sinais de decomposição,
turvação, deterioração, precipitação etc.);
 Nunca administrar medicamento sem rótulo;
 Ler o rótulo do medicamento três vezes:
- Antes de retirar o recipiente do local onde estiver (farmácia, armário etc.);
- Antes de preparar o medicamento;
- Antes de guardar o recipiente no local apropriado;
 Sempre verificar a data de validade do medicamento;
 Em caso de dúvida, nunca administrar o medicamento até que ela seja esclarecida;
 Antibióticos devem ser administrados no máximo 15 minutos antes ou 15 minutos depois
do horário prescrito;
 Utilizar técnica asséptica ao manusear material esterilizado;
 Não administrar medicamento preparado por outras pessoas, evitando assim danos ao
cliente;
 Manter sob refrigeração medicamentos como: insulina, vacinas, soro antiofídico,
antitetânico, anticrotálico, antiaracnídico, anti-rábico, supositórios, alguns antibióticos,
citostáticos, frascos de Nutrição Parenteral Prolongada (NPP), frascos de Intralipid,
frascos de oligoelemento e outros.
 Alguns medicamentos, como antibiótico, hormônios, vitaminas e sulfas precisam ser
guardados corretamente, pois se alteram na presença de luz, ar ou calor;
 Manter controle rigoroso sobre medicamentos disponíveis;
 Controlar rigorosamente os narcóticos e seus derivados, guardando-os em gaveta fechada
com chave ou de acordo com normas do hospital;
 Registrar todos os narcóticos e guardar as ampolas utilizadas;
 Identificar o cliente, certificando-se de seu nome completo;
 Manter a bandeja de medicamento sempre à vista do funcionário responsável pela
administração de medicamentos;
 Orientar o cliente quanto a: nome do medicamento, ação da medicação, procedimento,
autocuidado (horário, doses, cuidados gerais);
 Orientar quanto ao perigo da automedicação;
 Posicionar o cliente adequadamente, mantendo-o confortável;
 Evitar movimentos desnecessários na administração de medicamentos, o que acarreta
erros de postura e desconforto físico;
 Identificar a seringa ou recipiente de via oral: quarto, leito, via, nome do medicamento;
 Inteirar-se sobre as diversas drogas, para conhecer cuidados específicos ao administrá-las:
- Melhor horário;
- Diluição: formas, tempo de validade;
- Ingestão com água, leite, sucos;
- Antes, durante ou após as refeições;
- Incompatibilidade ou não de mistura de drogas;
 Monitorar, anotar qualquer anormalidade após administração do medicamento (vômito,
diarréia, erupções, urticária etc.);
 Após a administração do medicamento, checar a prescrição imediatamente, evitando
administração dobrada;
 Após a administração do medicamento, desprezar o material usado na técnica em seus
devidos lugares (seringas no recipiente de pérfuro-cortantes, algodão no lixo branco,
recipientes recicláveis, como copos, para o devido destino conforme rotina da entidade).
REFERÊNCIAS
AVELLO, A. T. Enfermagem fundamentos do processo de cuidar. São Paulo: DCL, 2003.

SILVA, M. T.; SILVA, S. R.; TARDELLI, L. P. Cálculo e administração de medicamentos


na enfermagem. São Paulo: Editora Martinari, 2008.
Organizado por:
MAGNO BATISTA LIMA
COREN/PI: 248761
SIAPE: 2775688

Revisado por:
GUILHERME GUARINO DE MOURA SÁ
COREN/PI: 385128
SIAPE: 2117372

UNIVERSIDADE FEDERAL DO Curso Técnico em Enfermagem


PIAUÍ
LABORATÓRIO DE
ENFERMAGEM
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Nº 02 ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS VIA Data de Emissão:
SUBCUTÂNEA (SC) 12/05/2016
Validade: 2 anos
ATRIBUIÇÃO: Enfermeiro e/ou Técnico em Enfermagem
DEFINIÇÃO
É a introdução de uma droga no tecido subcutâneo ou hipoderme.
A via subcutânea, também chamada hipodérmica, é indicada principalmente para drogas
que não necessitam ser tão rapidamente absorvidas, quando se deseja eficiência da dosagem
e também uma absorção contínua e segura do medicamento.
Certas vacinas, como a anti-rábica, drogas como a insulina, a adrenalina e outros
hormônios, têm indicação especifica por esta via.
Finalidade
Terapêutica lenta, contínua e segura pela tela subcutânea.
Áreas de aplicação
Os locais mais adequados para aplicação são aqueles afastados das articulações, nervos e
grandes vasos sanguíneos, como:
 partes externas e superiores dos braços;
 laterais externas e frontais das coxas;
 região gástrica e abdome (hipocôndrio D e E);
 nádegas;
 costas (logo acima da cintura).
Observação: Na aplicação de injeções subcutâneas, o paciente pode estar em pé, sentado
ou deitado, com a área bem exposta.
Não se deve aplicar:
 nos antebraços e pernas;
 nas proximidades do umbigo e da cintura;
 próximo das articulações;
 na região genital e virilha.
MATERIAL
 Bandeja ou Cuba-rim;
 Seringa de pequeno volume e agulhas
tamanhos (13 x 3,8 ou 4,5);
 Frasco com a solução prescrita;
 Luvas de procedimento;
 Algodão seco e embebido em álcool;
 Álcool a 70%;
 Saco plástico para lixo.
PROCEDIMENTO

Antes de iniciar o procedimento


É de grande utilidade seguir o roteiro para a correta administração de medicamentos:
1. O cliente tem alguma alergia?
2. Quais medicamentos foram prescritos?
3. Por que está recebendo esses medicamentos?
4. Que informações devem ser dadas pela equipe de saúde em relação ao efeito desses
medicamentos sobre o cliente?
5. Existem cuidados específicos devido à ação das drogas contidas nestes medicamentos?
6. Como devem ser administrados os medicamentos?
7. Que precauções devem ser tomadas na administração de tais medicamentos? Existem
precauções especiais que devem ser tomadas por causa da idade, condição física ou estado
mental do paciente?
8. Alguns dos medicamentos exigem medidas acautelatórias especiais na administração?
9. O paciente precisa aprender alguma coisa com relação à sua terapia médica?
10. O paciente ou sua família necessita de conhecimento ou habilidades específicas para
continuar a terapia em casa?

PROCEDIMENTO

21. Lavar as mãos (conforme instruções de POP n° 37);


22. Reunir o material, conferir a medicação, a dose, a hora, a via e o cliente;
23. Explicar ao cliente o que vai fazer e deixá-lo confortável, sentado ou deitado;
24. Expor a área de aplicação e proceder à antisepsia do local escolhido;
25. Permanecer com o algodão na mão não dominante;
26. Segurar a seringa com a mão dominante, como se fosse um lápis;
27. Com a mão não dominante, fazer uma prega na pele, na região onde foi feita a anti-
sepsia;
28. Nesta prega cutânea, introduzir a agulha com rapidez e firmeza, com ângulo de 90º
(perpendicular à pele);
29. Aspirar para ver se não atingiu um vaso sanguíneo, exceto na administração da
heparina;
30. Injetar o líquido vagarosamente;
31. Esvaziada a seringa, retirar rapidamente a agulha, e com algodão fazer ligeira pressão
no local, sem massagear;
32. Observar o paciente alguns minutos, para ver se apresenta alterações;
33. Providenciar a limpeza e a ordem do material;
34. Lavar as mãos;
35. Checar o horário da medicação (observar instruções de POP n° 20).

Observações
36. Não utilizando a agulha curta, a angulação será de 45º para indivíduos normais, 60º para
obesos e 30º para excessivamente magros;
37. A diluição das drogas deve ser feita com precisão e segurança. Na dúvida, não aplicar;
38. Na aplicação da heparina subcutânea, para evitar traumatismo do tecido, não é
recomendado aspirar antes de injetar a medicação e para evitar absorção rápida da
medicação, não se deve massagear o local após a aplicação;
39. Na aplicação de insulina, utilizar a técnica do revezamento, que é um sistema
padronizado de rodízio dos locais das injeções para evitar abscessos, lipodistrofias e o
endurecimento dos tecidos na área da injeção.

CUIDADOS ESPECIAIS

 Todo medicamento a ser administrado no cliente deve ser prescrito pelo médico ou
odontólogo.
 A prescrição deve ser escrita e assinada. Somente em caso de emergência, a equipe
pode atender prescrição verbal, que deve ser transcrita pelo médico logo que
possível.
 Toda prescrição de medicamento deve conter: data, nome do cliente, registro,
enfermaria, e leito (se for o caso), idade, nome do medicamento, dosagem, via de
administração, frequência, assinatura do médico.
 Lavar as mãos antes de preparar e administrar o medicamento.
 Fazer a desinfecção concorrente da bandeja antes do preparo e depois da
administração do medicamento.
 Manter o local de preparo de medicamento limpo e em ordem.
 Anotar qualquer anormalidade após a administração do medicamento (vômito,
diarréia, erupções, urticária etc.).
 Não conversar durante o preparo do medicamento para não desviar a atenção.
 A prescrição do cliente ou cartão de medicamentos deve ser mantido à vista do
executante.
 Ao preparar e ao administrar, seguir a regra dos “5 Certos”: clientes certo, via certa,
dose certa, horário certo e medicamento certo.
 Certificar-se das condições de conservação do medicamento (sinais de
decomposição, turvação, deterioração, precipitação etc.).
 Nunca administrar medicamento sem rótulo.
 Ler o rótulo do medicamento três vezes: Antes de retirar o recipiente do local onde
estiver (farmácia, armário etc.); Antes de preparar o medicamento; Antes de
guardar o recipiente no local apropriado.
 Sempre verificar a data de validade do medicamento.
 Em caso de dúvida, nunca administrar o medicamento até que ela seja esclarecida.
 Utilizar técnica asséptica ao manusear material esterilizado.
 Não administrar medicamento preparado por outras pessoas, evitando assim danos
ao cliente.
 Manter sob refrigeração medicamentos como: insulina, vacinas, soro antiofídico,
antitetânico, anticrotálico, antiaracnídico, anti-rábico, supositórios, alguns
antibióticos, citostáticos, frascos de Nutrição Parenteral Prolongada (NPP), frascos
de Intralipid, frascos de oligoelemento e outros.
 Alguns medicamentos, como antibiótico, hormônios, vitaminas e sulfas precisam
ser guardados corretamente, pois se alteram na presença de luz, ar ou calor.
 Manter controle rigoroso sobre medicamentos disponíveis.
 Controlar rigorosamente os narcóticos e seus derivados, guardando-os em gaveta
fechada com chave ou de acordo com normas do hospital.
 Registrar todos os narcóticos e guardar as ampolas utilizadas.
 Identificar o cliente, certificando-se de seu nome completo.
 Manter a bandeja de medicamento sempre à vista do funcionário responsável pela
administração de medicamentos.
 Orientar o cliente quanto a: nome do medicamento, ação da medicação,
procedimento, autocuidado (horário, doses, cuidados gerais).
 Orientar quanto ao perigo da automedicação.
 Posicionar o cliente adequadamente, mantendo-o confortável.
 Evitar movimentos desnecessários na administração de medicamentos, o que
acarreta erros de postura e desconforto físico.
 Identificar a seringa ou recipiente de via oral: quarto, leito, via, nome do
medicamento.
 Inteirar-se sobre as diversas drogas, para conhecer cuidados específicos ao
administrá-las: Melhor horário; Diluição: formas, tempo de validade; Ingestão com
água, leite, sucos; Antes, durante ou após as refeições; Incompatibilidade ou não de
mistura de drogas.
 Monitorar, anotar qualquer anormalidade após administração do medicamento
(vômito, diarreia, erupções, urticária etc.).
 Após a administração do medicamento, checar a prescrição imediatamente,
evitando administração dobrada.
 Após a administração do medicamento, desprezar o material usado na técnica em
seus devidos lugares (seringas no recipiente de perfuro-cortantes, algodão no lixo
branco, recipientes recicláveis, como copos, para o devido destino conforme rotina
da entidade).

REFERÊNCIAS

AVELLO, AT. Enfermagem fundamentos do processo de cuidar. São Paulo: Editora


DCL, 2003.
SILVA, M. T.; SILVA, S. R.; TARDELLI, L. P. Cálculo e administração de
medicamentos na enfermagem. São Paulo: Editora Martinari, 2008.

Organizado por:
MAGNO BATISTA LIMA
COREN/PI: 248761
SIAPE: 2775688

Revisado por:
JULIANA DE CASTRO NUNES PEREIRA
COREN/PE: 297612
SIAPE: 1034940

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM


LABORATÓRIO DE
ENFERMAGEM
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Nº 03
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS POR Data de Emissão:
VIA AURICULAR 12/05/2016
Validade: 2 anos
ATRIBUIÇÃO: Enfermeiro e Técnico em Enfermagem
DEFINIÇÃO
É a introdução de medicamento no canal auditivo. Possui como finalidades prevenir ou tratar
processos inflamatórios e infecciosos e facilitar a saída do cerúmen e de corpos estranhos.

MATERIAL
 01 bandeja ou cuba rim
 Álcool à 70%
 Frasco com a solução prescrita
 Algodão
PROCEDIMENTO
1. Ler a prescrição do paciente;
2. Realizar higienização das mãos (conforme instruções de POP n° 37);
3. Separar uma bandeja ou cuba rim para o procedimento;
4. Fazer desinfecção da bandeja com gaze embebida em álcool 70%, unidirecional,
repetindo o movimento três vezes e aguardando a secagem espontânea;
5. Separar o material para o procedimento, colocando-o na bandeja;
6. Levar a bandeja até a unidade do paciente e colocá-la na mesa de cabeceira;
7. Apresentar-se ao paciente e/ou acompanhante;
8. Orientar o paciente e/ou acompanhante quanto ao procedimento e solicitar sua
colaboração;
9. Posicionar o cliente e lateralizar a cabeça;
10. Posicionar o canal auditivo no adulto da seguinte maneira: segurar o pavilhão
auditivo e, delicadamente, puxar para cima e para trás;
11. Desprezar uma gota de medicamento;
12. Instilar o medicamento no canal auditivo sem contaminar o conta-gotas;
13. Orientar o cliente quanto à manutenção da posição inicial por alguns minutos;
14. Após espera, proceder à aplicação no outro ouvido;
15. Lavar as mãos;
16. Checar o horário da administração do medicamento.
17. Higienizar as mãos;
18. Realizar as anotações necessárias (conforme instruções de POP n° 20).
CUIDADOS ESPECIAIS
 É de grande utilidade seguir o roteiro para a correta administração de medicamentos:
1. O cliente tem alguma alergia?
2. Quais medicamentos foram prescritos?
3. Por que está recebendo esses medicamentos?
4. Que informações devem ser dadas pela equipe de saúde em relação ao efeito desses
medicamentos sobre o cliente?
5. Existem cuidados específicos devido à ação das drogas contidas nestes medicamentos?
6. Como devem ser administrados os medicamentos?
7. Que precauções devem ser tomadas na administração de tais medicamentos? Existem
precauções especiais que devem ser tomadas por causa da idade, condição física ou estado
mental do paciente?
8. Alguns dos medicamentos exigem medidas acautelatórias especiais na administração?
9. O paciente precisa aprender alguma coisa com relação à sua terapia médica?
10. O paciente ou sua família necessita de conhecimento ou habilidades específicas para
continuar a terapia em casa?
 Todo medicamento a ser administrado no cliente deve ser prescrito pelo médico ou
odontólogo;
 A prescrição deve ser escrita e assinada. Somente em caso de emergência, a equipe
pode atender prescrição verbal, que deve ser transcrita pelo médico logo que possível;
 Toda prescrição de medicamento deve conter: data, nome do cliente, registro,
enfermaria e leito (se for o caso), idade, nome do medicamento, dosagem, via de
administração, frequência, assinatura do médico;
 Lavar as mãos antes de preparar e administrar o medicamento;
 Fazer a desinfecção concorrente da bandeja antes do preparo e depois da
administração do medicamento;
 Manter o local de preparo de medicamento limpo e em ordem;
 Anotar qualquer anormalidade após a administração do medicamento (vômito,
diarreia, erupções, urticária etc.);
 Não conversar durante o preparo do medicamento para não desviar a atenção;
 A prescrição do cliente ou cartão de medicamentos deve ser mantido à vista do
executante;
 Ao preparar e ao administrar, seguir a regra dos “5 Certos”: clientes certo, via certa,
dose certa, horário certo e medicamento certo;
 Certificar-se das condições de conservação do medicamento (sinais de decomposição,
turvação, deterioração, precipitação etc.);
 Nunca administrar medicamento sem rótulo;
 Ler o rótulo do medicamento três vezes:
Antes de retirar o recipiente do local onde estiver (farmácia, armário etc.);
Antes de preparar o medicamento;
Antes de guardar o recipiente no local apropriado;
 Sempre verificar a data de validade do medicamento;
 Em caso de dúvida, nunca administrar o medicamento até que ela seja esclarecida;
 Antibióticos devem ser administrados no máximo 15 minutos antes ou 15 minutos
depois do horário prescrito;
 Utilizar técnica asséptica ao manusear material esterilizado;
 Não administrar medicamento preparado por outras pessoas, evitando assim danos ao
cliente;
 Manter sob refrigeração medicamentos como: insulina, vacinas, soro antiofídico,
antitetânico, anticrotálico, anti-aracnídico, antirrábico, supositórios, alguns
antibióticos, citostáticos, frascos de Nutrição Parenteral Prolongada (NPP), frascos de
Intralipid, frascos de oligoelemento e outros.
 Alguns medicamentos, como antibiótico, hormônios, vitaminas e sulfas precisam ser
guardados corretamente, pois se alteram na presença de luz, ar ou calor;
 Manter controle rigoroso sobre medicamentos disponíveis;
 Controlar rigorosamente os narcóticos e seus derivados, guardando-os em gaveta
fechada com chave ou de acordo com normas do hospital;
 Registrar todos os narcóticos e guardar as ampolas utilizadas;
 Identificar o cliente, certificando-se de seu nome completo;
 Manter a bandeja de medicamento sempre à vista do funcionário responsável pela
administração de medicamentos;
 Orientar o cliente quanto a: nome do medicamento, ação da medicação, procedimento,
autocuidado (horário, doses, cuidados gerais);
 Orientar quanto ao perigo da automedicação;
 Posicionar o cliente adequadamente, mantendo-o confortável;
 Evitar movimentos desnecessários na administração de medicamentos, o que acarreta
erros de postura e desconforto físico;
 Identificar a seringa ou recipiente de via oral: quarto, leito, via, nome do
medicamento;
 Inteirar-se sobre as diversas drogas, para conhecer cuidados específicos ao administrá-
las:
Melhor horário;
Diluição: formas, tempo de validade;
Ingestão com água, leite, sucos;
Antes, durante ou após as refeições;
Incompatibilidade ou não de mistura de drogas;
 Monitorar, anotar qualquer anormalidade após administração do medicamento
(vômito, diarreia, erupções, urticária etc.);
 Após a administração do medicamento, checar a prescrição imediatamente, evitando
administração dobrada;
 Após a administração do medicamento, desprezar o material usado na técnica em seus
devidos lugares (seringas no recipiente de pérfurocortantes, algodão no lixo branco,
recipientes recicláveis, como copos, para o devido destino conforme rotina da
entidade).
REFERÊNCIAS
AVELLO, A. T. Enfermagem: Fundamentos do processo de cuidar. São Paulo: DCL,
2003.

SILVA, M. T.; SILVA, S. R.; TARDELLI, L. P. Cálculo e administração de medicamentos


na enfermagem. São Paulo: Editora Martinari, 2008.

Organizado por:
RICHARLANDIA RIBEIRO DE SOUSA LIMA
COREN/PI: 267112
SIAPE: 2034699

Revisado por:
MARCELO PRADO SANTIAGO
COREN/PI: 170135
SIAPE: 21714888

UNIVERSIDADE FEDERAL Curso Técnico em Enfermagem


DO PIAUÍ LABORATÓRIO DE ENFERMAGEM

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO


Nº 04 ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS VIA Data de Emissão:
INTRADÉRMICA (ID) 12/05/2016
Validade: 2 anos
ATRIBUIÇÃO: Enfermeiro e Técnico em Enfermagem
DEFINIÇÃO
É a introdução de pequena quantidade de medicamento entre a pele e o tecido subcutâneo - na
derme.
Finalidade
Teste de sensibilidade alérgica e aplicação de vacinas.
Área de aplicação
Na face interna do antebraço ou região escapular - locais onde a pilosidade é menor e oferece
acesso fácil à leitura da reação aos alérgenos. A vacina BCG intradérmica é aplicada na área
de inserção inferior do deltoide direito.
MATERIAL
Bandeja contendo seringa de pequeno volume (1 mL), tipo insulina ou vacina; agulha
pequena: 13 x 3,8 ou 4,5, com a medicação prescrita e identificada, algodão seco.
Valor suportado
Até 0,5mL.
PROCEDIMENTO
É de grande utilidade seguir o roteiro para a correta administração de medicamentos:
1. O cliente tem alguma alergia?
2. Quais medicamentos foram prescritos?
3. Por que está recebendo esses medicamentos?
4. Que informações devem ser dadas pela equipe de saúde em relação ao efeito desses
medicamentos sobre o cliente?
5. Existem cuidados específicos devido à ação das drogas contidas nestes medicamentos?
6. Como devem ser administrados os medicamentos?
7. Que precauções devem ser tomadas na administração de tais medicamentos? Existem
precauções especiais que devem ser tomadas por causa da idade, condição física ou estado
mental do paciente?
8. Alguns dos medicamentos exigem medidas acautelatórias especiais na administração?
9. O paciente precisa aprender alguma coisa com relação à sua terapia médica?
10. O paciente ou sua família necessita de conhecimento ou habilidades específicas para
continuar a terapia em casa?
PROCEDIMENTOS:
1. Lavar as mãos (conforme instruções de POP n° 37);
2. Reunir o material, conferir medicação, dose, hora, via e cliente;
3. Explicar ao cliente o que vai fazer e deixá-lo em posição confortável e adequada;
4. Expor a área de aplicação;
5. Firmar a pele com o dedo polegar e indicador da mão não dominante;
6. Com a mão dominante, segurar a seringa quase paralela à superfície da pele (15°) e com o
bisel voltado para cima, injetar o conteúdo;
7. Retirar a agulha, sem friccionar o local;
8. Colocar algodão seco somente se houver sangramento ou extravasamento da droga;
9. Deixar o paciente confortável e o ambiente em ordem;
10. Providenciar a limpeza e a ordem do material (desprezar seringa conectada à agulha em
recipiente pérfuro-cortante);
11. Lavar as mãos;
12. Checar a medicação no horário correspondente à prescrição (conforme instruções de POP
n° 20).
Observações
 A injeção ID geralmente é feita sem anti-sepsia para não interferir na reação da droga;
 A substância injetada deve formar uma pequena pápula na pele;
 A penetração da agulha não deve passar de 2 mm (somente o bisel).
CUIDADOS ESPECIAIS
2. A prescrição deve ser escrita e assinada. Somente em caso de emergência, a equipe pode
atender prescrição verbal, que deve ser transcrita pelo médico logo que possível;
3. Toda prescrição de medicamento deve conter: data, nome do cliente, registro,
enfermaria, e leito (se for o caso), idade, nome do medicamento, dosagem, via de
administração, freqüência, assinatura do médico;
4. Lavar as mãos antes de preparar e administrar o medicamento;
5. Fazer a desinfecção concorrente da bandeja antes do preparo e depois da administração
do medicamento;
6. Manter o local de preparo de medicamento limpo e em ordem;
7. Anotar qualquer anormalidade após a administração do medicamento (vômito, diarréia,
erupções, urticária etc.);
8. Não conversar durante o preparo do medicamento para não desviar a atenção;
9. A prescrição do cliente ou cartão de medicamentos deve ser mantido à vista do
executante;
10. Ao preparar e ao administrar, seguir a regra dos “5 Certos”: clientes certo, via certa,
dose certa, horário certo e medicamento certo;
11. Certificar-se das condições de conservação do medicamento (sinais de decomposição,
turvação, deterioração, precipitação etc.);
12. Nunca administrar medicamento sem rótulo;
13. Ler o rótulo do medicamento três vezes:
 Antes de retirar o recipiente do local onde estiver (farmácia, armário etc.);
 Antes de preparar o medicamento;
 Antes de guardar o recipiente no local apropriado;
14. Sempre verificar a data de validade do medicamento;
15. Em caso de dúvida, nunca administrar o medicamento até que ela seja esclarecida;
16. Antibióticos devem ser administrados no máximo 15 minutos antes ou 15 minutos
depois do horário prescrito;
17. Utilizar técnica asséptica ao manusear material esterilizado;
18. Não administrar medicamento preparado por outras pessoas, evitando assim danos ao
cliente;
19. Manter sob refrigeração medicamentos como: insulina, vacinas, soro antiofídico,
antitetânico, anticrotálico, antiaracnídico, anti-rábico, supositórios, alguns antibióticos,
citostáticos, frascos de Nutrição Parenteral Prolongada (NPP), frascos de Intralipid,
frascos de oligoelemento e outros.
20. Alguns medicamentos, como antibiótico, hormônios, vitaminas e sulfas precisam ser
guardados corretamente, pois se alteram na presença de luz, ar ou calor;
21. Manter controle rigoroso sobre medicamentos disponíveis;
22. Controlar rigorosamente os narcóticos e seus derivados, guardando-os em gaveta
fechada com chave ou de acordo com normas do hospital;
23. Registrar todos os narcóticos e guardar as ampolas utilizadas;
24. Identificar o cliente, certificando-se de seu nome completo;
25. Manter a bandeja de medicamento sempre à vista do funcionário responsável pela
administração de medicamentos;
26. Orientar o cliente quanto a: nome do medicamento, ação da medicação, procedimento,
autocuidado (horário, doses, cuidados gerais);
27. Orientar quanto ao perigo da automedicação;
28. Posicionar o cliente adequadamente, mantendo-o confortável;
29. Evitar movimentos desnecessários na administração de medicamentos, o que acarreta
erros de postura e desconforto físico;
30. Identificar a seringa ou recipiente de via oral: quarto, leito, via, nome do medicamento;
31. Inteirar-se sobre as diversas drogas, para conhecer cuidados específicos ao administrá-
las:
 melhor horário;
 diluição: formas, tempo de validade;
 ingestão com água, leite, sucos;
 antes, durante ou após as refeições;
 incompatibilidade ou não de mistura de drogas;
32. Monitorar, anotar qualquer anormalidade após administração do medicamento (vômito,
diarreia, erupções, urticária etc.);
33. Após a administração do medicamento, checar a prescrição imediatamente, evitando
administração dobrada;
34. Após a administração do medicamento, desprezar o material usado na técnica em seus
devidos lugares (seringas no recipiente de pérfuro-cortantes, algodão no lixo branco,
recipientes recicláveis, como copos, para o devido destino conforme rotina da entidade).

REFERÊNCIAS
AVELLO, A, T. Enfermagem fundamentos do processo de cuidar. São Paulo :DCL, 2003

SILVA, M. T.; SILVA, S. R.; TARDELLI, L. P. Cálculo e administração de medicamentos


na enfermagem. São Paulo: Editora Martinari, 2008.
Organizado por:
MAGNO BATISTA LIMA
COREN/PI 248761
SIAPE: 2775688

Aprovado por:
GUILHERME GUARINO DE MOURA SÁ
COREN/PI 385128
SIAPE: 2117372

UNIVERSIDADE FEDERAL DO Curso Técnico em Enfermagem


PIAUÍ LABORATÓRIO DE
ENFERMAGEM
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Nº 05 ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS VIA Data de Emissão:
INTRAMUSCULAR (IM) 12/05/2016
Validade: 2 anos
ATRIBUIÇÃO: Enfermeiro e/ou Técnico em Enfermagem
DEFINIÇÃO
É a deposição de medicamento dentro do tecido muscular (no máximo, 5 mL de
medicamento). Depois da via endovenosa é a de mais rápida absorção; por isso o seu largo
emprego.
Indicação
 Administração de substâncias irritantes (aplicadas sempre profundamente no músculo);
 Introdução de substâncias de difícil absorção, como metais pesados, medicamentos
oleosos e demais substâncias consideradas consistentes;
 Aplicação de maior volume de soluções (volume igual ou inferior a 5ml);
 Administração de substâncias que precisam ser absorvidas mais rapidamente que pelas
vias intradérmicas e subcutânea.

Critérios para locais de aplicação


Apesar de muitos serem os músculos do corpo, poucos são os que prestam a estes objetivos,
para selecioná-los devemos considerar:
a) distância em relação a vasos e nervos importantes;
b) musculatura suficientemente grande para absorver o medicamento;
c) espessura do tecido adiposo;
d) idade do paciente;
e) irritabilidade da droga;
f) atividade do cliente;
g) evitar tecido cicatricial ou endurecido.

Regiões indicadas para aplicação


a) região deltóidea - músculo deltóide.
b) região ventro-glútea - músculo glúteo médio.
c) região da face ântero-lateral da coxa - músculo vasto lateral (terço médio).
d) região dorso-glúteo - músculo glúteo máximo (quadrante superior externo).
MATERIAL
 Bandeja
 Seringa de variáveis volumes (conforme prescrição) (1 mL; 3 mL; 5 mL; 10mL; 20
mL);
 Agulha média ou grande: 25 x 0,7 / 25 x 0,6 /30 x 0,7 / 30x 0,8;
 Medicação prescrita;
 Luva de procedimento.
PROCEDIMENTO
Antes de iniciar o procedimento
É de grande utilidade seguir o roteiro para a correta administração de medicamentos:
1. O cliente tem alguma alergia?
2. Quais medicamentos foram prescritos?
3. Por que está recebendo esses medicamentos?
4. Que informações devem ser dadas pela equipe de saúde em relação ao efeito desses
medicamentos sobre o cliente?
5. Existem cuidados específicos devido à ação das drogas contidas nestes medicamentos?
6. Como devem ser administrados os medicamentos?
7. Que precauções devem ser tomadas na administração de tais medicamentos? Existem
precauções especiais que devem ser tomadas por causa da idade, condição física ou estado
mental do paciente?
8. Alguns dos medicamentos exigem medidas acautelatórias especiais na administração?
9. O paciente precisa aprender alguma coisa com relação à sua terapia médica?
10. O paciente ou sua família necessita de conhecimento ou habilidades específicas para
continuar a terapia em casa?

PROCEDIMENTO
1. Preparar o medicamento conforme técnica descrita;
2. Levar o material para perto do cliente, colocando a bandeja sobre a mesinha;
3. Lavar as mãos (observar instruções de POP n° 37);
4. Explicar o que vai fazer e expor a área de aplicação;
5. Calçar luvas de procedimento;
6. Com os dedos polegar e indicador da mão dominante, segurar o corpo da seringa e
colocar o dedo médio sobre o canhão da agulha;
7. Com a mão dominante, proceder à anti-sepsia do local. Depois, manter o algodão
entre o dedo mínimo e anular da mesma mão;
8. Ainda com a mão dominante, esticar a pele segurando firmemente o músculo;
9. Introduzir rapidamente a agulha em ângulo de 90° com relação ao músculo, com o
bisel voltado para o lado, no sentido das fibras musculares;
10. Soltar a pele, com a mão dominante, puxar o êmbolo, aspirando, para verificar se não
lesionou um vaso;
11. Empurrar o êmbolo vagarosamente, injetando a medicação;
12. Terminada a aplicação, retirar delicadamente a agulha e fazer uma ligeira pressão
com o algodão;
13. Fazer massagem local enquanto observa o paciente, com objetivo de espalhar a
medicação, ativar a circulação para melhor absorção e, ainda, promoção de
hemostasia local;
14. Deixar o paciente confortável e o ambiente em ordem;
15. Providenciar a limpeza e a ordem do material;
16. Retirar as luvas, desprezando-as no lixo branco;
17. Lavar as mãos;
18. Checar o cuidado fazendo as anotações necessárias (ver orientações de POP n° 20).

Observações
 Em caso de substâncias oleosas, pode-se aquecer um pouco a ampola para deixá-la
menos densa;
 Em caso de substância escura, puncionar com seringa sem medicação e aspirar.
Não vindo sangue, adaptar a seringa com a medicação e injetar;
 Caso venha sangue na seringa, retirar imediatamente e aplicar em outro local;
 Injeções de mais de 3 mL não devem ser aplicadas no músculo deltóide;
 O volume máximo para injeção IM é de 5 ml. Volume acima de 5 ml, fracionar e
aplicar em locais diferentes;
 Estabelecer rodízio nos locais de aplicação de injeções;
 O uso do músculo deltóide é contra-indicado em pacientes com complicações
vasculares dos membros superiores, pacientes com parestesia ou paralisia dos
braços, e aquelas que sofreram mastectomia.

CUIDADOS ESPECIAIS
 Todo medicamento a ser administrado no cliente deve ser prescrito pelo médico ou
odontólogo;
 A prescrição deve ser escrita e assinada. Somente em caso de emergência, a equipe
pode atender prescrição verbal, que deve ser transcrita pelo médico logo que
possível;
 Toda prescrição de medicamento deve conter: data, nome do cliente, registro,
enfermaria, e leito (se for o caso), idade, nome do medicamento, dosagem, via de
administração, frequência, assinatura do médico;
 Lavar as mãos antes de preparar e administrar o medicamento;
 Fazer a desinfecção concorrente da bandeja antes do preparo e depois da
administração do medicamento;
 Manter o local de preparo de medicamento limpo e em ordem;
 Anotar qualquer anormalidade após a administração do medicamento (vômito,
diarréia, erupções, urticária etc.);
 Não conversar durante o preparo do medicamento para não desviar a atenção;
 A prescrição do cliente ou cartão de medicamentos deve ser mantido à vista do
executante;
 Ao preparar e ao administrar, seguir a regra dos “5 Certos”: clientes certo, via certa,
dose certa, horário certo e medicamento certo;
 Certificar-se das condições de conservação do medicamento (sinais de
decomposição, turvação, deterioração, precipitação etc.);
 Nunca administrar medicamento sem rótulo;
 Ler o rótulo do medicamento três vezes: Antes de retirar o recipiente do local onde
estiver (farmácia, armário etc.); Antes de preparar o medicamento; Antes de guardar
o recipiente no local apropriado;
 Sempre verificar a data de validade do medicamento;
 Em caso de dúvida, nunca administrar o medicamento até que ela seja esclarecida;
 Antibióticos devem ser administrados no máximo 15 minutos antes ou 15 minutos
depois do horário prescrito;
 Utilizar técnica asséptica ao manusear material esterilizado;
 Não administrar medicamento preparado por outras pessoas, evitando assim danos
ao cliente;
 Manter sob refrigeração medicamentos como: insulina, vacinas, soro antiofídico,
antitetânico, anticrotálico, antiaracnídico, anti-rábico, supositórios, alguns
antibióticos, citostáticos, frascos de Nutrição Parenteral Prolongada (NPP), frascos
de Intralipid, frascos de oligoelemento e outros.
 Alguns medicamentos, como antibiótico, hormônios, vitaminas e sulfas precisam ser
guardados corretamente, pois se alteram na presença de luz, ar ou calor;
 Manter controle rigoroso sobre medicamentos disponíveis;
 Controlar rigorosamente os narcóticos e seus derivados, guardando-os em gaveta
fechada com chave ou de acordo com normas do hospital;
 Registrar todos os narcóticos e guardar as ampolas utilizadas;
 Identificar o cliente, certificando-se de seu nome completo;
 Manter a bandeja de medicamento sempre à vista do funcionário responsável pela
administração de medicamentos;
 Orientar o cliente quanto a: nome do medicamento, ação da medicação,
procedimento, autocuidado (horário, doses, cuidados gerais);
 Orientar quanto ao perigo da automedicação;
 Posicionar o cliente adequadamente, mantendo-o confortável;
 Evitar movimentos desnecessários na administração de medicamentos, o que
acarreta erros de postura e desconforto físico;
 Identificar a seringa ou recipiente de via oral: quarto, leito, via, nome do
medicamento;
 Inteirar-se sobre as diversas drogas, para conhecer cuidados específicos ao
administrá-las: Melhor horário; Diluição: formas, tempo de validade; Ingestão com
água, leite, sucos; Antes, durante ou após as refeições; Incompatibilidade ou não de
mistura de drogas;
 Monitorar, anotar qualquer anormalidade após administração do medicamento
(vômito, diarréia, erupções, urticária etc.);
 Após a administração do medicamento, checar a prescrição imediatamente, evitando
administração dobrada;
 Após a administração do medicamento, desprezar o material usado na técnica em
seus devidos lugares (seringas no recipiente de pérfuro-cortantes, algodão no lixo
branco, recipientes recicláveis, como copos, para o devido destino conforme rotina
da entidade).

REFERÊNCIAS

AVELLO, A, T. Enfermagem fundamentos do processo de cuidar. São Paulo: Editora


DCL, 2003.

SILVA, M. T.; SILVA, S. R.; TARDELLI, L. P. Cálculo e administração de


medicamentos na enfermagem. São Paulo: Editora Martinari, 2008.
Organizado por:
MAGNO BATISTA LIMA
COREN/PI 248761
SIAPE: 2775688

Revisado por:
JULIANA DE CASTRO NUNES PEREIRA
COREN/PE: 297612
SIAPE: 1034940
UNIVERSIDADE FEDERAL Curso Técnico em Enfermagem
DO PIAUÍ LABORATÓRIO DE ENFERMAGEM

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO


Nº 06 ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS VIA Data de Emissão:
NASAL 12/05/2016
Validade: 2 anos
ATRIBUIÇÃO: Enfermeiro e Técnico em Enfermagem
DEFINIÇÃO

Via de administração, que consiste na aplicação de fármacos dentro do nariz. Evita o efeito
de primeira passagem hepática. Pode ser usado na reposição hormonal.
Finalidades
Facilitar a drenagem de secreções e a aeração.

MATERIAL
Bandeja contendo:
 Medicamento/solução prescrita;
 Gazes;
 Ficha de identificação.
PROCEDIMENTO

É de grande utilidade seguir o roteiro para a correta administração de medicamentos:


1. O cliente tem alguma alergia?
2. Quais medicamentos foram prescritos?
3. Por que está recebendo esses medicamentos?
4. Que informações devem ser dadas pela equipe de saúde em relação ao efeito desses
medicamentos sobre o cliente?
5. Existem cuidados específicos devido à ação das drogas contidas nestes medicamentos?
6. Como devem ser administrados os medicamentos?
7. Que precauções devem ser tomadas na administração de tais medicamentos? Existem
precauções especiais que devem ser tomadas por causa da idade, condição física ou estado
mental do paciente?
8. Alguns dos medicamentos exigem medidas acautelatórias especiais na administração?
9. O paciente precisa aprender alguma coisa com relação à sua terapia médica?
10. O paciente ou sua família necessita de conhecimento ou habilidades específicas para
continuar a terapia em casa?

PROCEDIMENTOS:
1. Preparar o cliente:
2. Com o cliente em decúbito dorsal, colocar o travesseiro sob o ombro, de modo que a
cabeça fique inclinada para trás (cabeça em hiperextensão);
3. Com o cliente sentado, inclinara a cabeça para trás;
4. Explicar o procedimento;
5. Lavar as mãos (ver instruções de POP n° 37);
6. Pingar o medicamento nas narinas evitando que o conta-gotas toque na mucosa
nasal;
7. Instruir o cliente para que permaneça nesta posição por mais alguns minutos, a fim
de que o medicamento penetre profundamente na cavidade nasal;
8. Lavar as mãos;
9. Checar o horário da administração do medicamento (ver instruções de POP n° 20).
Observações
1. O cliente deve assumir a posição de Proetz (cabeça em linha reta com o pescoço)
quando a instilação for para atingir os seios etmoidais e esfenoidais;
2. Deve assumir a posição de Parkinson (cabeça voltada para o lado) para tratamento
dos seios frontais e maxilares;
3. Proceder à higienização das narinas antes de cada aplicação medicamentosa.
CUIDADOS ESPECIAIS
35. Todo medicamento a ser administrado no cliente deve ser prescrito pelo médico ou
odontólogo;
36. A prescrição deve ser escrita e assinada. Somente em caso de emergência, a equipe
pode atender prescrição verbal, que deve ser transcrita pelo médico logo que possível;
37. Toda prescrição de medicamento deve conter: data, nome do cliente, registro,
enfermaria, e leito (se for o caso), idade, nome do medicamento, dosagem, via de
administração, freqüência, assinatura do médico;
38. Lavar as mãos antes de preparar e administrar o medicamento;
39. Fazer a desinfecção concorrente da bandeja antes do preparo e depois da
administração do medicamento;
40. Manter o local de preparo de medicamento limpo e em ordem;
41. Anotar qualquer anormalidade após a administração do medicamento (vômito,
diarréia, erupções, urticária etc.);
42. Não conversar durante o preparo do medicamento para não desviar a atenção;
43. A prescrição do cliente ou cartão de medicamentos deve ser mantido à vista do
executante;
44. Ao preparar e ao administrar, seguir a regra dos “5 Certos”: clientes certo, via certa,
dose certa, horário certo e medicamento certo;
45. Certificar-se das condições de conservação do medicamento (sinais de
decomposição, turvação, deterioração, precipitação etc.);
46. Nunca administrar medicamento sem rótulo;
47. Ler o rótulo do medicamento três vezes:
 Antes de retirar o recipiente do local onde estiver (farmácia, armário etc.);
 Antes de preparar o medicamento;
 Antes de guardar o recipiente no local apropriado;
48. Sempre verificar a data de validade do medicamento;
49. Em caso de dúvida, nunca administrar o medicamento até que ela seja esclarecida;
50. Antibióticos devem ser administrados no máximo 15 minutos antes ou 15 minutos
depois do horário prescrito;
51. Utilizar técnica asséptica ao manusear material esterilizado;
52. Não administrar medicamento preparado por outras pessoas, evitando assim danos
ao cliente;
53. Manter sob refrigeração medicamentos como: insulina, vacinas, soro antiofídico,
antitetânico, anticrotálico, antiaracnídico, anti-rábico, supositórios, alguns antibióticos,
citostáticos, frascos de Nutrição Parenteral Prolongada (NPP), frascos de Intralipid, frascos
de oligoelemento e outros.
54. Alguns medicamentos, como antibiótico, hormônios, vitaminas e sulfas precisam ser
guardados corretamente, pois se alteram na presença de luz, ar ou calor;
55. Manter controle rigoroso sobre medicamentos disponíveis;
56. Controlar rigorosamente os narcóticos e seus derivados, guardando-os em gaveta
fechada com chave ou de acordo com normas do hospital;
57. Registrar todos os narcóticos e guardar as ampolas utilizadas;
58. Identificar o cliente, certificando-se de seu nome completo;
59. Manter a bandeja de medicamento sempre à vista do funcionário responsável pela
administração de medicamentos;
60. Orientar o cliente quanto a: nome do medicamento, ação da medicação,
procedimento, autocuidado (horário, doses, cuidados gerais);
61. Orientar quanto ao perigo da automedicação;
62. Posicionar o cliente adequadamente, mantendo-o confortável;
63. Evitar movimentos desnecessários na administração de medicamentos, o que
acarreta erros de postura e desconforto físico;
64. Identificar a seringa ou recipiente de via oral: quarto, leito, via, nome do
medicamento;
65. Inteirar-se sobre as diversas drogas, para conhecer cuidados específicos ao
administrá-las:
 Melhor horário;
 Diluição: formas, tempo de validade;
 Ingestão com água, leite, sucos;
 Antes, durante ou após as refeições;
 Incompatibilidade ou não de mistura de drogas;
66. Monitorar, anotar qualquer anormalidade após administração do medicamento
(vômito, diarréia, erupções, urticária etc.);
67. Após a administração do medicamento, checar a prescrição imediatamente, evitando
administração dobrada;
68. Após a administração do medicamento, desprezar o material usado na técnica em
seus devidos lugares (seringas no recipiente de pérfuro-cortantes, algodão no lixo branco,
recipientes recicláveis, como copos, para o devido destino conforme rotina da entidade).
REFERÊNCIAS

AVELLO, A, T. Enfermagem fundamentos do processo de cuidar. São Paulo: DCL,


2003.

SILVA, M. T.; SILVA, S. R.; TARDELLI, L. P. Cálculo e administração de


medicamentos na enfermagem. São Paulo: Editora Martinari, 2008.
Organizado por:
RICHARLANDIA RIBEIRO DE SOUSA LIMA
COREN/PI: 267112
SIAPE: 2034699

Aprovado por:
GUILHERME GUARINO DE MOURA SÁ
COREN/PI 385128
SIAPE 2117372

UNIVERSIDADE FEDERAL DO Curso Técnico em Enfermagem


PIAUÍ
LABORATÓRIO DE
ENFERMAGEM
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Nº 07 ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS VIA Data de Emissão:
ORAL 12/05/2016
Validade: 2 anos
ATRIBUIÇÃO: Enfermeiro e Técnico em Enfermagem
DEFINIÇÃO
É a administração de medicamentos por via digestiva. Como a administração oral de
medicamentos é segura, mais conveniente e menos dispendiosa, a maior parte das
medicações é normalmente administrada por esta via.
As medicações para administração oral são disponíveis em muitas formas: comprimidos,
comprimidos de cobertura entérica, cápsulas, xaropes, elixires, óleos, líquidos, suspensões,
pós e grânulos.
As medicações orais são algumas vezes prescritas em doses maiores que seus
equivalentes parenterais, porque após absorção através do trato gastrintestinal, elas são
imediatamente metabolizadas no fígado antes de atingir a circulação sistêmica, diminuindo
assim efeitos adversos.
Finalidades
Obter efeitos locais no trato digestivo;
Produzir efeitos sistêmicos após a absorção na circulação sanguínea.
MATERIAL
Bandeja contendo:
 Medicamento/solução prescrita;
 Recipiente para Colocação do medicamento (copinho descartável; copinho
milimétrico);
 Ficha de identificação
PROCEDIMENTO
É de grande utilidade seguir o roteiro para a correta administração de medicamentos:
1. O cliente tem alguma alergia?
2. Quais medicamentos foram prescritos?
3. Por que está recebendo esses medicamentos?
4. Que informações devem ser dadas pela equipe de saúde em relação ao efeito desses
medicamentos sobre o cliente?
5. Existem cuidados específicos devido à ação das drogas contidas nestes medicamentos?
6. Como devem ser administrados os medicamentos?
7. Que precauções devem ser tomadas na administração de tais medicamentos? Existem
precauções especiais que devem ser tomadas por causa da idade, condição física ou estado
mental do paciente?
8. Alguns dos medicamentos exigem medidas acautelatórias especiais na administração?
9. O paciente precisa aprender alguma coisa com relação à sua terapia médica?
10. O paciente ou sua família necessita de conhecimento ou habilidades específicas para
continuar a terapia em casa?

PROCEDIMENTOS:
Medidas a serem adotadas
1. Antes de preparar o medicamento, certificar-se da diete, jejum e/ou controle hídrico do
cliente;
2. Ao manusear vidros com medicamentos líquidos, colocar o rótulo voltado para a palma
da mão para evitar sujá-lo;
3. Homogeneizar os medicamentos em suspensão antes de colocar no recipiente;
4. Evitar mistura de medicamentos em forma líquida;
 O copo graduado tem as seguintes medidas (sistema caseiro):
 15mL = 1 colher de sopa
 10mL = 1 colher de sobremesa
 5mL = 1 colher de chá
 3mL = 1 colher de café
 15mL = 1 medida adulta
 5mL = 1 medida infantil
Procedimentos e cuidados
1. Lavar as mãos (observar instruções de POP n° 37);
2. Explicar ao cliente o procedimento;
3. Verificar as condições do paciente: deglutição, presença de sonda nasogástrica,
higiene das mãos;
4. Oferecer ao cliente o medicamento com água, suco ou outro líquido;
5. Observar se deglutiu o medicamento;
6. Desprezar, caso tenha utilizado material acessório, como copos, conforme rotina da
entidade;
7. Lavar as mãos;
8. Checar o horário da medicação (ver instruções de POP n° 20).
Contra-indicações:
 Clientes incapazes de deglutir ou inconscientes;
 Em caso de vômito;
 Quando o cliente está em jejum para cirurgia ou exame.
CUIDADOS ESPECIAIS
 Todo medicamento a ser administrado no cliente deve ser prescrito pelo médico ou
odontólogo;
 A prescrição deve ser escrita e assinada. Somente em caso de emergência, a equipe pode
atender prescrição verbal, que deve ser transcrita pelo médico logo que possível;
 Toda prescrição de medicamento deve conter: data, nome do cliente, registro,
enfermaria, e leito (se for o caso), idade, nome do medicamento, dosagem, via de
administração, frequência, assinatura do médico;
 Lavar as mãos antes de preparar e administrar o medicamento;
 Fazer a desinfecção concorrente da bandeja antes do preparo e depois da administração
do medicamento;
 Manter o local de preparo de medicamento limpo e em ordem;
 Anotar qualquer anormalidade após a administração do medicamento (vômito, diarréia,
erupções, urticária etc.);
 Não conversar durante o preparo do medicamento para não desviar a atenção;
 A prescrição do cliente ou cartão de medicamentos deve ser mantido à vista do
executante;
 Ao preparar e ao administrar, seguir a regra dos “5 Certos”: clientes certo, via certa, dose
certa, horário certo e medicamento certo;
 Certificar-se das condições de conservação do medicamento (sinais de decomposição,
turvação, deterioração, precipitação etc.);
 Nunca administrar medicamento sem rótulo;
 Ler o rótulo do medicamento três vezes:
- Antes de retirar o recipiente do local onde estiver (farmácia, armário etc.);
- Antes de preparar o medicamento;
- Antes de guardar o recipiente no local apropriado;
 Sempre verificar a data de validade do medicamento;
 Em caso de dúvida, nunca administrar o medicamento até que ela seja esclarecida;
 Antibióticos devem ser administrados no máximo 15 minutos antes ou 15 minutos
depois do horário prescrito;
 Utilizar técnica asséptica ao manusear material esterilizado;
 Não administrar medicamento preparado por outras pessoas, evitando assim danos ao
cliente;
 Manter sob refrigeração medicamentos como: insulina, vacinas, soro antiofídico,
antitetânico, anticrotálico, antiaracnídico, anti-rábico, supositórios, alguns antibióticos,
citostáticos, frascos de Nutrição Parenteral Prolongada (NPP), frascos de Intralipid,
frascos de oligoelemento e outros.
 Alguns medicamentos, como antibiótico, hormônios, vitaminas e sulfas precisam ser
guardados corretamente, pois se alteram na presença de luz, ar ou calor;
 Manter controle rigoroso sobre medicamentos disponíveis;
 Controlar rigorosamente os narcóticos e seus derivados, guardando-os em gaveta
fechada com chave ou de acordo com normas do hospital;
 Registrar todos os narcóticos e guardar as ampolas utilizadas;
 Identificar o cliente, certificando-se de seu nome completo;
 Manter a bandeja de medicamento sempre à vista do funcionário responsável pela
administração de medicamentos;
 Orientar o cliente quanto a: nome do medicamento, ação da medicação, procedimento,
autocuidado (horário, doses, cuidados gerais);
 Orientar quanto ao perigo da automedicação;
 Posicionar o cliente adequadamente, mantendo-o confortável;
 Evitar movimentos desnecessários na administração de medicamentos, o que acarreta
erros de postura e desconforto físico;
 Identificar a seringa ou recipiente de via oral: quarto, leito, via, nome do medicamento;
 Inteirar-se sobre as diversas drogas, para conhecer cuidados específicos ao administrá-
las:
- Melhor horário;
- Diluição: formas, tempo de validade;
- Ingestão com água, leite, sucos;
- Antes, durante ou após as refeições;
- Incompatibilidade ou não de mistura de drogas;
 Monitorar, anotar qualquer anormalidade após administração do medicamento (vômito,
diarreia, erupções, urticária etc.);
 Após a administração do medicamento, checar a prescrição imediatamente, evitando
administração dobrada;
 Após a administração do medicamento, desprezar o material usado na técnica em seus
devidos lugares (seringas no recipiente de pérfuro-cortantes, algodão no lixo branco,
recipientes recicláveis, como copos, para o devido destino conforme rotina da entidade).
REFERÊNCIAS
AVELLO, A.T. Enfermagem fundamentos do processo de cuidar. São Paulo: DCL,
2003.

SILVA, M. T.; SILVA, S. R.; TARDELLI, L. P. Cálculo e administração de


medicamentos na enfermagem. São Paulo: Editora Martinari, 2008.
Organizado por:
RICHARLANDIA RIBEIRO DE SOUSA LIMA
COREN/PI: 267112
SIAPE: 2034699

Revisado por:
GUILHERME GUARINO DE MOURA SÁ
COREN/PI: 385128
SIAPE: 2117372
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM
PIAUÍ
LABORATÓRIO DE
ENFERMAGEM
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Nº 08
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS POR Data de Emissão:
VIA RETAL 12/05/2016
Validade: 2 anos
ATRIBUIÇÃO: Enfermeiro e Técnico em Enfermagem
DEFINIÇÃO
Utilizada para introdução de fármacos na mucosa retal. É utilizada em pacientes que
apresentam vômitos, estão inconscientes ou não sabem deglutir. As formas farmacêuticas
empregadas são soluções, suspensões e supositórios. Suas maiores limitações de uso são
incomodo no momento de administração, possibilidade de efeitos irritativos para a mucosa
e absorção errática devido à pequena superfície absortiva e incerta retenção no reto.

MATERIAL
 01 bandeja ou cuba rim
 Álcool à 70%
 Frasco com a solução prescrita
 Aplicador descartável
 Lubrificante
 Sonda retal (quando necessário)
 Luvas de procedimento
 Gazes ou papel toalha
PROCEDIMENTO
9. Ler a prescrição do paciente;
10. Realizar higienização das mãos (observar instruções de POP n° 37);
11. Separar uma bandeja ou cuba rim para o procedimento;
12. Fazer desinfecção da bandeja com gaze embebida em álcool 70%, unidirecional,
repetindo o movimento três vezes e aguardando a secagem espontânea;
13. Separar o material para o procedimento, colocando-o na bandeja;
14. Levar a bandeja até a unidade do paciente e colocá-la na mesa de cabeceira;
15. Apresentar-se ao paciente e/ou acompanhante;
16. Orientar o paciente e/ou acompanhante quanto ao procedimento e solicitar sua
colaboração;
17. Calçar luvas de procedimento;
18. Colocar o cliente em decúbito lateral ou em posição de Sims, expondo somente a
área necessária para introdução do medicamento;
19. Afastar as nádegas, com auxílio do papel toalha para melhor visualização do ânus;
20. Lubrificar as extremidades de sondas quando estas forem utilizadas;
21. Introduzir delicadamente o produto além do esfíncter anal e pedir ao paciente que o
retenha por 15 minutos, ou o máximo que suportar num prazo inferior a este;
22. Retirar as luvas;
23. Realizar as anotações necessárias (ver instruções de POP n° 20).
CUIDADOS ESPECIAIS
 É de grande utilidade seguir o roteiro para a correta administração de
medicamentos:
1. O cliente tem alguma alergia?
2. Quais medicamentos foram prescritos?
3. Por que está recebendo esses medicamentos?
4. Que informações devem ser dadas pela equipe de saúde em relação ao efeito desses
medicamentos sobre o cliente?
5. Existem cuidados específicos devido à ação das drogas contidas nestes medicamentos?
6. Como devem ser administrados os medicamentos?
7. Que precauções devem ser tomadas na administração de tais medicamentos? Existem
precauções especiais que devem ser tomadas por causa da idade, condição física ou estado
mental do paciente?
8. Alguns dos medicamentos exigem medidas acautelatórias especiais na administração?
9. O paciente precisa aprender alguma coisa com relação à sua terapia médica?
10. O paciente ou sua família necessita de conhecimento ou habilidades específicas para
continuar a terapia em casa?
 Todo medicamento a ser administrado no cliente deve ser prescrito pelo médico ou
odontólogo;
 A prescrição deve ser escrita e assinada. Somente em caso de emergência, a equipe
pode atender prescrição verbal, que deve ser transcrita pelo médico logo que
possível;
 Toda prescrição de medicamento deve conter: data, nome do cliente, registro,
enfermaria e leito (se for o caso), idade, nome do medicamento, dosagem, via de
administração, frequência, assinatura do médico;
 Lavar as mãos antes de preparar e administrar o medicamento;
 Fazer a desinfecção concorrente da bandeja antes do preparo e depois da
administração do medicamento;
 Manter o local de preparo de medicamento limpo e em ordem;
 Anotar qualquer anormalidade após a administração do medicamento (vômito,
diarreia, erupções, urticária etc.);
 Não conversar durante o preparo do medicamento para não desviar a atenção;
 A prescrição do cliente ou cartão de medicamentos deve ser mantido à vista do
executante;
 Ao preparar e ao administrar, seguir a regra dos “5 Certos”: clientes certo, via certa,
dose certa, horário certo e medicamento certo;
 Certificar-se das condições de conservação do medicamento (sinais de
decomposição, turvação, deterioração, precipitação etc.);
 Nunca administrar medicamento sem rótulo;
 Ler o rótulo do medicamento três vezes:
Antes de retirar o recipiente do local onde estiver (farmácia, armário etc.);
Antes de preparar o medicamento;
Antes de guardar o recipiente no local apropriado;
 Sempre verificar a data de validade do medicamento;
 Em caso de dúvida, nunca administrar o medicamento até que ela seja esclarecida;
 Antibióticos devem ser administrados no máximo 15 minutos antes ou 15 minutos
depois do horário prescrito;
 Utilizar técnica asséptica ao manusear material esterilizado;
 Não administrar medicamento preparado por outras pessoas, evitando assim danos
ao cliente;
 Manter sob refrigeração medicamentos como: insulina, vacinas, soro antiofídico,
antitetânico, anticrotálico, anti-aracnídico, antirrábico, supositórios, alguns
antibióticos, citostáticos, frascos de Nutrição Parenteral Prolongada (NPP), frascos
de Intralipid, frascos de oligoelemento e outros.
 Alguns medicamentos, como antibiótico, hormônios, vitaminas e sulfas precisam
ser guardados corretamente, pois se alteram na presença de luz, ar ou calor;
 Manter controle rigoroso sobre medicamentos disponíveis;
 Controlar rigorosamente os narcóticos e seus derivados, guardando-os em gaveta
fechada com chave ou de acordo com normas do hospital;
 Registrar todos os narcóticos e guardar as ampolas utilizadas;
 Identificar o cliente, certificando-se de seu nome completo;
 Manter a bandeja de medicamento sempre à vista do funcionário responsável pela
administração de medicamentos;
 Orientar o cliente quanto a: nome do medicamento, ação da medicação,
procedimento, autocuidado (horário, doses, cuidados gerais);
 Orientar quanto ao perigo da automedicação;
 Posicionar o cliente adequadamente, mantendo-o confortável;
 Evitar movimentos desnecessários na administração de medicamentos, o que
acarreta erros de postura e desconforto físico;
 Identificar a seringa ou recipiente de via oral: quarto, leito, via, nome do
medicamento;
 Inteirar-se sobre as diversas drogas, para conhecer cuidados específicos ao
administrá-las:
Melhor horário;
Diluição: formas, tempo de validade;
Ingestão com água, leite, sucos;
Antes, durante ou após as refeições;
Incompatibilidade ou não de mistura de drogas;
 Monitorar, anotar qualquer anormalidade após administração do medicamento
(vômito, diarreia, erupções, urticária etc.);
 Após a administração do medicamento, checar a prescrição imediatamente,
evitando administração dobrada;
 Após a administração do medicamento, desprezar o material usado na técnica em
seus devidos lugares (seringas no recipiente de pérfurocortantes, algodão no lixo
branco, recipientes recicláveis, como copos, para o devido destino conforme rotina
da entidade).
 O cliente pode colocar o supositório sem auxílio de um profissional, desde que seja
esclarecido e orientado;
 Em se tratando de criança, comprimir levemente as nádegas para evitar o retorno do
supositório.
REFERÊNCIAS
AVELLO, A. T. Enfermagem: Fundamentos do processo de cuidar. São Paulo: DCL,
2003.

POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de Enfermagem: Conceitos, processos e


prática. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara/ Koogan, 2006.

SILVA, M. T.; SILVA, S. R. L. P. T. Cálculo e administração de medicamentos na


enfermagem. São Paulo: Editora Martinari, 2008.

Organizado por:
RICHARLANDIA RIBEIRO DE SOUSA LIMA
COREN/PI: 267112
SIAPE: 2034699

Revisado por:
MARCELO PRADO SANTIAGO
COREN/PI: 170.135
SIAPE: 21714888
UNIVERSIDADE FEDERAL Curso Técnico em Enfermagem
DO PIAUÍ LABORATÓRIO DE ENFERMAGEM

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO


Nº 09 ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS VIA Data de Emissão:
VAGINAL 12/05/2016
Validade: 2 anos
ATRIBUIÇÃO: Enfermeiro e Técnico em Enfermagem
DEFINIÇÃO
Utilizada para introdução de fármacos na mucosa vaginal. Evita a passagem pelo
sistema porta-hepático e é uma área de grande irrigação sanguínea.
Alguns médicos veem grandes vantagens em utilizar medicamentos via vaginal, sendo
uma boa opção para absorção de medicamentos. Permite a ingestão de dosagens menores
causando diminuição nos efeitos colaterais.
O medicamento pode ser introduzido sob a forma de supositórios, comprimido, óvulo,
lavagem e irrigação, creme ou gel.
Finalidades
Diminuir a infecção vaginal;
Prevenir infecção vaginal;
Preparar a cliente para cirurgia dos órgãos genitais.
MATERIAL
Bandeja contendo:
 Medicamento/solução prescrita;
 Em caso de cliente virgem, qualquer medicação via vaginal pode ser administrada
utilizando especulo de virgem ou seringa na qual se adapte uma sonda uretral n°4
ou n°6
 Luvas de procedimento;
 Gazes estéreis;
 Ficha de identificação.

PROCEDIMENTO
É de grande utilidade seguir o roteiro para a correta administração de medicamentos:
1. O cliente tem alguma alergia?
2. Quais medicamentos foram prescritos?
3. Por que está recebendo esses medicamentos?
4. Que informações devem ser dadas pela equipe de saúde em relação ao efeito desses
medicamentos sobre o cliente?
5. Existem cuidados específicos devido à ação das drogas contidas nestes medicamentos?
6. Como devem ser administrados os medicamentos?
7. Que precauções devem ser tomadas na administração de tais medicamentos? Existem
precauções especiais que devem ser tomadas por causa da idade, condição física ou estado
mental do paciente?
8. Alguns dos medicamentos exigem medidas acautelatórias especiais na administração?
9. O paciente precisa aprender alguma coisa com relação à sua terapia médica?
10. O paciente ou sua família necessita de conhecimento ou habilidades específicas para
continuar a terapia em casa?
PROCEDIMENTOS:
1. Respeitar a privacidade da cliente cercando a cama com biombos;
2. Explicar à cliente o procedimento;
3. Lavar as mãos (observar instruções de POP n° 37);
4. Calçar luvas de procedimento;
5. Colocar o cliente em posição ginecológica;
6. Colocar o óvulo ou pomada vaginal no aplicador próprio;
7. Com auxílio de gaze, afastar os pequenos lábios com os dedos indicador e polegar;
8. Introduzir delicadamente o aplicador aproximadamente 10cm e pressionar seu
êmbolo;
9. Retirar o aplicador e pedir à paciente que permaneça no leito;
10. Lavar o aplicador com água e sabão (o aplicador é de uso individual);
11. Retirar as luvas;
12. Lavar as mãos;
13. Checar o horário da medicação (ver instruções de POP n° 20).
Observações
 Fazer higiene íntima antes da aplicação, se necessário;
 Em caso de cliente virgem, qualquer medicação via vaginal pode ser administrada
utilizando especulo de virgem ou seringa na qual se adapte uma sonda uretral n°4 ou
n°6. Quando em número suficiente para as demais aplicações, desprezar o aplicador
(descartável);
 Se a prescrição for de uma aplicação/dia, dar preferência para aplicação noturna,
próximo ao momento de dormir, mantendo o medicamento mais tempo no local,
procedendo a higiene da manhã seguinte.
CUIDADOS ESPECIAIS
69. Todo medicamento a ser administrado no cliente deve ser prescrito pelo médico ou
odontólogo;
70. A prescrição deve ser escrita e assinada. Somente em caso de emergência, a equipe
pode atender prescrição verbal, que deve ser transcrita pelo médico logo que possível;
71. Toda prescrição de medicamento deve conter: data, nome do cliente, registro,
enfermaria, e leito (se for o caso), idade, nome do medicamento, dosagem, via de
administração, frequência, assinatura do médico;
72. Lavar as mãos antes de preparar e administrar o medicamento;
73. Fazer a desinfecção concorrente da bandeja antes do preparo e depois da
administração do medicamento;
74. Manter o local de preparo de medicamento limpo e em ordem;
75. Anotar qualquer anormalidade após a administração do medicamento (vômito,
diarréia, erupções, urticária etc.);
76. Não conversar durante o preparo do medicamento para não desviar a atenção;
77. A prescrição do cliente ou cartão de medicamentos deve ser mantido à vista do
executante;
78. Ao preparar e ao administrar, seguir a regra dos “5 Certos”: clientes certo, via certa,
dose certa, horário certo e medicamento certo;
79. Certificar-se das condições de conservação do medicamento (sinais de
decomposição, turvação, deterioração, precipitação etc.);
80. Nunca administrar medicamento sem rótulo;
81. Ler o rótulo do medicamento três vezes:
 Antes de retirar o recipiente do local onde estiver (farmácia, armário etc.);
 Antes de preparar o medicamento;
 Antes de guardar o recipiente no local apropriado;
82. Sempre verificar a data de validade do medicamento;
83. Em caso de dúvida, nunca administrar o medicamento até que ela seja esclarecida;
84. Antibióticos devem ser administrados no máximo 15 minutos antes ou 15 minutos
depois do horário prescrito;
85. Utilizar técnica asséptica ao manusear material esterilizado;
86. Não administrar medicamento preparado por outras pessoas, evitando assim danos
ao cliente;
87. Manter sob refrigeração medicamentos como: insulina, vacinas, soro antiofídico,
antitetânico, anticrotálico, antiaracnídico, anti-rábico, supositórios, alguns antibióticos,
citostáticos, frascos de Nutrição Parenteral Prolongada (NPP), frascos de Intralipid, frascos
de oligoelemento e outros.
88. Alguns medicamentos, como antibiótico, hormônios, vitaminas e sulfas precisam ser
guardados corretamente, pois se alteram na presença de luz, ar ou calor;
89. Manter controle rigoroso sobre medicamentos disponíveis;
90. Controlar rigorosamente os narcóticos e seus derivados, guardando-os em gaveta
fechada com chave ou de acordo com normas do hospital;
91. Registrar todos os narcóticos e guardar as ampolas utilizadas;
92. Identificar o cliente, certificando-se de seu nome completo;
93. Manter a bandeja de medicamento sempre à vista do funcionário responsável pela
administração de medicamentos;
94. Orientar o cliente quanto a: nome do medicamento, ação da medicação,
procedimento, autocuidado (horário, doses, cuidados gerais);
95. Orientar quanto ao perigo da automedicação;
96. Posicionar o cliente adequadamente, mantendo-o confortável;
97. Evitar movimentos desnecessários na administração de medicamentos, o que
acarreta erros de postura e desconforto físico;
98. Identificar a seringa ou recipiente de via oral: quarto, leito, via, nome do
medicamento;
99. Inteirar-se sobre as diversas drogas, para conhecer cuidados específicos ao
administrá-las:
 Melhor horário;
 Diluição: formas, tempo de validade;
 Ingestão com água, leite, sucos;
 Antes, durante ou após as refeições;
 Incompatibilidade ou não de mistura de drogas;
100. Monitorar, anotar qualquer anormalidade após administração do medicamento
(vômito, diarréia, erupções, urticária etc.);
101. Após a administração do medicamento, checar a prescrição imediatamente, evitando
administração dobrada;
102. Após a administração do medicamento, desprezar o material usado na técnica em
seus devidos lugares (seringas no recipiente de pérfuro-cortantes, algodão no lixo branco,
recipientes recicláveis, como copos, para o devido destino conforme rotina da entidade).

REFERÊNCIAS

AVELLO, A. T. Enfermagem fundamentos do processo de cuidar. São Paulo: DCL,


2003.

SILVA, M. T.; SILVA, S. R.; TARDELLI, L. P. Cálculo e administração de


medicamentos na enfermagem. São Paulo: Editora Martinari, 2008.
Organizado por:
RICHARLANDIA RIBEIRO DE SOUSA LIMA
COREN/PI: 267112
SIAPE: 2034699

Aprovado por:
GUILHERME GUARINO DE MOURA SÁ
COREN/PI: 385128
SIAPE: 2117372
UNIVERSIDADE FEDERAL DO Curso Técnico em Enfermagem
PIAUÍ
LABORATÓRIO DE
ENFERMAGEM
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Nº 10 ADMINISTRAÇÃO DE NUTRIÇÃO ENTERAL Data de Emissão:
12/05/2016
Validade: 2 anos
ATRIBUIÇÃO: Enfermeiro e Técnico em Enfermagem
DEFINIÇÃO
A administração de nutrientes diretamente ao estômago, duodeno ou jejuno, através de um
tubo, é fisiologicamente mais benéfica e custo-eficaz do que a alimentação parenteral. A
terapia enteral é apropria para o paciente com um trato gastrointestinal pelo menos
minimamente funcionante que não consegue receber uma nutrição adequada pela boca.
Contraindicação absoluta: trato gastrointestinal não funcionante.
MATERIAL
 Bandeja ou cuba rim;
 Equipo de dieta enteral (azul com o terminal adaptável ao final do cateter. Somente
para uso enteral);
 Seringa (quando necessário);
 Luva de procedimento;
 Água para irrigação;
 Gaze;
 Toalha de papel;
 Lixeira ou descarte apropriado.
PROCEDIMENTO
PROCEDIMENTO INICIAL
1. Antes de iniciar a preparação dos materiais: lavar as mãos (conforme POP nº 37);
2. Separar uma bandeja para o procedimento;
3. Conferir o rótulo da dieta com o que está prescrito pelo médico;
4. Observar se a nutrição enteral esta em temperatura ambiente;
5. Existem 2 métodos para administração da nutrição enteral por sonda:
INTERMITENTE e CONTÍNUO

Alimentação intermitente
Por bolo
1. Após realizar o procedimento inicial, deve-se;
2. Utilizar injeção de seringa, 100 a 300ml de dieta a cada 3 a 6 horas;
3. Precedida e seguida irrigação da sonda enteral com 20 a 30ml de água;

Intermitente gravitacional
1. Após realizar o procedimento inicial, deve-se;
2. Administrar um volume de 100 a 300ml por gotejamento em equipo de macrogotas
a cada 3 a 4 horas;
3. Precedida e seguida por irrigação da sonda com 20-30ml de água;

Intermitente com bomba de infusão


1. Seguir o mesmo procedimento da (intermitente gravitacional); porém com bomba
de infusão levando assim a maior precisão;

Alimentação Contínua

Gotejamento gravitacional
1. Após realização do procedimento inicial deve-se;
2. Administrar por gotejamento em equipo para dieta enteral de pequenos volumes em
24 horas;
3. Interrompida a cada 6 a 8 horas para irrigação da sonda.
Alimentação cíclica
1. Após realização do procedimento inicial deve-se;
2. Administrar por gotejamento em equipo para dieta enteral pequenos volumes por até
8 horas;
3. Interrompida a cada 6 horas para irrigação da sonda.

CUIDADOS ESPECIAIS
 Alimentação Intermitente (Por bolo): é totalmente desaconselhável em unidades de
internação.
 Alimentação Contínua (alimentação cíclica): administrada geralmente noturna.

REFERÊNCIAS
MOZACHI, N. O hospital: manual do ambiente hospitalar. ed. Curitiba, 2009.
Organizado por:
JULIANA DE CASTRO NUNES PEREIRA
COREN/PE: 297.612
SIAPE: 1034940

Revisado por:
GUILHERME GUARINO DE MOURA SÁ
COREN/PI: 385128
SIAPE: 2117372
UNIVERSIDADE FEDERAL DO Curso Técnico em Enfermagem
PIAUÍ LABORATÓRIO DE
ENFERMAGEM
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Nº 11 ADMINISTRAÇÃO DE NUTRIÇÃO Data de Emissão:
PARENTERAL TOTAL 12/05/2016 Validade: 2
anos
ATRIBUIÇÃO: Enfermeiro
DEFINIÇÃO

É a instalação de uma solução ou emulsão, composta basicamente de carboidratos,


aminoácidos, lipídios, vitaminas e minerais, estéril e apirogênica, acondicionada em
recipiente de vidro ou plástico, destinada à administração intravenosa em pacientes
desnutridos ou não, em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, visando a síntese ou
manutenção dos tecidos, órgãos ou sistemas.

MATERIAL
 Luvas de procedimento estéril.
 Máscara descartável.
 Equipo para bomba de infusão fotossensível ou não.
 Álcool a 70%.
 Gaze estéril.
 Capote estéril.
PROCEDIMENTO
1. Higienizar as mãos (conforme instruções de POP n° 37).
2. Providenciar material necessário.
3. Inspecionar o frasco da solução antes de administrá-la, quanto à integridade da
embalagem, presença de partículas, precipitações, alteração de cor e separação de
fases da nutrição parenteral (NP).
4. Observar a temperatura da solução (deve ser administrada a temperatura ambiente),
com termômetro a laser.
5. Retirar da geladeira pelo menos uma hora antes do uso.
6. Conferir no rótulo o nome do paciente, número do leito e registro hospitalar, data e
hora da manipulação, composição, osmolaridade e volume total, velocidade de
infusão e prazo de validade.
7. Colocar horário do início e término no rótulo.
8. Colocar capote, máscara e calçar luvas estéreis.
9. Fazer assepsia do frasco com álcool a 70%, adaptar o equipo de acordo com a
solução.
10. Efetuar assepsia com álcool a 70%, antes de conectar o equipo com a extremidade
do sistema, usando luvas e gazes estéreis.
11. Proibir abrir o frasco para fazer acréscimo de medicamentos, pois provoca
contaminação ou precipitação.
12. Remover crostas de sangue e limpar o cateter, quando houver coágulos
13. Confirmar a localização do cateter venoso e sua permeabilidade, antes de iniciar a
infusão da NP.
14. Controlar rigorosamente o gotejamento da solução, em bomba de infusão.
15. Trocar a cada 24 horas o frasco de NPT, mesmo que não tenha terminado a solução.
16. Evitar que o sol ou focos luminosos incidam no frasco da solução.
17. Instalar solução de SG 10% (ver concentração e possível prescrição médica) termine
a solução e não haja outra preparação para substituí-la imediatamente. Garantindo
que a via de acesso da NP seja mantida, conforme prescrição médica ou rotina
preestabelecida pelo serviço, no caso de ocorrer descontinuidade na administração.
18. Evitar usar o sistema de infusão para outros fins (hemocomponentes, medicamentos,
coleta de sangue, reposição de perdas anormais), administrar em cateter de duplo
lúmen ou outra via os aditivos e complementos necessários.
19. Observar a temperatura ambiente: podem aparecer partículas macroscópicas em
soluções de aminoácidos e lipídios após 24 horas em temperaturas iguais ou
superior a 30°C. Usar seringa de 10ml com água destilada para testar a
permeabilidade do sistema de infusão.
20. Higienizar as mãos.
21. Anotar procedimento em relatório de enfermagem (conforme instruções de POP n°
20).
22. Manter o cliente em constante observação.
23. Observar o sistema de infusão a cada hora:
24. Se o cateter está dobrado ou obstruído em algum ponto.
25. Se as conexões estão firmes.
26. Presença de flebite.
27. Se a bomba de infusão está ligada e funcionando perfeitamente.

CUIDADOS ESPECIAIS
 Cuidado especial deve ser observado quando a NP for administrada à recém -
nascido submetido à fototerapia.
 Manter o recipiente da NP e o equipo de infusão afastados de fontes geradoras de
calor.
 A via de acesso utilizada para a administração da NP é exclusiva. É vedada a sua
utilização para outros procedimentos.
 É vedada a transferência da NP para outro recipiente.
 Proceder à antissepsia das conexões do cateter na troca do equipo.
 Administrar a NP de modo contínuo, cumprindo rigorosamente o prazo estabelecido
para infusão.
 É vedada à equipe de enfermagem, a compensação do volume no caso de atraso ou
infusão rápida.
 Recomenda-se a utilização de bombas infusoras adequadas à faixa etária.
 Substituir o curativo da região de inserção do cateter venoso de localização central
de forma a manter sua fixação e manutenção (conforme o POP).

REFERÊNCIAS

BEZZOTTI, A. et al. Manual de Nutrição Parenteral Orientação aos Profissionais.


Hospital de Clínicas de Porto Alegre, RS. 2011. Disponível em:
<http://www.hcpa.ufrgs.br/downloads/Nutrologia/dicas/profissionais/
manual_nutricao_parenteral_2011.pdf > Acesso em: 19 nov. 2014.

BRASIL, Ministério da Saúde. Secretária de Vigilância Sanitária. Portaria nº 272, de 8 de


abril de 1998 - anexo IV.
Organizado por:
ARTHUR MAIA CAMELO
COREN/PI: 283092
SIAPE:2119681

Revisado por:
JULIANA DE CASTRO NUNES PEREIRA
COREN/PE: 297612
SIAPE: 1034940

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM


PIAUÍ
LABORATÓRIO DE
ENFERMAGEM
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Nº 12 ADMISSÃO DE PACIENTE (clínica Data de Emissão:
médica)
12/05/2016 Validade: 2
anos

ATRIBUIÇÃO: Enfermeiro ou Técnico em Enfermagem


DEFINIÇÃO
A admissão de um paciente no hospital ocorre quando há a necessidade de ocupar um leito
hospitalar por 24 horas ou mais, tendo finalidade terapêutica, na qual requer alguns
cuidados que vão tranquilizá-lo e facilitar sua adaptação às rotinas hospitalares.
MATERIAL
 Prontuário
 Caneta
 Exames existentes anexados
 Presença de um familiar ou responsável
 Materiais para verificar sinais vitais (ver instruções de POP´s Nº 14 a18)
PROCEDIMENTO
1. Lavar as mãos (observar instruções de POP nº 37);
2. Certificar-se da identidade do paciente, e encaminhá-lo até o leito já preparado;
3. Recepcioná-lo, agradavelmente, apresentando-lhe sua enfermaria/ leito e demais
pacientes do quarto;
4. Verificar se o prontuário está completo;
5. Recolher seu prontuário e fazer apresentação do profissional;
6. Acomodar o paciente e os seus pertences;
7. Realizar anamnese do paciente;
8. Verificar sinais vitais (ver instruções de POP´s Nº 14 a18) e registrar no prontuário
(ver instruções de POP n° 20);
9. Orientar e providenciar melhor conforto para o paciente (Ex: uso de comadres e
periquito, roupas de cama, pijamas, banheiro e posto de enfermagem);
10. Orientar o paciente quanto às rotinas do hospital (local e horário de banho e
curativos, refeições, visita médica e de familiares, repouso, uso de campainha e
instalações sanitárias);
11. Registrar o paciente no livro de registro (ver instruções de POP nº 20);
12. Identificar o leito,
13. Realizar a sistematização da assistência de enfermagem
CUIDADOS ESPECIAIS
Quanto ao prontuário, o preenchimento tem que ser legível com identificação do
profissional com assinatura e carimbo/ ou assinatura com o nome completo, nº do COREN
e o registro no órgão (Téc. ou enfermeiro).
REFERÊNCIAS
SOUZA, L. et al. Ordenação obrigatória do prontuário. Hospital Universitário UFIJF.
Disponível em:
<http://www.ufjf.br/hu/files/2010/08/segundafaseplanodetrabalhoagosto2010GNCHCMUP
ODiurno.pdf.> Acesso em: 10 out. 2014.
Organizado por:
JULIANA DE CASTRO NUNES PEREIRA
COREN/PE: 297612
SIAPE: 1034940

Revisado por:
KELLYANE FOLHA GOIS
COREN/PI: 305008
SIAPE: 2061079
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ Curso Técnico em Enfermagem
LABORATÓRIO DE ENFERMAGEM
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Nº 13 AEROSOLTERAPIA - NEBULIZAÇÃO Data de Emissão:
12/05/2016
Validade: 2 anos
ATRIBUIÇÃO: Enfermeiro ou Técnico em Enfermagem
DEFINIÇÃO
É a administração de pequenas partículas de água em oxigênio ou ar comprimido, com ou sem
medicação nas vias aéreas superiores (VAS) por meio de dispositivos que liberam partículas no tecido
epitelial mucoso do trato respiratório.
Objetivos Principais: Umidificar a via aérea superior; facilitar a drenagem de muco das VAS superiores e
pulmonares; liquefazer secreção brônquica resistentes associando à nebulização o mucolítico; diminuir a
inflamação através da associação de corticóides à nebulização.
MATERIAL
 Kit de nebulização;
 Soro fisiológico 0,9%;
 Fonte de O2;
 Ar comprimido
 Medicação prescrita (Exemplos: Berotec – bromidrato de fenoterol; Atrovent – brometo de
ipatrópio);
 Bandeja;
 Fluxômetro;
 Etiqueta de identificação.
PROCEDIMENTO
14. Lavar as mãos antes do preparo (ver instruções de POP nº 37);
15. Conferir a prescrição médica (utilizando os 7 certos);
16. Separar o material a ser utilizado na bandeja;
17. Fazer a etiqueta de identificação do medicamento seguindo os itens de segurança do paciente;
18. Levar o material até a unidade do paciente (quando internado) ou a sala de atendimento
ambulatorial (quando em ambulatório);
19. Explicar o procedimento ao paciente;
20. Instruir o paciente (se colaborativo) para limpar as vias aéreas antes do procedimento;
21. Preparar a inalação de acordo com a prescrição médica;
22. Colocar o paciente em posição sentada ou em posição de Fowler no leito;
23. Conectar o inalador a fonte de O2 ou ao ar comprimido;
24. Abrir válvula do fluxômetro aproximadamente 4 a 6 l/min;
25. Orientar o paciente para manter os olhos fechados durante a nebulização, se em uso de
medicamentos;
26. Observar o funcionamento do inalador pela névoa que se forma;
27. Adaptar a máscara do inalador ao paciente, mantendo o recipiente do inalador na posição vertical;
28. Manter a inalação durante o tempo indicado, observando o paciente;
29. Orientar o paciente (se colaborativo) para que respire lento e profundamente;
30. Fechar a válvula do fluxômetro quando a névoa parar de sair;
31. Desconectar a extensão do inalador;
32. Deixar o paciente em posição confortável;
33. Recolher o material utilizado;
34. Fazer anotação de enfermagem relacionada ao procedimento (observar instruções de POP nº 20).
CUIDADOS ESPECIAIS
 Interromper a medicação se ocorrer reações ao medicamento e comunicar imediatamente ao
médico responsável;
 Trocar o kit de nebulização a cada uso, enviando para a sala de utilidades e posteriormente ao
Serviço de Material Esterilizado;
 O kit de nebulização é de uso individual.
REFERÊNCIAS
BARE, B. G.; SUDDARTH, D. S. B. Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. 12. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.

SOUZA, F, S. Universidade Federal do Rio de Janeiro, Hospital Universitário Clementino Fraga Filho
Divisão de Enfermagem - Nebulização. Acesso em: <file:///C:/Users/Chambinho/Downloads/pop
%20n10-%20%20nebulizacao.pdf>. Disponível em: 10 out. 2014.
Organizado por:
JULIANA DE CASTRO NUNES PEREIRA
COREN/PE: 297612
SIAPE: 1034940
Revisado por:
KELLYANE FOLHA GOIS
COREN/PI: 305008
SIAPE: 2061079

UNIVERSIDADE FEDERAL DO Curso Técnico em Enfermagem


PIAUÍ
LABORATÓRIO DE
ENFERMAGEM
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Nº 14 AFERIÇÃO DA FREQUÊNCIA Data de Emissão:
RESPIRATÓRIA 12/05/2016
Validade: 2 anos
ATRIBUIÇÃO: Enfermeiro e Técnico em Enfermagem
DEFINIÇÃO
A respiração é o mecanismo que o corpo utiliza para troca de oxigênio e dióxido de
carbono entre a atmosfera e o sangue e entre o sangue e as células.
A realização da técnica de aferição da frequência respiratória tem como objetivo avaliar a
respiração do cliente de forma quantitativa e qualitativa.
É importante, além de contar o número de movimentos respiratórios por minuto, avaliar se
o cliente apresenta algum tipo de dificuldade para executá-lo.
MATERIAL
 Relógio (com marcação de segundos)
 Material para anotação.
PROCEDIMENTO
1. Certifique-se de que o cliente fique em uma posição confortável, de preferência
sentado ou deitado com a cabeça da cama elevada em 45 a 60º. Certifique-se de que
o tórax do cliente esteja visível, remova o lençol ou a roupa.
2. Posicione o braço do cliente de forma relaxada sobre o abdome ou a região peitoral
inferior.
3. Observe o ciclo respiratório completo (uma inspiração e uma expiração).
4. Após a observação do ciclo, olhe para o relógio e comece a contar a frequência:
quando o cliente apresentar o início de uma inspiração o intervalo de tempo começa
a ser registrado, contando como número um o primeiro ciclo respiratório completo.
5. Se o ritmo estiver regular, conte o número de respirações em 30 segundos e
multiplique por dois. Se o ritmo estiver irregular, menos de 12 ou mais de 20, conte
durante 1 minuto inteiro.
6. Observe o ritmo do ciclo ventilatório. A respiração normal é regular e ininterrupta.
Não confunda suspiro com ritmo irregular.
7. Reponha os lençóis e roupa do cliente, se necessário.
8. Faça a higiene das mãos (observar instruções de POP nº 37).
9. Discuta os achados com o cliente conforme a necessidade.
10. Registre no prontuário a frequência respiratória encontrada (observar instruções de
POP nº 20).
CUIDADOS ESPECIAIS
 Fazer o possível para que o cliente não perceba a avaliação da respiração, pois, a
Frequência Respiratória (FC) pode se alterar quando o cliente percebe que está
sendo observado. Por ex: coloque os dedos sobre o pulso radial do cliente e simule a
avaliação do pulso enquanto avalia a frequência respiratória.
REFERÊNCIAS
POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de Enfermagem. Rio de Janeiro: Elsevier,
cap. 32, p. 528 – 536, 2009.
Organizado por:
GUILHERME GUARINO DE MOURA SÁ
COREN/PI: 385128
SIAPE: 2117372

Revisado por:
ARTHUR MAIA CAMELO
COREN/PI: 283092
SIAPE: 2119681
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM
PIAUÍ
LABORATÓRIO DE
ENFERMAGEM
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Nº 15 AFERIÇÃO DA GLICEMIA CAPILAR Data de Emissão:
12/05/2016
Validade: 2 anos
ATRIBUIÇÃO: Enfermeiro e Técnico em Enfermagem
DEFINIÇÃO
Consiste na aferição do nível glicêmico de clientes de todas as faixas etárias através de uma
gota de sangue fresco coletada a partir de uma punção puntiforme utilizando glicosímetro
padronizado.
Indicada às pessoas que necessitam fazer o controle diário do controle da glicemia (devido
a necessidade de detectar alterações glicêmicas importantes naquele momento) ao fato
destas sofrerem subsequentes alterações da glicemia durante o dia.
MATERIAL
 Bandeja ou cuba rim;
 Aparelho dosador de glicemia (glicosímetro) padronizado;
 Gaze ou algodão;
 01 par de Luvas de procedimentos;
 Álcool a 70%;
 Lanceta com trava retrátil;
 01 Tira-teste específica para o aparelho de glicemia padronizado;
 Coletor para perfuro-cortante.
PROCEDIMENTO
1. Higienizar as mãos (conforme instruções de POP nº 37);
2. Separar o material necessário;
3. Realizar a desinfecção da bandeja ou cuba rim com álcool à 70%;
4. Apresentar-se ao paciente e acompanhante;
5. Checar os dados de identificação do paciente;
6. Explicar o procedimento ao paciente e/ou acompanhante;
7. Colocar as luvas de procedimentos;
8. Ligar o glicosímetro seguindo as orientações especificas;
9. Abrir a embalagem laminada da tira teste;
10. Escolher o dedo ao qual será aplicado a lanceta, realizar a antissepsia do local com
gaze/algodão embebido em álcool à 70%, deixar secar por completo antes de
efetuar a punção;
11. Puncionar na área da extremidade lateral da falange (polpa) com a lanceta obtendo
uma gota de sangue suficiente para o preenchimento da tira-teste.
12. Comprimir o local puncionado com gaze ou algodão;
13. Aguardar o resultado do teste, cerca de 20 segundos ou de acordo com o fabricante.
14. Informar o resultado do teste ao paciente e/ou acompanhante;
15. Recolher o material, descartando a lanceta no coletor pérfuro-cortante;
16. Deixar o ambiente em ordem;
17. Retirar as luvas de procedimento;
18. Higienizar as mãos conforme;
19. Registrar o procedimento e resultado do teste, assinando e carimbando o relato
(observar instruções de POP nº 20).
CUIDADOS ESPECIAIS
 Verificar na prescrição médica se há esquema de insulina ou reposição de glicose
hipertônica de acordo com o resultado do teste;
 Não coletar amostras em vias de soluções endovenosas ricas em glicose ou em
locais em presença de edema ou hipoperfusão;
 Não puncionar a polpa digital devido sensação dolorosa e possibilidade de alteração
do registro digital após várias repetições;
 Para obter a gota de sangue massagear a mão na direção do dedo e realizar uma leve
pressão na polpa digital para favorecer o seu enchimento capilar;
 Outros locais para punção puntiforme: lóbulo inferior da orelha, calcâneo para RN;
 Sempre evitar sítios de punção previamente utilizados, realizando rodízio dos locais
a serem puncionados e registrando sempre o último local;
 Não devem ser utilizadas agulhas devido o alto risco de acidente pérfuro-cortante;
 Para pacientes em uso de anticoagulantes ou plaquetopênicos aumentar o tempo de
compressão após a punção até cessar o sangramento;
 Em pacientes com baixa perfusão capilar pode aquecer a mão enfaixando-a
levemente com atadura para aumentar o fluxo de sangue do local ou dilatar os
capilares aplicando compressas mornas e úmidas sobre a área a ser puncionada,
durante cerca de 10 min;
 Em pacientes com precaução de contato deve-se proteger o aparelho com um saco
plástico ou filme de PVC;
 A calibração do aparelho dosador de glicemia padronizado deve sempre seguir as o
recomendações do fabricante.
REFERÊNCIAS
NETTINA, S. M. Prática de Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. v. 3, cap.
25, p. 919-944, 2014.
Organizado por:
GUILHERME GUARINO DE MOURA SÁ
COREN/PI: 385128
SIAPE: 2117372

Revisado por:
RICHARLANDIA RIBEIRO DE SOUSA LIMA
COREN/PI: 267112
SIAPE: 2034699
UNIVERSIDADE FEDERAL DO Curso Técnico em Enfermagem
PIAUÍ
LABORATÓRIO DE
ENFERMAGEM
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Nº 16 AFERIÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL Data de Emissão:
12/05/2016
Validade: 2 anos
ATRIBUIÇÃO: Enfermeiro e Técnico em Enfermagem
DEFINIÇÃO
A pressão arterial é a força exercida sobre a parede de uma artéria pelo sangue pulsante sob
a pressão do coração.
A verificação da pressão arterial consiste em mensurar a pressão exercida pelo sangue nas
paredes das artérias, quando é lançado na corrente sanguínea pelo ventrículo. É um método
indireto e, neste caso, um método manual que consiste na ausculta dos sons de Korotkoff
(complexo de sons audíveis que ocorrem por turbulência, instabilidade da parede arterial e
formação de onda de choque produzida pela oclusão externa ou pressão sobre uma artéria
maior).
A pressão arterial sistólica ou máxima e o primeiro som audível é a maior força exercida
pelos batimentos cardíacos, e a pressão arterial diastólica ou mínima é o ultimo e abafado
som e representa a menor força exercida pelos batimentos cardíacos.
Conhecer o valor numérico da pressão arterial (sistólica e diastólica), para avaliar se o
cliente
está normotenso, hipotenso ou hipertenso.
MATERIAL
• Manguitos de tamanho adequado a cada cliente;
• Esfigmomanômetro aneróide;
• Estetoscópio;
• Bolas de algodao;
• Álcool 70%;
• Material para anotação.
PROCEDIMENTO
Estimando a Pressão Sistólica
1. Faça a higiene das mãos (conforme instruções de POP nº 37);
2. Verificar a circunferência do braço do paciente. É importante ressaltar que, em
geral, o tamanho de manguito a ser considerado para cada cliente corresponde a ¾
de seu braço, de sua coxa ou de sua perna;
3. Selecionar o manguito de tamanho adequado ao braço;
4. Colocar o manguito sem deixar folgas acima da fossa cubital, cerca de 2 a 3 cm;
5. Centralizar o meio da parte compressiva do manguito sobre a artéria braquial;
6. Palpe continuamente o pulso da artéria braquial, radial ou poplítea com as pontas
dos dedos da mão;
7. Infle o manguito de pressão 30 mmHg acima do ponto no qual você não pode mais
palpar a pulsação;
8. Abra a válvula da pera lentamente e desinfle o manguito permitindo que a agulha do
manômetro de mercúrio caia 2 mmHg por segundo;
9. Observe no manômetro o ponto no qual o pulso volta a ser palpável; está é a pressão
sistólica.
10. Desinfle o manguito rápida e completamente. Remova o manguito da extremidade
do cliente, a menos que você precise repetir a aferição.

Após estimar o valor da Pressão Arterial Sistólica (PAS), siga os procedimento abaixo
para confirmação da PAS e aferição da Pressão Arterial Diastólica (PAD).
11. Palpar a artéria braquial na fossa cubital e colocar a campânula do estetoscópio sem
compressão excessiva;
12. Fechar a válvula da pera do manguito;
13. Inflar rapidamente até ultrapassar 20 a 30 mmHg do nível estimado da pressão
sistólica;
14. Proceder a deflação lentamente (velocidade de 2 a 4 mmHg por segundo);
15. Determinar a pressão sistólica na ausculta do primeiro som (fase I de Korotkoff),
que é um som fraco seguido de batidas regulares e, após, aumentar ligeiramente a
velocidade de deflação;
16. Determinar a pressão diastólica no desaparecimento do som (fase V de Korotkoff);
17. Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do último som para confirmar seu
desaparecimento e depois proceder a deflação rápida e completa;
18. Se os batimentos persistirem até o nível zero, determinar a pressão diastólica no
abafamento dos sons (fase IV de Korotkoff);
19. Em caso de dúvida, repetir a operação 1 a 2 minuto após, para confirmar;
20. Informar os valores de pressão arterial obtidos para o paciente;
21. Abrir a válvula a após a saída de todo o ar retirar o manguito;
22. Desinfectar as olivas e o diafragma do estetoscópio friccionando três vezes com
algodão embebido em álcool 70%;
23. Registrar o valor obtido na ficha do paciente, informando ao enfermeiro eventuais
anormalidades (observar instruções de POP nº 20);
24. Deixar o cliente confortável;
25. Desinfectar e guardar os materiais.

CUIDADOS ESPECIAIS
• Orientar repouso do cliente por pelo menos 5 minutos em ambiente calmo;
• Evitar bexiga cheia;
• Não praticar exercícios físicos 60 a 90 minutos antes;
• Não ingerir bebidas alcoólicas, café ou alimentos e não fumar 30 minutos antes;
• Realizar a desinfecção da bandeja com álcool a 70%;
• Realizar a higienização das mãos, conforme POP Nº 25;
• Reunir o material na bandeja e leva-la próximo ao cliente;
• Explicar o procedimento ao paciente;
• Desinfectar as olivas e o diafragma do estetoscópio friccionando três vezes com
algodão embebido em álcool 70%;
• Realizar a desinfecção da braçadeira com álcool a 70%;
• Manter pernas descruzadas, pés apoiados no chão, dorso recostado na cadeira e
relaxado;
• Remover roupas do braço no qual será colocado o manguito;
• Posicionar o braço na altura do coração (nível do ponto médio do esterno ou 4º
espaço intercostal), apoiado, com a palma da mão voltada para cima e o cotovelo
ligeiramente fletido;
• Observar para que os prolongamentos de borracha não se cruzem;
• Solicitar ao cliente que não fale durante o exame.
• Verificar a pressão arterial no menor tempo possível a fim de impedir congestão
venosa, pois o manguito age como um torniquete;
• Retirar totalmente o ar do manguito;
• É fundamental que estejam calibrados;
• Observar periodicamente sistemas de válvulas (vazamentos) e tubos de borrachas
(integridade).
REFERÊNCIAS
SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. VI Diretrizes Brasileiras de
Hipertensão Arterial. Arq. Bras. Cardiol. 95(1 supl.1): 1-51, 2010.

POTTER, P, A.; PERRY, A. G. Fundamentos de Enfermagem. Rio de Janeiro: Elsevier,


cap. 32, p. 528 – 536, 2009.
Organizado por:
GUILHERME GUARINO DE MOURA SÁ
COREN/PI: 385128
SIAPE: 2117372

Revisado por:
ARTHUR MAIA CAMELO
COREN/PI: 283092
SIAPE: 2119681
UNIVERSIDADE FEDERAL DO Curso Técnico em Enfermagem
PIAUÍ
LABORATÓRIO DE
ENFERMAGEM
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Nº 17 AFERIÇÃO DA TEMPERATURA Data de Emissão:
12/05/2016
Validade: 2 anos
ATRIBUIÇÃO: Enfermeiro e Técnico em Enfermagem
DEFINIÇÃO
É o equilíbrio entre o calor produzido pelo organismo e o calor dissipado para o ambiente,
mediado pelo centro termorregulador (hipotálamo). Os locais mais comuns de verificação
da temperatura são: região axilar, oral e retal. Este procedimento tem como objetivo
principal realizar avaliação física do sistema termorregulador e fornecer dados para
determinar o estado de saúde do paciente.
Indicações:
 No processo de admissão, transferência ou alta hospitalar;
 Antes e depois de procedimentos cirúrgicos;
 Antes, durante e depois da administração de medicações que afetam as funções
cardiovascular, respiratória e de controle da temperatura;
 Alteração da temperatura (hipertermia e hipotermia);
 Quando o paciente relata sintomas inespecíficos ou desconforto físico.
Contraindicações:
 Axilar: processo infeccioso no local ou estado de desnutrição severo. Nestas
situações considerar outros locais para obter a temperatura corporal.
 Retal: fissura anal, hemorroida e processo inflamatório no local, diarreia, cirurgia
retal, doenças do reto, pacientes tetraplégicos, neutropenia e prematuros;
 Oral: crianças com atraso no desenvolvimento, convulsões, alterações do nível de
consciência e não cooperativas.
MATERIAL
 Termômetro adequado
 Bandeja ou cuba rim
 Lubrificante (apenas para aferição da temperatura retal)
 Álcool a 70%
 Algodão
 Luvas de procedimento
 Papel para anotação
 Caneta
PROCEDIMENTO
1. Conferir prescrição;
2. Lavar as mãos conforme (observar instruções de POP nº 37);
3. Confirmar o nome do cliente;
4. Identificar-se para o cliente e/ou acompanhante;
5. Orientar o cliente e/ou acompanhante quanto ao procedimento;
6. Colocar o cliente em posição confortável;
7. Realizar a desinfecção do termômetro com algodão embebido em álcool a 70% com
movimentos unidirecionais da ponta para o bulbo em movimento único;
8. Em caso de aferição da temperatura axilar, secar a região, se necessário;
9. Verificar se a coluna de mercúrio está abaixo de 35ºC, em caso negativo, agitar
vigorosamente o termômetro, em movimentos firmes, para que a coluna de mercúrio
desça;
10. Colocar o bulbo do termômetro na região central axilar do usuário dobrando seu
braço sobre o peito (para temperatura axilar);
11. Manter o termômetro por 3 a 5 minutos ou até que seja emitido sinal sonoro do
equipamento (caso seja digital);
12. Realizar a leitura da Temperatura, atentando cuidadosamente para a posição da
coluna de mercúrio na faixa numérica do termômetro;
13. Agitar o termômetro para que a coluna de mercúrio desça novamente (<35ºC);
14. Realizar a desinfecção do termômetro com álcool a 70%, conforme descrito no item
7, e guardá-lo em local adequado;
15. Colocar o paciente em posição confortável e o local em ordem;
16. Lavar as mãos;
17. Comunicar ao solicitante ou equipe de referência em caso de anormalidade;
18. Registrar o procedimento no prontuário do cliente (observar instruções de POP nº
20);
19. Assinar e carimbar o registro.
CUIDADOS ESPECIAIS
 É necessário lavar com água e sabão de um cliente a outro e realizar fricção
mecânica com álcool a 70%. Realizar desinfecção com o produto químico
disponível na unidade após verificar a temperatura nos casos suspeitos de
Tuberculose, lesões por escabiose, varicela, por exemplo.
 Aguardar 30 minutos após a higiene corporal para aferição da temperatura axilar;
 Em caso de aferição da temperatura oral, deve-se aguardar pelo menos 15 minutos
após a ingestão de líquidos quentes e frios para uma aferição adequada;
 Em caso de aferição da temperatura retal, deve-se posicionar o paciente em decúbito
lateral, lubrificar o termômetro com vaselina;
 Sempre que possível registre as aferições de temperatura na mesma área anatômica
REFERÊNCIAS
POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de Enfermagem. Rio de Janeiro: Elsevier,
cap. 32, p. 504 – 520, 2009.
Organizado por:
GUILHERME GUARINO DE MOURA SÁ
COREN/PI: 385128
SIAPE: 2117372

Revisado por:
ARTHUR MAIA CAMELO
COREN/PI: 283092
SIAPE: 2119681
UNIVERSIDADE FEDERAL DO Curso Técnico em Enfermagem
PIAUÍ
LABORATÓRIO DE
ENFERMAGEM
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Nº 18 AFERIÇÃO DO PULSO Data de Emissão:
12/05/2016
Validade: 2 anos
ATRIBUIÇÃO: Enfermeiro e Técnico em Enfermagem
DEFINIÇÃO
O pulso é a delimitação palpável da circulação sanguínea percebida em vários pontos do
corpo, que pode ser aferida através da sensação ondular resultada do movimento do sangue
durante a contração do coração, podendo ser palpada em artérias periféricas. Sua frequência
é medida registrando o número de pulsações por minuto.

Qualquer fator que afete a frequência, volume e ritmo de contrações cardíacas causam
efeitos comparáveis à frequência da pulsação.

FREQUÊNCIAS NORMAIS
DE PULSAÇÃO POR MINUTO Usualmente utiliza-se o PULSO RADIAL,
IDADE VARIAÇÃO MÉDIA
APROXIMAÇÃO APROXIMADA entretanto pode-se utilizar também as artérias
RN 120-160 140
1-12 m 80-140 120 braquial, inguinal, poplítea, pedial e apical.
1-2 a 80-130 110
3-6 a 75-120 100
7-12a 75-110 95
Adolescente 60-100 80

Adulto/ Idoso 60-100 80


TERMINOLOGIA BÁSICA
Taquicardia Pulso acima da faixa normal (acelerado)
ou
Taquisfigmia
:
Bradicardia Pulso abaixo da faixa normal (frequência cardíaca
ou baixa)
Bradisfigmia:
Pulso cheio: Indica volume normal do pulso periférico, isto é,
enchimento arterial adequado
Pulso Termos que indicam redução da força ou volume do
Filiforme, pulso periférico
Fraco, Débil:
Pulso Os intervalos entre os batimentos são desiguais
Irregular:
Pulso “Impressão” de 2 batimentos
Dicrótico:
MATERIAL
 Relógio (com marcação de segundos)
 Material para anotação
PROCEDIMENTO
1. Explique que você irá mensurar o pulso ou a frequência cardíaca. Encoraje o cliente
a relaxar e não falar. Se o cliente estiver agitado, espere 5 a 10 minutos antes de
tomar o pulso.
2. Faça a higienização das mãos (observar instruções de POP nº 37);
3. Se necessário, puxe a cortina ao redor da cama (quando houver) e/ou feche a porta
do quarto.
4. Verifique a pulsação.

AFERIÇÃO DO PULSO RADIAL


1. Ajude o cliente a ficar deitado de costas ou sentado.
2. Se o cliente estiver deitado de costas, posicione o antebraço dele ao lado do corpo
ou sobre a parte inferior do tórax ou do abdome superior com pulso com o pulso
estendido. Se o cliente estiver sentado, dobre o cotovelo dele em um ângulo de 90º e
sustente o antebraço na cadeira ou com seu braço.
3. Coloque as pontas dos primeiros dois ou três dedos médios de sua mão no sulco ao
longo do lado radial ou do lado do polegar no pulso do cliente. Estenda suavemente
o pulso dele com a palma da mão virada para baixo até que você perceba a pulsação
mais forte.
4. Faça uma pressão leve contra o rádio, inicialmente obliterando o pulso para depois
diminuir a pressão, de forma que a pulsação se torne facilmente palpável.
5. Após sentir um pulso regular, olhe para o relógio na outra mão e comece a contar a
frequência: conte a primeira batida depois que a outra mão fizer a digitação,
contando como um, dois, três e assim por diante.
6. Se o pulso está regular, tome a frequência durante 30 segundos e multiplique o total
por dois.
7. Se o pulso está irregular, tome a frequência durante 1 minuto (60 segundos). Avalie
a frequência e o padrão da irregularidade. Compare os pulsos radiais bilateralmente.

CUIDADOS ESPECIAIS
 Avalie qualquer fator de risco para alterações da pulsação.
 Avalie sinais e sintomas de alteração do volume de pulsação e do débito cárdico, tais como
dispneia, fadiga, dor torácica, ortopneia, síncope, palpitações (quando a pessoa tem a
consciência perturbadora dos batimentos cardíacos), distensão da veia jugular, edema de
partes dependentes do corpo, cianose ou palidez da pele.
 Avalie a existência de sinais e sintomas de doença vascular periférica, como palidez,
extremidades frias; pele fina e brilhante com diminuição do crescimento de pelos; unhas
grossas.
 Faça uma avaliação sobre a existência de fatores que influenciam a frequência e o ritmo da
pulsação: idade, exercício, mudanças de posição, equilíbrio hídrico, medicações,
temperatura e estimulação simpática.
 Se a frequência cardíaca está irregular ou o cliente estiver recebendo medicamentos
cardiovasculares, faça a contagem durante 1 minuto (60 segundos). Uma frequência é mais
corretamente acessada quando medida durante um intervalo de tempo maior.
REFERÊNCIAS
POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de Enfermagem. Rio de Janeiro: Elsevier,
cap. 32, p. 520 - 528, 2009.
Organizado por:
GUILHERME GUARINO DE MOURA SÁ
COREN/PI: 385128
SIAPE: 2117372

Revisado por:
ARTHUR MAIA CAMELO
COREN/PI: 283092
SIAPE: 2119681
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM
PIAUÍ
LABORATÓRIO DE
ENFERMAGEM
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Nº 19 ALTA DE PACIENTE (clínica Data de Emissão:
médica) 12/05/2016 Validade: 2
anos
ATRIBUIÇÃO: Enfermeiro e Técnico em Enfermagem
DEFINIÇÃO

O período de internação finaliza-se com a alta hospitalar, pela melhora do estado de saúde
do paciente ou pelo óbito. Outros motivos também podem gerar altas hospitalares como:
pedido do paciente ou seu responsável, necessidade de transferência para hospitais
especializados, recusa do paciente ou responsável em acatar o tratamento indicado.

MATERIAL
 Prontuário
 Caneta
 Livro de registro
 Atestado de óbito (quando necessário)
 Sumário de alta
 Presença de um familiar ou responsável

PROCEDIMENTO
1. Verificar se o médico preencheu corretamente o prontuário e assinou o sumário de
alta;
2. Avisar o paciente com antecedência após liberação do médico;
3. Avisar a família ou responsável do paciente sobre a alta;
4. Orientar o paciente e seus familiares sobre a continuidade do tratamento;
5. Fazer evolução no prontuário sobre o momento da alta (condições do paciente,
hora e data da saída, acompanhado por quem) (observar instruções de POP nº 20);;
6. Dar baixa no livro de registro (censo);
7. Entregar ao paciente o sumário de alta;
8. Guardar o prontuário para posterior arquivamento.
CUIDADOS ESPECIAIS
 Algumas vezes, o paciente poderá desejar ir embora, sem a permissão médica.
Nesses casos deve-se assinar um termo de responsabilidade, isentando o médico,
a equipe de enfermagem e o hospital de qualquer responsabilidade que possa
ocasionar complicações pela sua saída.
 Em caso de alta por óbito o profissional deverá preencher corretamente o
Atestado de Óbito com todos os dados do paciente e encaminhar o corpo pós-
morte para os cuidados devidos.
REFERÊNCIAS
MOZACHI, N. O hospital: manual do ambiente hospitalar. 3. ed. Curitiba, 2009.

SOUZA, L, N et al. Ordenação obrigatória do prontuário. Hospital Universitário UFIJF.


Disponível em:<
http://www.ufjf.br/hu/files/2010/08/segundafaseplanodetrabalhoagosto2010GNCHCMUPO
Diurno.pdf>. Acesso em: 10. out. 2014.
Organizado por:
JULIANA DE CASTRO NUNES PEREIRA
COREN/PE: 297612
SIAPE: 1034940

Revisado por:
KELLYANE FOLHA GOIS
COREN/PI: 305008
COREN/PI: 305008
SIAPE: 2061079
UNIVERSIDADE FEDERAL DO Curso Técnico em Enfermagem
PIAUÍ
LABORATÓRIO DE
ENFERMAGEM
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Nº 20 ANOTAÇÕES DE ENFERMAGEM Data de Emissão:
12/05/2016
Validade: 2 anos
ATRIBUIÇÃO: Enfermeiro, Técnico em Enfermagem e Auxiliar em Enfermagem.
DEFINIÇÃO
As anotações de enfermagem são dados que irão subsidiar a atuação do Enfermeiro na
prestação da assistência adequada ao paciente. São fundamentais para a aplicação da
Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), visto que contém informações de
suma importância para assegurar a continuidade da assistência, devendo para isso, ser
registradas em prontuários ou documentos específicos de acordo com os critérios
estabelecidos na instituição.
MATERIAL
 Prontuário;
 Caneta azul ou preta se diurno e, a depender da rotina da instituição usa-se a caneta
vermelha se for noturno.
PROCEDIMENTO
- Regras Importantes para a Elaboração das Anotações de Enfermagem:
 Ser escrita com letra legível, conter informações completas, claras, concisas, objetivas,
pontuais e cronológicas; precedidas de data e hora, conter assinatura e identificação do
profissional ao final de cada registro;
 Não conter rasuras, entrelinhas, linhas em branco ou espaços;
 Conter observações efetuadas, cuidados prestados, sejam eles os já padronizados, de
rotina e específicos;
 Devem, ainda, constar das respostas do paciente frente aos cuidados prescritos pelo
enfermeiro, intercorrências, sinais e sintomas observados;
 Devem ser registradas após o cuidado prestado, orientação fornecida ou informação
obtida;
 Devem priorizar a descrição de características, como tamanho mensurado (cm, mm,
etc.), quantidade (ml, l, etc.), coloração e forma;
 Conter apenas abreviaturas previstas em literatura;
 Devem ser referentes aos dados simples, que não requeiram maior aprofundamento
científico. Não é correto, por exemplo, o Técnico ou Auxiliar em Enfermagem anotar
dados referentes ao exame físico do paciente, como abdome distendido, timpânico;
pupilas isocóricas, etc., visto que, para a obtenção destes dados, é necessário ter
realizado o exame físico prévio, que constitui ação privativa do Enfermeiro.

- Situações Específicas das Anotações de Enfermagem


 Durante a Admissão devem ser anotados:
 Nome completo do paciente, data e hora da admissão;
 Condições de chegada (deambulando, maca, cadeira de rodas);
 Presença e acompanhante ou responsável;
 Condições de higiene;
 Queixas relacionadas ao motivo da internação;
 Procedimentos/cuidados realizados, tais como: sinais vitais, punção de acesso venoso
coleta de exames e orientações prestadas.

 Nas Anotações da Dieta, devem ser priorizadas as seguintes informações:


 Indicar dieta oferecida (geral, leve, branda, pastosa, hipossódica, para diabéticos, dieta
por sonda);
 Aceitação da Dieta (total ou parcial);
 Dieta por sonda (quantidade da dieta e da hidratação, presença de refluxo gástrico);
 Dieta zero (cirurgia ou exames);
 Necessidade de auxílio ou não;
 Em caso de recusa deve-se indicar o motivo (disfagia, mastigação dolorosa, falta de
apetite, náusea, etc.).
 Para Diurese devem-se anotar os seguintes aspectos:
 Ausência/presença de diurese (se sonda ou balanço hídrico, medir em ml);
 Características como coloração e odor apresentado;
 Presença de anormalidades (hematúria, piúria, disúria, etc.);
 Forma da eliminação (espontânea, por dispositivo urinário, sonda vesical de
demora/ostomias urinárias).

 Para Evacuação:
 Episódios (nos respectivos horários);
 Quantidade (pequena, média, grande);
 Consistência (pastosa, líquida, semipastosa);
 Via de eliminação (reto, ostomias);
 Queixas.

 Para Administração de Medicamentos devem ser anotados os seguintes itens:


 Somente checar os itens administrados;
 Caso medicamento injetável registrar o local administrado e não se esquecer de fazer
referência ao lado esquerdo ou direito do corpo;
 No caso de não administrar medicamento deve-se apontar o motivo.

 Para o Pré-Operatório:
 Procedimentos realizados no pré-operatório, conforme prescrição ou rotina institucional
(banho, higiene oral, mensuração de sinais vitais, retirada e guarda de próteses, roupas
íntimas, presença e local de dispositivos – acesso venoso, sondas, local de tricotomia,
condições de pele, etc.);
 Tempo de jejum;
 Orientações prestadas;
 Esvaziamento de bexiga;
 Administração de pré-anestésico;
 Encaminhamento/transferência para o Centro Cirúrgico;
 Antecedentes alérgicos.

 Para o Trans-Operatório:
 Recepção no Centro Cirúrgico e encaminhamento à Sala Cirúrgica;
 Orientações prestadas;
 Procedimentos/cuidados realizados, conforme prescrição ou rotina institucional
(posicionamento do paciente, instalação e/ou retirada de eletrodos, monitor, placa de
bisturi e outros dispositivos – acesso venoso, sondas, etc.);
 Composição da equipe cirúrgica;
 Dados do horário de início e término da cirurgia, conforme preconizado pela Instituição;
 Tipo de curativo e local;
 Intercorrências durante o ato cirúrgico;
 Encaminhamento à SRA (Sala de Recuperação Anestésica).

 Para o Pós-Operatório:
 Posicionamento no leito e instalação de equipamentos (monitores, grades no leito, etc.);
 Sinais e sintomas observados (cianose, palidez cutânea, dor, náuseas, vômitos, tremores,
hipotensão, etc.);
 Características e local do curativo cirúrgico, conforme prescrição ou rotina institucional;
 Instalação e/ou retirada de dispositivos, conforme prescrição ou rotina institucional
(sondas, acesso venoso, etc.);
 Orientações prestadas;
 Encaminhamento/transferência de unidade ou alta hospitalar.

 Para Transferência de Unidade/Setor:


 Motivo da transferência;
 Data e horário;
 Setor de destino e forma de transporte;
 Procedimentos/cuidados realizados (punção de acesso venoso, instalação de oxigênio,
sinais vitais, etc.);
 Condições (maca, cadeira de rodas);
 Queixas.

 Para Procedimento de Alta do Paciente:


 Data e horário;
 Condições de saída (deambulando, maca ou cadeira de rodas);
 Procedimentos/cuidados realizados, conforme prescrição ou rotina institucional
(mensuração de sinais vitais, retirada de cateter venoso, etc.);
 Orientações prestadas.

 Para Procedimento em Caso de Óbito:


 Assistência prestada durante a constatação;
 Data e horário;
 Identificação do médico que constatou;
 Comunicação do óbito ao setor responsável, conforme rotina institucional;
 Procedimentos pós-morte (higiene, tamponamento, etc.);
 Encaminhamento do corpo (forma, local, etc.).

 Para a Mudança de Decúbito:


 Posição (dorsal, ventral, lateral direita ou esquerda);
 Medidas de proteção (uso de coxins, etc.);
 Horário;
 Sinais e sintomas observados (alterações cutâneas, etc.).
 Para a Higienização:
 Tipo de banho (imersão, aspersão, de leito);
 Data e horário;
 Tempo de permanência no banho de imersão, tolerância e resistência do paciente;
 Aspersão (deambulando, cadeira de banho, auxílio);
 Condições do couro cabeludo e dos cabelos;
 Material utilizado.

 Para a Higiene Íntima:


 Motivo da higiene íntima;
 Aspecto do aparelho genital;
 Presença de secreção, edema, hiperemia.

 Para a Higiene Oral:


 Presença de prótese total/parcial (caso seja necessário sua retirada, identificar e entregar
ao responsável da família ou do hospital);
 Condições da higiene (fez só, auxiliado ou realizado pelo profissional);
 Sinais e sintomas observados (hiperemia, lesões, condição da arcada dentária, etc.).

 Para a Realização de Curativo:


 Local da lesão;
 Data e horário;
 Sinais e sintomas observados (presença de secreção, coloração, odor, quantidade, etc.);
 Tipo de curativo (oclusivo, aberto, simples, compressivo, presença de dreno, etc.);
 Material prescrito e utilizado.

 Para Avaliação de Dreno:


 Local e tipo;
 Aspecto e quantidade de líquido drenado;
 Sinais e sintomas observados.

 Para Acesso Venoso Periférico:


 Local da inserção;
 Data e horário;
 Dispositivo utilizado;
 Motivos de troca ou retirada;
 Sinais e sintomas observados e possíveis intercorrências (transfixação, hematomas,
extravasamento, hiperemia etc.).

 Em Caso de Intercorrências:
 Descrição do fato;
 Sinais e sintomas observados;
 Condutas tomadas (comunicado à enfermeira, etc.).
CUIDADOS ESPECIAIS
 Na alta é importante o registro real do horário de saída do paciente e se saiu
acompanhado.
 No caso de dietas administradas via sonda, é importante citar os cuidados prestados
antes e após a administração, conforme prescrição (decúbito elevado, lavagem após
administração da dieta, etc.).
 No banho no leito, verificar a ocorrência de irritação de pele, alergia ao sabão, hiperemia
nas proeminências ósseas, realização de massagem de conforto, movimentação das
articulações, aplicação de solução para prevenção de úlceras.
 A anotação de Enfermagem traz dados constantes e variáveis a respeito dos cuidados
prestados ao paciente, não há que se falar em padronização do conteúdo e sim em
diretrizes que poderão trazer ao Profissional de Enfermagem mais segurança. Nada
impede a criação de um roteiro como o apresentado anteriormente, porém, o Profissional
deverá ficar alerta quanto ao seu uso de forma individual, para cada caso.

REFERÊNCIAS
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM-SP. COREN. Anotações de
Enfermagem. São Paulo, 2009.

POTTER, P.A.; PERRY, A. G. Fundamentos de enfermagem: conceitos, processo e


prática 6. ed. Rio de Janeiro. Guanabara, Koogan, 2006.
Organizado por:
KARLA NAYALLE DE SOUZA ROCHA
COREN/PI: 186978
SIAPE: 1762105

Revisado por:
GUILHERME GUARINO DE MOURA SÁ
COREN/PI: 385128
SIAPE: 2117372
UNIVERSIDADE FEDERAL DO Curso Técnico em Enfermagem
PIAUÍ
LABORATÓRIO DE
ENFERMAGEM
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Nº 21 APLICAÇÃO DE BANDAGENS E ATADURAS Data de Emissão:
12/05/2016
Validade: 2 anos
ATRIBUIÇÃO: Enfermeiro e Técnico em Enfermagem
DEFINIÇÃO

Consiste na aplicação de faixa de tecidos, gazes, crepom, elástica, que se adapta a uma
região do corpo.
Objetivos:
 Exercer pressão sobre uma parte do corpo
 Imobilizar uma região
 Fixar curativos
 Proteger feridas.
MATERIAL
 Bandagem ou atadura
 Luva de procedimento
 Fita crepe ou esparadrapo

PROCEDIMENTO
01- Lavar as mãos e em seguida reunir o material na bandeja (observar instruções de POP
nº 37);
02- Explicar ao paciente o procedimento e sua finalidade;
03- Calçar luvas de procedimento;
04- Colocar a atadura sobre o segmento corporal, de modo que o rolo se abra para cima;
05- Aplicar no sentido do ponteiro do relógio;
06- Segurar a extremidade com a mão esquerda, enquanto a direita leva o rolo;
07- Tracionar o rolo uniformemente até o fim;
08- Fixar com crepe ou esparadrapo
09- Retirar as luvas de procedimento;
10- Deixar a unidade do paciente em ordem;
11- Higienizar as mãos;
12- Realizar anotações de enfermagem no prontuário (observar instruções de POP nº 20).
CUIDADOS ESPECIAIS
 Inspecionar a pele para ver se há alterações da integridade, como abrasões,
alterações de cor, atrito ou edema;
 A largura da atadura deve ser de acordo com o diâmetro do membro ou parte do
corpo a ser enfeixado;
 A porção terminal da atadura não deverá ser aplicada em parte do corpo;
 Caso queira uma maior compressão, as ataduras deverão ser acolchoadas.
REFERÊNCIAS
AMARAL, M. L. Manual de Introdução à Enfermagem- técnicas básicas. Apostila da
Cruz Vermelha Brasileira. Belo Horizonte, 2003.

DEALEY, C. Cuidados de feridas. 2. ed. Editora Atheneu, São Paulo, 2001.

Organizado por:
KELLYANE FOLHA GOIS
COREN/PI: 305008
SIAPE: 2061079

Revisado por:
MAGNO BATISTA LIMA
COREN/PI: 248761
SIAPE: 2775688
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM
LABORATÓRIO DE ENFERMAGEM
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Nº 22 APLICAÇÃO DE CALOR E FRIO Data de Emissão:
12/05/2016 Validade: 2
anos
ATRIBUIÇÃO: Enfermeiro e Técnico em Enfermagem
DEFINIÇÃO

 Consiste na aplicação externa de calor ou frio com finalidade terapêutica de proporcionar efeito imediato
no qual ambos podem ser aplicados através de bolsa térmica, compressa úmida e gelox.

Objetivos:
O calor atua relaxando os músculos e facilitando a circulação através da vasodilatação, acalmando assim a
dor e diminuindo o edema local e o frio age pela vasoconstricção, diminuindo a dor local e impedindo a
formação de hematoma.

MATERIAL
 Bandeja
 Bolsa térmica de borracha
 Tecido para cobrir a bolsa, de preferência flanela
 Água quente (calor) ou gelo picado ( frio)
 Ebulidor, se calor.
PROCEDIMENTO
1. Ler a prescrição do paciente, certificando-se do local que deverá receber a aplicação;
2. Realizar higienização das mãos (observar instruções de POP nº 37);
3. Separar uma bandeja ou cuba rim para o procedimento;
4. Fazer desinfecção da bandeja com gaze embebida em álcool 70%, unidirecional, repetindo o movimento
três vezes e aguardando a secagem espontânea;
5. Higienizar as mãos com álcool a 70%;
6. Separar o material para o procedimento, colocando-o na bandeja;
7. Preparar compressa, colocando água quente ou gelo na bolsa térmica, utilizando 2\ 3 de sua capacidade;
8. Retirar todo o ar do interior da mesma e fechá-la;
9. Testar as condições da bolsa térmica, verificando a presença de vazamento, virando a bolsa com o
gargalho para baixo. Observar se esta bem fechada e enxugá-la;
10.Cobrir a bolsa com o tecido e observar se a temperatura através do pano está adequada.
11.Levar a bandeja com a bolsa térmica até a unidade do paciente e colocá-la na mesa de cabeceira;
12.Apresentar-se ao paciente e/ou acompanhante;
13.Orientar o paciente e/ou acompanhante quanto ao procedimento;
14.Promover privacidade, utilizando biombos, se necessário;
15.Posicionar adequadamente o paciente para o procedimento;
16.Higienizar as mãos com álcool glicerinado;
17.Calçar as luvas de procedimentos, se indicado;
18.Avaliar as condições da pele no local de aplicação da bolsa térmica;
19.Aplicar a bolsa térmica no local indicado e deixar o tempo prescrito;
20.Avaliar as condições da pele no local, 2 ou 3 minutos após a aplicação bolsa térmica, para certificar-se
de que essa temperatura não vai causar queimaduras no paciente;
21.Retirar à bolsa térmica, quando terminar a aplicação e manter a região agasalhada para evitar corrente
de ar.
22.Retirar as luvas de procedimentos, quando utilizadas;
23.Deixar o paciente confortável;
24.Manter a organização da unidade do paciente;
25.Esvaziar a bolsa térmica, realizar a desinfecção com álcool à 70% e pendurá-la com o gargalho para
baixo até secar;
26.Realizar higienização das mãos com água e sabão,
27.Anotar o procedimento e o efeito no prontuário, assinando e carimbando o relato (observar instruções
de POP nº 20).
CUIDADOS ESPECIAIS
 A bolsa térmica pode ser substituída pela compressa úmida ou gelox;
 É importante avaliar a resposta do paciente aos estímulos, através de um toque leve ou variações de
temperatura para reconhecer quando o calor ou frio tornam-se excessivos.
 A variação no nível de consciência também pode alterar a percepção de calor, frio ou dor, em
pacientes confusos ou não responsivos.
 Deve-se fazer observação frequentes da integridade da pele durante o procedimento;
 Observar constantemente a área de aplicação. Qualquer alteração da pele e queixas do paciente,
suspender o procedimento e comunicar o médico;
 Quando o calor é aplicado por 1 hora ou mais, o corpo reduz o fluxo sanguíneo através de uma
vasoconstricção reflexa para controlar a perda de calor pela área. A remoção periódica e a reaplicação de
calor local restauram a vasodilatação;
 Nunca colocar bolsa com água quente debaixo do paciente para evitar compressão excessiva da
mesma, pois resulta em vazamento, e queimaduras ao paciente;
 Não se deve aplicar compressas mornas através de luvas de látex, devido o risco de extravasamento
e queimaduras;
 Não fazer aplicação de bolsa de gelo além de 30 minutos devido ao risco de causar necrose,
 Trocar o gelo sempre que necessário se o tempo da aplicação for prolongado.

REFERÊNCIAS
POTTER, P. Fundamentos de Enfermagem. 7. ed. Elsevier LTDA: Rio de Janeiro, 2009.

CARMAGNANI, M. S. et al. Procedimentos de enfermagem: guia prático. Rio de Janeiro: Guanabara


Koogan, 2009.

Organizado por:
KELLYANE FOLHA GOIS
COREN/PI: 305008
SIAPE: 2061079

Revisado por:
MAGNO BATISTA LIMA
COREN/PI: 248761
SIAPE: 2775688
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM
PIAUÍ
LABORATÓRIO DE
ENFERMAGEM
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Nº 23
ASPIRAÇÃO DE VIAS AÉREAS (ORO E Data de Emissão:
NASOTRAQUEAL) 12/05/2016
Validade: 2 anos
ATRIBUIÇÃO: Enfermeiro (pacientes graves), Técnico e Auxiliar em Enfermagem,
supervisionados pelo enfermeiro
DEFINIÇÃO
É a remoção de secreções das cavidades oro e nasotraqueal pelo método de sucção em
sistema a vácuo, quando um paciente com secreções pulmonares é incapaz de remover
independentemente essas secreções pela tosse e não tem uma via respiratória artificial
presente. É indicada para prevenir broncoaspiração; promover conforto e higiene e facilitar
a ventilação. É contraindicada em passagens nasais ocluídas, traumas de crânio, face,
pescoço e pacientes com coagulopatias.

MATERIAL
 01 bandeja ou cuba rim
 Álcool à 70%
 01 par de luvas de procedimento
 01 sonda de aspiração compatível com o paciente
 02 pacotes de gaze não estéril
 Água destilada ou soro fisiológico
 Equipamentos de proteção individual (EPI): gorro, máscara cirúrgica, óculos de
proteção, avental.
 01 toalha de rosto ou papel toalha
 01 aparelho de aspiração portátil ou fonte de vácuo em rede
 01 frasco de vidro de aspiração
 01 válvula redutora de pressão para rede de vácuo
 01 frasco coletor de secreções descartável, preferencialmente, e, na sua ausência, a
extensão descartável para aspiração (borracha de aspiração)

PROCEDIMENTO
35. Ler a prescrição do paciente;
36. Realizar higienização das mãos (observar instruções de POP nº 37);
37. Separar uma bandeja ou cuba rim para o procedimento;
38. Fazer desinfecção da bandeja com gaze embebida em álcool 70%, unidirecional,
repetindo o movimento três vezes e aguardando a secagem espontânea;
39. Separar o material para o procedimento, colocando-o na bandeja;
40. Levar a bandeja até a unidade do paciente e colocá-la na mesa de cabeceira;
41. Apresentar-se ao paciente e/ou acompanhante;
42. Orientar o paciente e/ou acompanhante quanto ao procedimento e solicitar sua
colaboração;
43. Promover privacidade, utilizando biombos, se necessário;
44. Posicionar adequadamente o paciente para o procedimento, colocando-o em semi-
fowler quando consciente ou lateralizando a cabeça quando inconsciente;
45. Colocar equipamentos de proteção individual: avental, gorro, máscara, óculos e luva
de procedimento;
46. Proteger o tórax do paciente com papel toalha;
47. Abrir o invólucro da sonda de aspiração, mantendo-a dentro da embalagem;
48. Calçar as luvas de procedimento;
49. Mensurar o tamanho da sonda para realização da aspiração nasofaríngea da ponta do
lóbulo da orelha a ponta do nariz;
50. Conectar a sonda ao sistema de aspiração;
51. Abrir a fonte de vácuo ou ligar o aparelho portátil de aspiração;
52. Introduzir a sonda na cavidade nasal, com a extensão (borracha) de aspiração
pinçada na conexão com a sonda a fim de evitar trauma, seguindo o curso natural das
narinas, inclinando ligeiramente a sonda para baixo e avançando para a parte
posterior da laringe;
53. Despinçar a extensão e realizar a aspiração na cavidade nasal em movimentos
suaves, regulares e circulares. Não permanecer com a sonda dentro da cavidade nasal
por mais de 10 a 15 segundos;
54. Realizar a aspiração da cavidade oral, introduzindo a sonda com o sistema de
aspiração pinçado;
55. Realizar a aspiração da cavidade oral, em movimentos suaves, regulares e circulares
não superiores há 30 segundos;
56. Lavar o sistema com 20 mL de água destilada para manter a permeabilidade;
57. Desprezar a sonda utilizada;
58. Fechar a fonte de vácuo ou desligar o aparelho portátil de aspiração;
59. Retirar os EPIs utilizados;
60. Deixar o paciente confortável;
61. Manter a organização da unidade do paciente;
62. Desprezar o material utilizado nos locais apropriados;
63. Higienizar as mãos;
64. Realizar as anotações necessárias (observar instruções de POP nº 20).

CUIDADOS ESPECIAIS
 O processo de passagem do cateter até a sua remoção é feito de forma rápida, com
uma duração máxima de 15 segundos.
 Os demais cuidados são os mesmos da aspiração oronasofaríngea.
REFERÊNCIAS
ATKINSON, L. D.; MURRAY, M. E. Fundamentos de enfermagem: introdução ao
processo de enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1989.

CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Parecer CTLN 19/2014. Brasília, 2014.

POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de Enfermagem. Rio de Janeiro: Elsevier,


2013.

STACCIARINI, T.S.G.; et al. Procedimentos operacionais padrão em enfermagem.


Uberaba-MG: UFTM, 2011.

Organizado por:
ARTHUR MAIA CAMELO
COREN/PI: 283092
SIAPE: 2119681

Revisado por:
MARCELO PRADO SANTIAGO
COREN/PI: 170135
SIAPE: 2171488
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM
PIAUÍ
LABORATÓRIO DE
ENFERMAGEM
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Nº 24 BANHO NO LEITO Data de Emissão:
12/05/2016
Validade: 2 anos
11/11/2014
ATRIBUIÇÃO: Técnico e Auxiliar de Enfermagem, sob supervisão do Enfermeiro.
DEFINIÇÃO
O banho no leito é a higienização total ou parcial do corpo, executada em pacientes
acamados, impossibilitados de se locomoverem, tendo a finalidade de proporcionar higiene
e conforto e manter a integridade cutânea. É indicado em pacientes acamados, dependentes,
sedados, inconscientes, em ventilação pulmonar mecânica, com restrições de movimentos,
e contraindicado para pacientes hemodinamicamente instáveis de difícil controle.
MATERIAL
 Água e sabão;
 Biombo;
 Hamper;
 Cadeira;
 Roupa de cama;
 Comadre ou papagaio;
 Luvas de procedimento;
 Compressas;
 Bacia, jarra com água e sabonete;
 Cotonetes;
 Roupa íntima, pijama ou camisola;
 Desodorante;
 Roupa de cama;
 Gazes.
PROCEDIMENTO

1. Higienizar as mãos (observar instruções de POP nº 37);


2. Orientar o paciente/acompanhante informando como será realizado o procedimento
e solicitar sua colaboração;
3. Desocupar a mesa de cabeceira, isolar o ambiente com o biombo, aproximar o
hamper e colocar a cadeira ao pé do leito;
4. Isolar a cama com um biombo e/ou fechar a porta do quarto;
5. Dobrar a roupa de cama limpa e posicioná-la sobre a cadeira na ordem de uso;
6. Reunir todo o material no carrinho de banho (ou mesa de cabeceira);
7. Fechar janelas e portas para evitar corrente de ar;
8. Avaliar a necessidade de higienização do couro cabeludo, se necessário, proceder a
lavagem conforme técnica;
9. Oferecer comadre ou papagaio ao paciente;
10. Soltar a roupa de cama e deixar o paciente coberto somente com o lençol;
11. Retirar lençóis, cobertores, travesseiros em excesso;
12. Fechar o clamp do equipo de dieta enteral, se houver;
13. Fazer a higiene oral com creme dental ou antisséptico bucal;
14. Abaixar a cabeceira da cama, se não houver contraindicação;
15. Colocar luvas e umedecer com água para iniciar o banho;
16. Higienizar e enxugar o rosto, orelhas e pescoço;
17. Fazer higiene ocular, utilizando as mechas de gazes, do canto interno para o
externo;
18. Enxugar com toalha de rosto;
19. Retirar as vestes do paciente;
20. Colocar a toalha de banho no tórax do paciente deixando os braços sobre a toalha
de banho;
21. Ensaboar, lavar, enxaguar da mão até a axila com movimentos longos e firmes
(distal para o proximal);
22. Abaixar a toalha até o abdome e lavar o tórax com movimentos circulares;
23. Subir a toalha até o tórax e ensaboar, lavar, enxaguar e enxugar até o abdome;
24. Limpar a cicatriz umbilical com cotonete umedecido;
25. Cobrir o tórax e abdome com lençol;
26. Higienizar e enxugar os membros inferiores, do tornozelo até a raiz da coxa;
27. Repetir o procedimento no outro membro inferior;
28. Aproximar dos pés do paciente a bacia de água;
29. Higienizar e enxugar ambos os pés e retirar a bacia de água, desprezando a água
utilizada;
30. Observar unhas e, se necessário, proceder à higienização;
31. Virar o paciente em decúbito lateral colocando a toalha sob as costas e nádegas;
32. Higienizar e enxugar as costas e nádegas do paciente;
33. Posicionar o paciente em decúbito dorsal e colocar acomadre e a toalha sob as
nádegas;
34. Dar o material para o paciente fazer sua higiene íntima.Caso não seja possível,
proceder a higiene;
35. Virar o paciente em decúbito lateral e esticar o outro lado do lençol, procedendo
como do outro lado.Voltar o paciente em decúbito dorsal;
36. Vestir o paciente;
37. Explicar a importância da higiene pessoal com base no controle de infecção;
38. Descartar a roupa de cama no hamper;
39. Fazer a arrumação da cama;
40. Recolher o material do quarto, deixando-o em ordem e o paciente confortável;
41. Orientar possíveis alterações como dores, frio, tremores e comunicar à
Enfermagem;
42. Encaminhar o material ao expurgo;
43. Higienizar as mãos;
44. Realizar as anotações de enfermagem no prontuário (observar instruções de POP nº
20).
CUIDADOS ESPECIAIS
 Sempre que possível, o banho no leito deve ser feito por duas pessoas. Durante o
procedimento devem ser observadas as condições da pele e das proeminências
ósseas, para a prevenção de úlcera por pressão.
 Manter os lençóis sujos sempre longe do seu uniforme.
 Os curativos não serão retirados durante o banho, sendo realizados com técnica
asséptica logo depois.
REFERÊNCIAS
COUTINHO, M. H. B; SANTOS, S. R. G. Manual de procedimentos de Enfermagem.
Brasília – DF: Secretaria Estadual de Saúde, 2012.

POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de Enfermagem: Conceitos, processos e


prática. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara/ Koogan, 2006.

PRADO, M. L.; GELBECKE, F. L. Fundamentos de Enfermagem. 2. ed. Florianópolis:


Cidade Futura, 2002.
SCHULL, P. W. Enfermagem básica: teoria e prática. 3. ed. São Paulo: Rideel, 2005.

VEIGA, B. S. Manual de Normas de Enfermagem: Procedimentos Técnicos. 2. ed.


Lisboa: Ministério da Saúde, 2008.

Organizado por:
MARCELO PRADO SANTIAGO
COREN/PI: 170135
SIAPE:2714888

Revisado por:
RICHARLANDIA RIBEIRO DE SOUSA LIMA
COREN/PI: 267112
SIAPE: 2034699
UNIVERSIDADE FEDERAL DO Curso Técnico em Enfermagem
PIAUÍ
LABORATÓRIO DE
ENFERMAGEM
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Nº 25 COLETA DE ESCARRO PARA EXAMES Data de Emissão:
12/05/2016
Validade: 2 anos
ATRIBUIÇÃO: Enfermeiro e/ou Técnico em Enfermagem
DEFINIÇÃO
Este procedimento é indicado para confirmar, estabelecer ou complementar o diagnóstico
clínico de diversas doenças. Incluindo tuberculose, pneumonia e outras patologias
respiratórias.
MATERIAL
 Bandeja;
 Potes plásticos, descartáveis, com boca larga (50mm de diâmetro), transparente,
tampa de rosca (40mm), capacidade de 35 a 50 ml;
 Recipiente estéril com tampa de rosca;
 Rótulo (etiqueta ou fita adesiva);
 Etiquetas;
 Luvas de procedimento;
 Máscara N95(se necessário).
PROCEDIMENTO
1. Reunir o material necessário;
2. Identificar o recipiente com os dados do paciente;
3. Higienizar as mãos (considerar instruções de POP nº 37);
4. Explicar o procedimento ao paciente;
5. Orientar o cliente para enxaguar a boca (evitar líquidos para limpeza bucal ou
pasta dentifrícia);
6. Instruir o cliente a sentar-se na cama ou numa cadeira. Se ele não puder sentar,
coloque-o na posição fowler alta;
7. Calçar luvas de procedimento e colocar máscara N95, se necessário;
8. Solicitar ao paciente para tossir profundamente, retendo por alguns instantes o ar
nos pulmões e em seguida, lançar o material diretamente no local de coleta;
9. Orientar o paciente a repetir o procedimento por três vezes para atingir a
quantidade necessária (5 a 10ml).
CUIDADOS ESPECIAIS
 Orientar o paciente a não cuspir e sim escarrar;
 A coleta deve ser feita em jejum, sem prévia escovação da arcada dentária;
REFERÊNCIAS
ARCHER, E. et al. Procedimentos e protocolos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2005.
Organizado por:
KELLYANE FOLHA GOIS
COREN/PI: 305008
SIAPE: 2061079

Revisado por:
JULIANA DE CASTRO NUNES PEREIRA
COREN/PE: 297612
SIAPE: 1034940
3

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM


PIAUÍ
LABORATÓRIO DE
ENFERMAGEM
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Nº 26 COLETA DE MATERIAL PARA Data de Emissão:
HEMOCULTURA 12/05/2016
Validade: 2 anos
ATRIBUIÇÃO: Enfermeiros e Técnicos
DEFINIÇÃO
Procedimento que se destina a coleta de sangue venoso para pesquisa de microorganismos,
que tem por objetivo: acompanhar crescimento bacteriano, traçar perfil de microorganismos
e realizar antibiograma.
MATERIAL
 Touca
 Máscara
 Luva de procedimento
 Bandeja
 Frasco de hemocultura
 Rótulo para identificação do frasco
 Gaze estéril
 Povidine
 Luva estéril
 Agulha 25x7
 Seringa 10cc
 Garrote
 Termômetro
 álcool 70%
PROCEDIMENTO
1- Identificar corretamente o frasco com os seguintes dados: data, número da amostra,
hora da coleta, registro, nome do paciente e leito;
2- Lavar as mãos (conforme instruções de POP nº 37);
3- Utilizar EPI´s;
4- Comunicar o que vai ser realizado ao paciente;
5- Identificar a veia, preferindo os locais com menor colonização da pele (dorso das
mãos e prega ulnar);
6- Calçar luvas de procedimento;
7- Fazer a desinfecção da tampa do frasco de hemocultura com álcool 70%;
8- Garrotear a área a ser puncionada;
9- Calçar luvas estéril;
10- Aplicar algodão com povidine;
11- Fazer punção habitual para coleta de sangue com agulha 25x7;
12- Tracionar o embolo da seringa para traz e colher o volume necessário;
13- Desfazer garrote;
14- Ao retirar a agulha fixar o algodão contendo álcool a 70% até para o sangramento;
15- Colocar 5ml de sangue em um frasco para hemocultura;
16- Retirar as luvas e descartar no lixo;
17- Lavar as mãos;
18- Registrar o procedimento mencionado e identificar à região que foi realizada a
coleta de sangue (conforme instruções de POP nº 20);
19- Repetir o procedimento por três vezes com punções em locais diferentes.
CUIDADOS ESPECIAIS
 A técnica de coleta é obrigatoriamente toda estéril.
 Se o paciente estiver com hipertermia esperar 30min para realizar as coletas
intercaladas em locais diferentes.
 Não esquecer de identificar no frasco de hemocultura os locais referentes a punção.
REFERÊNCIAS
POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de Enfermagem: conceitos, processo e
prática. 6. ed. Rio de Janeiro. Guanabara, Koogan, 2006.
Organizado por:
KHELYANE MESQUITA DE CARVALHO
COREN: 299968
SIAPE: 2079075

Revisado por:
KELLYANE FOLHA GOIS
COREN-PI: 305008
SIAPE: 2061079
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM
PIAUÍ
LABORATÓRIO DE
ENFERMAGEM
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Nº 27 COLETA DE MATERIAL PARA Data de Emissão:
UROCULTURA 12/05/2016
Validade: 2 anos
ATRIBUIÇÃO: Enfermeiro e Técnico de Enfermagem.
DEFINIÇÃO
Consiste em retirar urina do meio estéril por meio de uma sonda ou por meio de cateterismo
vesical de demora (ver procedimento POP Nº 59). Tal procedimento possibilita a triagem
laboratorial para distúrbios urinários e sistêmicos, bem como para triagem farmacológica,
tendo como objetivo oferecer suporte no diagnóstico de patologias.
MATERIAL
 Gaze estéril
 Povidine
 Luva estéril
 Álcool a 70%
 Luva de procedimento
 Agulha 25x7
 Seringa 10cc
 Recipiente estéril para amostra, com tampa
 Rótulo para identificação ou etiqueta
 Sonda vesical de demora
PROCEDIMENTO
1- Higienizar as mãos (conforme instruções de POP nº 37);
2- Preparar o material necessário;
3- Explicar o procedimento ao paciente;
4- Fechar o coletor do sistema fechado por 30 minutos;
5- Calçar luvas de procedimento;
6- Fazer desinfecção do local de coleta com gaze embebida com álcool a 70% ou
povidine;
7- Introduzir seringa de 10cc e agulha 25x7 e coletar 5 ml de diurese;
8- Desclampear a extensão;
9- Retirar as luvas;
10- Identificar o frasco com os dados do paciente e horário da coleta;
11- Higienizar as mãos ;
12- Encaminhar para o laboratório imediatamente;
13- Anotar no prontuário a coleta do exame e qualquer intercorrência na realização do
exame, anotando o aspecto da urina (conforme instruções de POP nº 20).
CUIDADOS ESPECIAIS
 A técnica de coleta é obrigatoriamente toda estéril.
 Não esquecer de identificar no frasco de urocultura os dados do paciente.
REFERÊNCIAS
POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de Enfermagem: conceitos, processo e
prática. 6. ed. Rio de Janeiro. Guanabara, Koogan, 2006.
Organizado por:
KHELYANE MESQUITA DE CARVALHO
COREN/PI: 299968
SIAPE: 2079075

Revisado por:
KELLYANE FOLHA GOIS
COREN/PI: 305008
SIAPE: 2061079
UNIVERSIDADE FEDERAL Curso Técnico em Enfermagem
DO PIAUÍ Coleta de sangue para gasometria arterial

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO


Nº 28 COLETA DE SANGUE ARTERIAL Data de Emissão:
12/05/2016
Validade: 2 anos
ATRIBUIÇÃO: Enfermeiro e Técnico em Enfermagem
DEFINIÇÃO
Coleta de sangue arterial para verificar equilíbrio ácido-base do paciente
OBJETIVO
Realizar presença de acidose ou alcalose metabólica ou respiratória.
MATERIAL
 Luva de procedimento
 Seringa (3cc, 5cc, 10 cc, 20 cc)
 (Agulha 25x7, 13x4,5)
 Algodão com álcool a 70%
PROCEDIMENTO
1. Lavar as mãos (conforme instruções de POP nº 37);
2. Comunicar o que vai ser realizado ao cliente
3. Calçar luva de procedimento
4. Tocar o pulso
5. Aplicar algodão com álcool 70% no local da punção
6. Com agulha 25x7 fazer inclinação de 30º
7. Com agulha 15x4,5 puncionar em um ângulo de 90º
8. Tracionar o embolo as seringa para traz e colher o volume necessário
9. Ao retirar a agulha fixar o algodão contendo álcool a 70% até parar o sangramento
10. Se necessário realizar no local da punção curativo compressivo esparadrapo ou
micropore
11. Colocar resíduo (lixo) no saco plástico (desprezar no expurgo)
12. Retirar as luvas e descartar no lixo
13. Lavar as mãos
14. Registrar o procedimento mencionando (conforme instruções de POP nº 20).
CUIDADOS ESPECIAIS
OBS: se a punção ocorrer de dispositivo de pressão arterial invasiva os primeiros 10 ml
devem ser desprezados
Se a gasometria for venosa proceder com a coleta de sangue venoso (conforme instruções
de POP nº 50);
A artéria de primeira escolha é a radial, seguida da femural. Em crianças mernor de 5 anos
artéria femural. A braqueal é a artéria de maior risco para aparecimentom de fistulas
portanto so deve ser utilizada
REFERÊNCIAS
POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de Enfermagem: conceitos, processo e
prática. 6. ed. Rio de Janeiro. Guanabara, Koogan, 2006.
Organizado por:
KHELYANE MESQUITA DE CARVALHO
COREN/PI: 299968
SIAPE: 2079075

Aprovado por:
GUILHERME GUARINO DE MOURA SÁ
COREN/PI: 385128
SIAPE: 2117372
UNIVERSIDADE FEDERAL DO Curso Técnico em Enfermagem
PIAUÍ
LABORATÓRIO DE
ENFERMAGEM
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Nº 29
CONTENÇÃO NO LEITO Data de Emissão:
12/05/2016
Validade: 2 anos
ATRIBUIÇÃO: Enfermeiro, Técnico e Auxiliar de Enfermagem
DEFINIÇÃO
A restrição de pacientes refere-se a qualquer dispositivo ou ação que interfere na habilidade
do cliente em tomar decisões ou que restringe sua capacidade de movimentar-se, alterando
sua capacidade de raciocínio, a liberdade de movimentos, a atividade física ou o acesso
normal ao seu corpo. O uso de restrição ou contenção somente deve ocorrer quando o risco
de seu emprego é superado pelo risco de não utilizá-lo. É utilizada para proteger o paciente
ou outras pessoas de lesões e traumas provocados por ele mesmo, ou para prevenir a
interrupção do tratamento a que vem sendo submetido.
MATERIAL
 Compressas de algodão ortopédico; loção ou creme hidratante; atadura de crepe;
esparadrapo ou fita hipoalergênica.
PROCEDIMENTO
Pré-execução
1. Avaliar a necessidade de contenção do paciente;
2. Orientar o paciente e familiares quanto ao uso de contenção, as razões de seu uso,
duração e possíveis complicações;
3. Higienizar as mãos (conforme instruções de POP nº 37);
4. Reunir o material;
5. Inspecionar local a ser restrito .

Execução
Restrição física:
1. Imobilizar fisicamente o paciente com auxílio da equipe, evitando cuidadosamente
traumas ao paciente;

Restrição mecânica:
1. Aplicar loção ou creme hidratante se a pele estiver ressecada Lavar e secar a área a
ser restringida;
2. Dobrar a compressa de algodão em três no sentido do comprimento, e enrolar ao
redor do punho ou tornozelo do paciente;
3. Prender o conjunto com um nó e prender as pontas soltas da atadura na cama;

Restrição química:
1. Administrar o medicamento prescrito seja por via IM, EV ou VO;
2. Após a medicação, avaliar continuamente quanto aos efeitos colaterais dos
medicamentos.

Pós-execução
1. Avaliar o paciente periodicamente a cada duas horas quanto ao seu comportamento,
eficácia da restrição, presença de complicações e necessidade de manutenção ou
associação de outras medidas terapêuticas;
2. Anotar no prontuário do paciente informações como motivo das restrições, horário e
tipo de restrição, reações do paciente, cuidados com as restrições e os membros restritos
(conforme instruções de POP nº 20).

CUIDADOS ESPECIAIS
 Avaliar as restrições no mínimo 1 x/plantão e trocá-las 1 x/dia, após o banho ou se
estiver suja; ajudar o paciente em relação às suas necessidades de nutrição,
excreção, hidratação e higiene etc;
 Monitorar as condições da pele e circulação nos locais e membros contidos; retirar
as restrições do paciente assim que possível.
REFERÊNCIAS
COUTINHO, M. H. B; SANTOS, S. R. G. Manual de procedimentos de Enfermagem.
Brasília – DF: Secretaria Estadual de Saúde, 2012.

POTTER, P. A; PERRY, A. G. Fundamentos de Enfermagem: Conceitos, processos e


prática. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara/ Koogan, 2006.

PRADO, M. L; GELBECKE, F. L. Fundamentos de Enfermagem. 2.ed. Florianópolis:


Cidade Futura, 2002.

SCHULL, P. W. Enfermagem básica: teoria e prática. 3. ed. São Paulo: Rideel, 2005.
SILVA, S. C; SIQUEIRA, I. L. C. P; SANTOS, A. E. Boas práticas de enfermagem em
adultos: procedimentos básicos. São Paulo: Atheneu, 2008.

VEIGA, B. S. Manual de Normas de Enfermagem: Procedimentos Técnicos. 2. ed.


Lisboa: Ministério da Saúde, 2008.
Organizado por:
MARCELO PRADO SANTIAGO
COREN/PI: 170135
SIAPE: 2714888

Aprovado por:
GUILHERME GUARINO DE MOURA SÁ
COREN/PI: 385128
SIAPE:2117372
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM
PIAUÍ
LABORATÓRIO DE
ENFERMAGEM
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Nº 30 CURATIVO DE FERIDA ABERTA Data de Emissão:
12/05/2016
Validade: 2 anos
ATRIBUIÇÃO: Enfermeiro
DEFINIÇÃO
É o cuidado dispensado a uma área do corpo que apresenta lesão de continuidade.
Atualmente o termo técnico que vem sendo empregado no cuidado com lesão é a terapia
tópica, termo que engloba as etapas como processo de limpeza e/ou cobertura.
OBJETIVOS
Evitar a contaminação de ferida limpa;
Facilitar a cicatrização;
Reduzir a infecção nas lesões contaminadas;
Absorver secreções, facilitar a drenagem de secreções, promover hemostasia com os
curativos compressivos;
Manter o contato de medicamentos junto à ferida e promover conforto ao paciente com uso
de coberturas especiais.
MATERIAL
01 par de luvas de procedimento;
01 par de luva estéril;
01 agulha 40x12;
01 frasco de Soro Fisiológico 0,9%;
01 pacote de curativo (pinças estéreis);
Pacotes de gaze estéril;
01 pacote de compressa estéril;
Esparadrapo ou micropore;
01 atadura de crepom (S/N);
Equipamento de proteção individual (EPI) – Luvas, óculos, Touca, avental;
Saco plástico para resíduo infectante.
PROCEDIMENTO
Lavar as mãos (conforme instruções de POP nº 37);
Colocar máscara, luvas, óculos, avental e touca;
Comunicar o que vai ser realizado ao cliente;
Calçar luva de procedimento;
Retirar o curativo anterior cuidadosamente, umedecendo a gaze com soro fisiológico 0,9%;
Lavar as mãos;
Colocar a agulha 40x12 no frasco de soro;
Calçar luva estéril;
Manipular o pacote de curativo com técnica estéril;
Utilizar gaze com SF 0,9%;
Realizar a limpeza da lesão, utilizando jatos de soro fisiológico 0,9% mantendo distância de
10 cm;
Realizar limpeza e remoção de secreções, tecidos desvitalizados e corpos estranhos no leito
da ferida, evitando traumas mecânicos em um único sentido, evitando movimento de vai-
vem;
Secar somente a pele ao redor da ferida com gaze estéril;
Não secar o leito da ferida;
ATENÇÃO: A SEGUIR
Aplicar curativo primário estéril (Utilizar produtos adequados para cada ferida);
Cobrir com gaze estéril;
Fixar com esparadrapo ou micropore;
Usar atadura de crepom (S/N);
Colocar resíduo (lixo) no saco plástico (desprezar no expurgo);
Retirar as luvas e descartar no lixo;
Lavar as mãos
Registrar o procedimento mencionando, o aspecto da ferida, secreção e odor (conforme
instruções de POP nº 20).
CUIDADOS ESPECIAIS
Aplicar curativo primário com coberturas prescritas pelos médicos, como por exemplo,
alginatos com prata, óleo de girassol, hidrocolóides ou outros.
Em seguida aplicar curativo secundário para ocluir (gaze estéril/compressa).
Realizar o procedimento em menor tempo possível, a fim de evitar a perda de calor, o que
também interfere no processo de cicatrização.
REFERÊNCIAS
POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de Enfermagem: conceitos, processo e
prática. 6. ed. Rio de Janeiro. Guanabara, Koogan, 2006.
Organizado por:
KHELYANE MESQUITA DE CARVALHO
COREN/PI: 299968
SIAPE: 2079075

Revisado por:
RICHARLANDIA RIBEIRO DE SOUSA LIMA
COREN/PI 267112
SIAPE: 2034699
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM
PIAUÍ
LABORATÓRIO DE
ENFERMAGEM
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Nº 31 CURATIVO DE FERIDA CIRÚRGICA LIMPA Data de Emissão:
12/05/2016
Validade: 2 anos
ATRIBUIÇÃO: Enfermeiro e Técnico em Enfermagem
DEFINIÇÃO
É o cuidado dispensado a uma área do corpo que apresenta lesão de continuidade.
Atualmente o termo técnico que vem sendo empregado no cuidado com lesão é a terapia
tópica, termo que engloba as etapas como processo de limpeza e/ou cobertura.
OBJETIVOS
Evitar a contaminação de ferida limpa;
Facilitar a cicatrização;
Reduzir a infecção nas lesões contaminadas;
Absorver secreções, facilitar a drenagem de secreções, promover hemostasia com os
curativos compressivos;
Manter o contato de medicamentos junto à ferida e promover conforto ao paciente com uso
de coberturas especiais.
MATERIAL
01 par de luvas de procedimento;
01 par de luva estéril;
01 frasco de Soro Fisiológico 0,9%;
01 pacote de curativo (pinças estéreis);
01 agulha 40x12;
Pacotes de gaze estéril;
Esparadrapo ou micropore;
01 atadura de crepom (S/N);
Equipamento de proteção individual (EPI);
Saco plástico para resíduo infectante.
PROCEDIMENTO
Lavar as mãos (conforme instruções de POP nº 37);
Colocar máscara;
Comunicar o que vai ser realizado ao cliente;
Calçar luva de procedimento;
Retirar o curativo anterior;
Lavar as mãos;
Calçar luva estéril;
Manipular o pacote de curativo com técnica estéril;
Utilizar gaze com SF 0,9%;
Aplicar gaze úmida com soro na ferida em um único sentido, repetindo por três vezes em
um único sentido, evitando movimento de vai-vem;
Secar a ferida;
Cobrir com gaze estéril;
Fixar com esparadrapo ou micropore;
Usar atadura de crepom (S/N);
Colocar resíduo (lixo) no saco plástico (desprezar no expurgo);
Retirar as luvas e descartar no lixo;
Lavar as mãos;
Registrar o procedimento mencionando, o aspecto da ferida, secreção e odor (conforme
instruções de POP nº 20).
CUIDADOS ESPECIAIS
A ferida somente será coberta com gaze e fixa com micropore ou esparadrapo (ou atadura
de crepom), somente se houver necessidade;
Após suspensão do curativo, manter a ferida limpa e seca;
Orientar o paciente a lavar o local com água corrente e sabonete neutro;
Após o banho, secar o local com toalha limpa, e sem fazer fricção ou pressão;
Utilizar roupas confortáveis evitando que haja pressão ou fricção sobre o local.
REFERÊNCIAS
POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de Enfermagem: conceitos, processo e
prática. 6. ed. Rio de Janeiro. Guanabara, Koogan, 2006.
Organizado por:
KHELYANE MESQUITA DE CARVALHO
COREN/PI: 299968
SIAPE: 2079075

Revisado por:
RICHARLANDIA RIBEIRO DE SOUSA LIMA
COREN/PI: 267112
SIAPE: 2034699

UNIVERSIDADE FEDERAL DO Curso Técnico em Enfermagem


PIAUÍ
LABORATÓRIO DE
ENFERMAGEM
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Nº 32 CURATIVO EM CATETER VENOSO Data de Emissão:
CENTRAL - CVC 12/05/2016
Validade: 2 anos
ATRIBUIÇÃO: Enfermeiro e Técnico em Enfermagem
DEFINIÇÃO
É um procedimento realizado para proteção da porta de entrada aberta para inserção de
acesso.
MATERIAL
 01 par de luvas de procedimento
 01 par de luva estéril
 01 Soro Fisiológico 0,9% 10ml
 01 pacote de curativo (pinças estéreis)
 01 pacote de gaze estéril
 Esparadrapo ou micropore
 Saco plástico para resíduo infectante
OBJETIVOS
 Evitar a contaminação através da porta de entrada aberta para inserção de cateter
 Reduzir a infecção de corrente sanguínea
 Absorver secreções, facilitar a drenagem de secreções, promover hemostasia com os
curativos compressivos
PROCEDIMENTO
1. Lavar as mãos (conforme instruções de POP nº 37);
2. Comunicar o que vai ser realizado ao cliente
3. Calçar luva de procedimento
4. Retirar o curativo anterior
5. Lavar as mãos
6. Calçar luva estéril
7. Manipular o pacote de curativo com técnica estéril
8. Utilizar gaze com SF 0,9%
9. Aplicar gaze úmida com soro na ferida em um único sentido, repetindo por duas
vezes
10. Secar a inserção do cateter central
11. Cobrir com gaze estéril
12. Fixar com esparadrapo ou fita microporosa
13. Colocar resíduo (lixo) no saco plástico (desprezar no expurgo)
14. Retirar as luvas e descartar no lixo
15. Lavar as mãos
16. Registrar o procedimento mencionando e a presença ou não de sinais flogísticos
(conforme instruções de POP nº 20).
CUIDADOS ESPECIAIS
A Inserção do cateter será sempre coberta com gaze e fixa com fita microporosa ou
esparadrapo
REFERÊNCIAS
POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de Enfermagem: conceitos, processo e
prática. 6. ed. Rio de Janeiro. Guanabara, Koogan, 2006.
Organizado por:
KHELYANE MESQUITA DE CARVALHO
COREN: 299968
SIAPE: 2079075

Revisado por:
ARTHUR MAIA CAMELO
COREN/PI: 283092
SIAPE: 2119681

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM


LABORATÓRIO DE ENFERMAGEM
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Nº 33 CURATIVO EM DRENO TUBULAR Data de Emissão:
12/05/2016
Validade: 2 anos
ATRIBUIÇÃO: Enfermeiro e Técnico em Enfermagem
DEFINIÇÃO
É um procedimento realizado para proteção da inserção do dreno, em que a troca do curativo deverá
ser feita diariamente ou sempre que ele se soltar ou molhar. Tendo como objetivos: evitar a
contaminação através da inserção do dreno, absorver secreções, facilitar a drenagem de secreções e
promover hemostasia com os curativos compressivos.
MATERIAL
 01 par de luvas de procedimento
 01 par de luva estéril
 01 Soro Fisiológico 0,9% (30ml)
 02 pacotes de curativo (pinças estéreis)
 04 pacotes de gaze estéril
 Esparadrapo ou micropore
 Saco plástico para resíduo infectante
 Tesoura
PROCEDIMENTO
1. Lavar as mãos (conforme instruções de POP nº 37);
2. Comunicar o que vai ser realizado ao cliente, explicando-lhe o procedimento;
3. Posicionar o paciente lateralmente sobre o lado não afetado;
4. Calçar luva de procedimentos;
5. Retirar o curativo anterior cuidadosamente, para não deslocar o dreno. Para tento, uma das
mãos deve estar mantendo o dreno fixado no local;
6. Remover o esparadrapo e as gazes, tendo o cuidado de verificar se o dreno não está preso a
elas. Se necessário, usar tesoura para corta-las;
7. Observar presença de secreção na gaze (pequena quantidade de secreção serosanguinolenta no
local de inserção do dreno, é comum);
8. Observar a pele para identificar hiperemia e edema no local de inserção do dreno, e em
seguida apalpar delicadamente ao redor do local de inserção do dreno para identificar
presença de crepitações, notificando ao médico em caso de necessidade;
9. Retirar as luvas e calçar luva estéril;
10. Manipular o pacote de curativo com técnica estéril;
11. Aplicar gaze com SF 0,9% na ferida em um único sentido, repetindo quantas vezes for
necessário;
12. Secar a inserção do dreno;
13. Colocar gaze entre o tubo e apele e sobre o tubo;
14. Colocar o esparadrapo ou micropore em tiras largas sobre as gazes, para vedar completamente
o curativo;
15. Após o curativo, observar o tubo, posicionando-o completamente esticado, para evitar voltas
que possam prejudicar a drenagem. Não prendê-lo à cama, para não restringir a mobilidade do
paciente e deslocar o tubo;
16. Colocar resíduo (lixo) no saco plástico (desprezar no expurgo);
17. Retirar as luvas e descartar no lixo;
18. Lavar as mãos;
19. Anotar a troca do curativo, aspecto do local bem como queixas do paciente (conforme
instruções de POP nº 20).
CUIDADOS ESPECIAIS
 Ao realizar curativo em ferida operatória com dreno, realizar curativo primeiro em ferida
operatória e logo após dreno.
 Para realizar esvaziamento do dreno e sua troca de selo é necessário antes de abrir o dreno
clampear o sistema para evitar a entrada de ar.
REFERÊNCIAS
POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de Enfermagem: conceitos, processo e prática. 6. ed.
Rio de Janeiro. Guanabara, Koogan, 2006.
Organizado por:
KHELYANE MESQUITA DE CARVALHO
COREN/PI: 299968
SIAPE: 2079075

Aprovado por:
KELLYANE FOLHA GOIS
COREN/PI: 305008
SIAPE: 2061079

UNIVERSIDADE FEDERAL DO Curso Técnico em Enfermagem


PIAUÍ
LABORATÓRIO DE
ENFERMAGEM
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Nº 34 CURATIVO EM TRAQUEOSTOMIA Data de Emissão:
12/05/2016
Validade: 2 anos
ATRIBUIÇÃO: Enfermeiro e Técnico em Enfermagem
DEFINIÇÃO
É um procedimento realizado para proteção da inserção para colocação da cânula traqueal.
MATERIAL
 01 par de luvas de procedimento
 01 par de luva estéril
 01 Soro Fisiológico 0,9% 10ml
 02 pacote de curativo (pinças estéreis)
 01 pacote de gaze estéril
 Esparadrapo ou fita microporosa
 Saco plástico para resíduo infectante
 OBJETIVOS
 Evitar a contaminação através da inserção para colocação da cânula traqueal.
 Absorver secreções, facilitar a drenagem de secreções, promover hemostasia com os
curativos compressivos.
PROCEDIMENTO
1. Lavar as mãos (conforme instruções de POP nº 37);
2. Comunicar o que vai ser realizado ao cliente
3. Calçar luva de procedimento
4. Retirar o curativo anterior
5. Lavar as mãos
6. Calçar luva estéril
7. Manipular o pacote de curativo com técnica estéril
8. Utilizar gaze com SF 0,9%
9. Aplicar gaze úmida com soro na ferida em um único sentido, repetindo quantas
vezes for necessário
10. Secar a inserção da traqueostomia
11. Cobrir com gaze estéril a região peritraqueostomia
12. Fixar com esparadrapo ou fita microporosa
13. Colocar resíduo (lixo) no saco plástico (desprezar no expurgo)
14. Retirar as luvas e descartar no lixo
15. Lavar as mãos
16. Registrar o procedimento mencionando e a presença ou não de sinais flogísticos
(conforme instruções de POP nº 20).
CUIDADOS ESPECIAIS
O curativo logo após a traqueostomia deve ser compressivo.
REFERÊNCIAS
POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de Enfermagem: conceitos, processo e
prática. 6. ed. Rio de Janeiro. Guanabara, Koogan, 2006.

Organizado por:
KHELYANE MESQUITA DE CARVALHO
COREN/PI: 299968
SIAPE: 2079075

Revisado por:
ARTHUR MAIA CAMELO
COREN/PI: 283092
SIAPE: 2119681
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ Curso Técnico em Enfermagem
LABORATÓRIO DE
ENFERMAGEM
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Nº 35 ESCOVAÇÃO CIRÚRGICA Data de Emissão:
12/05/2016
Validade: 2 anos
ATRIBUIÇÃO: Enfermeiro, Técnico em Enfermagem e Auxiliar em Enfermagem.
DEFINIÇÃO
A escovação cirúrgica ou degermação das mãos e antebraços da equipe cirúrgica é o
preparo de lavagem especifica das mãos, que busca promover a eliminação da flora
transitória e redução da flora residente e, ainda, o retardamento da recolonização da flora
residente pelo efeito residual. Sabe-se que, após a realização de tal procedimento, estes
microrganismos multiplicam-se.

MATERIAL
 SOLUÇÃO DERGEMANTE ANTISSÉPTICA: substâncias hipoalergênicas de baixa
causticidade que matam ou inibem crescimento de microrganismos quando aplicados
sobre a pele.
 ESCOVINHA OU ESPONJA ESTÉRIL: material utilizado para ajudar na remoção da
sujidade das mãos, antebraço e cotovelo.
 COMPRESSA ESTÉRIL: tecido estéril dobrado em quatro partes, utilizado para secar
as mãos após o preparo cirúrgico.
 ANTISSÉPTICO: aplicado após a mão limpa, para manter efeito residual.

PROCEDIMENTO
 Retirar anéis, pulseiras e relógio;
 Sem encostar-se a pia, abrir a torneira e molhar as mãos, antebraço e cotovelo;
 Aplicar, com as mãos em concha, a solução degermante antisséptica e espalhar nas
mãos, antebraço e cotovelo;
 Friccionar, com o auxílio de uma escova esterilizada ou esponja descartável e escove
as unhas, dedos, mãos e antebraços, nessa ordem sem retorno, por cinco minutos,
mantendo as mãos em altura superior aos cotovelos.
 Enxaguar as mãos sem encostá-las na pia/torneira, com água corrente, no sentido das
mãos para cotovelos, retirando todo resíduo do produto;
 Fechar a torneira com o cotovelo, se a torneira não possuir fotosensor;
 Enxugar as mãos em toalhas ou compressas estéreis, com movimentos compressivos,
iniciando pelas mãos e seguindo pelo antebraço e cotovelo, atentando para utilizar as
diferentes dobras da toalha/compressa para regiões distintas;
 Aplique solução antisséptica utilizada, deixando secar antes de calçar as luvas.

CUIDADOS ESPECIAIS
 Manter as mãos em altura superior a dos cotovelos para não contaminar após
escovação cirúrgica das mãos;
 Não tocar em nada que não esteja estéril;
 Manter unhas curtas e limpas;
 Não usar esmaltes, principalmente os de cor escura;
 Retirar adornos antes da escovação cirúrgica das mãos (anel, pulseira, relógio).

REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA.
Higienize as mãos: salve vidas. Disponível em:
<http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/cartaz_antisepsia_cirurgica_maos.pdf>.
Acesso em: 24 de nov.2014.
GALANTE, F. A. B. A.; COSTA, M. T. F.; ROSA, S. C. D. Procedimentos Básicos em
Enfermagem. 3. ed. Campinas: Komedi, 2009.

Organizado por:
KARLA NAYALLE DE SOUZA ROCHA
COREN/PI: 186978
SIAPE: 1762105

Revisado por:
GUILHERME GUARINO DE MOURA SÁ
COREN/PI: 385128
SIAPE: 2117372

UNIVERSIDADE FEDERAL DO Curso Técnico em Enfermagem


PIAUÍ
LABORATÓRIO DE
ENFERMAGEM
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Nº 36 HIGIENE ÍNTIMA Data de Emissão:
12/05/2016
Validade: 2 anos
ATRIBUIÇÃO: Enfermeiro e/ou Técnico em Enfermagem
DEFINIÇÃO

Prática de higiene destinada a identificar pacientes em risco de desenvolver infecção da


genitália, do trato urinário ou do trato reprodutivo e assegurar conforto físico.
Indicação: remover sujidades, preservar a saúde, proporcionar conforto e segurança,
realizar avaliações e intervenções, promover a estrutura e a função normal dos tecidos
corporais, manter padrões de higienização, prevenir infecções, promover boa imagem
corporal.
Contra indicações relativas: Pacientes hemodinamicamente instáveis e cirurgias urológicas

MATERIAL
 Mesa auxiliar;
 Biombo;
 01 Bacia de inox;
 01 jarro de inox;
 Água;
 Hamper;
 01 Impermeável;
 Sabonete líquido com ph neutro;
 01 lençol protetor do paciente;
 01 Toalha de banho ou papel toalha ou luva atoalhada e/ou compressa cirúrgica;
 01 fralda descartável, se necessário;
 Luvas de procedimento;
 Equipamentos de proteção individual (avental, luvas de procedimento, óculos de
proteção, máscara);
 Comadre ou papagaio.

PROCEDIMENTO
1. Ler a prescrição de enfermagem;
2. Realizar a higienização das mãos com água e sabão (conforme instruções de POP nº
37);
3. Separar o material necessário;
4. Apresentar-se ao paciente e/ou acompanhante;
5. Checar a identificação do paciente;
6. Avaliar nível de consciência, função cognitiva e músculo esquelético para solicitar a
colaboração do paciente;
7. Orientar o paciente e/ou acompanhante quanto ao procedimento;
8. Promover a privacidade do paciente com uso de biombo, quando necessário;
9. Colocar os equipamentos de proteção individual: capote ou avental não-estéril,
óculos de proteção, máscara;
10. Realizar higienização das mãos com álcool a 70% glicerinado;
11. Calçar as luvas de procedimentos;
12. Levantar a grade da cama do lado oposto do qual o profissional irá realizar o
procedimento;
13. Posicionar o paciente adequadamente:
a. Paciente masculino: decúbito dorsal.
b. Paciente feminino: decúbito dorsal com os membros inferiores fletidos com
os pés apoiados no leito.
14. Colocar o impermeável sob a região glútea;
15. Inspecionar a genitália quanto a sinais de inflamação, solução de continuidade ou
infecção;
16. Manter o lençol protetor do cliente, evitando a exposição;

HIGIENE GENITAL MASCULINA:


1. Levantar delicadamente o pênis e colocar uma toalha por baixo;
2. Segurar o pênis e se o cliente foi circuncisado, retraindo o prepúcio;
3. Lavar primeiro a glande realizando em movimentos circulares a partir do meato
uretral;
4. Enxaguar e secar bem, voltar o prepúcio a posição a posição natural;
5. Lavar o pênis com movimentos delicados para baixo;
6. Instruir o cliente para afastar um pouco as pernas e limpar a bolsa escrotal e as
dobras cutâneas subjacentes;
7. Limpar o períneo na direção do ânus, de cima para baixo;
8. Enxaguar e secar bem toda a área evitando que o local fique umedecido;
9. Retirar o impermeável e demais acessórios;
10. Colocar a fralda, se necessário;
11. Retirar as luvas de procedimento;
12. Colocar o paciente em posição de conforto;

HIGIENE GENITAL FEMININA:


1. Iniciar a higiene do períneo com água morna e sabão;
2. Umedecer e lavar os pelos pubianos;
3. Lavar os grandes lábios em direção do períneo para o reto, da frente para trás;
4. Separar e lavar os pequenos lábios e o meato uretral com movimentos de cima para
baixo;
5. Enxaguar e secar para não manter a umidade no local;
6. Retirar o impermeável e demais acessórios;
7. Colocar a fralda, se necessário;
8. Retirar as luvas de procedimentos;
9. Colocar o paciente em posição de conforto;
10. Após execução do procedimento:
11. Levantar as grades;
12. Retirar todos os materiais utilizados e acondicionar em local correto;
13. Realizar limpeza do carro de curativo ou superfície fixa e/ou mesa auxiliar;
14. Retirar os equipamentos de proteção individual utilizados;
15. Higienizar as mãos com água e sabão;
16. Realizar o registro da atividade realizada, carimbando e assinando (conforme
instruções de POP nº 20).

CUIDADOS ESPECIAIS
 Caso o paciente encontre-se em Isolamento manter precaução padrão e destino
adequado do material utilizado.
 Caso tenha material fecal realizar a retirada com lenço umedecido/compressa/gaze
não estéril/algodão antes de iniciar a higiene intima.
 Limpar as nádegas e o ânus de frente para trás, lavando e enxaguando com água e
sabão.
 Trocar a luva de procedimento para reduzir a transmissão de microrganismos do
ânus para a uretra ou genitália feminina.
 Caso o paciente apresente fimose ou para fimose não forçar a retração do prepúcio.
 Avaliar a necessidade do uso de cremes para prevenção ou tratamento de assaduras.
 Atentar para a higiene diária dos pacientes em uso de dispositivo para incontinência
urinária com consequente troca do mesmo.

REFERÊNCIAS

POTTER, P. A; PERRY, A.G. Fundamentos de enfermagem. Rio de Janeiro: Elsevier editorial


LTD, 7. Ed. 2013.

Organizado por:
ARTHUR MAIA CAMELO
COREN/PI: 283092
SIAPE: 2119681

Revisado por:
JULIANA DE CASTRO NUNES PEREIRA
COREN/PE: 297612
SIAPE: 1034940
UNIVERSIDADE FEDERAL DO Curso Técnico em Enfermagem
PIAUÍ
LABORATÓRIO DE
ENFERMAGEM
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Nº 37 HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS Data de Emissão:
12/05/2016
Validade: 2 anos
ATRIBUIÇÃO: Enfermeiro ou Técnico em Enfermagem
DEFINIÇÃO
É o simples ato de lavar as mãos com água e sabão, preferencialmente neutro, todavia,
podendo, em situações específicas, utilizar atisséptico.
Finalidade:
- Remover microrganismos da pele, assim como, o suor, a oleosidade e as células mortas,
de modo a retirar a sujidade propícia à permanência e à proliferação de microrganismo, por
exemplo, de algumas Bactérias Gram Negativas e Positivas, capazes de induzir alterações
na saúde do cliente assistido como: as gastroenterites agudas e infecções cutâneas.
MATERIAL
 SABÃO LÍQUIDO: tem ação detergente, remove sujidades, detritos e impurezas da pele
ou outras superfícies.
 PAPEL TOALHA: usado para secar as mãos higienizadas de modo a evitar a umidade
no local e a proliferação de microrganismos.
PROCEDIMENTO
 Retirar anéis, pulseiras e relógio;
 Levantar as mangas até altura do cotovelo;
 Sem encostar-se a pia, abrir a torneira e molhar as mãos a partir dos pulsos na direção
dos dedos;
 Segundo a recomendação do fabricante em relação à quantidade de uso, inserir na palma
da mão sabão líquido suficiente para cobrir toda a superfície da mão;
 Ensaboar as palmas das mãos, friccionando-as entre si;
 Esfregar palma direita sobre dorso esquerdo, entrelaçando os dedos;
 Esfregar palma esquerda sobre dorso direito, entrelaçando os dedos;
 Esfregar palma contra palma com os dedos entrelaçados, friccionando os espaços
interdigitais;
 Esfregar parte posterior dos dedos em oposição à palma, com movimento de vai-vem;
 Rotacionar os polegares direito e esquerdo;
 Friccionar as polpas digitais e unhas da mão direita contra a palma da mão esquerda
fechada em concha, fazendo movimento circular e vice-versa;
 Esfregar punho esquerdo com auxílio da palma direita em movimento circular e vice-
versa;
 Abrir torneira com auxílio do cotovelo;
 Enxaguar as mãos sem encostá-las na pia/torneira, no sentido dos dedos para os
punhos;
 Fechar a torneira com o auxílio do cotovelo;
 Enxugar as mãos com papel toalha, iniciando pelas mãos e seguindo pelos punhos;
 Descartar o papel toalha em lixeira de pedal com tampa.
CUIDADOS ESPECIAIS
 Evitar o contato direto com cliente quando estiver com lesão cutânea ou exsudativa;
 Lavar as mãos sempre: antes e após qualquer procedimento com a paciente, ao manusear
medicamentos e alimentos ou materiais de uso hospitalar, após o contato com materiais
contaminados, e antes e após o uso de banheiro;
 Lavar as mãos ao chegar e sair da unidade de trabalho;
 Manter as unhas naturais, limpas e curtas;
 Não usar unhas postiças quando entrar em contato com o cliente;
 Evitar uso de esmaltes nas unhas;
 Não usar anéis, pulseiras e outros adornos quando assistir o cliente;
 Aplicar creme nas mãos para evitar ressecamento;
 Não abrir ou fechar portas com luvas ou com sujidades nas mãos;
 Não atender ao telefone com luvas;
 Não ficar com a mesma luva por período prolongado sem trocá-la e sem lavagem das
mãos;
 Seguir recomendações da CCIH, segundo a classificação da área de atuação, quanto ao
uso de anti-séptico, álcool glicerinado e álcool gel, após a lavagem das mãos.
REFERÊNCIAS
FELIX, F. P. Manual de Normas e Procedimentos de Enfermagem para a Unidade de
Saúde Dr. Mário Gomes, Inhapim, Minas Gerais. 82f. Monografia (Especialização em
Atenção Básica em Saúde da Família) da Universidade Federal de Minas Gerais,
Governador Valadares – MG, 2013.

FIGUEIREDO, N. M. A.; VIANA, D. L.; MACHADO, W. C. A. Tratado Prático de


Enfermagem. 2. ed. São Caetano do Sul, SP: Yendis Editora, 2008.

POTTER, P.; PERRY, A. G. Fundamentos de Enfermagem: Conceitos, Processos e


Prática. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

SMS. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DA CIDADE DE SÃO PAULO. Manual


Técnico: normatização das rotinas e procedimentos de enfermagem nas Unidades Básicas
de Saúde/Secretaria da Saúde, Coordenação da Atenção Básica/Estratégia Saúde da
Família. 2. ed. Série Enfermagem. São Paulo: SMS, 2012, 126 p.
Organizado por:
KARLA NAYALLE DE SOUZA ROCHA
COREN/PI: 186978
SIAPE: 1762105

Revisado por:
GUILHERME GUARINO DE MOURA SÁ
COREN/PI: 385128
SIAPE: 2117372
UNIVERSIDADE FEDERAL DO Curso Técnico em Enfermagem
PIAUÍ
LABORATÓRIO DE
ENFERMAGEM
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Nº 38 LAVAGEM INTESTINAL Data de Emissão:
12/05/2016
Validade: 2 anos
ATRIBUIÇÃO: Enfermeiro e Técnico em Enfermagem
DEFINIÇÃO
Introdução de uma sonda/cateter com através do ânus, até a parte final do intestino grosso,
para instalação de uma solução.
- Indicação
Aliviar a distensão, flatulência e constipação.
Preparar o paciente para cirurgias, exames radiológicos ou endoscópicos.

MATERIAL
 Bandeja;
 Sonda retal;
 Gel lubrificante ou vaselina;
 Frasco com solução prescrita;
 Compressa de gaze;
 Comadre;
 Luvas de procedimento;
 Biombo.
PROCEDIMENTO
1. Preparar o material e encaminhá-lo a unidade do paciente;
2. Verificar a solução e o volume prescrito;
3. Explicar o procedimento a ser realizado;
4. Posicionar lateralmente o paciente de maneira confortável (SIMS);
5. Proteger o paciente com biombo;
6. Lavar as mãos (conforme instruções de POP nº 37);
7. Calçar as luvas;
8. Umedecer uma gaze com gel lubrificante e aplicar na ponta da sonda (cerca de 5
cm);
9. Afastar a prega interglútea e introduzir cuidadosamente a sonda no reto;
10. Conectar o equipo com a solução prescrita e abrir o controlador de fluxo observando
o gotejamento da solução;
11. Após a entrada de todo o líquido fechar o controlador de fluxo;
12. Retirar cuidadosamente a sonda retal e descartá-la no lixo infectante;
13. Deixar o paciente na mesma posição por 10 a 15 minutos, se possível;
14. Colocar a comadre ou encaminhar o paciente ao banheiro;
15. Higienizar o paciente após evacuação, se necessário;
16. Registrar na evolução de enfermagem se a lavagem foi efetiva e anotar a quantidade
e as características das fezes (conforme instruções de POP nº 20).
CUIDADOS ESPECIAIS
 Algumas soluções prescritas já contêm aplicador e são embaladas em quantidades
prefixadas (Enema, Solução Glicerinada).
 Em caso de pacientes neurológicos ou não-lúcidos, colocar a comadre ao iniciar o
procedimento (sem controle esfincteriano).
 Não forçar a introdução da sonda, verifique o motivo da resistência, se há
fecolomas, estava dobrada ou troque pelo um calibre menor.
 Deve evitar soluções frias, pois provocam espasmos na musculatura intestinal.
 Se o liquido não sair, faça movimentos com a sonda ou substitua na presença de
obstrução da mesma.
REFERÊNCIAS
POTTER, P. A; PERRY, A.G. Fundamentos de enfermagem. Rio de Janeiro: Elsevier,
2013.
STACCIARINI, T. S. G. et al. Procedimentos operacionais padrão em enfermagem.
UFTM, 2011.
Organizado por:
ARTHUR MAIA CAMELO
COREN/PI: 283092
SIAPE:2119681

Aprovado por:
GUILHERME GUARINO DE MOURA SÁ
COREN/PI: 385128
SIAPE: 2117372

UNIVERSIDADE FEDERAL DO Curso Técnico em Enfermagem


PIAUÍ
LABORATÓRIO DE
ENFERMAGEM
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Nº 39 LIMPEZA E PREPARO DA UNIDADE DO Data de Emissão:
PACIENTE 12/05/2016
Validade: 2 anos
ATRIBUIÇÃO: Técnico em Enfermagem
DEFINIÇÃO

A unidade do paciente é a área destinada a promover a internação de pacientes em ambiente


hospitalar, de caráter individual ou coletivo, conforme faixa etária, patologia, sexo e
intensidade de cuidados. É composta basicamente de cama, mesa de cabeceira, cadeira,
mesa de refeições e escadinha.
A limpeza e o preparo da unidade do paciente tem como finalidade favorecer a segurança
do paciente durante a internação, por meio de uma unidade confortável e biologicamente
segura.
Definição: Preparo do leito hospitalar
Preparo do leito sem paciente: o leito esta vago até que um novo paciente o ocupe.
Preparo do leito com paciente: é quando o leito esta ocupado por um paciente.
Preparo do leito com paciente operado: preparado quando o paciente é encaminhado à
cirurgia, aguardando-o retornar do centro cirúrgico.

MATERIAL
Preparo da unidade do paciente
 Luvas de procedimento;
 2 (dois) lençóis, um para proteger o paciente e o outro para proteger o colchão;
 1 (um) lençol móvel;
 Suporte de soro
 Escadinha ou tripé (S/N);
 Algodão ou gaze e álcool a 70% (S/N).

Preparo da cama hospitalar


 1 (uma) colcha;
 1(um) lençol protetor do paciente;
 1 (um) lençol móvel (S/N);
 1 (um) lençol protetor do colchão;
 Fronhas para travesseiros.
PROCEDIMENTO
Preparo da unidade do paciente
1. Higienizar as mãos (conforme instruções de POP nº 37);
2. Calçar as luvas;
3. Realizar a limpeza, desinfecção e descontaminação da unidade de acordo com a
necessidade;
4. Preparar o leito para receber o paciente;
5. Organizar a mesa de cabeceira;
6. Realizar trocas diárias e quando necessárias;
7. Acolher o acompanhante/visitantes

PREPARO DO LEITO SEM PACIENTE


1. Abrir portas e janelas;
2. Lavar as mãos (conforme instruções de POP nº 37);
3. Reunir o material e levar para a unidade em uma cadeira em ordem de uso;
4. Afastar a cama de qualquer objeto;
5. Ter cuidado para não encostar as roupas de cama em nada;
6. Colocar o lençol protetor do colchão bem esticado em sentido longitudinal, com as
orelhas voltadas para o centro (dobra da metade do lençol com o meio do colchão).
Desdobrar o lençol e prendê-lo embaixo do colchão. Primeiro a cabeceira em
esquadro, e depois os pés em esquadro.
7. Estender o lençol do cliente no sentido longitudinal, com as orelhas voltadas para o
centro da cama, e prendê-lo sob o colchão nos pés da cama, fazendo uma dobra nos
cantos;
8. Passar para o outro lado da cama e puxar peça por peça, com a mesma técnica;
9. Pôr a fronha no travesseiro e colocar na posição vertical na cabeceira;
10. Colocar a cadeira da cama e aproximar a mesa de cabeceira.

PREPARO DO LEITO COM PACIENTE


1. Abrir portas e janelas;
2. Lavar as mãos (conforme instruções de POP nº 37);
3. Reunir o material e levar para a unidade em uma cadeira em ordem de uso;
4. Afastar a cama de qualquer objeto;
5. Ter cuidado para não encostar as roupas de cama em nada;
6. Colocar o lençol protetor do colchão bem esticado em sentido longitudinal, com as
orelhas voltadas para o centro (dobra da metade do lençol com o meio do colchão).
Desdobrar o lençol e prendê-lo embaixo do colchão. Primeiro a cabeceira em
esquadro, e depois os pés em esquadro.
7. Desprender as roupas de cama pela cabeceira do lado oposto de onde vai se iniciar a
técnica, soltando-as à medida que circula em torno da cama;
8. Erguer a grade ou manter alguém do lado do cliente;
9. Solicitar e/ ou colocar o cliente em decúbito lateral do lado oposto ao início da
técnica;
10. Enrolar as roupas de cama usadas em sentido longitudinal bem próximo ao cliente;
11. Colocar o lençol protetor do colchão, esticando bem em sentido longitudinal, com
as orelhas voltadas para o centro, fazendo coincidir a dobra que indica a metade do
lençol com a linha média do colchão: primeiro a cabeceira, cobrindo o canto em
esquadro, depois o outro lado, também em esquadro, lateralmente em toda a
extensão;
12. Colocar o lençol protetor do colchão;
13. Passar e/ou solicitar ao cliente que passe para o outro lado já terminado, em
decúbito lateral, tendo o cuidado de manter os panos sempre abertos;
14. Passar para o outro lado, retirar as roupas de cama sujas e coloca-las no hamper;
15. Puxar o lençol protetor do colchão, estica-lo bem e prendê-lo conforme técnica
anteriormente descrita; puxar o lençol móvel e prendê-lo lateralmente;
16. Solicitar ou colocar o cliente no centro da cama;
17. Colocar o lençol protetor do cliente, desdobrá-lo de forma integral, e retirar o lençol
sujo, tomando cuidado para não expor o cliente; colocar o lençol limpo;
18. Fazer os cantos me ambos os lados, em esquadro, com o lençol protetor do cliente e
a colcha;
19. Trocar a fronha do travesseiro, colocando a abertura para o lado oposto à porta;
20. Colocar a cadeira próxima à cama e aproximar a mesa de cabeceira da cama;
21. Lavar as mãos.

PREPARO DO LEITO COM PACIENTE OPERADO


1. Lavar as mãos (conforme instruções de POP nº 37);
2. Reunir o material e levar para a unidade em uma cadeira em ordem de uso;
3. Afastar a cama de qualquer objeto;
4. Ter cuidado para não encostar as roupas de cama em nada;
5. Ordenar e dispor a roupa na cadeira e na cama com sequencia descrita na cama
fechada, diferenciando os seguintes passos:
6. Colocar o lençol da cabeceira em sentido transversal, fazendo coincidiras orelhas
com a borda superior do colchão. Fazer duas pregas laterais neste lençol, e prender
as extremidades sob o colchão;
7. Deixar o lençol do cliente e colcha soltos; virar as extremidades superior e inferior
do lençol protetor do cliente sobre a colcha, deixando-os enrolados no sentido
longitudinal. Estas dobras devem corresponder ao lado do recebimento do cliente.

CUIDADOS ESPECIAIS
 A equipe do serviço de limpeza hospitalar é responsável pela limpeza e desinfecção
do piso, parede, cama, cadeira, escadinha e suporte de soro.
 Não alisar as roupas de cama, mas sim, ajeitá-las pelas pontas/ extremidades.
REFERÊNCIAS

COUTINHO, M. H. B; SANTOS, S. R. G. Manual de procedimentos de Enfermagem.


Brasília – DF: Secretaria Estadual de Saúde, 2012.

POTTER, P. A; PERRY, A. G. Fundamentos de Enfermagem: Conceitos, processos e


prática. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara/ Koogan, 2006.

PRADO, M. L; GELBECKE, F. L. Fundamentos de Enfermagem. 2. ed. Florianópolis:


Cidade Futura, 2002.

SCHULL, P. W. Enfermagem básica: teoria e prática. 3. ed. São Paulo: Rideel, 2005.

VEIGA, B. S. Manual de Normas de Enfermagem: Procedimentos Técnicos. 2. ed.


Lisboa: Ministério da Saúde, 2008.

Organizado por:
MARCELO PRADO SANTIAGO
COREN/PI: 170135
SIAPE: 2714888

Revisado por:
JULIANA DE CASTRO NUNES PEREIRA
COREN/PE: 297612
SIAPE: 1034940

Curso Técnico em Enfermagem


UNIVERSIDADE FEDERAL DO
PIAUÍ
LABORATÓRIO DE
ENFERMAGEM
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Nº 40 ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS VIA Data de Emissão:
SUBLINGUAL (SC) 12/05/2016
Validade: 2 anos
ATRIBUIÇÃO: Enfermeiro e Técnico em Enfermagem
DEFINIÇÃO
É uma via de administração que consiste na absorção de fármacos por debaixo da língua.
Permite a retenção do fármaco por tempo mais prolongado. Propicia absorção rápida de
pequenas doses de alguns fármacos, devido ao suprimento sanguíneo e a pouca espessura
da mucosa absortiva, permitindo a absorção direta na corrente sanguínea.
Finalidades
Produzir efeitos sistêmicos após a absorção na circulação sanguínea.
MATERIAL
Bandeja contendo:
 Medicamento/solução prescrita;
 Recipiente para Colocação do medicamento (copinho descartável);
 Ficha de identificação.
PROCEDIMENTO
É de grande utilidade seguir o roteiro para a correta administração de medicamentos:
1. O cliente tem alguma alergia?
2. Quais medicamentos foram prescritos?
3. Por que está recebendo esses medicamentos?
4. Que informações devem ser dadas pela equipe de saúde em relação ao efeito desses
medicamentos sobre o cliente?
5. Existem cuidados específicos devido à ação das drogas contidas nestes medicamentos?
6. Como devem ser administrados os medicamentos?
7. Que precauções devem ser tomadas na administração de tais medicamentos? Existem
precauções especiais que devem ser tomadas por causa da idade, condição física ou estado
mental do paciente?
8. Alguns dos medicamentos exigem medidas acautelatórias especiais na administração?
9. O paciente precisa aprender alguma coisa com relação à sua terapia médica?
10. O paciente ou sua família necessita de conhecimento ou habilidades específicas para
continuar a terapia em casa?
PROCEDIMENTOS:
1. Explicar ao cliente o procedimento;
2. Fornecer água ao cliente para enxaguar a boca e remover resíduos alimentares;
3. Colocar o medicamento sob a língua do cliente e orientá-lo para não deglutir a
saliva até dissolver o medicamento, a fim de obter o efeito desejado;
4. Desprezar, caso tenha utilizado material acessório, como copos, conforme rotina da
entidade;
5. Lavar as mãos (conforme instruções de POP nº 37);
6. Checar o horário da administração do medicamento (conforme instruções de POP nº
20).
Observações
 A via sublingual possui ação mais rápida do que a via oral;
 Não administrar por via oral porque o suco gástrico inativa a ação do medicamento.
CUIDADOS ESPECIAIS
 Todo medicamento a ser administrado no cliente deve ser prescrito pelo médico ou
odontólogo;
 A prescrição deve ser escrita e assinada. Somente em caso de emergência, a equipe pode
atender prescrição verbal, que deve ser transcrita pelo médico logo que possível;
 Toda prescrição de medicamento deve conter: data, nome do cliente, registro,
enfermaria, e leito (se for o caso), idade, nome do medicamento, dosagem, via de
administração, freqüência, assinatura do médico;
 Lavar as mãos antes de preparar e administrar o medicamento;
 Fazer a desinfecção concorrente da bandeja antes do preparo e depois da administração
do medicamento;
 Manter o local de preparo de medicamento limpo e em ordem;
 Anotar qualquer anormalidade após a administração do medicamento (vômito, diarréia,
erupções, urticária etc.);
 Não conversar durante o preparo do medicamento para não desviar a atenção;
 A prescrição do cliente ou cartão de medicamentos deve ser mantido à vista do
executante;
 Ao preparar e ao administrar, seguir a regra dos “5 Certos”: clientes certo, via certa, dose
certa, horário certo e medicamento certo;
 Certificar-se das condições de conservação do medicamento (sinais de decomposição,
turvação, deterioração, precipitação etc.);
 Nunca administrar medicamento sem rótulo;
 Ler o rótulo do medicamento três vezes:
- Antes de retirar o recipiente do local onde estiver (farmácia, armário etc.);
- Antes de preparar o medicamento;
- Antes de guardar o recipiente no local apropriado;
 Sempre verificar a data de validade do medicamento;
 Em caso de dúvida, nunca administrar o medicamento até que ela seja esclarecida;
 Antibióticos devem ser administrados no máximo 15 minutos antes ou 15 minutos
depois do horário prescrito;
 Utilizar técnica asséptica ao manusear material esterilizado;
 Não administrar medicamento preparado por outras pessoas, evitando assim danos ao
cliente;
 Manter sob refrigeração medicamentos como: insulina, vacinas, soro antiofídico,
antitetânico, anticrotálico, antiaracnídico, anti-rábico, supositórios, alguns antibióticos,
citostáticos, frascos de Nutrição Parenteral Prolongada (NPP), frascos de Intralipid,
frascos de oligoelemento e outros.
 Alguns medicamentos, como antibiótico, hormônios, vitaminas e sulfas precisam ser
guardados corretamente, pois se alteram na presença de luz, ar ou calor;
 Manter controle rigoroso sobre medicamentos disponíveis;
 Controlar rigorosamente os narcóticos e seus derivados, guardando-os em gaveta
fechada com chave ou de acordo com normas do hospital;
 Registrar todos os narcóticos e guardar as ampolas utilizadas;
 Identificar o cliente, certificando-se de seu nome completo;
 Manter a bandeja de medicamento sempre à vista do funcionário responsável pela
administração de medicamentos;
 Orientar o cliente quanto a: nome do medicamento, ação da medicação, procedimento,
autocuidado (horário, doses, cuidados gerais);
 Orientar quanto ao perigo da automedicação;
 Posicionar o cliente adequadamente, mantendo-o confortável;
 Evitar movimentos desnecessários na administração de medicamentos, o que acarreta
erros de postura e desconforto físico;
 Identificar a seringa ou recipiente de via oral: quarto, leito, via, nome do medicamento;
 Inteirar-se sobre as diversas drogas, para conhecer cuidados específicos ao administrá-
las:
- Melhor horário;
- Diluição: formas, tempo de validade;
- Ingestão com água, leite, sucos;
- Antes, durante ou após as refeições;
- Incompatibilidade ou não de mistura de drogas;
 Monitorar, anotar qualquer anormalidade após administração do medicamento (vômito,
diarréia, erupções, urticária etc.);
 Após a administração do medicamento, checar a prescrição imediatamente, evitando
administração dobrada (observar instruções de POP nº 20);
 Após a administração do medicamento, desprezar o material usado na técnica em seus
devidos lugares (seringas no recipiente de pérfuro-cortantes, algodão no lixo branco,
recipientes recicláveis, como copos, para o devido destino conforme rotina da entidade).
REFERÊNCIAS
AVELLO, A.T. Enfermagem fundamentos do processo de cuidar. São Paulo: DCL,
2003.

SILVA, M. T.; SILVA, S. R.; TARDELLI, L. P. Cálculo e administração de


medicamentos na enfermagem. São Paulo: Editora Martinari, 2008.
Organizado por:
RICHARLANDIA RIBEIRO DE SOUSA LIMA
COREN/PI: 267112
SIAPE: 2034699

Revisado por:
GUILHERME GUARINO DE MOURA SÁ
COREN/PI: 385128
SIAPE: 2117372

UNIVERSIDADE FEDERAL Curso Técnico em Enfermagem


DO PIAUÍ LABORATÓRIO DE ENFERMAGEM

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO


Nº 41 MEDICAÇÃO VIA TÓPICA Data de Emissão:
12/05/2016
Validade: 2 anos
ATRIBUIÇÃO: Enfermeiro e Técnico em Enfermagem
DEFINIÇÃO

É a aplicação de medicamentos na pele. Possui efeito local, sendo a substância aplicada


diretamente onde se deseja sua ação.
Finalidades
 Obter ação local, principalmente, e sistêmica, eventualmente.

MATERIAL
Bandeja contendo:
 Medicamento/solução prescrita;
 Gazes;
 Luvas de procedimento;
 Espátulas para aplicação (Opcional);
 Ficha de identificação.
PROCEDIMENTO

É de grande utilidade seguir o roteiro para a correta administração de medicamentos:


1. O cliente tem alguma alergia?
2. Quais medicamentos foram prescritos?
3. Por que está recebendo esses medicamentos?
4. Que informações devem ser dadas pela equipe de saúde em relação ao efeito desses
medicamentos sobre o cliente?
5. Existem cuidados específicos devido à ação das drogas contidas nestes medicamentos?
6. Como devem ser administrados os medicamentos?
7. Que precauções devem ser tomadas na administração de tais medicamentos? Existem
precauções especiais que devem ser tomadas por causa da idade, condição física ou estado
mental do paciente?
8. Alguns dos medicamentos exigem medidas acautelatórias especiais na administração?
9. O paciente precisa aprender alguma coisa com relação à sua terapia médica?
10. O paciente ou sua família necessita de conhecimento ou habilidades específicas para
continuar a terapia em casa?

PROCEDIMENTOS:
40. Explicar o procedimento;
41. Lavar as mãos (conforme instruções de POP nº 37);
42. Fazer a limpeza da pele com água e sabão antes da aplicação do medicamento, se
necessário (pele oleosa e com sujidade);
43. Calçar luvas de procedimento;
44. Desprezar a primeira porção de pomada;
45. Aplicar o medicamento massageando a pele delicadamente;
46. Observar qualquer alteração na pele: erupções, prurido, edema, eritema etc.;
47. Retirar as luvas;
48. Lavar as mãos;
49. Checar o horário da administração do medicamento(conforme instruções de POP nº
20).
Observações
1. Usar luvas de procedimento durante a aplicação para que o efeito medicamentoso
não aconteça também no profissional;
2. Quando o medicamento for armazenado em recipiente, retirá-lo com auxílio de uma
espátula;
3. Antes de aplicar a pomada ou creme, fazer o teste de sensibilidade;
4. Antes de cada nova aplicação, proceder à higienização removendo o medicamento
aplicado anteriormente.

CUIDADOS ESPECIAIS
1. Todo medicamento a ser administrado no cliente deve ser prescrito pelo médico ou
odontólogo;
1. A prescrição deve ser escrita e assinada. Somente em caso de emergência, a equipe
pode atender prescrição verbal, que deve ser transcrita pelo médico logo que possível;
2. Toda prescrição de medicamento deve conter: data, nome do cliente, registro,
enfermaria, e leito (se for o caso), idade, nome do medicamento, dosagem, via de
administração, freqüência, assinatura do médico;
3. Lavar as mãos antes de preparar e administrar o medicamento;
4. Fazer a desinfecção concorrente da bandeja antes do preparo e depois da
administração do medicamento;
5. Manter o local de preparo de medicamento limpo e em ordem;
6. Anotar qualquer anormalidade após a administração do medicamento (vômito,
diarréia, erupções, urticária etc.);
7. Não conversar durante o preparo do medicamento para não desviar a atenção;
8. A prescrição do cliente ou cartão de medicamentos deve ser mantido à vista do
executante;
9. Ao preparar e ao administrar, seguir a regra dos “5 Certos”: clientes certo, via certa,
dose certa, horário certo e medicamento certo;
10. Certificar-se das condições de conservação do medicamento (sinais de decomposição,
turvação, deterioração, precipitação etc.);
11. Nunca administrar medicamento sem rótulo;
12. Ler o rótulo do medicamento três vezes:
 Antes de retirar o recipiente do local onde estiver (farmácia, armário etc.);
 Antes de preparar o medicamento;
 Antes de guardar o recipiente no local apropriado;
13. Sempre verificar a data de validade do medicamento;
14. Em caso de dúvida, nunca administrar o medicamento até que ela seja esclarecida;
15. Antibióticos devem ser administrados no máximo 15 minutos antes ou 15 minutos
depois do horário prescrito;
16. Utilizar técnica asséptica ao manusear material esterilizado;
17. Não administrar medicamento preparado por outras pessoas, evitando assim danos ao
cliente;
18. Manter sob refrigeração medicamentos como: insulina, vacinas, soro antiofídico,
antitetânico, anticrotálico, antiaracnídico, anti-rábico, supositórios, alguns
antibióticos, citostáticos, frascos de Nutrição Parenteral Prolongada (NPP), frascos de
Intralipid, frascos de oligoelemento e outros.
19. Alguns medicamentos, como antibiótico, hormônios, vitaminas e sulfas precisam ser
guardados corretamente, pois se alteram na presença de luz, ar ou calor;
20. Manter controle rigoroso sobre medicamentos disponíveis;
21. Controlar rigorosamente os narcóticos e seus derivados, guardando-os em gaveta
fechada com chave ou de acordo com normas do hospital;
22. Registrar todos os narcóticos e guardar as ampolas utilizadas;
23. Identificar o cliente, certificando-se de seu nome completo;
24. Manter a bandeja de medicamento sempre à vista do funcionário responsável pela
administração de medicamentos;
25. Orientar o cliente quanto a: nome do medicamento, ação da medicação,
procedimento, autocuidado (horário, doses, cuidados gerais);
26. Orientar quanto ao perigo da automedicação;
27. Posicionar o cliente adequadamente, mantendo-o confortável;
28. Evitar movimentos desnecessários na administração de medicamentos, o que acarreta
erros de postura e desconforto físico;
29. Identificar a seringa ou recipiente de via oral: quarto, leito, via, nome do
medicamento;
30. Inteirar-se sobre as diversas drogas, para conhecer cuidados específicos ao
administrá-las:
 Melhor horário;
 Diluição: formas, tempo de validade;
 Ingestão com água, leite, sucos;
 Antes, durante ou após as refeições;
 Incompatibilidade ou não de mistura de drogas;
31. Monitorar, anotar qualquer anormalidade após administração do medicamento
(vômito, diarréia, erupções, urticária etc.);
32. Após a administração do medicamento, checar a prescrição imediatamente, evitando
administração dobrada;
33. Após a administração do medicamento, desprezar o material usado na técnica em seus
devidos lugares (seringas no recipiente de pérfuro-cortantes, algodão no lixo branco,
recipientes recicláveis, como copos, para o devido destino conforme rotina da
entidade).
REFERÊNCIAS
AVELLO, A, T. Enfermagem fundamentos do processo de cuidar. São PauloDCL, 2003

SILVA, M. T.; SILVA, S. R.; TARDELLI, L. P. Cálculo e administração de


medicamentos na enfermagem. São Paulo: Editora Martinari, 2008.
Organizado por:
RICHARLANDIA RIBEIRO DE SOUSA LIMA
COREN/PI: 267112
SIAPE: 2034699

Aprovado por:
GUILHERME GUARINO DE MOURA SÁ
COREN/PI: 385128
SIAPE: 2117372

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM


PIAUÍ LABORATÓRIO DE
ENFERMAGEM
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Nº 42
MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS Data de Emissão:
12/05/2016
Validade: 2 anos
ATRIBUIÇÃO: Enfermeiro e Técnico em Enfermagem
DEFINIÇÃO
A antropometria não é apenas um método de obtenção das medidas corporais de indivíduos,
mas é um olhar atento para o estado nutricional, permitindo uma ação precoce, quando
constatada alguma alteração. São medidas que irão subsidiar ações voltadas para a
promoção e assistência à saúde tanto individual quanto coletiva.
São medidas antropométricas: Peso e Estatura, perímetro cefálico, circunferência braquial e
circunferência abdominal.
MATERIAL
 Balança Infantil – mecânica ou eletrônica;
 Balança de Adulto com régua antropométrica vertical acoplada;
 Fita métrica, ou régua antropométrica horizontal para crianças de 0 a 2 anos
(Toesa), recomenda-se o uso de fita-métrica inelástica, que apresenta uma maior
durabilidade;
 Antropômetro vertical deve: estar fixado numa parede lisa e sem rodapé;
 Fita métrica.

PROCEDIMENTO
PESO
1. INFANTIL < de 1 ano = prato da balança deve ser forrado com uma proteção
(papel descartável ou fralda de pano) antes da calibragem, para evitar erros na
pesagem;
2. Para balança mecânica->Destravar a balança; verificar se a balança está calibrada;
3. Não estando calibrada, gire lentamente o calibrador, observe a nivelação da agulha;
4. Assim que calibrada, trave a balança;
5. Verifique o ambiente (observe correntes de ar) para pedir à mãe despir a criança
(inclusive calçado);
6. Em Adolescentes/Adultos/P.Idosa, devem ter o menor peso possível de roupas e
acessórios;
7. Destravar a balança, mover os cursores sobre a escala numérica: primeiro adéque o
“peso” maior para os quilos, depois o menor para os gramas;
8. Coloque a Criança deitada, ou sentada na balança (atentar para sua segurança);
9. Ajude os Adolescentes/Adultos/P.Idosa a subir na balança (devidamente forrada ->
os pés descalços);
10. Realizar a leitura;
11. Travar a balança, evitando desgaste da mola ( para manter o bom funcionamento do
aparelho);
12. Retirar a criança da balança ou, auxiliar a descida do
Adolescentes/Adultos/P.Idosa da balança;
13. Retornar os cursores ao zero na escala numérica;
14. Anotar o peso no cartão da criança ou, prontuário (no caso de adolescente/adulto/P
Idosa) (conforme instruções de POP nº 20);
15. Comunique o peso para o cliente ou acompanhante;
16. Deixe a balança, pronta para a próxima pesagem.

ESTATURA
1. Deitar a criança (maca com lençol descartável) no centro do antropômetro
descalça e com a cabeça livre de adereços, se for necessário pedir auxilio para a mãe
ou, acompanhante, para manter a criança na posição a ser descrita, até realizar a
leitura;
2. Manter a cabeça apoiada firmemente na parte fixa do equipamento = Pescoço reto;
Queixo afastado do peito; Ombros totalmente em contato com a superfície onde está
apoiado o antropômetro;
3. Pressionar levemente (com cuidado) os joelhos para baixo (neste momento use uma
das mãos);
4. Juntar os pés da criança de forma que as pernas e os pés formem um ângulo reto;
5. Levar a parte móvel do antropômetro para junto à planta dos pés;
6. Realizar a leitura (quando estiver seguro de que a criança não se moveu da posição;
7. Retirar a criança da posição tomando cuidado com o antropômetro;
8. Marcar a estatura no Cartão da Criança ou, prontuário;
9. Para a antropômetro vertical CRIANÇA/ADOLESCENTE/ADULTO/P.IDOSA
o antropômetro deve estar posicionado numa distância correta do chão, para garantir
uma leitura correta da estatura;
10. Posicionar a criança/adolescente/adulto descalço no centro do equipamento, com a
cabeça livre de adereços;
11. O cliente deve se manter em pé, ereto, com os braços estendidos ao longo do corpo,
a cabeça erguida, olhando para um ponto fixo na altura dos olhos;
12. Os ombros, calcanhares e nádegas devem ficar em contato com o
antropômetro/parede;
13. Os calcanhares devem se tocar, bem como a parte interna de ambos os joelhos com
os pés juntos, que mostram um ângulo reto com as pernas;
14. Suspender a escala métrica, fazendo com que a haste repouse sobre a cabeça do
cliente;
15. Manter o cliente em posição ereta, com a cabeça em posição anatômica, com os pés
juntos, encostados na escala métrica;
16. Travar a haste;
17. Auxiliar o cliente a descer da balança;
18. Realizar a leitura;
19. Destravar e descer a haste;
20. Anotar o peso no cartão da criança ou prontuário
(criança/adolescente/adulto/P.Idosa) (conforme instruções de POP nº 20);
21. Comunique a estatura ao cliente ou acompanhante.
PERÍMETRO CEFÁLICO
1. Criança em decúbito dorsal;
2. Posicionar a fita métrica sobre as proeminências occipital, parietal e frontal, para
determinar a circunferência máxima;
3. Não incluir pavilhão auricular;
4. Podem ser necessárias várias medidas, selecionando-se a maior;
5. Registrar a informação no prontuário e na carteira de vacinação (podendo ser
utilizado gráficos) (conforme instruções de POP nº 20);
6. Compare o tamanho da cabeça da criança com o esperado para a idade.

CIRCUNFERÊNCIA BRAQUIAL
1. Solicitar ao cliente para dobrar o braço não dominante em ângulo reto com a palma
da mão voltada para cima;
2. Medir a distância entre a protusão acromial da escápula e o processo olecrano do
cotovelo;
3. Marcar o ponto mediano entre os dois pontos citados com uma caneta;
4. Solicitar que O cliente abaixe o braço (ao lado do corpo) relaxadamente;
5. Colocar a fita no ponto mediano marcado e apertar firmemente (evite beliscar ou
fazer prega);
7. Realizar leitura;
6. Registrar o valor obtido no prontuário (conforme instruções de POP nº 20).

CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL
1. Solicitar a pessoa que fique em pé com os braços relaxados ao lado do corpo, os pés
juntos e a região abdominal também relaxada e livre de roupas;
2. O profissional deve se posicionar lateralmente à pessoa para fazer a leitura;
3. Localizar a última costela – solicitar para a pessoa inspirar e segurar a respiração
por alguns segundos;
4. Localizar a crista ilíaca – apalpar o ilíaco até encontrar a região mais elevada;
5. Colocar a fita horizontalmente ao redor do abdome sobre o ponto médio definido;
6. Segurar a parte inicial da fita com a mão esquerda e posicionar abaixo da parte final
da fita que estará segura pela mão direita;
7. Verificar se a fita está alinhada em um plano horizontal, paralelo ao chão;
8. Ajustar a fita firmemente em torno do abdome, sem enrugar a pele, nem comprimir
os tecidos subcutâneos;
9. Realizar a leitura no final da expiração;
10. Registrar o valor obtido no prontuário (conforme instruções de POP nº 20).
CUIDADOS ESPECIAIS
 Observar valores considerados normais e padronizados para a faixa etária do cliente.

REFERÊNCIAS
SÃO PAULO (Cidade). Secretaria da Saúde. Coordenação da Atenção Básica/Estratégia
Saúde da Família (Série Enfermagem). Manual técnico: normatização das rotinas e
procedimentos de enfermagem nas Unidades Básicas de Saúde. São Paulo: SMS. 2. ed.
p. 126, 2012.
Organizado por:
GUILHERME GUARINO DE MOURA SÁ
COREN/PI: 385128
SIAPE: 2117372

Revisado por:
RICHARLANDIA RIBEIRO DE SOUSA LIMA
COREN/PI: 267112
SIAPE: 2034699

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM


PIAUÍ
LABORATÓRIO DE
ENFERMAGEM
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Nº 43
MONITORIZAÇÃO CARDÍACA Data de Emissão:
12/05/2016
Validade: 2 anos
ATRIBUIÇÃO: Enfermeiro ou Enfermeiro e Técnico em Enfermagem
DEFINIÇÃO
É a avaliação da frequência e ritmo cardíaco. Os eletrodos autoadesivos aplicados na pele
detectam a eletricidade gerada no coração, transformando esta eletricidade em ondas com
registro em tela.

OBJETIVOS
Registrar a atividade cardíaca (ritmo e frequência); detectar possíveis arritmias, isquemias e
distúrbios eletrolíticos graves.
MATERIAL
 Monitor
 Cabo de monitorização (3 ou 5 vias/derivações);
 Eletrodos reutilizáveis com ventosas e clamps plásticos reguláveis e, ou eletrodos
descartáveis;
 Material para tricotomia (quando necessário);
 Algodão;
 Água e sabão ou álcool 70% antisséptico.
PROCEDIMENTO
19. Realizar a higienização das mãos (conforme instruções de POP nº 37);
20. Explicar o procedimento e finalidade ao cliente proporcionando conforto e alívio da
ansiedade;
21. Reunir o material;
22. Realizar a limpeza da pele no local de aderência dos eletrodos com água e sabão e
secar a pele; (Realizar tricotomia se necessário {conforme instruções de POP nº
60}).
23. Dispositivo de três derivações: Dispor e fixar os eletrotrodos da seguinte forma:
 linha inra-clavicular média esquerda: MSE – LA
 linha infra-clavicular média direita: MSD – RA
 linha infra-diafragmática esquerda: MIE – LL
24. Dispositivo de cinco derivações: Dispor e fixar os eletrotrodos da seguinte forma:
 linha infra-clavicular esquerda (próximo ao ombro): MSE – LA
 linha infra-clavicular direita (próximo ao ombro): MSD – RA
 4º espaço inter-costal direito: V – V1
 linha infra-diafragmática esquerda (próximo à crista ilíaca): MIE – LL
 linha infra-diafragmática direita (próximo à crista ilíaca): MID – REF
25. Ajuste o dispositivo para o modo de monitorização;
26. Cheque visualmente a tela do monitor e avalie a frequência cardíaca e o ritmo
cardíaco;
27. Componha o paciente.
CUIDADOS ESPECIAIS
 Registrar em prontuário impressões do traçado e /ou alterações eletrocardiográficas;
 Durante o banho no leito, não molhar os eletrodos devido a possibilidade de micro
choques (não retirar os eletrodos, principalmente em caso de pacientes de alta
complexidade);
 O alarme de frequência do monitor deverá estar sempre ligado, com ajuste mínimo
em 60 bpm e máximo em 100 bpm a fim de detectar bradi ou taquiarritmias. Tais
ajustes poderão ser alterados sob avaliação das condições clínicas do cliente.
REFERÊNCIAS
AMERICAN HEART ASSOCIATION, Suporte Avançado de Vida em Pediatria: Teste
Escrito de Auto Avaliação Pré-Curso, out. 2008.

SOUZA, F, S. Universidade Federal do Rio de Janeiro, Hospital Universitário Clementino


Fraga Filho Divisão de Enfermagem, 2012 – Monitorização Cardíaca. Acesso em:
<file:///C:/Users/Jn1/Downloads/popf%20n8-%20%20monitorizao%20cardaca.pdf
>Disponível em: 17 de out. 2014.
Organizado por:
JULIANA DE CASTRO NUNES PEREIRA
COREN/PE: 297612
SIAPE: 1034940

Revisado por:
KHELYANE MESQUITA DE CARVALHO
COREN/PI: 299968
SIAPE: 2079075

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM


PIAUÍ
LABORATÓRIO DE
ENFERMAGEM
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Nº 44 MOVIMENTAÇÃO E TRANSPORTE DO Data de Emissão:
PACIENTE 12/05/2016
Validade: 2 anos
ATRIBUIÇÃO: Enfermeiro e Técnico em Enfermagem
DEFINIÇÃO

Movimentação consiste em deslocar o paciente de uma posição inicial para outra posição
com o objetivo de conforto, segurança, procedimento médicos e evitando possíveis lesões
na pele.
Já o transporte é a retira do paciente do seu leito para outro móvel, poder ser a cama,
cadeira de rodas, realizando de forma correta e ergonômica, para reduzir risco ao paciente e
trabalhadores da saúde.

MATERIAL
 03 Lençóis;
 01 Traçado ou lençol impermeável;
 08 Coxins (de toalha de rosto ou compressas cirúrgicas);
 03 Almofadas;
 01 Cama de transporte;
 01 Cadeira de rodas ou poltrona;
 01 Leito do paciente;
 01 Manequim anatômico de um adulto,

PROCEDIMENTO
Avaliação das condições e preparo do cliente:
1. Examinar o local e remover os obstáculos;
2. Observar a disposição do mobiliário;
3. Obter condições seguras com relação ao piso;
4. Colocar o suporte de soro ao lado da cama, quando necessário;
5. Elevar ou abaixar a altura da cama, para ficar no mesmo nível da maca;
6. Travar as rodas da cama, maca e cadeira de rodas ou solicitar auxílio adicional;
7. Adaptar a altura da cama ao trabalhador e ao tipo de procedimento que será
realizado.
Preparo da equipe:
1. Deixar os pés afastados e totalmente apoiados no chão;
2. Trabalhar com segurança e com calma;
3. Manter as costas eretas;
4. Usar o peso corporal como um contrapeso ao do paciente;
5. Flexionar os joelhos em vez de curvar a coluna;
6. Abaixar a cabeceira da cama ao mover um paciente para cima;
7. Utilizar movimentos sincrônicos;
8. Trabalhar o mais próximo possível do corpo do cliente, que deverá ser erguido ou
movido;
9. Usar uniforme que permita liberdade de movimentos e sapatos apropriados;
10. Realizar a manipulação de pacientes com a ajuda de, pelo menos, duas pessoas.
Movimentação de clientes no leito:
1. Trazer o cliente para um dos lados da cama;
2. Deve ser realizada, preferencialmente, por duas pessoas;
3. As duas pessoas devem ficar do mesmo lado da cama, de frente para o paciente;
4. Permanecer com uma das pernas em frente da outra, com os joelhos e quadris
fletidos, trazendo os braços ao nível da cama;
5. A primeira pessoa coloca um dos braços sob a cabeça e, o outro, na região lombar a
segunda pessoa coloca um dos braços também sob a região lombar e, o outro, na
região posterior da coxa;
6. Trazer o paciente, de um modo coordenado, para este lado da cama;
7. Se for necessário mover o paciente sem ajuda, deve-se fazê-lo em etapas, utilizando-
se o peso do corpo como um contrapeso e plásticos facilitadores de movimentos.
Colocar o cliente em decúbito lateral:
1. Permanecer do lado para o qual você vai virar a pessoa;
2. Cruzar seu braço e sua perna no sentido em que ele vai ser virado, flexionando o
joelho;
3. Observar o posicionamento do outro braço;
4. Fazer o paciente virar a cabeça em sua direção;
5. Rolar a pessoa gentilmente, utilizando seu ombro e joelho como alavancas;
6. Outra forma de realizar esse procedimento é usando-se traçado e resistentes;
7. Virar o paciente e colocar o plástico sob seu corpo;
8. Voltar o paciente e puxar o traçado;
9. Ficar no lado oposto ao que o paciente será virado;
10. Puxar o traçado, movendo o paciente em sua direção e para a beira da cama. Manter
as costas eretas e utilizar o peso do seu corpo;
11. Elevar o plástico, fazendo o paciente virar cuidadosamente. Manter, no lado oposto
da cama, uma grade de proteção.

Movimentar o cliente, em posição supina, para a cabeceira da cama:


1. Quando o paciente não pode colaborar, uma alternativa é seguir os seguintes passos:
2. Deixar a cama em posição horizontal;
3. Colocar um travesseiro na cabeceira da cama;
4. Colocar um traçado sob o corpo do paciente;
5. Permanecer duas pessoas, uma de cada lado do leito, e olhando em direção dos pés
da cama;
6. Segurar firmemente no traçado e, num movimento ritmado, movimentar o paciente
na direção desejada.
Movimentar o cliente em posição sentada para a cabeceira da cama:
1. Quando o paciente não pode colaborar, duas pessoas devem realizar o
procedimento;
2. Deve-se também usar um lençol impermeável ou traçado e procede-se da seguinte
maneira;
3. As duas pessoas devem ficar uma de cada lado do leito, logo atrás da linha da
cintura do paciente, olhando na mesma direção (pés do paciente);
4. Abaixar a altura da cama, de uma forma tal que os trabalhadores de enfermagem
possam colocar um joelho na cama, mantendo a outra perna firmemente no chão;
5. Segurar a mão do paciente com uma das mãos e agarrar no local apropriado do
plástico com a outra;
6. Usando movimento coordenado, sentar sobre os calcanhares, movendo, ao mesmo,
tempo o cliente;
7. Repetir o procedimento se for necessário.
Sentar o paciente no leito
1. Se o paciente não consegue auxiliar, alternativa é realizar o procedimento com duas
pessoas, da seguinte maneira:
2. Permanecer uma pessoa de cada lado da cama, olhando em direção da cabeceira;
3. Ficar ajoelhada, mantendo o joelho ao nível do quadril do cliente;
4. Segurar nos cotovelos e trazer o paciente para frente, enquanto senta em seus
calcanhares. Pode-se usar, como um auxílio nessa manobra, uma toalha resistente,
que é colocada nas costas do paciente.
Sentar o paciente na beira da cama
No caso do cliente estar deitado, alternativa é realizar o procedimento com duas
pessoas, seguir os seguintes passos:
1. Colocar o paciente em decúbito lateral, sobre um traçado, e de frente para o lado em
que vai se sentar;
2. Elevar a cabeceira da cama;
3. Uma pessoa apoia a região dorsal e o ombro do paciente e a outra segura os
membros inferiores
4. De uma forma coordenada, elevar e girar o paciente até ele ficar sentado do lado
desejado.
Transferir o cliente do leito para uma poltrona ou cadeira de rodas
1. O paciente pode executar essa transferência de uma forma independente ou com
uma pequena ajuda, utilizando uma tábua de transferência, da seguinte maneira:
2. Posicionar a cadeira próxima à cama. Elas devem ter a mesma altura;
3. Travar a cadeira e o leito, remover o braço da cadeira e elevar o apoio dos pés;
4. Posicionar a tábua apoiada seguramente entre a cama e a cadeira;
5. Outro modo é usar o cinto de transferência, seguindo-se os passos;
6. Colocar a cadeira ao lado da cama, com as costas para o pé da cama;
7. Travar as rodas e levantar o apoio para os pés;
8. Sentar o cliente na beira da cama;
9. Calçar o cliente com sapato ou chinelo antiderrapante;
10. Segurar o cliente pela cintura, auxiliando-o a levantar-se, virar-se e sentar-se na
cadeira;
Transferir o paciente do leito para uma maca
1. Não existe maneira segura para realizar uma transferência manual do leito para uma
maca;
2. Existem equipamentos que devem ser utilizados, como as pranchas e os lençóis
resistentes de transferências nesse caso, o paciente deve ser virado para que se
acomode o material sob ele;
3. Devem se posicionar da seguinte forma: região da cabeça e ombros, uma ou duas do
lado esquerdo e direito do traçado, outro na dos calcâneos;
4. Devem participar desse procedimento quantas pessoas forem necessárias,
dependendo das condições e do peso do cliente;
5. Puxando o paciente de maneira sincronizada para o lado da maca, podendo ser feito
em duas etapas, uma aproximando o paciente na beira da cama e outra levando para
cima da maca.
CUIDADOS ESPECIAIS
 Nunca esquecer de travar as rodas da cama e do leito e de ajustar sua altura;
 Nunca esquecer de travar as rodas da cadeira de rodas ao movimentar o paciente;
 Pedir o máximo de ajudar que poder;
 Pedir a colaboração do paciente.
REFERÊNCIAS
ALEXANDRE, N. M. C; ROGANTE, M. M. Movimentação e transferência de pacientes:
aspectos posturais e ergonômicos. Rev.Esc.Enf.USP, v. 34, n. 2, p. 165-73, jun. 2000.

POTTER, P. A,; ERRY, A. G. Fundamentos de enfermagem. Rio de Janeiro: Elsevier,


2013.
Organizado por:
ARTHUR MAIA CAMELO
COREN/PI: 283092
SIAPE: 2119681

Revisado por:
MAGNO BATISTA LIMA
COREN/PI: 248761
SIAPE: 2775688

UNIVERSIDADE FEDERAL DO Curso Técnico em Enfermagem


PIAUÍ
LABORATÓRIO DE
ENFERMAGEM
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Nº 45 MUDANÇA DE DECÚBITO Data de Emissão:
12/05/2016
Validade: 2 anos
ATRIBUIÇÃO: Enfermeiro e Técnico em Enfermagem
DEFINIÇÃO
Consiste em proporcionar ao cliente alternância de decúbitos, com ou sem colaboração do
mesmo, respeitando os princípios anatômicos, o peso corporal e protegendo as zonas de
proeminência ósseas. Tem como finalidades estimular o padrão respiratório, de mobilidade
e de respiração, prevenir complicações circulatórias e musculoesqueléticas, proporcionar
conforto e bem-estar e prevenir úlceras por pressão.
MATERIAL
 Luvas de procedimento, material para prevenção de úlcera por pressão (almofadas,
coxim, rolos, lençóis, etc).
PROCEDIMENTO
1. Higienizar as mãos (conforme instruções de POP nº 37);
2. Preparar o material;
3. Solicitar auxílio de um colaborador;
4. Orientar o paciente/acompanhante informando como será realizado o procedimento
e solicitar sua colaboração;
5. Calçar as luvas;
6. Cada um dos colaboradores deverá se posicionar de um lado do leito;
7. Fletir o membro inferior oposto ao decúbito oposto ao qual ele ficará;
8. O colaborador do lado oposto deverá colocar uma das mãos no ombro do cliente e a
outra na flexão do joelho, puxando-o para cima;
9. O colaborador posicionado atrás do cliente deverá colocar o coxim, previamente
protegido por um lençol, nas costas do mesmo, evitando que retorne à posição
anterior;
10. Proteger as articulações dos joelhos colocando um coxim entre eles;
11. Levantar as grades de proteção;
12. Deixar o cliente confortável;
13. Deixar o ambiente em ordem;
14. Lavar as mãos;
15. Realizar as anotações de enfermagem no prontuário (conforme instruções de POP nº
20).
CUIDADOS ESPECIAIS
 Cada indivíduo na cama deverá ser reposicionado pelo menos a cada duas horas, ou
conforme a prescrição médica ou de enfermagem, desde que não haja contraindicações
relacionadas às condições gerais do cliente;
 Um horário prescrito deve ser feito para que a mudança de decúbito ocorra sem
esquecimentos;
 Coxins tipo rolo devem ser usados para manterem as proeminências ósseas longe do
contato direto entre elas ou com a superfície da cama.
REFERÊNCIAS
COUTINHO, M. H. B; SANTOS, S. R. G. Manual de procedimentos de Enfermagem.
Brasília – DF: Secretaria Estadual de Saúde, 2012.

SCHULL, P. W. Enfermagem básica: teoria e prática. 3. ed. São Paulo: Rideel, 2005.

VEIGA, B. S. Manual de Normas de Enfermagem: Procedimentos Técnicos. 2. ed.


Lisboa: Ministério da Saúde, 2008.
Organizado por:
MARCELO PRADO SANTIAGO
COREN/PI: 170135
SIAPE: 2714888

Revisado por:
GUILHERME GUARINO DE MOURA SÁ
COREN/PI: 385128
SIAPE: 2117372

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM


PIAUÍ
LABORATÓRIO DE
ENFERMAGEM
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Nº 46 OXIGENIOTERAPIA Data de Emissão:
12/05/2016
Validade: 2 anos
ATRIBUIÇÃO: Enfermeiro e Técnico em Enfermagem
DEFINIÇÃO
É o fornecimento de oxigênio medicinal para evitar ou aliviar a hipóxia por fornecimento
de O2 em concentrações maiores do que o ar ambiente (21%). Onde são utilizados vários
dispositivos para fornecer a concentração adequada as condições as quais o paciente
necessita.
INDICAÇÃO:
Desconforto respiratório (broncoespasmo, excesso de muco);
DPOC;
Enfisema pulmonar.
MATERIAL

 01 Cateter nasal (tipo óculos de número adequado);


 02 pacotes de gazes;
 01 Extensor intermediário (látex ou silicone macio);
 Oxigênio canalizado ou reservatório portátil (torpedo);
 01 Frasco umidificador;
 01 Fluxômetro regulador de fluxo de oxigênio;
 250ml de água destilada;
 01 par de Luvas de procedimentos.
PROCEDIMENTO
1. Ler a prescrição do paciente;
2. Realizar higienização das mãos (conforme instruções de POP nº 37);
3. Explicar o procedimento ao paciente;
4. Colocar o paciente em posição confortável (posição de Fowler ou Semi-Fowler);
5. Preparar o umidificador com água destilada, enchendo com 2/3 de sua capacidade;
6. Montar o sistema, adaptando o umidificador ao fluxometro e ao extensor
intermediário ao umidificador;
7. Adaptar o cateter nasal ao extensor intermediário sem retirá-lo totalmente da
embalagem e testar o sistema para observar e corrigir escapes de oxigênio;
8. Colocar luva de procedimento;
9. Limpar as narinas caso seja necessário;
10. Lubrificar o cateter com água ou gel lubrificante;
11. Introduzir o cateter na fossa nasal do paciente;
12. Fixar o cateter na parte externa do nariz ou face com esparadrapo ou fita
microporosa;
13. Ligar fluxometro de oxigênio conforme o fluxo prescrito;
14. Orientar o paciente para respirar com a boca fechada, para absorver melhor o
oxigênio;
15. Deixar o paciente confortável;
16. Lavar as mãos;
17. Anotar a assistência (conforme instruções de POP nº 20);
MÁSCARA DE OXIGÊNIO:
18. Colocar a máscara sob o nariz, a boca e o queixo;
19. Puxar a faixa elástica para trás da cabeça e do pescoço e ajustá-la na lateral da face,
até o ajuste confortável ao rosto e boca do paciente;
20. Conectar o cateter ou máscara na extensão do umificador;
21. Ajustar o volume de litros de O2 conforme prescrição médica;
22. Deixar o paciente confortável;
23. Manter a organização da unidade do paciente;
24. Desprezar o material utilizado nos locais apropriados;
25. Realizar higienização das mãos com água e sabão (conforme o POP );
26. Realizar as anotações necessárias, assinando e carimbando o relato no prontuário do
paciente ( técnico de enfermagem na folha de observação de enfermagem e o
enfermeiro na folha de evolução) (conforme instruções de POP nº 20).
CUIDADOS ESPECIAIS
 Colocar água destilada ou esterilizada até o nível indicador;
 Realizar a limpeza das narinas antes de instalar o cateter;
 Verifica ressecamento das mucosas, para evitar lesões;
 Observar o adequado posicionamento, irritação da pele.
A oxigenoterapia pode ser classificada em:
 Sistema de baixo fluxo: cânula nasal duplo (tipo óculos), cateter nasofaríngeo,
máscaras para nebulização.
 Sistema de alto fluxo: máscara com sistema reservatório, máscara de Venturi, tenda
facial ( máscara de Hudson ou macronebulização), máscara/colar para
traqueostomia e peça T ( Tubo T);
Modos de liberação de oxigênio:
MÉTODO DE PORCENTAGEM DE O2 FLUXO EM LITROS
LIBERAÇÃO LIBERADO
Cânula nasal Oxigênio 21% mais 3% por litro. 0,5 a 6 l por min.
Cateter nasofaríngeo. FiO2 varia com o fluxo < 3l/min.
inspiratório
Máscara de Venturi FiO2 24 a 50% 3 a 15 l/min.
Máscara facial simples FiO2 35 a 50% 4 a 8 l/min.
Máscara facial com bolsa Fi O2 50 a 75% ≥ 6l/mim
reservatória

 Realizar higienização das cavidades nasais e manter permeabilidade das vias aéreas
superiores, sempre que necessário. Pode ser indicado o uso intermitente de soro
fisiológico nasal;
 Avaliar as condições gerais do paciente, verificando e registrando a frequência
cardíaca, frequência respiratória, saturação de O2 ,sinais e/ou sintomas de hipóxia
(cianose de extremidades, retração de fúrcula esternal intercostal , alteração do nível
de consciência) e a sensação do paciente da melhora da dispnéia;
 Trocar a água do umidificador de seis em seis horas ou sempre que necessário,
desprezando toda a água residual do copo umidificador;
 Nunca completar o reservatório, aproveitando a quantidade de água que esteja no
umidificador;
 Não retornar para o reservatório a água que esteja acumulada no extensor
intermediário.
 Esta também deverá ser desprezada;
 Cateter nasal: remover o cateter periodicamente, limpando as secreções acumuladas
com soro fisiológico 0,9% e avaliando as condições de pele, sempre que necessário;
 Máscara: remover a máscara periodicamente, limpando secreções acumuladas com
soro fisiológico 0,9% e avaliando as condições da pele, sempre que necessário;
 Durante a administração de oxigênio deve-se rotineiramente manter o nível
adequado de água no frasco de umidificação, retirando as sobras, e evitando
completar a solução.
 Atentar para fixação adequada do cateter nasal, evitando complicações como lesão
de asa de nariz e lesão de pele;
 Manter observação do quadro respiratório do paciente, observar se o dispositivo de
liberação de oxigênio está permeável, sem dobras e fixado ao fluxômetro de
oxigênio;
 Identificar com etiquetas os materiais utilizados, com a data, horário e identificação
profissional;
REFERÊNCIAS
POTTER, P.A; PERRY, A.G. Fundamentos de enfermagem. Rio de Janeiro: Elsevier,
2013.

STACCIARINI, T.S.G et al. Procedimentos operacionais padrão em enfermagem.


UFTM, 2011.
Organizado por:
ARTHUR MAIA CAMELO
COREN/PI: 283092
SIAPE: 2119681

Revisado por:
MAGNO BATISTA LIMA
COREN/PI: 248761
SIAPE: 2775688

UNIVERSIDADE FEDERAL DO Curso Técnico em Enfermagem


PIAUÍ
LABORATÓRIO DE
ENFERMAGEM
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Nº 47 PARAMENTAÇÃO CIRÚRGICA Data de Emissão:
12/05/2016
Validade: 2 anos
ATRIBUIÇÃO: Enfermeiro e Técnico em Enfermagem
DEFINIÇÃO
Paramentação cirúrgica é um processo específico e padronizado, que envolve as técnicas de
degermar as mãos, vestir avental ou roupa esterilizados e calçar luvas.
MATERIAL
 LAP cirúrgico contendo: campos operatórios, aventais cirúrgicos e compressas estéreis.
PROCEDIMENTO
 Pré - Execução:
1. Após o término da escovação a equipe deverá encaminhar-se para a sala de cirurgia com
os antebraços fletidos, elevados e afastados do corpo.
2. Na sala de cirurgia já estará aberto o LAP (pacote contendo campos e aventais estéreis),
cada avental possui no seu interior uma compressa.
3. Para uma paramentação segura devemos tomar certos cuidados antes de pegar o avental.
São eles:
- Certificar-se de que o pacote está estéril (através de adesivo identificador no próprio
pacote);
- Pedir à circulante que abra o pacote;
- Verificar o espaço disponível, se não há mobiliário ou pessoas atrapalhando sua
movimentação;
- Usar a primeira compressa para secar as mãos, iniciando-se pelos dedos, palma, dorso da
mão e antebraço. Vira-se a compressa para o lado oposto e inicia-se a secagem da outra
mão. Despreza-se a compressa no hamper. Iniciar a colocação do avental cirúrgico.

 Execução:
4. Retirar a avental do LAP cuidadosamente para não contaminar;
5. Segurar o avental pela parte superior, com os dedos indicador e polegar de cada mão;
6. Balançar suavemente para que se abra;
7. Vestir o avental cuidadosamente sem tocar na parte externa do mesmo:
- Retirar o avental do pacote, abrir e segurar com as duas mãos por dentro dele na região
dos ombros;
- Erguer as mãos e introduzir o quanto puder seus braços no avental, em seguida peça à
circulante que lhe ajude a ajeitar o avental;
- Segurar as cordas afastadas do avental por seu meio, enquanto a circulante amarra seu
avental.
- Entregar as pontas à circulante e espere que ela amarre (Caso o avental seja do tipo opa,
faça um bolinho com o fio maior e o entregue à outra mão dando a volta por trás de seu
corpo);
- Puxar bem a ponta maior para fechar o avental atrás e com a outra mão amarre as duas
pontas;
- Deixar o dedal preso no dedão, assim o avental ficará mais firme e não poderá encolher
durante a cirurgia.
8. Calce a luva esquerda se for destro e direita se for canhoto em primeiro e depois a outra
luva.
OBS: Nunca encoste a luva calçada em sua pele. Isso causaria a contaminação e seria
preciso recomeçar o processo.
9. Passar a luva por seu punho para vedar completamente o contato de sua pele com o
paciente.
OBS: Caso seu avental não possua dedal, certifique-se de que o punho está bem para frente.
10. Segurar o punho com a palma da mão e passe então a luva até sentir que ficou firme.
 Pós Execução:
11. Cuidar para não encostar-se a nada que não esteja esterilizado.
CUIDADOS ESPECIAIS
 Deve-se avaliar sempre a técnica de colocação do avental cirúrgico, para eliminar os
riscos de contaminação, caso ocorra, a roupa deverá ser trocada por outra estéril.
REFERÊNCIAS
SOUZA et al., Manual de normas e rotinas centro cirúrgico e central de material de
esterilização. Centro Universitário de Lavras. Lavras-MG, 2007. Disponível em: <
https://reginaaprs.files.wordpress.com/2011/02/trabalho-manual-de-normas-e-rotinas-
centro-cirurgico-e-cme.pdf>: Acesso em: 30. abr.2015.
Organizado por:
KARLA NAYALLE DE SOUZA ROCHA
COREN/PI: 186978
SIAPE: 1762105

Revisado por:
GUILHERME GUARINO DE MOURA SÁ
COREN/PI: 385128
SIAPE: 2117372
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM
PIAUÍ
LABORATÓRIO DE
ENFERMAGEM
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Nº 48 POSICIONAMENTO DE PACIENTE NO LEITO Data de Emissão:
E POSIÇÃO PARA EXAMES 12/05/2016
Validade: 2 anos

ATRIBUIÇÃO: Técnico e Auxiliar de Enfermagem, sob supervisão do Enfermeiro

DEFINIÇÃO
Há diferentes tipos de posições que facilitam não só a realização de exames, mas também
de cirurgias e de algumas formas de tratamento. Existem posições específicas para cada
tipo de procedimento ao qual o paciente será submetido. As mais utilizadas são: dorsal,
ventral, de Trendlenburg, de Fowler, de Sims, ginecológica, genupeitoral, litotômica e
ortostática.
MATERIAL
 Luvas de procedimento; suportes para MMII

PROCEDIMENTO
1. Higienizar as mãos (conforme instruções de POP nº 37);
2. Preparar o material;
3. Solicitar auxílio de um colaborador;
4. Orientar o paciente/acompanhante informando como será realizado o procedimento
e solicitar sua colaboração;
5. Calçar as luvas;
6. Cada um dos colaboradores deverá se posicionar de um lado do leito;
7. Fletir o membro inferior oposto ao decúbito oposto ao qual ele ficará;
8. O colaborador do lado oposto deverá colocar uma das mãos no ombro do cliente e a
outra na flexão do joelho, puxando-o para cima;
9. O colaborador posicionado atrás do cliente deverá colocar o coxim, previamente
protegido por um lençol, nas costas do mesmo, evitando que retorne à posição
anterior;
10. Proteger as articulações dos joelhos colocando um coxim entre eles;
11. Levantar as grades de proteção;
12. Deixar o cliente confortável;
13. Deixar o ambiente em ordem;
14. Lavar as mãos;
15. Realizar as anotações de enfermagem no prontuário (conforme instruções de POP nº
20).
CUIDADOS ESPECIAIS
 Cada indivíduo na cama deverá ser reposicionado pelo menos a cada duas horas, ou
conforme a prescrição médica ou de enfermagem, desde que não haja
contraindicações relacionadas às condições gerais do cliente;
 Um horário prescrito deve ser feito para que a mudança de decúbito ocorra sem
esquecimentos;
 Coxins tipo rolo devem ser usados para manterem as proeminências ósseas longe do
contato direto entre elas ou com a superfície da cama.
REFERÊNCIAS
COUTINHO, M. H. B.; SANTOS, S. R. G. Manual de procedimentos de Enfermagem.
Brasília – DF: Secretaria Estadual de Saúde, 2012.

SCHULL, P. W. Enfermagem básica: teoria e prática. 3. ed. São Paulo: Rideel, 2005.

VEIGA, B. S. Manual de Normas de Enfermagem: Procedimentos Técnicos. 2. ed.


Lisboa: Ministério da Saúde, 2008.
Organizado por:
MARCELO PRADO SANTIAGO
COREN/PI: 170135
SIAPE: 2714888

Revisado por:
MAGNO BATISTA LIMA
COREN/PI: 248761
SIAPE: 2775688

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM


LABORATÓRIO DE ENFERMAGEM
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Nº 49 PREPARO PÓS-MORTE Data de Emissão:
12/05/2016 Validade: 2
anos
ATRIBUIÇÃO: Enfermeiro ou Enfermeiro e Técnico em Enfermagem
DEFINIÇÃO
Consiste em realizar cuidados com o corpo após a constatação do óbito.

OBJETIVOS
 Manter o corpo limpo e identificado;
 Evitar a saída de odores e secreções;
Dispor o corpo em posição adequada antes da rigidez cadavérica.
MATERIAL
 01 bandeja grande
 Luvas de procedimentos
 Biombo
 Gaze
 Algodão
 02 etiquetas de identificação de óbito
 Algodão
 01 pinça Cheron
 01 tesoura
 Material para higiene conforme o POP , se necessário
 Fita crepe ou esparadrapo
 Saco plástico
 Óculos de proteção
 03 unidades de atadura de crepom
 Gaze não-estéril
 Máscara cirúrgica
 Lençol
 Avental não esterilizado ou capote descartável não-estéril
PROCEDIMENTO
1. Observar o registro de constatação de óbito no prontuário;
2. Certificar-se da existência de contraindicação para o tamponamento do corpo;
3. Preencher a etiqueta de óbito, contendo: nome completo, registro, enfermaria e leito, data e
hora do óbito e assinatura do profissional (observar instruções de POP nº 20);
4. Realizar higienização das mãos (conforme instruções de POP nº 37);
5. Separar uma bandeja para o procedimento;
6. Separar o material para o procedimento, colocando-o na bandeja;
7. Levar a bandeja até a unidade do paciente e colocá-la na mesa de cabeceira;
8. Apresentar-se ao acompanhante quando presente;
9. Checar os dados de identificação do paciente;
10.Orientar o acompanhante em relação ao procedimento, perguntando se o mesmo quer
acompanhar o procedimento ou não;
11. Oferecer ao acompanhante a opção de ver o corpo e despedir-se do paciente;
12. Promover privacidade, utilizando biombos, se necessário;
13. Colocar as luvas de procedimento, avental ou capote e máscara cirúrgica;
14. Desligar os equipamentos;
15. Posicionar o corpo em decúbito dorsal;
16. Retirar sondas, cateteres e drenos, se houver;
17. Proceder à higiene do corpo, quando necessário;
18. Realizar curativos nos locais necessários;
19. Proceder ao tamponamento com algodão de ouvidos, nariz, orofaringe, região anal e vaginal,
quando indicado;
20. Manter decúbito horizontal dorsal com braços fletidos sobre o tórax;
21. Fixar mandíbula, punhos e tornozelos com atadura de crepe;
22. Proceder à identificação colocando a etiqueta sobre o tórax do paciente;
23. Colocar um lençol sob o paciente e envolve o corpo, cobrindo-o completamente e fechando
com a fita crepe; coloca-se outra etiqueta sob o lençol novamente na altura do tórax do paciente;
24. Solicitar o serviço de zeladoria para encaminhamento do corpo ao necrotério;
25. Listar e guardar todos os pertences do paciente para entrega a família, protocolando em
impresso próprio.
26. Manter a organização da unidade do paciente;
27. Desprezar o material utilizado nos locais apropriados;
28. Realizar higienização das mãos com água e sabão;
29. Realizar as anotações necessárias, incluindo a data e hora do óbito, o nome do médico que
constatou o óbito, manobras de reanimação e medicações utilizadas, assinando e carimbando o
relato (conforme instruções de POP nº 20).
CUIDADOS ESPECIAIS
 Após a morte o paciente pode apresentar esfriamento do corpo, manchas generalizadas de
coloração arroxeadas (“livor cadavérico”), relaxamento dos esfíncteres, rigidez
cadavérica.
 Quando o paciente fizer uso de dentadura ou ponte móvel, colocá-la imediatamente após
a morte.
 Manter as pálpebras fechadas, fazendo compressão ou utilizando fita adesiva.

REFERÊNCIAS
JOANA, L. Manual de procedimentos de enfermagem. Martinari. Hospital Alemão
Oswaldo Cruz., 2006.

POTTER, P. A.; PERRY,A. G. Fundamentos de Enfermagem. 7. ed. São Paulo: Elsevier,


2009.
Organizado por:
KELLYANE FOLHA GOIS
COREN/PI: 305008
SIAPE: 2061079

Aprovado por:
KHELYANE MESQUITA DE CARVALHO
COREN/PI: 299968
SIAPE: 2079075

UNIVERSIDADE FEDERAL DO Curso Técnico em Enfermagem


PIAUÍ
LABORATÓRIO DE
ENFERMAGEM
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Nº 50 PUNÇÃO DE ACESSO VENOSO PERIFÉRICO Data de Emissão:
12/05/2016
Validade: 2 anos
ATRIBUIÇÃO: Enfermeiro e Técnico em Enfermagem
DEFINIÇÃO
É a introdução de medicamentos diretamente na veia (corrente sanguínea). Nos acesso
periférico deve ser usado, preferencialmente, veias que estejam distantes de articulações,
para evitar que com o movimento a agulha escape da veia.
Finalidade
 Infusão de grande volume de líquido;
 Proporcionar via para administração de medicação;
 Repor líquidos, sangue;
 Manter equilíbrio de eletrólitos;
 Administrar nutrientes.
MATERIAL
Bandeja contendo:
 Escalpe/Jelco
 Etiqueta de identificação.
 Luvas de procedimento.
 Garrote.
 Equipo para soro (Conforme
 Algodão seco e embebido em álcool
Prescrição).
 Cuba-rim.
 Frasco com a solução prescrita.
 Álcool a 70%.
 Esparadrapo ou micropore.
 Saco plástico para lixo.
 Suporte para o frasco de soro.
PROCEDIMENTO
PROCEDIMENTOS ANTES DA PUNÇÃO:
É de grande importância seguir o roteiro para a correta administração de medicamentos:
1. O cliente tem alguma alergia?
2. Quais medicamentos foram prescritos?
3. Por que está recebendo esses medicamentos?
4. Que informações devem ser dadas pela equipe de saúde em relação ao efeito desses
medicamentos sobre o cliente?
5. Existem cuidados específicos devido à ação das drogas contidas nestes medicamentos?
6. Como devem ser administrados os medicamentos?
7. Que precauções devem ser tomadas na administração de tais medicamentos? Existem
precauções especiais que devem ser tomadas por causa da idade, condição física ou estado
mental do paciente?
8. Alguns dos medicamentos exigem medidas acautelatórias especiais na administração?
9. O paciente precisa aprender alguma coisa com relação à sua terapia médica?
10. O paciente ou sua família necessita de conhecimento ou habilidades específicas para
continuar a terapia em casa?

PROCEDIMENTOS PARA PUNÇÃO:


50. Preparo do ambiente e do paciente:
51. Conversar com o paciente sobre o cuidado a ser  executado.
52. Providenciar suporte para o soro.
53. Verificar as condições de iluminação e aeração.
54. Desocupar a mesa-de-cabeceira.
55. Preparo do medicamento:
56. Lavar as mãos (conforme instruções de POP nº 37);
57. Abrir o frasco com a solução e o plastequipo.
58. Introduzir no frasco de soro, os medicamentos prescritos.
59. Adaptar o plastequipo no frasco.
60. Retirar o ar, pinçar e proteger a extremidade do plastequipo.
61. Rotular o frasco com nome do paciente, leito, o conteúdo da solução, horário de início e
término, número de gotas/minuto, data e assinatura do responsável pelo preparo.
62. Aplicação:
63. Lavar as mãos (conforme instruções de POP nº 37);
64. Levar o material na bandeja e colocar na mesa de cabeceira;
65. Separar as tiras de esparadrapo ou micropore;
66. Selecionar a veia a ser puncionada (especialmente, veias como a cefálica, basílica e
mediana do braço ou metacarpo dorsal da mão);
67. Colocar o frasco no suporte e aproximá-lo do paciente;
68. Posicionar o paciente de modo a mantê-lo confortável e facilitar a visualização das
veias;
69. Calçar as luvas de procedimento;
70. Prender o garrote aproximadamente 4 dedos acima do local da punção e pedir ao
paciente para abrir e fechar as mãos (se MMSS), e conservá-la fechada;
71. Fazer antissepsia da área, com movimentos firmes e no sentido do retorno venoso, para
estimular o aparecimento das veias;
72. Desprezar o algodão no saco plástico;
73. Com o polegar da mão não dominante, fixar a veia, esticando a pele, abaixo do ponto de
punção;
74. Introduzir o escalpe/jelco e tão logo o sangue preencha totalmente o escalpe, pedir para
o paciente abrir a mão, soltar o garrote e adaptar o escalpe/jelco ao equipo;
75. Abrir o soro observando o local da punção;
76. Fixar o escalpe/jelco com o esparadrapo ou micropore;
77. Controlar o gotejamento do soro, conforme prescrição;
78. Deixar o paciente confortável e o ambiente em ordem;
79. Providenciar a limpeza e a ordem do material;
80. Retirar as luvas e lavar as mãos;
81. Anotar o horário da instalação (conforme instruções de POP nº 20).
Observações
1. Observar o local da punção, para detectar se o escalpe/jelco está na veia, evitando
edema, hematoma, dor e flebite.
2. Controlar o gotejamento do soro de 2/2 horas.
3. No caso de obstrução do cateter ou escalpe, tentar aspirar o coágulo com uma seringa. 
Jamais empurrá-lo.
4. Para verificar se o soro permanece na veia:
- Observar a ausência de edema, vermelhidão ou dor no local.
- Colocar o frasco abaixo do local de punção, a fim de verificar se há refluxo de sangue
para o escalpe.
5. Devido ao risco de contaminação, não se deve desconectar o soro escalpe para ver se o
sangue reflui.
6. Caso os testes demonstrem problemas, providenciar imediatamente nova punção.
7. Em casos de pacientes inconscientes, agitados e crianças, fazer imobilizações.
8. Só aplicar soluções límpidas.
9. Nos frascos de plástico, não há necessidade de colocar a agulha para fazer o respiro.  Se
julgar conveniente colocá-la, observar que não haja contaminação do conteúdo, fazendo
desinfecção do local de inserção da agulha e evitando que a agulha toque no conteúdo
líquido.
10.Usualmente o frasco fica pendurado no suporte, numa altura aproximada de um metro
acima do leito, mas pode variar conforme a pressão que se deseja obter.  Quanto mais
alto estiver o frasco, maior é a força da gravidade que impulsiona o líquido.
11.Orientar o cliente a evitar levantar o braço puncionado
Retirada da Venóclise
Material
 Recipiente com bolas de algodão seco;
 Recipiente com bola de algodão embebido em álcool;
 Recipiente para lixo;
 Fita de esparadrapo.
Método
1. Lavar as mãos (conforme instruções de POP nº 37);
2. Orientar o cliente quanto ao procedimento;
3. Preparar o material;
4. Fechar a presilha do equipo;
5. Calçar luvas de procedimento;
6. Descolar o esparadrapo com bolas de algodão embebido em álcool;
7. Comprimir o local junto ao escalpe, cateter curto ou agulha com algodão seco e
retirá-lo;
8. Pressionar o local de onde foi retirada a agulha ou escalpe até obter hemostasia (se
necessário, promover a hemostasia utilizando fitas de esparadrapo);
9. Deixar o cliente confortável e a unidade em ordem;
10. Retirar as luvas;
11. Lavar as mãos;
12. Anotar o procedimento (conforme instruções de POP nº 20).
CUIDADOS ESPECIAIS
 Todo medicamento a ser administrado no cliente deve ser prescrito pelo médico ou
odontólogo;
 A prescrição deve ser escrita e assinada. Somente em caso de emergência, a equipe
pode atender prescrição verbal, que deve ser transcrita pelo médico logo que
possível;
 Toda prescrição de medicamento deve conter: data, nome do cliente, registro,
enfermaria, e leito (se for o caso), idade, nome do medicamento, dosagem, via de
administração, frequência, assinatura do médico;
 Lavar as mãos antes de preparar e administrar o medicamento;
 Fazer a desinfecção concorrente da bandeja antes do preparo e depois da
administração do medicamento;
 Manter o local de preparo de medicamento limpo e em ordem;
 Anotar qualquer anormalidade após a administração do medicamento (vômito,
diarréia, erupções, urticária, etc.);
 Não conversar durante o preparo do medicamento para não desviar a atenção;
 A prescrição do cliente ou cartão de medicamentos deve ser mantido à vista do
executante;
 Ao preparar e ao administrar, seguir a regra dos “5 Certos”: clientes certo, via certa,
dose certa, horário certo e medicamento certo;
 Certificar-se das condições de conservação do medicamento (sinais de
decomposição, turvação, deterioração, precipitação etc.);
 Nunca administrar medicamento sem rótulo;
 Ler o rótulo do medicamento três vezes:
- Antes de retirar o recipiente do local onde estiver (farmácia, armário etc.);
- Antes de preparar o medicamento;
- Antes de guardar o recipiente no local apropriado;
 Sempre verificar a data de validade do medicamento;
 Em caso de dúvida, nunca administrar o medicamento até que ela seja esclarecida;
 Antibióticos devem ser administrados no máximo 15 minutos antes ou 15 minutos
depois do horário prescrito;
 Utilizar técnica asséptica ao manusear material esterilizado;
 Não administrar medicamento preparado por outras pessoas, evitando assim danos
ao cliente;
 Manter sob refrigeração medicamentos como: insulina, vacinas, soro antiofídico,
antitetânico, anticrotálico, antiaracnídico, anti-rábico, supositórios, alguns
antibióticos, citostáticos, frascos de Nutrição Parenteral Prolongada (NPP), frascos
de Intralipid, frascos de oligoelemento e outros.
 Alguns medicamentos, como antibiótico, hormônios, vitaminas e sulfas precisam
ser guardados corretamente, pois se alteram na presença de luz, ar ou calor;
 Manter controle rigoroso sobre medicamentos disponíveis;
 Controlar rigorosamente os narcóticos e seus derivados, guardando-os em gaveta
fechada com chave ou de acordo com normas do hospital;
 Registrar todos os narcóticos e guardar as ampolas utilizadas;
 Identificar o cliente, certificando-se de seu nome completo;
 Manter a bandeja de medicamento sempre à vista do funcionário responsável pela
administração de medicamentos;
 Orientar o cliente quanto a: nome do medicamento, ação da medicação,
procedimento, autocuidado (horário, doses, cuidados gerais);
 Orientar quanto ao perigo da automedicação;
 Posicionar o cliente adequadamente, mantendo-o confortável;
 Evitar movimentos desnecessários na administração de medicamentos, o que
acarreta erros de postura e desconforto físico;
 Identificar a seringa ou recipiente de via oral: quarto, leito, via, nome do
medicamento;
 Inteirar-se sobre as diversas drogas, para conhecer cuidados específicos ao
administrá-las:
 melhor horário; diluição: formas, tempo de validade; ingestão com água, leite,
sucos; antes, durante ou após as refeições; incompatibilidade ou não de mistura de
drogas;
 Monitorar, anotar qualquer anormalidade após administração do medicamento
(vômito, diarréia, erupções, urticária etc.);
 Após a administração do medicamento, checar a prescrição imediatamente, evitando
administração dobrada (conforme instruções de POP nº 20).
 Após a administração do medicamento, desprezar o material usado na técnica em
seus devidos lugares (seringas no recipiente de pérfuro-cortantes, algodão no lixo
branco, recipientes recicláveis, como copos, para o devido destino conforme rotina
da entidade).
REFERÊNCIAS
AVELLO, A. T. Enfermagem fundamentos do processo de cuidar. São Paulo: DCL,
2003

SILVA, M. T.; SILVA, S. R.; TARDELLI, L. P., Cálculo e administração de


medicamentos na enfermagem. São Paulo: Editora. Martinari, 2008.
Organizado por:
MAGNO BATISTA LIMA
COREN/PI: 248761
SIAPE: 2775688

Revisado por:
GUILHERME GUARINO DE MOURA SÁ
COREN/PI: 385128
SIAPE: 2117372

UNIVERSIDADE FEDERAL DO Curso Técnico em Enfermagem


PIAUÍ
LABORATÓRIO DE
ENFERMAGEM
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Nº 51 REANIMAÇÃO, CARDIOPULMONAR – Data de Emissão:
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA 12/05/2016
Validade: 2 anos
ATRIBUIÇÃO: Enfermeiro e Técnico em Enfermagem
DEFINIÇÃO
Sequência de procedimentos e técnicas destinadas a manter vias aéreas permeáveis e
circulação mínima sem a utilização de quaisquer equipamentos até a chagada do suporte
avançado.
OBJETIVO:
Reverter uma arritmia e regularizar o ritmo cardíaco
MATERIAL
 Equipamentos de Proteção Individual (EPIs)
 Oxigênio 100% 15l/min
 Carro de emergência para reanimação cardiopulmonar, precisamente equipado com:
 Ventilador manual com reservatório (AMBU)
 Tubo orotraqueal (7,0; 7,5; 8,0; 8,5)
 Material para intubação (lâminas curvas e retas e guia de intupação)
 Material para aspiração (sondas)
 Tábua para massagem cardíaca
 Desfibrilação, monitor cardíaco e eletrodos
 Gel condutor
 Medicação (adrenalina, amiodarona, fentanil, dormonid, bicarbonato, soro
fisiológico 0,9%)
 Seringas 5cc, 10cc, 20cc
 Equipo macro para soro
 Agulhas (40x12, 25x7)
 Jelco (16, 18 e 20)
 Luva estéril (7,5; 8,0; 8,5)
 Luvas de procedimento
 Cadarço para fixar tubo orotraqueal
PROCEDIMENTO
1. Reconhecer os sinais imediatos de parada cardiorrespiratória (ausência da
consciência, ausência de pulso nas grandes artérias, ausência da respiração ou
respiração tipo gasping) (observar instruções de POP nº 18 e 14);
2. Solicita ajuda;
3. Posiciona o paciente em decúbito dorsal, sobre uma superfície plana e rígida;
4. Iniciar compressões torácicas de qualidade (no mínimo 100 compressões por minuto
com no mínimo 5cm de depressão do tórax) até a chegada do desfibrilador;
5. Abrir vias aéreas (tração da mandíbula ou elevação do mento) e aplicar duas
ventilações de resgate com AMBU;
6. Alternar com outra pessoa para a massagem a cada 2 min;
7. Conseguir via aérea avançada (TOT);
8. Monitorar capnógrafo;
9. Puncionar acesso venoso calibroso (conforme instruções de POP nº 50);
10. Realizar monitorização cardíaca (conforme instruções de POP nº 43);
11. Administrar medicações prescritas na parada e fazer um bolus (ver instruções de
POP nº 01);
12. Ligar e prepara carga do desfibrilador;
13. Aplicar o choque se necessário – Médico;
14. Reiniciar RCP e ventilações após cada ciclo de desfibrilação;
15. Registrar procedimento em prontuário (conforme instruções de POP nº 20);
16. Reorganizar a unidade do paciente;
17. Repor carro de parada após desfibrilação.
CUIDADOS ESPECIAIS
 Realizar compressão cardíaca de qualidade com depressão do tórax de no mínimo
5cm e não parar até a chegada do suporte avançado.
REFERÊNCIAS
POTTER, P. A; PERRY, A. G. Fundamentos de Enfermagem: conceitos, processo e
prática. 6. ed. Rio de Janeiro. Guanabara, Koogan, 2006.
Organizado por:
KHELYANE MESQUITA DE CARVALHO
COREN: 299968
SIAPE: 279075

Revisado por:
MAGNO BATISTA LIMA
COREN/PI: 248761
SIAPE: 2775688

UNIVERSIDADE FEDERAL DO Curso Técnico em Enfermagem


PIAUÍ
LABORATÓRIO DE
ENFERMAGEM
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Nº 52 REANIMAÇÃO, CARDIOPULMONAR – Data de Emissão:
SUPORTE BÁSICO DE VIDA 12/05/2016
Validade: 2 anos
ATRIBUIÇÃO: Enfermeiro e Técnico em Enfermagem
DEFINIÇÃO
Sequência de procedimentos e técnicas destinadas a manter vias aéreas permeáveis e
circulação mínima sem a utilização de quaisquer equipamentos até a chagada do suporte
avançado.
MATERIAL
Equipamentos de Proteção Individual (EPIs)
Ventilador manual com reservatório (AMBU)
Máscara de Oxigênio
Tábua para massagem cardíaca
Oxigênio 100% a 15ml/min
Desfibrilador Externo Automático (DEA)
Gel condutor
Luvas de procedimento
OBJETIVO
Manter fluxo sanguíneo
PROCEDIMENTO
1. Reconhecer os sinais imediatos de parada cardiorrespiratória (ausência da
consciência, ausência de pulso nas grandes artérias, ausência da respiração ou
respiração tipo gasping)
2. Solicita ajuda
3. Posiciona o paciente em decúbito dorsal, sobre uma superfície plana e rígida
4. Iniciar compressões torácicas de qualidade (100 compressões por minuto com no
mínimo 5cm de depressão do tórax) até a chegada do desfibrilador
5. Abrir vias aéreas (tração da mandíbula ou elevação do mento) e aplicar duas
ventilações de resgate com AMBU.
CUIDADOS ESPECIAIS
 Realizar compressão cardíaca de qualidade com depressão do tórax de no mínimo
5cm e não parar até a chegada do suporte avançado.
REFERÊNCIAS
POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de Enfermagem: conceitos, processo e
prática. 6. ed. Rio de Janeiro. Guanabara, Koogan, 2006.

Organizado por:
KHELYANE MESQUITA DE CARVALHO
COREN: 299968
SIAPE: 279075

Revisado por:
MAGNO BATISTA LIMA
COREN/PI: 248761
SIAPE: 2775688

UNIVERSIDADE FEDERAL DO Curso Técnico em Enfermagem


PIAUÍ
LABORATÓRIO DE
ENFERMAGEM
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Nº 53 RETIRADA DE PONTOS Data de Emissão:
12/05/2016 Validade:
2 anos
ATRIBUIÇÃO: Enfermeiro ou Técnico em Enfermagem
DEFINIÇÃO
Consiste no procedimento de remoção dos fios de uma incisão cirúrgica através de técnica
asséptica.

MATERIAL
 Bandeja não estéril;
 Carro de curativos ou mesa auxiliar ou superfície fixa;
 Pacote ou kit de curativo estéril contendo, preferencialmente:
- 01 pinça Kelly reta,
- 01 pinça anatômica de dissecção,
- 01 tesoura cirúrgica Spencer ou Íris - romba e curva,
- Ou na ausência do pacote de curativos: Luva estéril, 01 lâmina de bisturi: nº 21, 22, 23 ou
24;
 Gaze estéril;
 Frasco de Soro Fisiológico a 0,9%;
 Agulha 40x12
 Cobertura adesiva do tipo esparadrapo semipermeável, se necessário;
 Equipamentos de proteção individual: gorro, máscara cirúrgica e luva de procedimento.
Se necessário, utilizar os óculos de proteção, avental ou capote não estéril;
 Saco plástico ou forro impermeável;
 Lixeira para resíduo infectante;
 Biombo, se necessário.
PROCEDIMENTO
1. Ler a prescrição do paciente;
2. Realizar higienização das mãos com água e sabão (conforme instruções de POP nº 37);
3. Separar uma bandeja para o procedimento;
4. Fazer desinfecção da bandeja com gaze embebida em álcool 70%, em movimentos
unidirecionais, repetindo o movimento três vezes (aguardar secar espontaneamente);
5. Separar o material para o procedimento, colocando-o na bandeja;
6. Levar a bandeja até a unidade do paciente e colocá-la em cima do carro de curativos ou
mesa auxiliar, na falta, utilizar qualquer superfície fixa, desde que não seja a cama do
paciente;
7. Apresentar-se ao paciente e acompanhante;
8. Orientar o paciente e/ou acompanhante quanto ao procedimento, pedir sua autorização;
9. Promover privacidade, utilizando biombos, se necessário;
10. Higienizar as mãos com álcool 70%;
11. Calçar as luvas de procedimentos;
12. Colocar equipamentos de proteção individual;
13. Posicionar o paciente adequadamente, expondo apenas a área dos pontos cirúrgicos;
14. Abrir o pacote de curativo com técnica asséptica e os demais materiais;
15. Na ausência do pacote de curativos: abra a luva estéril, gaze estéril e uma lâmina de
bisturi estéril;
16. Retirar o curativo anterior. Se houver, remover com cuidado;
17. Observar a ferida cirúrgica, identificando a presença de deiscência, seroma, sinais
flogísticos e pontos inclusos;
18. Irrigar a área com soro fisiológico, fazendo-o através do frasco com uma agulha de
calibre 40x12;
19. Realizar limpeza da ferida cirúrgica com auxílio de uma pinça cirúrgica utilizando gaze
estéril embebida com SF 0,9%, ou calçar luva estéril e com a mão dominante fazer uma
trouxa com gaze estéril. Repetir este procedimento quantas vezes forem necessário.
Evitar esfregar, realizando movimentos unidirecionais, sempre tendo o cuidado de virar
a face da gaze, de maneira a evitar contaminação;
20. Secar a ferida com gaze com auxilio da pinça cirúrgica, ou com a luva estéril fazendo
uma trouxa de gaze estéril seca;
21. Separar uma gaze e deixá-la próxima a ferida cirúrgica, tendo como finalidade para
colocação dos fios retirados;
22. Utilizando a outra pinça cirúrgica, ou em sua ausência, a luva estéril, prender o nó da
primeira sutura, a fim de expor a pequena porção do fio de sutura que estava abaixo do
nível da pele;
23. Cortar o fio com ponta romba da tesoura curva de sutura contra a pele, ou caso não
esteja disponível utilizar uma lâmina de bisturi e cortar abaixo do nó cirúrgico, próximo
à pele e puxá-lo (o fio deverá ser cortado de um só lado);
24. Retirar o fio com o auxílio da pinça;
25. Colocar os fios retirados sobre a gaze;
26. Após a remoção dos pontos da incisão cirúrgica, deve-se realizar uma nova limpeza da
ferida de forma delicada com a 2ª pinça utilizada, ou em sua ausência, a luva estéril;
utilizar a trouxa de gaze estéril embebida com soro fisiológico;
27. Secar a incisão cirúrgica com gaze seca estéril;
28. Deixar o paciente confortável;
29. Manter a organização da unidade do paciente;
30. Desprezar o material utilizado nos locais apropriados;
31. Realizar higienização das mãos;
32. Realizar as anotações necessárias no prontuário do paciente (conforme instruções de
POP nº 20).
CUIDADOS ESPECIAIS
 Nas situações em que a ferida cirúrgica estiver com sinais inflamatórios, o Enfermeiro
deve sempre registrar no prontuário do paciente a respectiva avaliação e informar ao
cirurgião para que o mesmo decida como proceder, se inviabiliza ou opta pela retirada
de pontos de forma alternada (nos caso da sutura com pontos interrompidos).
 Em geral a retirada de pontos deve ocorrer de 7 a 10 dias após a sua inserção, caso haja
cicatrização adequada, porém torna-se importante salientar que essa é uma estimativa
não devendo ser fixa para todos os pacientes, visto que o processo de cicatrização
obedece a fatores individuais. Assim sendo, deve-se sempre avaliar a ferida cirúrgica
antes da realização do procedimento.
 Se durante o procedimento ocorrer a complicação de deiscência da ferida cirúrgica,
deve-se parar a remoção dos pontos, proteger a área com curativo compressivo
embebido em soro fisiológico 0,9% e contatar imediatamente o médico.
 Após a retirada dos pontos com retirada parcial alternada, cujo objetivo é facilitar a
drenagem do exsudato e prevenir complicações, indica-se aplicar uma cobertura
absorvente estéril.
 Não ocluir a incisão se a mesma se apresentar totalmente cicatrizada.
REFERÊNCIAS
GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE. SECRETARIA DE SAÚDE
PÚBLICA. Procedimento Operacional Padrão - Remoção de Suturas - Hospital
Monsenhor Walfredo Gurgel. Departamento de Enfermagem, 2010. Disponível em:
<http://www.walfredogurgel.rn.gov.br/contentproducao/aplicacao/sesap_hwg/servico/
68%20remo %C3%A7%C3%A3o%20de%20sutura.pdf>. Acesso em: 10. dez. 2014.

LECH, J. (Org.). Manual de Procedimentos de Enfermagem. Hospital Alemão Oswaldo


Cruz. São Paulo: Martinari, 2006.

MARQUES, R. G. (Org.). Técnica Operatória e Cirurgia Experimental. Rio de Janeiro:


ed Guanabara Koogan, p. 325-336. 2005.
Organizado por:
KARLA NAYALLE DE SOUZA ROCHA
COREN/PI: 186978
SIAPE: 1762105

Revisado por:
GUILHERME GUARINO DE MOURA SÁ
COREN/PI: 385128
SIAPE: 2117372
CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
LABORATÓRIO DE
ENFERMAGEM
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Nº 54 RETIRADA DE SONDA GÁSTRICA / Data de Emissão:
ENTÉRICA 12/05/2016 Validade:
2 anos
ATRIBUIÇÃO: Enfermeiro ou Técnico de Enfermagem.
OBJETIVO
Remover a sonda gástrica ou entérica.
MATERIAL
Bandeja contendo:
 Toalha;
 Seringa de 10 ml (opcional);
 Ampola de SF 0,9% (opcional);
 Gaze;
 Bacia ou cuba rim para ser usada em caso de vômitos;
 Lenços de papel;
 01 par de luvas de procedimento não estéreis;
 Material para higiene oral;
 Biombo.
PROCEDIMENTO
1. Conferir a prescrição médica para retirada da sonda
2. Higienizar as mãos (conforme instruções de POP nº 37);
3. Explicar o procedimento e a finalidade ao cliente;
4. Reunir o material na bandeja e colocá-la sobre a mesa de cabeceira;
5. Zelar pela privacidade utilizando o biombo;
6. Colocar a toalha sobre o tórax do paciente;
7. Colocar o cliente em posição de Fowler alta ou com a cabeceira da cama elevada no mínimo
a 30º (conforme instruções de POP nº 45);
8. Retirar o esparadrapo que fixa a sonda;
9. Calçar as luvas de procedimento;
10. Instruir o paciente a respirar fundo e a segurar a respiração;
11. Clampar a sonda e começar a retirá-la lentamente com o auxílio de uma gaze até que ela
saia por inteiro;
12. Limpar as narinas e realizar a inspeção das condições das mesmas;
13. Realizar a higiene oral;
14. Reposicionar o paciente;
15. Recompor a unidade;
16. Higienizar as mãos;
17. Documentar a retirada da sonda no prontuário, destacando o motivo da retirada e se houve
intercorrências (conforme instruções de POP nº 20).
REFERÊNCIAS
POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de Enfermagem: Conceitos, processo e prática.
5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.

TAYLOR, C.; LILLIS, C.; LEMONE, P. Fundamentos de enfermagem: a arte e a ciência do


cuidado de enfermagem. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.

TIMBY, B.K. Conceitos e habilidades fundamentais no atendimento de enfermagem. 8. ed.


Porto Alegre: Artmed, 2007.
Organizado por:
JAIRA DOS SANTOS SILVA
COREN/PE: 248576
SIAPE: 1043311

Aprovado por:
GUILHERME GUARINO DE MOURA SÁ
COREN/PI: 385128
SIAPE: 2117372

CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM


UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
LABORATÓRIO DE
ENFERMAGEM
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Nº 55 RETIRADA DE SONDA VESICAL DE Data de Emissão:
DEMORA E DE ALÍVIO 12/05/2016 Validade: 2
anos
ATRIBUIÇÃO: Enfermeiro ou Técnico de Enfermagem
MATERIAL
 Luvas de procedimento;
 Seringa de 20 ml;
 Gaze;
 Benzina ou éter;
 Saco plástico para lixo.

PROCEDIMENTO
1. Lavar as mãos (conforme instruções de POP nº 37);
2. Preparar o material;
3. Explicar o procedimento ao paciente;
4. Colocar o material na mesa de cabeceira;
5. Calçar as luvas;
6. Adaptar a seringa na válvula da sonda e esvaziar o balãozinho;
7. Retirar a sonda delicadamente, desprezá-la no saco de lixo ou encaminhar a ponta da
sonda para cultura, caso necessário;
8. Deixar o paciente confortável e a unidade em ordem;
9. Retirar as luvas;
10. Lavar as mãos;
11. Registrar no prontuário: horário, reações, volume, cor, aspecto da urina, entre outros
(conforme instruções de POP nº 20).
REFERÊNCIAS
POTTER, P.A.; PERRY, A.G. Fundamentos de Enfermagem: Conceitos, processo e prática.
5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
Organizado por:
JAIRA DOS SANTOS SILVA
COREN/PE: 248576
SIAPE: 1043311

Aprovado por:
GUILHERME GUARINO DE MOURA SÁ
COREN/PI: 385128
SIAPE: 2117372

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM


PIAUÍ
LABORATÓRIO DE
ENFERMAGEM
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Nº 56 SONDA VESICAL DE DEMORA - MASCULINA Data de Emissão:
12/05/2016
Validade: 2 anos
ATRIBUIÇÃO: Enfermeiro
DEFINIÇÃO
É introdução de sonda/cateter através do meato uretral até a bexiga, conectado a uma bolsa
coletora de drenagem, com balão (cuff) para sua fixação na bexiga.
Procedimento de inserir uma sonda ou cateter de demora não pode ser delegado, sendo
responsabilidade da (o) enfermeira (o).
Cabe o Técnico de Enfermagem:
Posicionar o paciente e manter sua privacidade e conforto, esvaziando a bolsa coletora de
urina e prestando cuidados (limpeza) perineais;
Relatar e anotar desconforto do paciente ou febre;
Relatar e anotar anormalidade na cor, odor quantidade de urina na bolsa coletora;

INDICAÇÃO
Prevenção de obstrução uretral por coágulos de sangue após uma cirurgia geniturinária.
Medição do débito urinário em pacientes criticamente enfermos;
Irrigação contínua da bexiga;
Retenção urinária grave com episódios de Infecção do Trato Urinário (ITU);
Erupções cutâneas da pele, úlceras ou feridas irritadas pelo contato com a urina;
Doença terminal, quando as trocas de roupa de cama são dolosas para o paciente;
Incontinência urinária.
MATERIAL
 Equipamentos de proteção individual (gorro, máscara cirúrgica, óculos de proteção,
avental)
 Biombo (se necessário);
 Carro de curativo ou superfície fixa ou mesa auxiliar;
 01 lençol impermeável (se necessário);
 01 lençol;
 01 par Luva estéril (par extra, opcional);
 01 cateter vesical de demora (Foley) compatível com o meato uretral do paciente;
 01 tubo de lubrificante hidrossolúvel estéril (xilocaína gel);
 01 agulha 40X12;
 02 seringas de 10 ou 20 ml;
 01 campo estéril;
 01 kit para cateterismo vesical estéril (cuba rim, pinças para antissepsia, cuba
redonda, e campo fenestrado);
 02 ampolas de água destilada;
 01 bolsa coletora com tudo de drenagem estéril;
 03 pacotes de gaze estéril;
 Material para higiene íntima (masculina e feminina) (conforme instruções de POP
nº 36);
 Adesivo específico e/ou esparadrapo;
 Foco de luz (se necessário);
 Solução antisséptica (Polvidine tópico ou clorexidina aquosa).
PROCEDIMENTO
28. Ler a prescrição médica;
29. Realizar higienização das mãos (conforme instruções de POP nº 37);
30. Separar o material;
31. Apresentar-se ao paciente e acompanhante;
32. Checar a identificação do paciente;
33. Orientar o paciente e/ou acompanhante quanto ao procedimento;
34. Promover privacidade, utilizando biombos, se necessário;
35. Colocar equipamentos de proteção individual: gorro, máscara, óculos de
proteção, avental;
36. Calçar as luvas de procedimento;
37. Expor somente a área necessária do paciente.
38. Posicionar adequadamente o paciente para o procedimento em decúbito dorsal.
39. Realizar a higiene genital (se necessário);
40. Abrir o kit de cateterismo vesical, cateter, bolsa coletora, luva estéril, no campo
estéril de maneira estéril.
41. Calçar a luva estéril;
42. Colocar a solução antisséptica (PVPI) na cuba redonda, mantendo uma distância
segura para evitar contaminação;
43. Aspirar água destilada com seringa de 20 ml com agulha 40x12, com ajuda de
outro profissional;
44. Testar o balão do cateter com água destilada, observando o volume indicado
pelo fabricante, esvaziando-o após o teste;
45. Conectar o cateter ao sistema fechado (bolsa coletora);
46. Preencher uma seringa com lubrificante hidrossolúvel (xilocaína gel), quando
pacientes do sexo masculino, em caso de estenose uretral (estreitamento da
uretra).
47. Se o paciente não for circuncisado, retrair o prepúcio com a mão não dominante.
Segurar a haste do pênis logo abaixo da glande. Abrir cuidadosamente o meato
uretral, para que a abertura esteja mais visível. Manter a mão não dominante
dessa posição durante todo procedimento.
48. Com a mão dominante, pegar com uma pinça as bolas de gazes encharcadas de
antisséptico (PVPI) com uma pinça e limpar pênis. Realizar movimentos
circulares com a bola de gazes, do meato uretral até a base da glande. Repetir a
limpeza mais três vezes, usando em cada movimento uma nova gaze.
49. Se não há estenose uretral peça que o Técnico em Enfermagem coloque a
xilocaína no dorso da mão e distribua ao longo da sonda.
50. Pegar o cateter com a mão enluvada, 7,5 a 10 cm da ponta do cateter. Segurar a
extremidade do cateter frouxamente, enrolado na palma da mão dominante.
51. Levantar o pênis para posicioná-lo perpendicularmente ao corpo do paciente e
aplicar uma leve tração.
52. Avançar o cateter por 17 a 22,5cm no adulto ou até que flua urina da
extremidade do cateter. Se houver resistência à inserção do cateter, pedir ao
paciente que realize respirações profundas e lentas enquanto o insere
lentamente. Quando a urina aparecer, avançar o cateter até a bifurcação.
53. Observar a drenagem de diurese.
54. Dar importância à dor e ao incômodo que poderão surgir.
55. Liberar os grandes lábios e segurar bem o cateter com a mão não dominante.
56. Com a mão dominante livre, conectar a seringa à extremidade do cateter da
válvula de enchimento e injetar lentamente a quantidade total de solução. Seguir
as instruções do fabricante quanto à quantidade de liquido utilizando para a
insuflação do balão.
57. Depois de insuflar o balão, puxar delicadamente o tubo do cateter até sentir
resistência.
58. Prender o tubo do cateter à parte interna da coxa com uma tira de fita
antialérgica (esparadrapo ou fita microporosa), e enrolar o excesso do tubo no
leito, fixando-o ao lençol.
59. Fixar a bolsa coletora na beira do leito, abaixo do nível da bexiga.
60. Recolher o material restante e descartar e/ou guardar no local apropriado.
61. Realizar as anotações pertinentes ao procedimento no prontuário, destacando
dificuldades ou não e aspecto da diurese bem como quantidade (conforme
instruções de POP nº 20).
CUIDADOS ESPECIAIS
 Relatar e anotar a presença de desconforto e dor perineal, corrimento, prurido
perineal e/ou dor.
 Relatar e anotar condições do cateter e tubo de drenagem como: vazamento,
incrustações, etc.
 Informar em caso de urina com descoloração ou odor fétido.
 Se sentir resistência, retirar o cateter; não força-lo na uretra.
REFERÊNCIAS
POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de enfermagem. Rio de Janeiro: Elsevier,
2013.

STACCIARINI, T. S. G. et al. Procedimentos operacionais padrão em enfermagem.


Uberaba-MG: UFTM, 2011.

Organizado por:
ARTHUR MAIA CAMELO
COREN/PI: 283092
SIAPE: 2119681

Aprovado por:
KHELYANE MESQUITA DE CARVALHO
COREN/PI: 299968
SIAPE: 2079075

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM


PIAUÍ
LABORATÓRIO DE
ENFERMAGEM
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Nº 57 SONDAGEM VESICAL DE DEMORA - Data de Emissão:
FEMININO 12/05/2016
Validade: 2 anos
ATRIBUIÇÃO: Enfermeiro
DEFINIÇÃO
É a introdução de uma sonda/cateter no meato uretral até a bexiga. A sonda apresenta um
balão (cuff) para sua fixação. A sua extremidade externa ao corpo fica conectada a uma
bolsa coletora para receber a drenagem (diurese).
O procedimento de inserir uma sonda ou cateter de demora não pode ser delegado ao
técnico de Enfermagem, sendo responsabilidade exclusiva da (o) enfermeira (o).
Cabe o Técnico de Enfermagem:
Posicionar o paciente e manter sua privacidade e conforto, esvaziando a bolsa coletora de
urina e prestar cuidados (limpeza) perineais;
Relatar e anotar desconforto do paciente ou febre;
Relatar e anotar características da diurese relacionadas a cor, odor quantidade de urina na
bolsa coletora;

INDICAÇÃO
Prevenção de obstrução uretral por coágulos de sangue após uma cirurgia geniturinária.
Medição do débito urinário em pacientes criticamente enfermos;
Irrigação contínua da bexiga ou intermitente;
Retenção urinária grave com episódios de Infecção do Trato Urinário (ITU);
Erupções cutâneas da pele, úlceras ou feridas irritadas pelo contato com a urina;
Doença terminal, quando as trocas de roupa de cama são dolosas para o paciente.
MATERIAL
 Equipamentos de proteção individual (gorro, máscara cirúrgica, óculos de proteção,
avental);
 Biombo (se necessário);
 Carro de curativo ou superfície fixa ou mesa auxiliar;
 01 lençol impermeável (se necessário);
 01 lençol;
 01 par de luvas estéril (par extra, opcional);
 01 cateter vesical de demora (Foley) compatível com o meato uretral do paciente;
 01 tubo de lubrificante hidrossolúvel estéril (xilocaína gel);
 01 agulha 40X12;
 02 seringas de 10 ou 20 ml;
 01 campo estéril;
 01 kit para cateterismo vesical estéril (cuba rim, pinças para antissepsia, cuba redonda, e
campo fenestrado);
 02 ampolas de água destilada;
 01 bolsa coletora com tudo de drenagem estéril;
 03 pacotes de gaze estéril;
 Material para higiene íntima (masculina e feminina, conforme o POP);
 Adesivo específico e/ou esparadrapo;
 Foco de luz (se necessário);
 Solução antisséptica (Polvidine tópico ou clorexidina aquosa).
PROCEDIMENTO
1. Ler a prescrição médica;
2. Realizar higienização das mãos (conforme instruções de POP nº 37);
3. Separar o material;
4. Apresentar-se ao paciente e acompanhante;
5. Checar a identificação do paciente;
6. Orientar o paciente e/ou acompanhante quanto ao procedimento;
7. Promover privacidade, utilizando biombos, se necessário;
8. Colocar equipamentos de proteção individual: gorro, máscara, óculos de proteção,
avental;
9. Calçar as luvas de procedimento;
10. Expor somente a área necessária do paciente.
11. Posicionar adequadamente o paciente para o procedimento, decúbito dorsal com
membros inferiores fletidos.
12. Realizar a higiene genital (se necessário);
13. Abrir o kit de cateterismo vesical, cateter, bolsa coletora, luva estéril, no campo
estéril de maneira estéril.
14. Calçar a luva estéril;
15. Colocar a solução antisséptica (PVPI) na cuba redonda, mantendo uma distância
segura para evitar contaminação;
16. Aspirar água destilada com seringa de 20 ml com agulha 40x12, com ajuda de outro
profissional;
17. Testar o balão do cateter com água destilada, observando o volume indicado pelo
fabricante, esvaziando-o após o teste;
18. Conectar o cateter ao sistema fechado (bolsa coletora);
19. Preencher uma seringa com lubrificante hidrossolúvel (xilocaína gel), quando
pacientes do sexo masculino, em caso de estenose uretral (estreitamento da uretra).
20. Utilizando uma pinça da mão dominante estéril, pegar as bolas de gazes estéreis
com PVPI, limpando a área perineal de frente para trás, do clitóris em direção ao
ânus. Usando uma nova bola para cada área limpada, limpar além da dobra labial.
21. Se não há estenose uretral peça que o Técnico em Enfermagem coloque a xilocaína
no dorso da mão e distribua ao longo da sonda
22. Com a mão não dominante, expor totalmente o meato uretral, afastando os lábios
vaginais. Pedir ao Técnico de enfermagem que posicione a lanterna, se não for
possível visualizar com a iluminação disponível. Manter o posicionamento da não
mão dominante durante todo o procedimento.
23. Se houver dificuldades em visualizar o meato uretral, pedir à paciente que
delicadamente faça forma como se fosse urinar e introduzir lentamente o cateter
com gel lubrificante no meato uretral.
24. Introduzir o cateter (Sonda Vesical de Demora) no meato uretral e avançar o cateter
por 7,5cm no adulto ou até que flua urina da extremidade do cateter. Quando a urina
aparecer, avançar o cateter mais 2,5 a 5 cm, até a bifurcação do cuff;
25. Observar a drenagem de diurese;
26. Dar importância à dor e ao incômodo que poderão surgir;
27. Liberar os grandes lábios e segurar bem o cateter com a mão não dominante.
28. Com a mão dominante livre, conectar a seringa à extremidade do cateter da válvula
de enchimento e injetar lentamente a quantidade total de solução. Seguir as
instruções do fabricante quanto à quantidade de liquido utilizando para a insuflação
do balão.
29. Depois de insuflar o balão, puxar delicadamente o tubo do cateter até sentir
resistência.
30. Prender o tubo do cateter à parte interna da coxa com uma tira de fita antialérgica
(esparadrapo ou fita microporosa), e enrolar o excesso do tubo no leito, fixando-o ao
lençol.
31. Fixar a bolsa coletora na beira do leito, abaixo do nível da bexiga.
32. Recolher o material restante e descartar e/ou guardar no local apropriado.
33. Realizar as anotações pertinentes ao procedimento no prontuário, destacando
dificuldades ou não e aspecto da diurese bem como quantidade (conforme
instruções de POP nº 20).
CUIDADOS ESPECIAIS
 Relatar e anotar a presença de desconforto e dor perineal, corrimento, prurido
perineal e/ou dor.
 Relatar e anotar condições do cateter e tubo de drenagem como: vazamento,
incrustações, etc.
 Informar em caso de urina sem descoloração ou odor fétido.
 Se sentir resistência, retirar o cateter; não força-lo na uretra.
 Se o paciente for deambular orientar que o mesmo mantenha a bolsa coletora na
altura do joelho.

REFERÊNCIAS
POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de enfermagem. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.

STACCIARINI, T. S. G. et al. Procedimentos operacionais padrão em enfermagem. Uberaba-


MG: UFTM, 2011.

Organizado por:
ARTHUR MAIA CAMELO
COREN/PI: 283092
SIAPE: 2119681

Aprovado por:
KHELYANE MESQUITA DE CARVALHO
COREN/PI: 299968
SIAPE: 2079075
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM
PIAUÍ
LABORATÓRIO DE
ENFERMAGEM
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Nº 58
SONDAGEM NASOENTERAL Data de Emissão:
12/05/2016
Validade: 2 anos
ATRIBUIÇÃO: Enfermeiro
DEFINIÇÃO
Introdução de uma sonde de poliuretano ou de silicone através do nariz até o intestino
delgado, sendo que na sua porção distal (que ficará no intestino delgado), apresenta uma
capsula de tungstênio, radiopaca que será visualizada no raio X.

INDICAÇÃO
Atender as necessidades básicas de alimentação e hidratação do paciente;
Gastroparesia;
Vômitos;
Refluxo gastroesofágico;
Pancreatite aguda;
Intervenções cirúrgicas gastroesofágica;
Malformações do trato digestivo alto (inserção exclusiva por via endoscópica ou cirúrgica);
Alterações neurológicas, musculares e do trato digestivo alto.
MATERIAL
 01 Bandeja,
 01 biombo,
 01 toalha ou papel toalha,
 01 par de luvas de procedimento,
 01 sonda Dobb Hoff, com fio guia,
 Esparadrapo,
 Xilocaína gel ou vaselina,
 01 seringa de 20 ml,
 01 estetoscópio,
 01 copo com água potável,
 01 máscara descartável.
PROCEDIMENTO
1. Ler a prescrição médica;
2. Higienizar as mãos com água e sabão (conforme instruções de POP nº 37);
3. Separar o material; selecionar o calibre do cateter de acordo com o biótipo do
paciente;
4. Apresentar-se ao paciente e/ou acompanhante;
5. Checar a identificação do paciente;
6. Orientar quanto ao procedimento e pedir sua autorização;
7. Trazer o material para próximo do paciente;
8. Promover a privacidade do paciente, utilizando biombos, se necessário;
9. Posicionar o paciente sentado ou em Fowler, preferencialmente com o ângulo de 30
a 45 °. Caso o paciente não possa ter a cabeceira elevada, mantê-lo em decúbito
dorsal inclinando a cabeça para frente;
10. Cortar tiras do adesivo selecionado: uma estreita para marcação e outras duas para
fixação do cateter, colocá-las na borda da bandeja;
11. Colocar equipamentos de proteção individual: gorro, máscara, capote não estéril e
óculos de proteção quando necessário;
12. Calçar as luvas de procedimento;
13. Realizar caso necessário:
14. Aspiração de secreção de via aérea;
15. Higienização da narina com solução fisiológica 0,9%;
16. Remoção de prótese oral, acondicionando-a em local adequado;
17. Avaliar obstrução nasal e/ou desvio de septo: solicitando ao paciente que, com
auxílio de uma das mãos, feche uma narina, inspire e expire, utilizando a narina
oposta, repetir a ação da mesma forma com a outra narina.
18. Medir com o próprio cateter, utilizando como critérios:
19. VIA NASAL: a distância do lobo inferior da orelha até a ponta do nariz ao apêndice
xifóide, acrescentando de 20 a 30 cm.
20. VIA ORAL: do lobo inferior da orelha ao centro da boca até o apêndice xifóide,
acrescentando de 20 a 30 cm;
21. Marcar o ponto determinado pela medida com uma tira estreita de esparadrapo. Ou
se preferir com uma caneta a prova d’água.
22. Na narina eleita de pacientes adultos, pode ser aplicado previamente 3 ml de gel
hidrossolúvel à base de lidocaína a 2% (sem vasoconstrictor) e aguardar 3 minutos a
ação anestésica antes da introdução do cateter;
23. Lubrificar o cateter com gel hidrossolúvel enrolando a parte distal do cateter de
forma a prender com firmeza na mão dominante o que será inicialmente
introduzido. Pela boca não lubrificar com o gel;
24. Introduzir o cateter com cuidado em uma das narinas ou pela via oral;
25. Na VIA NASAL: introduzir até sentir um pequeno estreitamento persista na
introdução se não houver resistência. Caso exista resistência retroceda o cateter,
troque a narina e reavalie o calibre eleito;
26. Quando o cateter chegar à região orofaríngea, flexione parcialmente a cabeça ou
peça ao paciente ajuda e solicite-o para deglutir durante o procedimento para melhor
introdução do cateter.
27. Em caso de tosse, cianose e sinais de estimulação vagal, tais como bradicardia e
apnéia retirar o cateter imediatamente;
28. Continuar introduzindo o cateter lentamente sem forçar até o ponto marcado;
29. Retirar o fio guia e guardar;
30. Teste para certificar o posicionamento correto da sonda, realizando ausculta com
estetoscópio: Injetar 20 ml de ar pela sonda e auscultar em região gástrica por meio
de estetoscópio para certificar o posicionamento (som específico);

FIXAÇÃO DO CATETER:
1. Na parte superior do NARIZ: realizar limpeza previamente com álcool a 70%
(protegendo os olhos) para retirar a oleosidade para fixação do esparadrapo. Pode-se
utilizar: adesivo específico ou esparadrapo, fios de algodão (da trama da gaze não
estéril), ou do cordão de algodão (cordone). Amarrar o cordone de algodão sobre a
marcação de forma centralizada, unindo-os de modo a posicioná-los no nariz.
2. Solicitar que o paciente fique em decúbito lateral direito, quando possível;
3. Fechar o cateter até a confirmação radiológica;
4. Identificar o cateter, com auxílio de uma tira de esparadrapo envolvido em sua
extremidade: número do calibre e data da instalação;
5. Agilizar a realização do RX para confirmar o posicionamento do cateter;
6. Após a execução do procedimento:
7. Acomodar o paciente em posição confortável;
8. Manter a organização da unidade do paciente;
9. Desprezar o material utilizado no local apropriado;
10. Retirar os equipamentos de proteção individual utilizados;
11. Higienizar as mãos;
12. Realizar as anotações necessárias, as possíveis intercorrências, assinar (incluindo
categoria, nome, nº COREN ou matrícula institucional) e carimbar (conforme
instruções de POP nº 20).
CUIDADOS ESPECIAIS
 Para confirmação do posicionamento pós-pilórico, indica-se que o RX de abdome
seja realizado após 6 horas da inserção do cateter aguardando a migração do cateter.
 Deve-se manter o paciente em dieta zero até confirmação radiológica.
 Manter o paciente em decúbito lateral esquerdo de preferência, até a confirmação do
posicionamento.
 Não utilizar a testa como local de fixação devido ao desconforto oftálmico;
 A ausência de líquido durante o teste de aspiração de resíduo não evidencia a
posição inadequada, o estômago pode estar vazio, ou o cateter pode não estar em
contato com o resíduo gástrico;
 Higienizar a narina duas vezes ao dia e quando necessário, com cotonete ou gazes
umedecidas em água filtrada, trocar a fixação uma vez ao dia;
 Checar sempre a permeabilidade e o posicionamento do cateter antes de iniciar uma
nova dieta e antes de administrar medicamentos;
 Lavar o cateter com água filtrada, antes e após a administração de dieta e
medicamentos, com um flush de 20 ml para pacientes adultos. Deve-se reduzir o
volume do flush para pacientes com restrição hídrica;
REFERÊNCIAS
POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de enfermagem. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.

STACCIARINI, T. S. G. et al. Procedimentos operacionais padrão em enfermagem. Uberaba-


MG: UFTM, 2011.

Organizado por:
ARTHUR MAIA CAMELO
COREN/PI: 283092
SIAPE: 2119681

Aprovado por:
KHELYANE MESQUITA DE CARVALHO
COREN/PI 299968
SIAPE: 2079075
UNIVERSIDADE FEDERAL DO Curso Técnico em Enfermagem
PIAUÍ
LABORATÓRIO DE
ENFERMAGEM
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Nº 59
SONDAGEM NASOGÁSTRICA Data de Emissão:
12/05/2016
Validade: 2 anos
ATRIBUIÇÃO: Enfermeiro
DEFINIÇÃO
Introdução de sonda/cateter de poliuretano ou de silicone através do nariz do paciente até a
parte distal do estômago.
INDICAÇÃO
Realizar lavagem gástrica
Drenar conteúdo gástrico (mensurar e avaliar o volume e o aspecto do conteúdo gástrico);
Infundir nutrientes em forma de dietas;
Administrar medicamentos;
Fazer investigação diagnóstica;
Alívio de distensão abdominal;
Coleta de material para exame do suco gástrico.
MATERIAL
 Bandeja,
 Biombo,
 Toalha ou papel toalha,
 Par de luvas de procedimento,
 Sonda tipo Levine
 Esparadrapo,
 Xilocaína gel,
 Seringa de 20ml,
 Estetoscópio,
 Copo com água potável,
 Máscara descartável.
PROCEDIMENTO
62. Verificar na prescrição médica a indicação da sondagem;
63. Realizar a higiene das mãos (conforme instruções de POP nº 37);
64. Realizar a desinfecção da bandeja com álcool a 70%;
65. Separar o material necessário para o procedimento na bandeja;
66. Levar a bandeja até a unidade do paciente e colocá-la na mesa de cabeceira;
67. Revisar o histórico do paciente para condições nasais que contraindiquem a
passagem da sonda pelo nariz (nesse caso faz-se a passagem pela cavidade oral);
68. Avaliar o estado mental do paciente;
69. Explicar o procedimento ao paciente (mesmo inconsciente);
70. Avaliar as narinas verificando algum fator que contraindique sua passagem
(obstrução nasal, desvio de septo acentuado, sinusite aguda e politraumatismo);
71. Avaliar a capacidade do paciente para deglutição;
72. Assegurar a privacidade do paciente com biombo;
73. Colocar o paciente em posição sentada ou elevar a cabeceira da cama a 45º,
colocando a toalha sobre o tórax (pacientes com rebaixamento do nível de
consciência colocar a cabeceira da cama no máximo a 30º);
74. Calçar as luvas de procedimento;
75. Verificar o uso de prótese dentária (devem ser retiradas com o consentimento do
paciente);
76. Solicitar ao paciente que faça, ou fazer por ele a higiene das narinas com papel
higiênico;
77. Realizar a medição da sonda para adequado posicionamento no estômago do cliente:
Utilizar como base de medição a parte inicial da sonda que será introduzida na
cavidade nasal. Medir da ponta do nariz ao lóbulo da orelha, do lóbulo da orelha ao
apêndice xifóide, descer alguns centímetros conforme a estatura do paciente em
marcar com um pedaço de esparadrapo o local;
78. Lubrificar a sonda com xilocaína gel;
79. Solicitar ao paciente para fletir a cabeça encostando o queixo no tórax (Verificar se
não há restrições no movimento do pescoço ou fazer por ele s/n);
80. Introduzir a sonda suavemente pela narina escolhida até ultrapassar a epiglote
(sentido cranial, para trás e para baixo), solicitando ao paciente que faça o
movimento de deglutição;
81. Voltar a cabeça para a posição ereta;
82. Continuar introduzindo a sonda até o ponto marcado no momento da medicação da
sonda;
83. Teste para certificar o posicionamento correto da sonda, utilizar o método abaixo:
84. Ausculta com estetoscópio: Injetar 20ml de ar pela sonda e auscultar em região
gástrica por meio de estetoscópio para certificar o posicionamento (som específico);
85. Fixar a sonda;
86. Posicionar o paciente de forma confortável;
87. Recolher o material utilizado, deixando a unidade do paciente em ordem;
88. Desprezar os resíduos;
89. Retirar a luva de procedimento;
90. Proceder com a lavagem das mãos.
CUIDADOS ESPECIAIS
 Observar dispneia, cianose ou dificuldade para falar (o posicionamento da sonda
pode estar errado – retirá-la imediatamente);
 Certifique-se que o teste de posicionamento correto da sonda foi positivo.
REFERÊNCIAS
POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de Enfermagem. Rio de Janeiro: Elsevier,
2013.

STACCIARINI, T. S. G. et al. Procedimentos operacionais padrão em enfermagem.


Uberaba-MG: UFTM, 2011.
Organizado por:
ARTHUR MAIA CAMELO
COREN/PI: 283092
SIAPE: 2119681

Revisado por:
GUILHERME GUARINO DE MOURA SÁ
COREN/PI: 385128
SIAPE: 2117372
Curso Técnico em Enfermagem
LABORATÓRIO DE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO
PIAUÍ ENFERMAGEM

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO


Nº 60 TRICOTOMIA Data de Emissão:
12/05/2016
Validade: 2 anos
ATRIBUIÇÃO: Enfermeiro e/ou Técnico de enfermagem
DEFINIÇÃO
É o procedimento que tem por finalidade a retira de pelos para o preparo de uma área ou
sítio cirúrgico de paciente para cirurgia, suturas e/ou procedimentos invasivos. Além disso,
a tricotomia também é realizada a fim de preparar paciente para exames, aplicar adesivos
com medicamentos e proporcionar conforto e manter aparência agradável (tricotomia
facial).
MATERIAL
 Bandeja;
 Tesoura ponta romba;
 Tricotomizador (lâmina cirúrgica ou de barbear, tricotomizador elétrico);
 Gaze;
 Saco de lixo;
 Luvas de procedimento;
 Biombo.
PROCEDIMENTO
1. Reunir o material na bandeja
2. Explicar ao paciente o procedimento e sua finalidade;
3. Higienizar das mãos (conforme instruções de POP nº 37);
4. Colocar biombo, se necessário;
5. Verificar a área a ser tricotomizada, de acordo com o procedimento a ser executado;
6. Calçar luvas de procedimento;
7. Orientar o paciente a assumir uma posição confortável e adequada ao preparo da
pele;
8. Expor somente a área a ser tricotomizada;
9. Cortar os pêlos longos com a tesoura, se necessário, e desprezá-los no saco de lixo;
10. Esticar a pele com uma tração suave em direção oposta a raspagem. Com a outra
mão, passar o tricotomizador rente à pele com os pêlos secos, no sentido de sua
inserção, com movimentos firmes e regulares. Observar para que todos os pêlos
sejam removidos;
11. Descartar no saco de lixo os pelos cortados e o material de uso único em local
apropriado;
12. Recolher o material do quarto e deixar o paciente confortável;
13. Retirar as luvas de procedimento;
14. Deixar a unidade do paciente em ordem;
15. Higienizar as mãos;
16. Realizar anotações de enfermagem no prontuário (conforme instruções de POP nº
20).
CUIDADOS ESPECIAIS
 A tricotomia para procedimentos cirúrgicos deve ser realizada, preferencialmente,
no Centro Cirúrgico e deve ser limitada à área da incisão. Além disso, deve ser feita
no máximo até 2 horas antes do início da cirurgia.
 Preferencialmente, utilizar tricotomizador elétrico. Quando necessário, utilizar
lâmina de barbear nova/descartável e trocá-la sempre que necessário.
 Evitar machucar a pele, dedicando atenção especial às pregas cutâneas (por
exemplo: axila, virilha, região pubiana e outras).
 Barbear na direção do crescimento dos pelos.
REFERÊNCIAS

BRASIL. Secretaria de Estado de Saúde. Núcleo de Prevenção à Infecção Hospitalar.


Manual de recomendações de prevenção e controle das infecções em
estabelecimento de saúde. Brasília, 2005.

BRASIL. Secretaria de Estado de Saúde. Comissão de Controle de Infecção Hospitalar –


Hospital Infantil Joana de Gusmão. Manual de normas e rotinas do serviço de
controle de infecção hospitalar. Santa Catarina, 2007.

SILVA, A. M. et al., Técnicas de enfermagem. São Paulo: Editora Rideel, 2009.

Organizado por:
KELLYANE FOLHA GOIS
COREN/PI: 305008
SIAPE: 2061079

Revisado por:
JULIANA DE CASTRO NUNES PEREIRA
COREN/PE: 297612
SIAPE: 1034940

Curso Técnico em Enfermagem


LABORATÓRIO DE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO
PIAUÍ ENFERMAGEM

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO


Nº 61 TROCA DE BOLSA DE OSTOMIA Data de Emissão:
INTESTINAL 12/05/2016
Validade: 2 anos
ATRIBUIÇÃO: Enfermeiro e/ou Técnico de enfermagem
DEFINIÇÃO

É o procedimento que tem por finalidade a realização da troca da bolsa de ostomia


intestinal.
MATERIAL
 Bandeja;
 Gaze;
 Soro Fisiológico 0,9%;
 Bolsa de ostomia;
 Dispositivo de fechamento da bolsa (se a bolsa for esvaziável)
 Tesoura de ponta romba;
 Pasta de estoma (opcional)
 Hidrocolóide em pó (opcional);
 Luvas de procedimento;
 Aparadeira;
 Biombo.
 Bolsa de lixo branca
PROCEDIMENTO
17. Reunir o material na bandeja
18. Explicar ao paciente o procedimento e sua finalidade;
19. Higienizar das mãos (conforme instruções de POP nº 37);
20. Colocar biombo, se necessário;
21. Calçar luvas de procedimento;
22. Umedecer a gaze com soro fisiológico;
23. Atritar a gaze umedecida na região colante da bolsa;
24. Retirar delicadamente a bolsa;
25. Desprezar a bolsa em lixo branco/contaminado;
26. Realizar a limpeza da região periestomal com gaze umedecida com soro fisiológico;
27. Recortar a bolsa no tamanho apropriado da ostomia;
28. Aplique, se necessário a pasta de estoma e o hidrocolóide em pó na região
periestomal;
29. Retire o papel que protege a resina colante da bolsa
30. Coloque a bolsa, de baixo para cima, vedando a resina contra a pele do paciente;
31. Esvazie o ar do interior da bolsa;
32. Feche o “clamp” da bolsa;
33. Deixe o paciente em ´posição confortável;
34. Realize os registros de enfermagem (conforme instruções de POP nº 37);
CUIDADOS ESPECIAIS
 A bolsa deve ser trocada/esvaziada sempre que estiver com um terço da sua
capacidade de represamento preenchida com resíduos fecais/urinários;
 Caso a bolsa seja descartável, não haverá clamp para ser fechado.
 Caso a bolsa seja de duas peças, a primeira peça, que é uma placa, deverá ser
conectada ao paciente, conforme as orientações acima, e a segunda peça, que será a
bolsa, deverá ser conectada à placa.
 Sinais flogísticos na região estomal devem ser verificados e registrados em
prontuário.
REFERÊNCIAS
POTTER E PERRY. Fundamentos de Enfermagem. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier; 2013.

BRUNNER, L. S.; SUDDDARTH, D. S.; BARE, B. G. Tratado de enfermagem médico-


cirúrgica. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
Organizado por:
NELSON MIGUEL GALINDO NETO
COREN/PE: 323431
SIAPE: 1034899
Revisado por:
GUILHERME GUARINO DE MOURA SÁ
COREN/PI: 385128
SIAPE: 2117372

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM


PIAUÍ
LABORATÓRIO DE ENFERMAGEM
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Nº 62 TROCA DO FRASCO DE DRENAGEM Data de Emissão:
TORÁCICA 12/05/2016 Validade: 2
anos
ATRIBUIÇÃO: Enfermeiro ou Técnico de Enfermagem
DEFINIÇÃO
A drenagem torácica é um procedimento cirúrgico adotado frequentemente como terapia
hospitalar no tratamento de pacientes com trauma torácico e no pós-cirúrgico de cirurgia
torácica e/ou cardíaca. Os tubos torácicos são usados em clientes nos quais é necessário retirar o
conteúdo líquido ou gasoso patologicamente retido na cavidade pleural ou mediastínico
Deve-se troca o conteúdo do frasco quando alcançar 2/3 da capacidade do mesmo

OBJETIVOS
Promover a remoção de conteúdo líquido, gasoso, purulento ou sanguinolento do interior da
cavidade pleural.
Controlar a permeabilidade e funcionamento do sistema de drenagem torácica para garantir
expansibilidade pulmonar, detectar hemorragias e evitar acúmulo de líquido na cavidade
torácica, por obstrução ou falha do sistema.
Acelerar a retirada de ar e de líquido do espaço pleural.
MATERIAL
 Luva estéril
 Máscara
 Álcool 70%
 Frasco de drenagem
 Soro ou água estéril
 Pinça kelly
 Gazes
 Fita adesiva hipoalergênica ou esparadrapo
 Bandeja de pequena cirurgia
PROCEDIMENTO
1. Higienizar as mãos (conforme instruções de POP nº 37);
2. Calçar luva estéril;
3. Vestir máscara;
4. Proteger a inserção do dreno com campo estéril;
5. Pinçar o intermediário com a pinça Kelly realizar assepsia com álcool 70 % na conexão
do dreno e intermediário;
6. Desprezar o conteúdo do frasco tendo o cuidado de manter a extremidade do dreno que
fica imersa no frasco em superfície estéril, durante lavagem e troca do selo d`água;
7. Reutilizar o mesmo frasco lavando-o com soro fisiológico 0,9% e colocar soro ou água
estéril dentro do frasco;
8. Instalar a tampa no frasco, de modo que a haste fique submersa cerca de 1,5 a 2 cm na
água (cerca de 500ml);
9. Vedar bem a tampa do frasco do sistema fechado
10. Retirar as pinças do dreno;
11. Colar na altura-limite da água, o rótulo com a hora, dia e nome de quem trocou frasco de
drenagem e quantos ml de água foram colocados;
12. Desprezar o conteúdo drenado em lixo próprio,
13. Anotar no prontuário do paciente o aspecto e o volume drenado, e em seguida assinar e
carimbar (conforme instruções de POP nº 20).
CUIDADOS ESPECIAIS
 O dreno de tórax somente pode ser retirado mediante prescrição médica e pelo
profissional médico;
 Toda vez que houver necessidade de se elevar o frasco acima do nível do tórax do
paciente (transporte, deambulação, etc), clampliar os drenos;
 Manter o frasco abaixo do nível do tórax;
 O dreno não pode ficar diretamente no chão, utilizar o cordão para fixá-lo na lateral da
cama;
 Trocar o frasco de drenagem quando este acumular cerca de 2/3 do volume da
capacidade do frasco.
 O frasco deve ser esvaziado e reutilizado, não sendo possível ser substituído;
 Se o volume diário drenado for de 100 ml a 150 ml e a capacidade do frasco estiver
próximo ao limite perguntar ao médico sobre a necessidade de troca;
 Observar o funcionamento do sistema de drenagem;
 Estimular o paciente à movimentação no leito;
 Estimular exercício respiratório,
 A montagem e manutenção de sistemas com dois ou três frascos devem ser orientadas
pelo médico.
REFERÊNCIAS
CARMAGNANI, M. I. S. et al. Procedimentos de enfermagem: guia prático. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2009.
Organizado por:
KELLYANE FOLHA GOIS
COREN/PI: 305008
SIAPE: 2061079

Aprovado por:
KHELYANE MESQUITA DE CARVALHO
COREN/PI 299968
SIAPE: 2079075

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