DISCIPLINA
APRESENTAÇÃO .......................................................................... 2
2.6.CNE 24
2.6.1.Atribuições ............................................................................ 24
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APRESENTAÇÃO
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jurídico definiu o direito na educação ou, mais presentemente chamado,
o Direito Educacional e assim deu a origem as presentes leis
educacionais. Tendo alguma dúvida, não deixe de encaminhar as suas
perguntas ao setor pedagógico por meio do protocolo ou atendimento aos
alunos.
Bons estudos!
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1. OS PRINCÍPIOS DAS POLÍTICAS PÚBLICAS
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Assim, para finalizarmos vemos que as Políticas Públicas é uma
atuação governamental para satisfazer o interesse do povo, e como a
política é a arte da negociação, essas ações deveriam ser
compartilhadas, pensadas e planejadas coletivamente com o povo.
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Afora de refletirem e inter-relacionarem com outros campos da
ciência como: ciência política aplicada, economia, sociologia, geografia,
antropologia, planejamento e gestão.
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Souza (2006, p. 36-37) aponta que: A política pública
permite distinguir entre o que o governo pretende fazer
e o que, de fato, faz; [...] envolve vários atores e níveis
de decisão, embora seja materializada através dos
governos, e não necessariamente se restringe a
participantes formais, já que os informais são também
importantes; [...] é abrangente e não se limita a leis e
regras; [...] é uma ação intencional, com objetivos a
serem alcançados; [...] embora tenha impactos no curto
prazo, é uma política de longo prazo. A política pública
envolve processos subsequentes após sua decisão e
proposição, ou seja, implica também implementação,
execução e avaliação. A política pública desejada deve
ser planejada para promover as melhores escolas, o
que de fato é preciso e necessário ser realizado, desde
que, satisfaça o bem comum e esteja de acordo com
legislação e as instituições e, sobretudo, seja uma
política eficiente, norteada pelos princípios de
planejamento, acompanhamento e avaliação (SOUSA
E SILVA, 2016).
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políticas públicas não são apenas responsabilidade do
governo, o autor apresenta um novo conceito, citando
Volker Schneider (2005). Kenis e Schneider (1991) que
utilizam a expressão “redes de políticas públicas”
indicam a ideia de que os problemas, a discussão, a
implementação e processamento político de uma
dificuldade pública “não é mais um assunto exclusivo
de uma hierarquia governamental e administrativa
integrada, senão que se encontra em redes, nas quais
estão envolvidas organizações tanto públicas quanto
privadas” (SCHNEIDER, 2005, p. 37 apud MEDEIROS,
2000, p. 2) (SOUSA E SILVA, 2016).
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2. Elaboração: trata da identificação (delimitação) do problema
da comunidade, determinar suas alternativas de solução,
avaliação de custos e efeitos e estabelecer prioridades;
3. Formulação: consiste na seleção mais acertada da alternativa
(tomada de decisão), definição de objetivos e seus fundamentos
jurídicos, administrativos e financeiros;
4. Implementação: consiste em planejar, organizar o Estado e
seus recursos (todos viáveis e necessários) para executar a
política;
5. Execução: é pôr em prática a realização dos objetivos
planejados;
6. Acompanhamento: traduz-se numa sistemática supervisão da
execução da atividade e objetiva fornecer dados para as
possíveis correções;
7. Avaliação: é a análise dos efeitos produzidos nos atores
sociais pelas políticas públicas (SOUSA E SILVA, 2016).
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Ademais, uma política pública está: [...] integrada
dentro do conjunto de políticas governamentais e
constitui uma contribuição setorial para a busca do
bem-estar coletivo [...] As políticas públicas são
influenciadas, a partir da sua incorporação ao elenco
de ações setoriais do governo, pelas contingências que
afetam a dinâmica estatal e pelas modificações que a
teoria sofre como consequência. É por isso que, no
começo, estão impregnadas pelas ideias vigentes em
matéria de planejamento: fixação de metas
quantitativas pelos organismos centrais de
planejamento, geralmente dominados por técnicos
mais ou menos esclarecidos; subordinação de toda a
vida social ao crescimento econômico; determinação
do futuro com base em projeções das tendências do
passado (SOUSA E SILVA, 2016).
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Logo, as Políticas Públicas incidem em atuações tomadas pelo
Estado que possui como desígnio atender aos diversos setores da
sociedade civil. Diversas vezes, essas políticas são realizadas com o
apoio de ONGs ou empresas privadas.
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• Políticas Públicas Regulatórias: é a conversão das políticas
anteriores em leis e decretos. Essas políticas, como o próprio
nome diz, regulam o acesso aos direitos, ou seja, ditam as
regras e as normas do fazer políticas públicas. Exemplo: a Lei
de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB).
• Políticas Públicas Instituintes: são aquelas que determinam
o regime político, a forma do estado e a maneira como este se
apresenta composto. Exemplo: a Constituição Federal. Santos
(2006) apresenta um quadro-resumo das políticas públicas e as
características de cada uma delas (SOUSA E SILVA, 2016).
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Note que as Políticas Sociais proferem que sobre o espaço da
Educação, logo, o termo “política social” começou em meio aos
pensadores alemães em meados do século XIX, que idealizaram, em
1873, uma associação para realizar pesquisas sobre esse tema. A partir
disso, o termo passou a ser largamente empregada e, em determinadas
vezes, sem um baseamento conceitual.
Logo, com a ascensão do capitalismo, junto a Revolução Industrial
e as lutas das classes, essa movimentação acarretou no aparecimento
das políticas sociais, entretanto, são percebidas como produto social, da
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correlação entre as pessoas de diferentes lugares, com interesses
diversificados. A autora também menciona:
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Todavia, contém dois artifícios que, se desativados, minimizam a
obviedade e possibilita alcançar maior exatidão conceitual, ao dizer que
têm “duas armadilhas” na definição de político social. Ainda, necessita-se
avaliar o fato da expressão “ações de governo” como a “primeira
armadilha”, porquanto o termo é oco e vem acompanhado da
indispensável qualificação: que governo?
Desse jeito, a política social assim como as políticas públicas são
estabelecidas sob múltiplas estruturas legais e institucionais, em díspares
contextos, sistemas e regimes políticos, resultante de influências sociais
(aparelhadas ou não, representativas ou não da coletividade como um
todo).
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sociais (se não o único), pois não há política social se
não estiver diretamente relacionada às lutas da
sociedade (SOUSA E SILVA, 2016).
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2. LDB - LEI N° 9.394/96
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exercício da cidadania e sua qualificação para o
trabalho. (BRASIL, 1988).
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os responsáveis por todo o ensino fundamental. No exercício os
municípios estão cuidando dos anos iniciais e os Estados, dos
anos finais.
Ensino Médio: Compreende o antigo 2º grau (do 1º ao 3º
ano). Sendo, responsabilidade dos Estados.
Ensino Superior:
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Educação de Jovens e Adultos: Consiste em atender os
indivíduos que não tiveram acesso à educação na idade
adequada.
Educação Indígena: Consiste em atender as comunidades
indígenas, de maneira a respeitar a cultura e língua materna de
cada tribo.
1. Da Educação.
2. Dos Princípios e Fins da Educação Nacional.
3. Do Direito à Educação e do Dever de Educar.
4. Da Organização da Educação Nacional.
5. Dos Níveis e das Modalidades de Educação e Ensino.
6. Dos Profissionais da Educação.
7. Dos Recursos financeiros.
8. Das Disposições Gerais.
9. Das Disposições Transitórias.
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Dessa forma, a LDB organiza a educação escolar e dirige os
princípios de funcionamento da educação no país. Assim, é tão cobrada
em concursos públicos do campo de educação.
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2.4. Os deveres do Estado com a Educação
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Atendimento ao educando, em todas as etapas da educação
básica, por meio de programas suplementares de material
didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.
Padrões mínimos de qualidade de ensino, definidos como a
variedade e quantidade mínimas, por aluno, de insumos
indispensáveis ao desenvolvimento do processo de ensino-
aprendizagem.
Vaga na escola pública de educação infantil ou de ensino
fundamental mais próxima de sua residência, a toda criança a
partir do dia em que completar 4 (quatro) anos de idade
(NASCIMENTO, 2018).
2.5. CNE
2.5.1. Atribuições
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educacional e afiançar a informação da sociedade no aperfeiçoamento da
educação brasileira.
2.5.2. Compromissos
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Taticamente, a articulação e coerência da CES e CEB permite
desenvolver as leituras das diferentes fases do processo de
escolarização, beirando as câmaras, formando um todo orgânico, que se
desempenha no Conselho Pleno e, por conseguinte, um verdadeiro
Conselho Nacional de Educação.
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Fonte: MEC.gov
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3. PNE – PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO
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primeiro plano a nível nacional foi publicado somente em 1962. Desde
então, adotaram tão-somente planos menores, com foco em setores ou
lugares específicos.
A ideia regressou e voltou a ter força com a Constituição de 1988,
que assegurou um Plano Nacional de Educação em seu art. 214. Note
que em seu texto traça os desígnios e as características do documento.
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Em 2001, sob a administração do até então ex-Presidente Fernando
Henrique Cardoso, foi convencionado o primeiro Plano Nacional de
Educação como o conhecemos atualmente.
A cooperação entre os entes federativos é indispensável porque a
própria Constituição Federal constituiu a educação sendo como
responsabilidade de todos eles, assim cada um com seu campo de
atuação específico.
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Logo, as metas são as seguintes:
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META 4 Universalizar, para a população de 4 (quatro)
a 17 (dezessete) anos com deficiência, transtornos
globais do desenvolvimento e altas habilidades ou
superdotação, o acesso à educação básica e ao
atendimento educacional especializado,
preferencialmente na rede regular de ensino, com a
garantia de sistema educacional inclusivo, de salas de
recursos multifuncionais, classes, escolas ou serviços
especializados, públicos ou conveniados.
META 5 Alfabetizar todas as crianças, no máximo, até
o final do 3o (terceiro) ano do ensino fundamental.
META 6Oferecer educação em tempo integral em, no
mínimo, 50% (cinquenta por cento) das escolas
públicas, de forma a atender, pelo menos, 25% (vinte e
cinco por cento) dos (as) alunos (as) da educação
básica.
META 7Fomentar a qualidade da educação básica em
todas as etapas e modalidades, com melhoria do fluxo
escolar e da aprendizagem de modo a atingir as
seguintes médias nacionais para o Ideb.
META 8 Elevar a escolaridade média da população de
18 (dezoito) a 29 (vinte e nove) anos, de modo a
alcançar, no mínimo, 12 (doze) anos de estudo no
último ano de vigência deste Plano, para as populações
do campo, da região de menor escolaridade no País e
dos 25% (vinte e cinco por cento) mais pobres, e igualar
a escolaridade média entre negros e não negros
declarados à Fundação Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística - IBGE.
META 9 Elevar a taxa de alfabetização da população
com 15 (quinze) anos ou mais para 93,5% (noventa e
três inteiros e cinco décimos por cento) até 2015 e, até
o final da vigência deste PNE, erradicar o
analfabetismo absoluto e reduzir em 50% (cinquenta
por cento) a taxa de analfabetismo funcional.
META 10 Oferecer, no mínimo, 25% (vinte e cinco por
cento) das matrículas de educação de jovens e adultos,
nos ensinos fundamental e médio, na forma integrada
à educação profissional.
META 11 Triplicar as matrículas da educação
profissional técnica de nível médio, assegurando a
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qualidade da oferta e pelo menos 50% (cinquenta por
cento) da expansão no segmento público.
META 12 Elevar a taxa bruta de matrícula na educação
superior para 50% (cinquenta por cento) e a taxa
líquida para 33% (trinta e três por cento) da população
de 18 (dezoito) a 24 (vinte e quatro) anos, assegurada
a qualidade da oferta e expansão para, pelo menos,
40% (quarenta por cento) das novas matrículas, no
segmento público.
META 13 Elevar a qualidade da educação superior e
ampliar a proporção de mestres e doutores do corpo
docente em efetivo exercício no conjunto do sistema de
educação superior para 75% (setenta e cinco por
cento), sendo, do total, no mínimo, 35% (trinta e cinco
por cento) doutores.
META 14 Elevar gradualmente o número de matrículas
na pós-graduação de modo a atingir a titulação anual
de 60.000 (sessenta mil) mestres e 25.000 (vinte e
cinco mil) doutores.
META 15 Garantir, em regime de colaboração entre a
União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios,
no prazo de 1 (um) ano de vigência deste PNE, política
nacional de formação dos profissionais da educação de
que tratam os incisos I, II e III do caput do art. 61 da Lei
n 9.394, de 20 de dezembro de 1996, assegurado que
todos os professores e as professoras da educação
básica possuam formação específica de nível superior,
obtida em curso de licenciatura na área de
conhecimento em que atuam.
META 16 Formar, em nível de pós-graduação, 50%
(cinquenta por cento) dos professores da educação
básica, até o último ano de vigência deste PNE, e
garantir a todos (as) os (as) profissionais da educação
básica formação continuada em sua área de atuação,
considerando as necessidades, demandas e
contextualizações dos sistemas de ensino.
META 17 Valorizar os (as) profissionais do magistério
das redes públicas de educação básica de forma a
equiparar seu rendimento médio ao dos (as) demais
profissionais com escolaridade equivalente, até o final
do sexto ano de vigência deste PNE
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META 18 Assegurar, no prazo de 2 (dois) anos, a
existência de planos de Carreira para os (as)
profissionais da educação básica e superior pública de
todos os sistemas de ensino e, para o plano de Carreira
dos (as) profissionais da educação básica pública,
tomar como referência o piso salarial nacional
profissional, definido em lei federal, nos termos do
inciso VIII do art. 206 da Constituição Federal
META 19 Assegurar condições, no prazo de 2 (dois)
anos, para a efetivação da gestão democrática da
educação, associada a critérios técnicos de mérito e
desempenho e à consulta pública à comunidade
escolar, no âmbito das escolas públicas, prevendo
recursos e apoio técnico da União para tanto.
META 20 Ampliar o investimento público em educação
pública de forma a atingir, no mínimo, o patamar de 7%
(sete por cento) do Produto Interno Bruto - PIB do País
no 5o (quinto) ano de vigência desta Lei e, no mínimo,
o equivalente a 10% (dez por cento) do PIB ao final do
decênio. (BRASIL, 2014).
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MATERIAIS COMPLEMENTARES
http://pne.mec.gov.br/#onepage
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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SOUSA, Harley Gomes De; SILVA, Graça Maria De Morais Aguiar E.
Política e Legislação da Educação. Inta, Prodipe, Sobral, 2016.
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