O documento descreve a teoria do desenvolvimento cognitivo de Jean Piaget, que definiu quatro estágios: sensorio-motor (ações guiam o conhecimento), pré-operatório (linguagem expande a imaginação), operatório concreto (pensamento lógico sobre objetos reais) e operatório formal (raciocínio abstrato sobre ideias).
O documento descreve a teoria do desenvolvimento cognitivo de Jean Piaget, que definiu quatro estágios: sensorio-motor (ações guiam o conhecimento), pré-operatório (linguagem expande a imaginação), operatório concreto (pensamento lógico sobre objetos reais) e operatório formal (raciocínio abstrato sobre ideias).
O documento descreve a teoria do desenvolvimento cognitivo de Jean Piaget, que definiu quatro estágios: sensorio-motor (ações guiam o conhecimento), pré-operatório (linguagem expande a imaginação), operatório concreto (pensamento lógico sobre objetos reais) e operatório formal (raciocínio abstrato sobre ideias).
Davis, C. Oliveira, Z. Psicologia da Educação. Cortez, São Paulo, 1994.
Resende, A.C.R.; Ortega, A.C. Área profissional e processo da tomada de consciência. Arquivos Brasileiros de Psicologia. Vol. 60, n° 2, 2008. SOBRE O AUTOR
Jean Piaget (1896-1980), suíço, biólogo, se dedicou à área
de Psicologia e Epstemologia. Professor de psicologia na Universidade de Genebra de 1929 a 1954. Famoso por organizar o desenvolvimento cognitivo em estágios da inteligência.
Qual dessas funções mentais é a responsável pelo início da
vida inteligente: as ações ou a linguagem?
A teoria de Piaget é uma teoria que explica como o ser o
humano produz (constrói) conhecimento. OS PRINCIPAIS CONCEITOS DA TEORIA PIAGETIANA
A construção do conhecimento ocorre quando acontecem
ações físicas ou mentais sobre objetos que podem provocar desequilíbrio nas pessoas.
As ações resultam em assimilação e/ou acomodação,
e, assim, em construção de esquemas ou conhecimento.
Quando não se consegue assimilar o estímulo, tenta-se
fazer uma acomodação e após, uma assimilação e o equilíbrio é alcançado. Equilibração
Processo da passagem de uma situação de menor
equilíbrio para uma de maior (equilibração majorante).
O desequilíbrio ocorre quando se espera que uma
situação ocorra de determinada maneira, e esta não acontece.
Busca pela superação das perturbações na relação com
o meio e uma nova harmonia entre organismo e ambiente. Tem que haver interesse do indivíduo para que isso ocorra. Esquema
Imaginem um arquivo de dados no cérebro. Os esquemas
são análogos às fichas deste arquivo.
São estruturas mentais ou cognitivas pelas quais os indivíduos intelectualmente organizam o meio.
Modificam-se com o desenvolvimento mental e que se
tornam cada vez mais refinadas à medida que a criança torna-se mais apta a generalizar os estímulos.
Os esquemas cognitivos do adulto são derivados dos
esquemas sensório-motores da criança. Assimilação
É o processo cognitivo de classificar novos
eventos em já esquemas existentes.
É a incorporação de elementos do meio (objeto, evento,...) a um esquema ou estrutura do sujeito.
O indivíduo capta e organiza mentalmente o
ambiente e amplia, assim, seus esquemas. Acomodação
Modificação de um esquema (estrutura) em função
das particularidades do objeto a ser assimilado.
Pode ser de duas formas:
Criar um novo esquema no qual se possa encaixar o novo estímulo. Modificar um já existente de modo que o estímulo possa ser incluído nele. O balanço entre assimilação e acomodação é chamado de adaptação. SENSÓRIO MOTOR 0 a 2 anos O desenvolvimento da coordenação motora associada aos sentidos. OS ESTÁGIOS DO DESENVOLVIMENTO SENSÓRIO-MOTOR (0 a 2 anos)
A partir de reflexos neurológicos básicos, o bebê
começa a construir esquemas de ação para assimilar mentalmente o meio. Inteligência prática. Constroem-se noções de espaço e tempo pela ação. Desenvolve-se a conservação da permanência do objeto (6 a 8 m). O contato com o meio é direto e imediato, sem representação ou pensamento. PRÉ OPERATÓRIO (2 a 7 anos) O desenvolvimento da linguagem e a expansão da imaginação. PRÉ OPERATÓRIO (2 a 7 anos) Da Inteligência Simbólica e do surgimento da linguagem.
A criança deste estágio:
Constroem-se esquemas representativos, ou seja,
responsáveis pela ideia preexistente de algo.
Logo, isso permite agir por simulação (faz-de-
conta).
Embora existam as ações interiorizadas, ainda não
há reversibilidade. Continuando o Pré-Operatório Egocêntrismo: Rigidez de pensamento. Pouco flexível, não se coloca, abstratamente, no lugar do outro.
Animismo: atribui alma e intencionalidade às coisas.
Antropomorfismo: atribuição de formas humanas às
coisas em geral.
Transdedutividade: não há dedução, nem indução, a
criança parte do particular para o particular.
A criança decide pela aparência, pela percepção imediata,
das coisas e não pelos detalhes. OPERATÓRIO CONCRETO (7 a 11 anos)
A descoberta do pensamento lógico
OPERATÓRIO CONCRETO (7 a 11 anos) Desenvolve-se noções de tempo, espaço, velocidade, ordem, casualidade,.... Já é capaz de relacionar diferentes aspectos e abstrair dados da realidade. Ainda depende do mundo concreto para chegar à abstração. Desenvolve a capacidade de reversibilidade. Exemplos: Despeja-se a água de dois copos em outros, de formatos diferentes, para que a criança diga se as quantidades continuam iguais. A resposta é afirmativa. OPERATÓRIO FORMAL
O estágio do raciocínio abstrato
OPERATÓRIO FORMAL ( 12 anos em diante) A representação agora permite a abstração total. Não há mais à representação imediata. É agora capaz de pensar em todas as relações possíveis logicamente buscando soluções a partir de hipóteses e não apenas pela observação. As estruturas cognitivas da criança alcançam seu nível mais elevado de desenvolvimento e tornam-se aptas a aplicar o raciocínio lógico a todas as classes de problemas. Exemplos:
Se lhe pedem para analisar um provérbio como "de grão em grão, a
galinha enche o papo", a criança trabalha com a lógica da idéia (metáfora) e não com a imagem de uma galinha comendo grãos.