Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Discentes:
António José Luís Inácio
Angelina Jose
Catija Mussagy
Felicidade Orlando Baco
Inusso Benjamim Dias
Paulo João Magure
Docente:
Domingos Simbe
1. Identificação de problema.....................................................................................................4
2. Formacao da agenda.............................................................................................................4
4. Tomada de decisões..............................................................................................................4
6. Avaliacao..............................................................................................................................5
A política..................................................................................................................................5
As políticas públicas.................................................................................................................5
Monitoria......................................................................................................................................5
Avaliação.....................................................................................................................................6
Os gestores publicos.....................................................................................................................9
Conclusao......................................................................................................................................11
Referencia bibliografica.................................................................................................................12
Introducao
No que se refere ao presente trabalho, que tem como tema ou objecto de estudo os conceitos
basicos em Politicas Publicas, de seguida a Importancia da realizacao da monitoria e avaliacao
da politica publica e por ultimo os beneficiarios da realizacao da monitoria e avaliacao, como
grupo, procuramos desenvolver e apresentar conteudos relacionados aos temas supracitados de
forma mais clara, breve, concisa, credula e aceitavel, com vista a proporcionar um material
credivel e de rigor no que se assenta aos temas do trabalho.
O trabalho desenvolve cada tema de forma sequenciada, comecando com os conceitos basicos da
politica publica, no qual apresentamos diversas concepcoes, abordagens e perspectivas de
diversos autores ou pensadores da politica publica, por isso, sobre este tema o grupo traz uma
vasta gama de conceitos que giram em torna das politicas publicas, desde os fundadores desta
area como ciencia merecedora de um estudo academico, pensadores da politica publica na
actualidade e ate mesmo os proprios actores politicos actuais e algumas instituicoes não
governamentais implementadoras de politicas publicas.
E de seguida, em passos largos, tratamos com maior atencao o segundo subtopico referente a
importancia da realizacao de uma monitoria e avaliacao em politicas publicas. Sobre esta questao
o grupo inicia com breves conceituacoes so sentido a apresentar as diferencas e possiveis
semelhanca entre dois conceitos muitas confundidos (a monitoria e avalicao), contudo, neste
segmento de pesquisa o grupo procura caracteriazar cada um dos conceitos para
consequentemente colher importancia de cada um dos conceitos de forma isolada, atendendo que
considerando que ambos são semelhantemente diferentes no ambito de suas execucoes.
1
CONCEITOS BASICOS EM POLITICAS PUBLICAS
Os "pais" fundadores da área de políticas públicas
A politica publica contou com quatro grandes "pais" fundadores: H. Laswell, H. Simon, C.
Lindblom e D. Easton.
LASWELL (1936) introduz a expressão policy analysis (análise de política pública), ainda nos
anos 30, como forma de conciliar conhecimento científico/acadêmico com a produção empírica
dos governos e também como forma de estabelecer o diálogo entre cientistas sociais, grupos de
interesse e governo.
SIMON (1957) introduziu o conceito de racionalidade limitada dos decisores públicos (policy
makers), argumentando, todavia, que a limitação da racionalidade poderia ser minimizada pelo
conhecimento racional. Para Simon, a racionalidade dos decisores públicos é sempre limitada por
vários problemas, tais como informação incompleta ou imperfeita, tempo para a tomada de
decisão, auto-interesse dos decisores etc., mas a racionalidade, segundo Simon, pode ser
maximizada até um ponto satisfatório pela criação de estruturas (conjunto de regras e incentivos)
que enquadre o comportamento dos atores e modele esse comportamento na direção dos
resultados visados, impedindo, inclusive, a busca de maximização de interesses próprios.
EASTON (1965) contribuiu para a área ao defini-la como um sistema, ou seja, como uma
relação entre formulação, resultados e o ambiente. Segundo Easton, as políticas públicas
recebem inputs dos partidos, da mídia e dos grupos de interesse, que influenciam seus resultados
e efeitos.
2
No que se refere a conceitucao, as polticas publicas é definida sob diversas formas de acordo
com a percepcao dos autores:
MEAD (1995) a define a politica publica como um campo dentro do estudo da política que
analisa o governo à luz de grandes questões públicas. LYNN (1980) a define como um conjunto
específico de acções do governo que irão produzir efeitos específicos. PETERS (1986) segue o
mesmo veio: política pública é a soma das atividades dos governos, que agem diretamente ou
através de delegação, e que influenciam a vida dos cidadãos. DYE (1984) sintetiza a definição de
política pública como “o que o governo escolhe fazer ou não fazer”.
Porem, A definição mais conhecida continua sendo a de Laswell, ou seja, decisões e análises
sobre política pública implicam em responder às seguintes questões: quem ganha o quê, por que
e que diferença faz.
RODRIGUES M.M.A. (2010) – “Política pública é um processo que vai além da política social,
é um caminho em que os diversos grupos que compõem a sociedade – cujos interesses, valores e
objetivos são divergentes – tomam decisões coletivas, que condicionam o conjunto dessa
sociedade.” A política pública aparece na sociedade vinculada ao modo capitalista de produção e
reprodução, principalmente, pelo reconhecimento da existência da questão social que permeia as
relações sociais, o que consequentemente, em seu contexto conduz para a criação de medidas de
proteção social.
Para Celina SOUZA (2002), Outras definições enfatizam o papel da política pública na solução
de problemas. Críticos dessas definições, que superestimam aspectos racionais e procedimentais
das políticas públicas, argumentam que elas ignoram a essência da política pública, isto é, o
embate em torno de idéias e interesses. Pode-se também acrescentar que, por concentrarem o
foco no papel dos governos, essas definições deixam de lado o seu aspecto conflituoso e os
limites que cercam as decisões dos governos. Deixam também de fora possibilidades de
cooperação que podem ocorrer entre os governos e outras instituições e grupos sociais.
No entanto, definições de políticas públicas, mesmo as minimalistas, guiam o nosso olhar para o
locus onde os embates em torno de interesses, preferências e idéias se desenvolvem, isto é, os
governos. Apesar de optar por abordagens diferentes, as definições de políticas públicas
assumem, em geral, uma visão holística do tema, uma perspectiva de que o todo é mais
3
importante do que a soma das partes e que indivíduos, instituições, interações, ideologia e
interesses contam, mesmo que existam diferenças sobre a importância relativa desses fatores.
Pode-se, então, resumir o que seja política pública como o campo do conhecimento que busca, ao
mesmo tempo, "colocar o governo em ação" e/ou analisar essa ação (variável independente) e,
quando necessário, propor mudanças no rumo ou curso dessas ações (variável dependente). Em
outras palavras, o processo de formulação de política pública é aquele através do qual os
governos traduzem seus propósitos em programas e ações, que produzirão resultados ou as
mudanças desejadas no mundo real.
4
5. Implementação da decisão tomada - A implementação ocorre na fase do processo de
políticas públicas em que as decisões de política pública se traduzem em ações. Ela é
considerada uma das etapas mais difíceis e críticas no processo de políticas para os
gestores públicos – a fase em que qualquer deficiência na concepção das políticas ou
quaisquer vulnerabilidades relacionadas ao ambiente externo se tornarão visíveis;
6. Avaliacao- a avaliação dos resultados da acção, que pode resultar em uma nova política
ou em um reajuste.
O processo de constituição de uma política pública, no entanto, não segue a uma lógica linear, é,
antes, um ciclo, que se retroalimenta a cada turno. Ou seja, o processo mesmo de avaliação pode
produzir novas demandas, que deverão ser transformadas em problema e. Ou, ainda, o processo
de avaliação pode redefinir o problema inicial e demandar novas atividades para a fase de
implementação. De outro lado, as fases não seguem um caminho linear, também, pois no
processo observa-se a sobreposição de fases e mesmo o retrocesso a fases anteriores.
As políticas públicas (policies), por sua vez, seriam o resultado da própria atividade política na
alocação de recursos e na provisão de bens e serviços públicos. Segundo EASTON, citado por
DAS GRAÇAS RUA (1998),
5
realização. Deve abranger as actividades, os produtos, o uso dos fundos, fornecer indicações em
relação ao alcance dos objectivos e algumas indicações sobre efeitos ou mudanças não esperadas
no ambiente da intervenção de desenvolvimento. A monitoria utiliza como referência o plano
operacional e é geralmente executada por pessoas e organizações directamente envolvidas na
intervenção de desenvolvimento. A questão orientadora é “Estamos a fazer bem as coisas?”
Portantto, a Avaliação de Polticas Publicas é fase da elaboração das políticas públicas que
permite verificar, medir, comparar as acções realizadas e as planificadas, os meios utilizados,
processos, os objectivos alcançados, os resultados e impactos, de maneiras que se conheça as
diferenças criada na sua intervenção prática para resolver o problema público e como
futuramente devem ser acompanhadas as acções das PP.
Os resultados e as recomendações da avaliação são então enviados de volta para novas rodadas
de criação de políticas, e podem levar ao aprimoramento do desenho e da implementação de uma
política pública, ou, raramente, à sua completa reforma ou revogação. Mais especificamente, a
avaliação contribui para o processo de criação de políticas públicas, pois:
6
desmitifica a sabedoria convencional ou mitos populares relacionados com o problema
ou suas soluções;
desenvolve novas informações sobre a eficácia do programa ou da política pública; e
explica aos actores da política pública as implicações das novas informações obtidas por
intermédio da avaliação.
Condução: manter o que está a ser feito no caminho certo, verificar se está a haver
progressos no sentido dos objectivos pré-estabelecidos e se necessário propor medidas
para melhorias;
Prestação de contas: fornecer evidência empírica sobre a eficácia de uma intervenção,
para a legitimar; avaliar o desempenho dos diferentes actores envolvidos na intervenção,
tornando-os assim transparentes entre si e para o público em geral;
Aprendizagem: extrair lições das experiências realizadas para melhorar continuamente a
relevância, eficácia, eficiência, o impacto e a sustentabilidade do nosso trabalho;
Desenvolvimento organizacional: envolver de forma apropriada todos os membros de
uma organização no processo de M&A e partilhar a responsabilidade pela M&A e as
lições a aprender através dela.
Comunicação: fornecer números, factos e “histórias” que possam ajudar a explicar o que
fazemos e como estamos a contribuir para alcançar certos objectivos de desenvolvimento.
Tendo em conta o que foi referido, as principais diferenças entre monitoria e avaliação são:
7
filme (uma sequência contínua de pequenas imagens focalizadas num campo específico),
enquanto a avaliação é como uma fotografia de grande dimensão (a imagem da situação
num determinado momento no tempo).
Âmbito: a monitoria tende a focalizarse em certos aspectos da intervenção, tal como o
uso de fundos, as actividades, os produtos e a utilização dos produtos. A sua referência é
o plano operacional. A avaliação tem um âmbito mais abrangente. Ela debruça-se sobre
questões mais estratégicas e avalia o alcance dos efeitos e impactos mais abrangentes. Em
processos complexos envolvendo diferentes níveis e muitos actores, a monitoria é feita
em cada nível individual, enquanto a avaliação tenta interconectar as lições aprendidas ao
longo dos diferentes níveis.
Responsabilidade: Em geral, a responsabilidade pela realização da monitoria é do
pessoal ou dos actores responsáveis pela implementação, enquanto a avaliação
normalmente é da responsabilidade dos gestores seniores.
Pessoal: Geralmente a monitoria é executada por indivíduos e organizações directamente
ligadas à intervenção de desenvolvimento, enquanto a avaliação em geral é realizada em
cooperação com avaliadores externos ou completamente externalizada.
8
PRINCIPAIS BENEFICIARIOS DA MONITORIA E AVALIACAO (M&A) DE
POLITICAS PUBLICAS
A monitoria e avaliacao (M&A) em termos beneficos destaca-se:
Os gestores publicos- devido à sua localização em órgãos líderes e centrais, os gestores públicos
estão geralmente entre as figuras mais influentes nas avaliações de políticas públicas. Na
realização de suas avaliações, os gestores públicos desfrutam de várias vantagens importantes.
Primeiro, eles têm acesso a informações relacionadas à implementação, o que lhes permite obter
vantagens ímpares na avaliação de políticas em relação a outros actores, especialmente, por
exemplo, pela prestação de informações e opiniões sobre a estimativa de fracasso ou sucesso das
políticas. Segundo, a avaliação de políticas fornece aos gestores públicos a oportunidade e a
legitimidade para se envolver em outras etapas do processo de criação de políticas, por meio de
suas atividades de avaliação. Isso tudo permite aos gestores públicos alguma margem para
reformular qualquer redirecionamento de política subsequente.
No entanto, além dos inúmeros actores governamentais envolvidos na avaliação, existe também
um número maior ainda de actores não governamentais: Pesquisadores em universidades,
usinas de ideias e empresas de consultoria oferecem avaliações pagas e não pagas (e às vezes
solicitadas, mas também não solicitadas).
A mídia também oferece sua própria avaliação das políticas públicas, especialmente em casos
em que ocorrem escândalos ou lapsos de julgamento por parte dos administradores e criadores de
políticas.
9
Os avaliadores não governamentais mais importantes são, obviamente, os usuários do serviço,
que têm a experiência em primeira mão de como o programa em questão está funcionando na
prática. Além disso, há o público em geral (a sociedade), que actuam como eleitores durante as
eleições, e cujos pontos de vista sobre sucesso e fracasso de políticas têm grande importância
para os políticos. Por fim, existem os partidos políticos, que oferecem avaliações de políticas
governamentais a fim de ganhar vantagem político-partidária, (XUN WU 2014).
10
Conclusao
Como visto durante o desenvolvimento, o trabalho trata primeiramente dos conceitos basicos em
politicas publicas, de seguida sobre a importancia da realizacao de uma monitoria e avaliacao de
politicas publicas e por fim, o ultimo subtopico relativo aos principais beneficiarios da realizacao
de uma monitoria e avaliacao.
Primeiro é imperioso como grupo afirmar veememente que o presente trabalho constitui fruto de
uma pesquisa ardua em grupo, que resultou com a compilacao de diversas fontes bibliograficas,
na perspectica de proporcionar um material de relevancia e referncia em relacao ao tema
estudado.
Ainda nas vesparas da politicas publicas, na prossecussao das diversas etapas da politica publica
é imperioso a realizacao da monitoria e avaliacao, onde o grupo compreende que o processo de
monitoria e avaliacao (M&A), é um dos factores chaves para o sucesso da propria politica
publica, motivo pelo qual a monitoria e avaliacao pode ser Ex-ante ou simplesmente antes da
implementacao ou Ex-post depois da implementacao que é para garantir a eficacia do programa.
11
perspectiva critica-analitica para a correcao de possiveis “erros” fazendo com que o programa
aproxime-se mais do sucesso pre-estabelicido nas etapas anteriores a implementacao e avaliacao.
Referencia bibliografica
FARRANHA, A. C. “Equidade e política pública: anotações para uma metodologia de
avaliação”. (mimeo), 2011
WU, Xun. RAMESH, M. HOWLETT, Michael & FRITZEN, Scott. “Guia de Políticas
Públicas: Gerenciando Processos”. Brasília: ENAP, 2014. Traduzido.
12