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Curricular II
Professor Mestre Paulino Peres
AUTOR
Prezado (a) aluno (a), se você se interessou pelo assunto desta disciplina, isso já
é o início de uma grande jornada que vamos trilhar juntos a partir de agora. Neste material
foram abordados diversos assuntos com muitos exemplos e comentários para facilitar
os estudos do material de Prática como Componente Curricular. Proponho, junto a você,
construir nosso conhecimento sobre diversos tópicos os quais serão essenciais para sua
formação acadêmica.
Como objetivos principais de estudo, iremos começar realizando algumas reflexões
de pressupostos teóricos a respeito da formação do professor. Na sequência, vamos
estudar os fundamentos que foram necessários para a construção de currículos voltados
a formação do profissional da educação. Além disso, vamos compreender algumas bases
teóricas essenciais que integraram a reforma na formação do professor.
Portanto, vamos iniciar uma discussão sobre o papel da Prática como Componente
Curricular nos processos iniciais de formação de professores, tendo como objetivo central
analisar a proposta de formação dos licenciandos de um curso mediante exame das dis-
ciplinas de Pesquisa e Processos Educativos, às quais consubstanciam a Prática como
Componente Curricular. Nesta pesquisa qualitativa, o tratamento dos dados baseou-se na
análise de conteúdo proposta por Bardin (2009), por André (2012, 2017) e por Gatti e Barreto
(2009) acerca do papel da pesquisa na formação dos professores e pelas contribuições de
García (1999, 2009) acerca do desenvolvimento profissional. Os resultados indicaram que a
Prática como Componente Curricular, associada aos aprendizados das práticas formativas
da docência, tendo a pesquisa como eixo de verticalização da formação de professores,
é fundamental para o desenvolvimento profissional dos futuros professores, tornando-se
elemento essencial para o desenvolvimento da habilidade investigativa e contribuindo para
a sua formação profissional, artística, científica e política.
Como projetar um curso de licenciatura, considerando a prática como um componente
curricular? Qual o modelo a ser utilizado que não seja “aplicacionista”? Deve-se inserir uma
disciplina intitulada prática de ensino, desde o início do curso? Ou se deve acrescentar
uma dimensão prática para algumas disciplinas? Ou será que se deveriam criar disciplinas
a serem ofertadas por um caráter eminentemente prático? Todas essas são perguntas que
vão guiar a busca pelo conhecimento nessa disciplina.
Aproveito para reforçar o convite a você, para junto conosco percorrer esta jornada
de conhecimento e multiplicar os conhecimentos sobre tantos assuntos abordados em
nosso material. Esperamos contribuir para seu crescimento pessoal e profissional.
TÓPICO I.......................................................................................................... 6
Prática como Componente Curricular: O Que isso Significa na
Prática
TÓPICO II....................................................................................................... 20
Prática como Componente Curricular: Diretrizes e Pareceres
TÓPICO III...................................................................................................... 28
A Prática como Componente Curricular na Disciplina, Pesquisa e
Processos Educativos do Curso de Pedagogia: Um Diferencial na
Relação Entre Pesquisa, Teoria e Prática
TÓPICO IV..................................................................................................... 48
O Que Falam os Trabalhos Sobre Prática como Componente
Curricular
UNIDADE I
Prática como Componente Curricular II
Professor Mestre Paulino Peres
Plano de Estudo:
● Prática como Componente Curricular: o que isso significa na Prática?
● Prática como Componente Curricular: Diretrizes e Pareceres;
● A Prática como Componente Curricular na Disciplina, Pesquisa e Processos educativos
do Curso de Pedagogia: um Diferencial na Relação entre Pesquisa, Teoria e Prática;
● O que falam os trabalhos sobre Prática como Componente Curricular?.
Objetivos da Aprendizagem:
● Realizar reflexões de pressupostos teóricos a
respeito da formação de professores.
● Estudar o verdadeiro significado da Prática como Componente Curricular, bem como os
fundamentos necessários para a construção de currículos voltados a formação do professor.
● Compreender as bases teóricas que fundamentaram a
reforma na formação do profissional da educação.
5
1. PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR: O QUE ISSO SIGNIFICA NA
PRÁTICA?
Nesse sentido, o Parecer nº 28/2001 vai definir prática e estágio como componentes
curriculares distintos, e inclusive não empregando mais o termo “prática de ensino” de
forma restrita, e sim utilizando a expressão “prática como componente curricular”, conforme
conceituação a seguir expressa:
A prática como componente curricular [...] deve ser planejada quando da
elaboração do projeto pedagógico e seu acontecer deve se dar desde o início
da duração do processo formativo e se estender ao longo de todo o seu
processo. Em articulação intrínseca com o estágio supervisionado e com
as atividades de trabalho acadêmico, ela concorre conjuntamente para a
formação da identidade do professor como educador. Esta correlação teoria e
prática é um movimento contínuo entre saber e fazer na busca de significados
na gestão, administração e resolução de situações próprias do ambiente da
educação escolar (CNE, 2001b, p. 11).
Em 2002 são publicadas pelo CNE, duas resoluções que tratam da formação de
professores, que contribuem no processo de compreensão da prática como um componente
curricular, inclusive definindo a carga horária mínima destinada à prática e ao estágio, que
são as Resoluções nos 1 e 2, enfatizando as proposições constantes nos instrumentos
normativos anteriormente mencionados.
A Resolução nº 2/2002 define a carga horária mínima de 2.800 horas para os cursos
de licenciatura, explicitando o foco na relação teoria e prática ao apresentar a distribuição
dessa carga horária entre os seus componentes curriculares, conforme dispõe o seu art. 1º:
Art. 1º A carga horária dos cursos de Formação de Professores da Educa-
ção Básica, em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena,
será efetivada mediante a integralização de, no mínimo, 2800 (duas mil e
oitocentas) horas, nas quais a articulação teoria-prática garanta, nos termos
dos seus projetos pedagógicos, as seguintes dimensões dos componentes
comuns:
Com isso estão definidas as bases normativas que vão definir a tônica da formação
de professores no Brasil, cabendo às instituições de ensino superior proceder a sua
implementação.
A partir das bases normativas, as dúvidas que permeiam o trabalho dos gestores
institucionais e dos professores no processo de construção curricular dos cursos de licen-
ciatura se intensificam, sobretudo porque a prática como componente curricular mais do
que um componente curricular passava a caracterizar a própria instituição, uma vez que o
Parecer 28/2001 previa que a prática deveria “trazer as marcas das instituições, prescrita
nos projetos pedagógicos de seus cursos”.
Ressalta-se que, para esse parecer, a prática de ensino e a prática como componen-
te curricular são aspectos distintos na constituição dos cursos que formam professores, ao
mesmo tempo em que deveriam estar articuladas. Neste sentido, é o que previa o Parecer
n. 28/2001: “a prática como componente curricular é, pois, uma prática que produz algo no
âmbito do ensino (CNE, 2002, p.10)”, sem, contudo, repetir a fórmula da prática de ensino
sob a forma de estágio supervisionado.
Essas orientações passam a exigir a reconfiguração dos cursos a serem auto-
rizados, mas também dos cursos que estavam em curso, particularmente daqueles em
processo de reconhecimento. Esses processos avaliativos, especificamente destinados à
autorização, ao reconhecimento e à renovação de reconhecimento de cursos, constituíam a
base do processo de implementação da reforma, uma vez que tratavam de procedimentos
de regulação do sistema.
Diante desse contexto, algumas dúvidas surgem no âmbito das instituições ao
procurar promover a adequação de seus currículos às novas orientações. Essas dúvidas
podem ser sintetizadas no seguinte problema: Como projetar um curso de licenciatura,
considerando a prática como um componente curricular?
A partir desse problema surgem novas questões de ordem prática como: Qual o
modelo a ser utilizado que não seja “aplicacionista”? Deve-se inserir uma disciplina intitulada
Com isso pode-se perceber que as respostas requeridas pelos gestores institucionais
dependem das interpretações que a prática institucional e a relação entre formuladores
e implementadores da política de formação de professores forem construindo, sobretudo
considerando a reconfiguração atual no quadro dos gestores e dos burocratas que compõem
as instâncias superiores dos órgãos governamentais, inclusive no setor educacional.
No entanto, a partir da análise da literatura apontada na primeira parte, bem como
dos instrumentos normativos mencionados, é possível sinalizar que a criação de uma
disciplina intitulada “prática de ensino” não parece atender aos princípios requeridos pela
política nacional de formação de professores que está em curso. Nesse mesmo sentido,
não deve ocorrer a criação de disciplinas de caráter prático. A dimensão prática parece que
deve vir diluída ao longo do curso entre as disciplinas de caráter propositivo, estabelecendo
uma relação dialética entre teoria e prática.
A resposta buscada pelos gestores institucionais vai ser encontrada na interação
entre instituições formadoras e instituições de educação básica, de forma a construir de fato
uma marca para cada instituição, prescrita em cada projeto pedagógico.
CNE. Parecer CNE-CP nº 09, de 08 de maio de 2001. Institui Diretrizes Curriculares Na-
cionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de
licenciatura, de graduação plena. Brasília: CNE, 2001a. Disponível em: http://www.abmes.
org.br/_Download/Associados/Legislacao/2001/Parecer/Par_CP_09_080501.htm. Acesso
em: 14 set. 2008.
17
DUARTE, N. Conhecimento tácito e conhecimento escolar na formação do professor (por
que Donald Schön não entendeu Luria). Educação e Sociedade, Campinas, v. 24, n. 83,
p. 601 – 625, ago. 2003.
PERRENOUD, P. As dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: ArtMed, 2000.
PIMENTA, S. G. Professor reflexivo: construindo uma crítica. In: PIMENTA, S. G.; GHE-
DIN, E. (orgs.). Professor reflexivo no Brasil: gênese e críticas do conceito. São Paulo:
Cortez, 2002, p. 17 – 52.
SACRISTÀN. J. G. O currículo: uma reflexão sobre a prática. 3. ed. Porto Alegre: ArtMed,
1998.
18
SCHÖN, D. Formar professores como profissionais reflexivos. In: NÓVOA, Antônio (org.).
Os professores e sua formação. Lisboa: Dom Quixote, 1992, p. 77 – 92.
WEBER, S. Notas sobre o CNE e a qualidade do ensino superior. Educ. Soc., Campinas,
v. 23, n. 80, p. 91 – 96, set. 2002.
19
2. PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR: DIRETRIZES E PARECERES
III - pelo menos 2.200 (duas mil e duzentas) horas dedicadas às atividades
formativas estruturadas pelos núcleos definidos nos incisos I e II do artigo 12
desta Resolução, conforme o projeto de curso da instituição;
27
3. A PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR NA DISCIPLINA, PESQUISA
E PROCESSOS EDUCATIVOS DO CURSO DE PEDAGOGIA: UM DIFERENCIAL
NA RELAÇÃO ENTRE PESQUISA, TEORIA E PRÁTICA
Este artigo tem como foco de estudo o Currículo do Curso de Pedagogia (CPe)
ofertado no Instituto Federal Catarinense (IFC), campus Camboriú, que teve início em 2011,
observando e discutindo o que dispõe o respectivo Projeto Pedagógico de Curso (PPC) em
relação às disciplinas denominadas Pesquisa e Processos Educativos (PPE), que contêm
em suas cargas horárias as Práticas como Componentes Curriculares (PCC).
Destaca-se que os Pareceres do Conselho Nacional de Educação – Câmara Plena
(CNE/CP) n. 28 e n. 9, de 2001, que fundamentaram as Resoluções CNE/CP n. 1 e 2,
de 2002, discutem a PCC no contexto da formação de professores da Educação Básica.
Nesses documentos, tanto a prática como o estágio são momentos para trabalhar a reflexão
sobre a atividade profissional.
A Resolução CNE/CP n. 2, de 2002, determina que a PCC e o estágio são momentos
destinados ao trabalho de reflexão sobre a atividade profissional, entretanto a prática não
deve limitar-se a um espaço isolado, tampouco ser reduzida ao estágio (BRASIL, 2002a,
2002b).
A PCC propõe atividades pedagógicas que buscam estabelecer relação entre teoria,
prática e pesquisa por meio de atividades de integralização do currículo e de proposições
de seus conteúdos ao longo de todo o itinerário formativo do CPe, com vistas à formação
de professores para os anos iniciais do Ensino Fundamental, Educação Infantil e gestão,
tendo como base a docência.
As discussões sobre a formação de professores nos cursos de licenciatura dos
Institutos Federais (IFs) são de suma importância, visto que analisam o planejamento
do PPC realizado pelos docentes dessa instituição de ensino e, consequentemente, os
processos de ensino-aprendizagem e de formação pedagógica desenvolvidos com os
discentes, elementos fundantes para a formação desses profissionais, que atuarão na
Educação Infantil, nos anos iniciais do Ensino Fundamental e na gestão, em espaços
escolares e não escolares.
Contudo, não podemos deixar de elucidar que o processo de formação inicial de
professores vigente na Educação Profissional Tecnológica (EPT), apesar dos nove anos de
existência dos IFs, apresenta-se como um contexto novo, aumentando a responsabilidade
Fonte: Adaptado pelas autoras da matriz curricular do curso de licenciatura em Pedagogia do IFC, campus
Camboriú (2011, 2017).
44
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CP n. 1,
de 18 de fevereiro de 2002. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de
Professores de Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação
plena. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 9
abr. 2002c.
45
IFC – Instituto Federal Catarinense. Campus Camboriú. Regulamento da disciplina de
Pesquisa e Processos Educativos e Trabalho de Curso – TC (2017). Camboriú: IFC,
2017c. Mimeografado.
OLIVEIRA, M. C. A.; BRITO, L. D. Por entre as palmas desse lugar... A Prática como
Componente Curricular dos cursos de licenciatura em Ciências Biológicas de duas univer-
sidades estaduais do Nordeste. In: MOHR, A.; WIELEWICKI, H. G. (Org.). Prática como
componente curricular: que novidade é essa 15 anos depois? Florianópolis: NUP/CED,
2017. p. 87-106.
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. São Paulo: Cortez, 2007.
46
SILVÉRIO, L. E. R. Prática como componente curricular: desafios e possibilidades da
integração da formação acadêmica com o campo profissional da docência. In: MOHR, A.;
WIELEWICKI, H. G. (Org.). Prática como componente curricular: que novidade é essa 15
anos depois? Florianópolis: NUP/CED, 2017. p. 151-170.
47
4. O QUE FALAM OS TRABALHOS SOBRE PRÁTICA COMO COMPONENTE
CURRICULAR
4.1 INTRODUÇÃO
O termo Prática como Componente Curricular (PCC) foi utilizado pela primeira vez
na Parecer CNE/CP 28/2001 que deu origem à Resolução CNE/CP 2/2002, a qual define a
carga horária para os cursos de Formação de Professores da Educação Básica, em nível
superior, em curso de licenciatura plena. O termos utilizado no Pareceres CNE/CP 9/2001
e na Resolução CNE/CP 1/2002 era somente prática, tal como podemos ver na definição
presente no parecer
Uma concepção de prática mais como componente curricular implica vê-la
como uma dimensão do conhecimento que tanto está presente nos cursos de
formação, nos momentos em que se trabalha na reflexão sobre a atividade
profissional, como durante o estágio, nos momentos em que se exercita a
atividade profissional (BRASIL, 2001, p. 23).
Observamos que alguns autores deram continuidade nos trabalhos com a PCC, já
que dois autores analisados publicaram teses e artigos: Bisconsini com sua tese em 2017 e
um artigo em 2018, e Viana com a tese em 2014, um artigo em 2012 e outro artigo em 2015.
E outros dois autores que publicaram dissertação e artigo com a mesma temática: Santos
com sua dissertação em 2017 e um artigo em 2018; e Silva publicou sua dissertação 2013
e um artigo em 2014. Fato que é importante para o desenvolvimento da pesquisa sobre
essa temática.
A partir da análise dos trabalhos analisados, teses, dissertações e artigos,
percebemos que, mesmo havendo o conhecimento das legislações relacionadas à PCC,
há, ainda, falta de entendimento sobre o que é e como a PCC pode ser desenvolvida.
Para preencher essa lacuna, acreditamos que seja necessário ocorrer uma formação
complementar aos docentes e um estudo mais aprofundado das legislações para que elas
sejam melhor compreendida.
Constatamos que muitos trabalhos analisaram os PPC dos cursos com a intenção
de saber como ela é desenvolvida, e notaram que os cursos estão documentalmente
em consonância com a legislação. No entanto, quando ocorrem entrevistas com alunos
e professores, são vistas fragilidades na implementação da Prática, pois muitos alunos
desconhecem e/ou confundem a PCC com o Estágio e ainda há uma falta de envolvimento
dos professores para o desenvolvimento de trabalhos em disciplinas voltadas à PCC.
Entendemos que há uma necessidade de envolvimento dos docentes para o
desenvolvimento da PCC, tanto dos professores responsáveis pelas disciplinas específicas
da matéria de ensino como das disciplinas pedagógicas. Uma possibilidade seria a criação
de uma comissão de estudos sobre possibilidades de desenvolvimento da PCC de maneira
que prepare melhor o futuro professor em sua atuação, além de fazer com que o licenciando
se reconheça como professor desde o início do curso.
57
TERRAZZAN, E. A.; DUTRA, E. F.; WINCH, P. G.; SILVA, A. A. Configurações curriculares
em cursos de licenciatura e formação identitária de Professores. Diálogo Educacional, v.
8, n. 23, 2008, p.71–90. Disponível em: https://periodicos.pucpr.br/index.php/dialogoedu-
cacional/article/view/3973/3889. Acesso em: 15 mar. 2018.
58
CONCLUSÃO GERAL
Neste material, busquei trazer para você os principais tópicos para fundamentar a
disciplina de Prática como Componente Curricular.
Desde o começo de nossa abordagem, notamos que alguns autores deram
continuidade nos trabalhos com a PCC, já que dois autores analisados publicaram teses
e artigos: Bisconsini com sua tese em 2017 e um artigo em 2018, e Viana com a tese em
2014, um artigo em 2012 e outro artigo em 2015. E outros dois autores que publicaram
dissertação e artigo com a mesma temática: Santos com sua dissertação em 2017 e um
artigo em 2018; e Silva publicou sua dissertação 2013 e um artigo em 2014. Fato que é
importante para o desenvolvimento da pesquisa sobre essa temática.
A partir da análise dos trabalhos analisados, teses, dissertações e artigos,
percebemos que, mesmo havendo o conhecimento das legislações relacionadas à PCC,
há, ainda, falta de entendimento sobre o que é e como a PCC pode ser desenvolvida.
Para preencher essa lacuna, acreditamos que seja necessário ocorrer uma formação
complementar aos docentes e um estudo mais aprofundado das legislações para que elas
sejam melhor compreendida.
Em resumo, o esforço de trabalho foi efetivado e muitos cursos de Licenciatura
propõem em seus respectivos projetos pedagógicos, a prática como componente curricular,
estabelecendo a escola como foco da formação e a prática pedagógica como objeto de
reflexão-ação-reflexão permanente. No entanto, a maior parte dos cursos ainda não efetivou
a PCC no cotidiano da formação.
A partir de agora acreditamos que você já está preparado para seguir em frente
desenvolvendo ainda mais suas habilidades e aplicabilidades. Até uma próxima oportunidade.
Muito Obrigado!
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