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UNIVERSIDADE ZAMBEZE

FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANIDADE


CURSO DE ADMINISTRAÇÃO PUBLICA
CADEIRA: ANALISE E AVALIAÇÃO DE POLÍTICAS PUBLICAS
4O NÍVEL PÓS-LABORAL
TEMA:
Conceitos Básicos Em Politicas Publicas

Discentes:
António José Luís Inácio
Angelina Jose
Catija Mussagy
Felicidade Orlando Baco
Inusso Benjamim Dias
Paulo João Magure
Docente:
Domingos Simbe

Beira, setembro de 2022


Índice
Introducao........................................................................................................................................1

CONCEITOS BASICOS EM POLITICAS PUBLICAS................................................................2

1. Identificação de problema.....................................................................................................4

2. Formacao da agenda.............................................................................................................4

3. Formulação de alternativas de solução.................................................................................4

4. Tomada de decisões..............................................................................................................4

5. Implementação da decisão tomada.......................................................................................4

6. Avaliacao..............................................................................................................................5

Política e Políticas Públicas.........................................................................................................5

A política..................................................................................................................................5

As políticas públicas.................................................................................................................5

IMPORTANCIA DA REALIZACAO DE UMA MONITORIA E AVALIACAO (M&A) EM


POLITICA PUBLICA.....................................................................................................................5

Monitoria......................................................................................................................................5

Avaliação.....................................................................................................................................6

Principais Diferencas entre monitoria e avaliacao (M&A)..........................................................7

Principais semelhancas entre a monitoria e avaliacao (M&A)....................................................8

PRINCIPAIS BENEFICIARIOS DA MONITORIA E AVALIACAO (M&A) DE POLITICAS


PUBLICAS......................................................................................................................................9

A monitoria e avaliacao (M&A) em termos beneficos................................................................9

Os gestores publicos.....................................................................................................................9

Conclusao......................................................................................................................................11

Referencia bibliografica.................................................................................................................12
Introducao
No que se refere ao presente trabalho, que tem como tema ou objecto de estudo os conceitos
basicos em Politicas Publicas, de seguida a Importancia da realizacao da monitoria e avaliacao
da politica publica e por ultimo os beneficiarios da realizacao da monitoria e avaliacao, como
grupo, procuramos desenvolver e apresentar conteudos relacionados aos temas supracitados de
forma mais clara, breve, concisa, credula e aceitavel, com vista a proporcionar um material
credivel e de rigor no que se assenta aos temas do trabalho.

O trabalho desenvolve cada tema de forma sequenciada, comecando com os conceitos basicos da
politica publica, no qual apresentamos diversas concepcoes, abordagens e perspectivas de
diversos autores ou pensadores da politica publica, por isso, sobre este tema o grupo traz uma
vasta gama de conceitos que giram em torna das politicas publicas, desde os fundadores desta
area como ciencia merecedora de um estudo academico, pensadores da politica publica na
actualidade e ate mesmo os proprios actores politicos actuais e algumas instituicoes não
governamentais implementadoras de politicas publicas.

E de seguida, em passos largos, tratamos com maior atencao o segundo subtopico referente a
importancia da realizacao de uma monitoria e avaliacao em politicas publicas. Sobre esta questao
o grupo inicia com breves conceituacoes so sentido a apresentar as diferencas e possiveis
semelhanca entre dois conceitos muitas confundidos (a monitoria e avalicao), contudo, neste
segmento de pesquisa o grupo procura caracteriazar cada um dos conceitos para
consequentemente colher importancia de cada um dos conceitos de forma isolada, atendendo que
considerando que ambos são semelhantemente diferentes no ambito de suas execucoes.

Por fim, no desenvolvimento do segundo e ultimo subtopico, relativo aos beneficiarios da


realizacao de uma monitoria e avaliacao, neste segmento o grupo relata sobre o papel dos
diversos actores da politica publica no ambito da monitoria e avliacao de forma muito clara e não
ocultando os possiveis ganhos para cada segmento dos beneficiarios nesta fase da politica
publica.

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CONCEITOS BASICOS EM POLITICAS PUBLICAS
Os "pais" fundadores da área de políticas públicas

A politica publica contou com quatro grandes "pais" fundadores: H. Laswell, H. Simon, C.
Lindblom e D. Easton.

LASWELL (1936) introduz a expressão policy analysis (análise de política pública), ainda nos
anos 30, como forma de conciliar conhecimento científico/acadêmico com a produção empírica
dos governos e também como forma de estabelecer o diálogo entre cientistas sociais, grupos de
interesse e governo.

SIMON (1957) introduziu o conceito de racionalidade limitada dos decisores públicos (policy
makers), argumentando, todavia, que a limitação da racionalidade poderia ser minimizada pelo
conhecimento racional. Para Simon, a racionalidade dos decisores públicos é sempre limitada por
vários problemas, tais como informação incompleta ou imperfeita, tempo para a tomada de
decisão, auto-interesse dos decisores etc., mas a racionalidade, segundo Simon, pode ser
maximizada até um ponto satisfatório pela criação de estruturas (conjunto de regras e incentivos)
que enquadre o comportamento dos atores e modele esse comportamento na direção dos
resultados visados, impedindo, inclusive, a busca de maximização de interesses próprios.

LINDBLOM (1959) questionou a ênfase no racionalismo de Laswell e Simon e propôs a


incorporação de outras variáveis à formulação e análise de políticas públicas, tais como as
relações de poder e a integração entre as diferentes fases do processo decisório, o qual não teria
necessariamente um fim ou um princípio. Daí porque as políticas públicas precisariam incorporar
outros elementos à sua formulação e à sua análise além das questões de racionalidade, tais como
o papel das eleições, das burocracias, dos partidos e dos grupos de interesse.

EASTON (1965) contribuiu para a área ao defini-la como um sistema, ou seja, como uma
relação entre formulação, resultados e o ambiente. Segundo Easton, as políticas públicas
recebem inputs dos partidos, da mídia e dos grupos de interesse, que influenciam seus resultados
e efeitos.

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No que se refere a conceitucao, as polticas publicas é definida sob diversas formas de acordo
com a percepcao dos autores:

MEAD (1995) a define a politica publica como um campo dentro do estudo da política que
analisa o governo à luz de grandes questões públicas. LYNN (1980) a define como um conjunto
específico de acções do governo que irão produzir efeitos específicos. PETERS (1986) segue o
mesmo veio: política pública é a soma das atividades dos governos, que agem diretamente ou
através de delegação, e que influenciam a vida dos cidadãos. DYE (1984) sintetiza a definição de
política pública como “o que o governo escolhe fazer ou não fazer”.

Porem, A definição mais conhecida continua sendo a de Laswell, ou seja, decisões e análises
sobre política pública implicam em responder às seguintes questões: quem ganha o quê, por que
e que diferença faz.

RODRIGUES M.M.A. (2010) – “Política pública é um processo que vai além da política social,
é um caminho em que os diversos grupos que compõem a sociedade – cujos interesses, valores e
objetivos são divergentes – tomam decisões coletivas, que condicionam o conjunto dessa
sociedade.” A política pública aparece na sociedade vinculada ao modo capitalista de produção e
reprodução, principalmente, pelo reconhecimento da existência da questão social que permeia as
relações sociais, o que consequentemente, em seu contexto conduz para a criação de medidas de
proteção social.

Para Celina SOUZA (2002), Outras definições enfatizam o papel da política pública na solução
de problemas. Críticos dessas definições, que superestimam aspectos racionais e procedimentais
das políticas públicas, argumentam que elas ignoram a essência da política pública, isto é, o
embate em torno de idéias e interesses. Pode-se também acrescentar que, por concentrarem o
foco no papel dos governos, essas definições deixam de lado o seu aspecto conflituoso e os
limites que cercam as decisões dos governos. Deixam também de fora possibilidades de
cooperação que podem ocorrer entre os governos e outras instituições e grupos sociais.

No entanto, definições de políticas públicas, mesmo as minimalistas, guiam o nosso olhar para o
locus onde os embates em torno de interesses, preferências e idéias se desenvolvem, isto é, os
governos. Apesar de optar por abordagens diferentes, as definições de políticas públicas
assumem, em geral, uma visão holística do tema, uma perspectiva de que o todo é mais

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importante do que a soma das partes e que indivíduos, instituições, interações, ideologia e
interesses contam, mesmo que existam diferenças sobre a importância relativa desses fatores.

Pode-se, então, resumir o que seja política pública como o campo do conhecimento que busca, ao
mesmo tempo, "colocar o governo em ação" e/ou analisar essa ação (variável independente) e,
quando necessário, propor mudanças no rumo ou curso dessas ações (variável dependente). Em
outras palavras, o processo de formulação de política pública é aquele através do qual os
governos traduzem seus propósitos em programas e ações, que produzirão resultados ou as
mudanças desejadas no mundo real.

Consideram políticas públicas como sistemas de ação pública. O processo de constituição de


uma política pública é a outra face da moeda de seu conteúdo e é composto de 5 fases principais,
a cada fase correspondem um sistema de ações específico, actores e relações também específicos
e compromissos diferenciados.

1. Identificação de problema - ingresso de uma demanda na agenda pública;


2. Formacao da agenda- a definição de agenda diz respeito ao processo pelo qual os
governos decidem quais questões precisam de sua atenção. Ela enfoca, entre outras
coisas, a determinação e definição do que constitui o “problema”, que ações de política
pública subsequentes são destinadas a resolver.
3. Formulação de alternativas de solução - momento em que são elaboradas e negociadas
as possíveis alternativas de acção para o enfrentamento do problema, ou seja, A
formulação de políticas públicas se refere ao processo de gerar um conjunto de escolhas
de políticas plausíveis para resolver problemas. Nessa fase do processo, uma gama de
potenciais escolhas de políticas é identificada e uma avaliação preliminar da sua
viabilidade é oferecida;
4. Tomada de decisões (formulação da política propriamente dita) - eleição de uma
alternativa de solução que se converte em política legítima, por outra, A tomada de
decisão é a função de política pública em que se decide tomar um curso de ação (ou não
ação) para tratar de um problema de políticas. É uma fase extremamente importante do
processo, muitas vezes envolvendo um grupo relativamente pequeno de agentes de alto
nível autorizados a vincular o governo a um curso específico de ação, tendo em conta
uma série de considerações e análises políticas e técnicas;

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5. Implementação da decisão tomada - A implementação ocorre na fase do processo de
políticas públicas em que as decisões de política pública se traduzem em ações. Ela é
considerada uma das etapas mais difíceis e críticas no processo de políticas para os
gestores públicos – a fase em que qualquer deficiência na concepção das políticas ou
quaisquer vulnerabilidades relacionadas ao ambiente externo se tornarão visíveis;
6. Avaliacao- a avaliação dos resultados da acção, que pode resultar em uma nova política
ou em um reajuste.

O processo de constituição de uma política pública, no entanto, não segue a uma lógica linear, é,
antes, um ciclo, que se retroalimenta a cada turno. Ou seja, o processo mesmo de avaliação pode
produzir novas demandas, que deverão ser transformadas em problema e. Ou, ainda, o processo
de avaliação pode redefinir o problema inicial e demandar novas atividades para a fase de
implementação. De outro lado, as fases não seguem um caminho linear, também, pois no
processo observa-se a sobreposição de fases e mesmo o retrocesso a fases anteriores.

Política e Políticas Públicas


A política (politics)- se refere ao conflito de interesses e de valores entre os membros de uma
sociedade, o que se encontra potencializado nas sociedades modernas, extremamente
diferenciadas. Esses conflitos demandam reconhecimento, mas devem ser mantidos em níveis
administráveis, o que se faz com o recurso da força ou por meio da política. Política seria, então,
o conjunto de procedimentos que expressam as relações de poder entre os membros de uma
sociedade e que se destinam à resolução pacífica de conflitos em torno dos bens públicos.

As políticas públicas (policies), por sua vez, seriam o resultado da própria atividade política na
alocação de recursos e na provisão de bens e serviços públicos. Segundo EASTON, citado por
DAS GRAÇAS RUA (1998),

IMPORTANCIA DA REALIZACAO DE UMA MONITORIA E AVALIACAO (M&A)


EM POLITICA PUBLICA
Monitoria é a rotina de recolha, análise e uso da informação sobre o decorrer da intervenção de
desenvolvimento. A sua finalidade é fornecer indicações sobre o grau de progresso e de

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realização. Deve abranger as actividades, os produtos, o uso dos fundos, fornecer indicações em
relação ao alcance dos objectivos e algumas indicações sobre efeitos ou mudanças não esperadas
no ambiente da intervenção de desenvolvimento. A monitoria utiliza como referência o plano
operacional e é geralmente executada por pessoas e organizações directamente envolvidas na
intervenção de desenvolvimento. A questão orientadora é “Estamos a fazer bem as coisas?”

Avaliação é uma apreciação de uma intervenção de desenvolvimento em curso ou terminada.


Deve incidir na lógica, concepção, implementação e nos resultados da intervenção. As avaliações
devem ser tão sistemáticas e objectivas quanto possível. A sua finalidade é determinar se a
intervenção cumpre uma série de critérios internacionalmente reconhecidos, como a eficácia,
eficiência, relevância, impacto e sustentabilidade. Normalmente é realizada com a colaboração
de avaliadores externos ou é completamente externalizada. A sua referência é toda a cadeia de
resultados da intervenção, em parte até mesmo para além da lacuna de atribuição. A questão
orientadora é “Estamos a fazer as coisas certas?”

Portantto, a Avaliação de Polticas Publicas é fase da elaboração das políticas públicas que
permite verificar, medir, comparar as acções realizadas e as planificadas, os meios utilizados,
processos, os objectivos alcançados, os resultados e impactos, de maneiras que se conheça as
diferenças criada na sua intervenção prática para resolver o problema público e como
futuramente devem ser acompanhadas as acções das PP.

Para XUN WU (2014), A avaliação de políticas públicas refere-se amplamente a todas as


actividades realizadas por uma gama de actores estatais e sociais com o intuito de determinar
como uma política pública se saiu na prática, bem como estimar o provável desempenho dela no
futuro. A avaliação examina tanto os meios utilizados, como os objetivos alcançados por uma
política pública na prática.

Os resultados e as recomendações da avaliação são então enviados de volta para novas rodadas
de criação de políticas, e podem levar ao aprimoramento do desenho e da implementação de uma
política pública, ou, raramente, à sua completa reforma ou revogação. Mais especificamente, a
avaliação contribui para o processo de criação de políticas públicas, pois:

 sintetiza o que se sabe sobre um problema e a solução proposta de política pública ou


programa;

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 desmitifica a sabedoria convencional ou mitos populares relacionados com o problema
ou suas soluções;
 desenvolve novas informações sobre a eficácia do programa ou da política pública; e
 explica aos actores da política pública as implicações das novas informações obtidas por
intermédio da avaliação.

Segundo a (GIZ 2011), a monitoria e avaliação de políticas publicas apresenta as seguintes


importancias ou finalidades:

 Condução: manter o que está a ser feito no caminho certo, verificar se está a haver
progressos no sentido dos objectivos pré-estabelecidos e se necessário propor medidas
para melhorias;
 Prestação de contas: fornecer evidência empírica sobre a eficácia de uma intervenção,
para a legitimar; avaliar o desempenho dos diferentes actores envolvidos na intervenção,
tornando-os assim transparentes entre si e para o público em geral;
 Aprendizagem: extrair lições das experiências realizadas para melhorar continuamente a
relevância, eficácia, eficiência, o impacto e a sustentabilidade do nosso trabalho;
 Desenvolvimento organizacional: envolver de forma apropriada todos os membros de
uma organização no processo de M&A e partilhar a responsabilidade pela M&A e as
lições a aprender através dela.
 Comunicação: fornecer números, factos e “histórias” que possam ajudar a explicar o que
fazemos e como estamos a contribuir para alcançar certos objectivos de desenvolvimento.

Principais Diferencas entre monitoria e avaliacao (M&A):

Tendo em conta o que foi referido, as principais diferenças entre monitoria e avaliação são:

 Finalidade: a finalidade da monitoria é verificar se a implementação de uma intervenção


de dkesenvolvimento está no caminho certo e servir como base para a avaliação. A
finalidade da avaliação é determinar a relevância e o alcance dos objectivos, a eficiência,
eficácia, o impacto e a sustentabilidade do desenvolvimento.
 Frequência: a monitoria é realizada como um processo contínuo com frequentes ciclos
de reflexão, enquanto a avaliação é realizada em determinados momentos e a reflexão
abrange intervalos de tempo mais longos. Por outras palavras, a monitoria é como um

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filme (uma sequência contínua de pequenas imagens focalizadas num campo específico),
enquanto a avaliação é como uma fotografia de grande dimensão (a imagem da situação
num determinado momento no tempo).
 Âmbito: a monitoria tende a focalizarse em certos aspectos da intervenção, tal como o
uso de fundos, as actividades, os produtos e a utilização dos produtos. A sua referência é
o plano operacional. A avaliação tem um âmbito mais abrangente. Ela debruça-se sobre
questões mais estratégicas e avalia o alcance dos efeitos e impactos mais abrangentes. Em
processos complexos envolvendo diferentes níveis e muitos actores, a monitoria é feita
em cada nível individual, enquanto a avaliação tenta interconectar as lições aprendidas ao
longo dos diferentes níveis.
 Responsabilidade: Em geral, a responsabilidade pela realização da monitoria é do
pessoal ou dos actores responsáveis pela implementação, enquanto a avaliação
normalmente é da responsabilidade dos gestores seniores.
 Pessoal: Geralmente a monitoria é executada por indivíduos e organizações directamente
ligadas à intervenção de desenvolvimento, enquanto a avaliação em geral é realizada em
cooperação com avaliadores externos ou completamente externalizada.

Principais semelhancas entre a monitoria e avaliacao (M&A)


O aspecto comum entre a monitoria e a avaliação é que ambos são processos de reflexão que têm
em vista a aprendizagem através da experiência. Elas seguem os mesmos processos básicos:

1. Observação e recolha da informação

2. Reflexão (análise e avaliação das constatações)

3. Tomada de decisão em relação a novas medidas a executar

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PRINCIPAIS BENEFICIARIOS DA MONITORIA E AVALIACAO (M&A) DE
POLITICAS PUBLICAS
A monitoria e avaliacao (M&A) em termos beneficos destaca-se:

1- Proporciona as organizacoes instrumentos para mensurar a eficacia do programa;


2- Proporciona instumentos ou indicadores para monitorar o quanto é eficiente o programa;
3- Proporciona aos sectores obtencao de informacoes necessarias sobre o estado do
programa;
4- Proporciona aos gestores instrumentos para a obtencao de informacoes em tempo e
durante o desenvolvimento das actividades do programa;
5- Promove a aprendizagem organizacional e encorajam adaptacoes no modelo de gestao
existente para torna-lo ainda mais eficaz.

Os gestores publicos- devido à sua localização em órgãos líderes e centrais, os gestores públicos
estão geralmente entre as figuras mais influentes nas avaliações de políticas públicas. Na
realização de suas avaliações, os gestores públicos desfrutam de várias vantagens importantes.
Primeiro, eles têm acesso a informações relacionadas à implementação, o que lhes permite obter
vantagens ímpares na avaliação de políticas em relação a outros actores, especialmente, por
exemplo, pela prestação de informações e opiniões sobre a estimativa de fracasso ou sucesso das
políticas. Segundo, a avaliação de políticas fornece aos gestores públicos a oportunidade e a
legitimidade para se envolver em outras etapas do processo de criação de políticas, por meio de
suas atividades de avaliação. Isso tudo permite aos gestores públicos alguma margem para
reformular qualquer redirecionamento de política subsequente.

No entanto, além dos inúmeros actores governamentais envolvidos na avaliação, existe também
um número maior ainda de actores não governamentais: Pesquisadores em universidades,
usinas de ideias e empresas de consultoria oferecem avaliações pagas e não pagas (e às vezes
solicitadas, mas também não solicitadas).

A mídia também oferece sua própria avaliação das políticas públicas, especialmente em casos
em que ocorrem escândalos ou lapsos de julgamento por parte dos administradores e criadores de
políticas.

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Os avaliadores não governamentais mais importantes são, obviamente, os usuários do serviço,
que têm a experiência em primeira mão de como o programa em questão está funcionando na
prática. Além disso, há o público em geral (a sociedade), que actuam como eleitores durante as
eleições, e cujos pontos de vista sobre sucesso e fracasso de políticas têm grande importância
para os políticos. Por fim, existem os partidos políticos, que oferecem avaliações de políticas
governamentais a fim de ganhar vantagem político-partidária, (XUN WU 2014).

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Conclusao
Como visto durante o desenvolvimento, o trabalho trata primeiramente dos conceitos basicos em
politicas publicas, de seguida sobre a importancia da realizacao de uma monitoria e avaliacao de
politicas publicas e por fim, o ultimo subtopico relativo aos principais beneficiarios da realizacao
de uma monitoria e avaliacao.

Primeiro é imperioso como grupo afirmar veememente que o presente trabalho constitui fruto de
uma pesquisa ardua em grupo, que resultou com a compilacao de diversas fontes bibliograficas,
na perspectica de proporcionar um material de relevancia e referncia em relacao ao tema
estudado.

Segundo, em relacao ao tema e os subtopicos em estudo o grupo entende que, as politicas


publicas constitui uma ferramente utilizada pelos actores politcos e diversas organizacoes com o
intuito de responder a algum problema da sociedade com vista a satisfazer certas necessidades
aclamadas pela mesma sociedade, porem, segundo as conclusoes do grupo, as politicas publicas
não so se pode entender como uma ferramente de resolucao de problemas, ela é mais que isso.
As politicas publicas podem ser antecipatorias, isto é, o governo e os actores da politica publica,
podem de certa forma disponiblizar ou prover para a sociedade um bem ou servico que para esta
disponblzacao não necessite primeiro do clamor da sociedade.

Ainda nas vesparas da politicas publicas, na prossecussao das diversas etapas da politica publica
é imperioso a realizacao da monitoria e avaliacao, onde o grupo compreende que o processo de
monitoria e avaliacao (M&A), é um dos factores chaves para o sucesso da propria politica
publica, motivo pelo qual a monitoria e avaliacao pode ser Ex-ante ou simplesmente antes da
implementacao ou Ex-post depois da implementacao que é para garantir a eficacia do programa.

Durante o periodo da realizacao da monitoria e avaliacao, há no entanto certos beneficiarios


deste processo, para o grupo tais beneficiarios deste processo estao revistidos de actores da
monitoria e avaliacao, para alem, da sociedade, o governo e os gestores ou organizacoes
responsaveis pela implementacao da politica publica estem outras entidades que fazem parte da
monitoria e avliacao das politicas publicas e que desempenham funcoes consideravis na

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perspectiva critica-analitica para a correcao de possiveis “erros” fazendo com que o programa
aproxime-se mais do sucesso pre-estabelicido nas etapas anteriores a implementacao e avaliacao.

Referencia bibliografica
FARRANHA, A. C. “Equidade e política pública: anotações para uma metodologia de
avaliação”. (mimeo), 2011

GIZ. “Monitoria e avaliação de intervenções de desenvolvimento relacionadas com a Formação


Profissional (FP): Um guia para profissionais”. EDITOR: FormPRO, Luanda, Setembro do
2011

Prof. ATHAYDE, Eduardo. “CONCEITOS BÁSICOS: Estado, Governo, Poder, Administração


Pública e Política Pública” Campus Virtual- Cruzeiro Sul. São Paulo

SANTOS, M. Helena C., "Avaliação Político-Instititucional do Proálcool: Grupos de Interesse


e Conflito lnterburocrático" in Planejamento e Políticas Públicas, No. 1, junho 1989

SOUZA, Celina. “POLÍTICAS PÚBLICAS: Conceitos, Tipologias e Sub-Áreas” editora: FLEM


dezembro de 2002

WU, Xun. RAMESH, M. HOWLETT, Michael & FRITZEN, Scott. “Guia de Políticas
Públicas: Gerenciando Processos”. Brasília: ENAP, 2014. Traduzido.

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