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1. Introdução ................................................................................................................................ 3
3.4. Autonomia............................................................................................................................ 7
8. Conclusão .............................................................................................................................. 14
1. Introdução
Motivação é aquilo que suscita ou incita uma conduta, que sustenta uma actividade progressiva,
que canaliza essa actividade para um dado sentido.
O presente trabalho visa abordar sobre as diferentes teorias de motivação no trabalho, nele
podendo destacar-se as teoria Bifactorial de Herzberg, Teoria das Características da Função,
Teoria da discrepância, O modelo da satisfação de facetas, Abordagens situacionais e o modelo
dinâmico da satisfação no trabalho. O trabalho foi desenvolvido na expectativa de trazer
conteúdos que tentem esclarecer os diferentes factores que contribuem para a motivação no
trabalho.
1.2. Objectivos
Geral:
Específicos
1.3. Metodologia
A metodologia da pesquisa num planeamento deve ser entendida como o conjunto de detalhado e
sequencial de métodos e técnicas científicas a serem executadas ao longo da pesquisa, de tal
modo que se consiga atingir os objectivos inicialmente propostos e, ao mesmo tempo, atender
aos critérios de menor custo, maior rapidez, maior eficácia e mais confiabilidade de informação.
Quanto aos procedimentos técnicos utilizados será do tipo Bibliográfica, porque será elaborada a
Partir de material já publicado, constituído principalmente de livros, artigos de periódicos e
actualmente com material disponibilizado na Internet, LAKATOS & MARCONI (2009).
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Herzberg utilizou o método do incidente critico e pediu às pessoas para descreverem situações
onde se sentiram bem e onde se sentiram mal no trabalho, tendo posteriormente categorizado as
respostas para poder retirar conclusões. Os resultados mostraram que alguns factores estão
associados a uma elevada satisfação (por exemplo, o reconhecimento, a criatividade, a
responsabilidade, a promoção), e outros, quando ausentes, relacionam-se com uma significativa
insatisfação no trabalho (por exemplo, as politicas da empresa e da direcção, os aspectos técnicos
relacionados com a supervisão, o salário, as condições de trabalho). (FLANAGAN, 1954, &
NEVES, 1998),
CÂMARA, GUERRA & RODRIGUES (1997) sistematizam a teoria de Herzberg, referindo que
existem dois factores que têm influência no comportamento das pessoas no trabalho. Estes
factores foram denominados por Herzberg como factores motivadores e factores higiénicos.
A realização pessoal;
O reconhecimento;
O trabalho em si;
O reconhecimento;
A responsabilidade;
A progressão e o crescimento pessoal (aumento do nível de conhecimentos, criatividade,
tomada de decisões.
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Estes factores estão relacionados com o conteúdo e natureza da função que a pessoa executa,
estando sob o seu controlo uma vez que estão relacionados com tarefas que o mesmo
desempenha.
Um problema que surgia até então era o facto de as tarefas serem organizadas e pensadas de
modo a serem realizadas com o maior grau de eficiência e com o mínimo desperdício,
eliminando assim o desafio e a criatividade individual, facto esse que levava a que as pessoas
que as realizavam se sentissem desmotivadas e insatisfeitas.
Salário;
Políticas e procedimentos das empresas;
Estilo de supervisão;
Relações interpessoais;
Condições de trabalho;
Benefícios sociais;
Condições físicas e ambientais de trabalho.
Todos estes factores são factores que se situam no ambiente externo em redor do indivíduo,
estando fora do seu controlo. Referem-se às condições dentro das quais as pessoas realizam o seu
trabalho.
A teoria de Herzberg deixa ainda implícito que o salário pode sim motivar pessoas, mas durante
um curto espaço de tempo, após o qual passará a ser visto como algo garantido, deixando de
motivar (GOMES e BORBA, 2011).
De acordo com GOMES e BORBA (2011:267), a pesquisa de Herzberg foi muito útil pois “teve
o mérito de chamar a atenção para os factores intrínsecos do trabalho, para o que implicava o
trabalho propriamente dito e para o seu significado”.
O modelo das características da função sugere que existem cinco dimensões do trabalho que
produzem estados psicológicos críticos no trabalhador e que resultam num conjunto positivo de
resultados, sendo elas: a variedade de competências, a identidade das tarefas, o significado, a
autonomia e o feedback (HACKMAN & OLDHAM, 1975).
3.3. Significado
Refere-se ao impacto das tarefas para os trabalhadores, a organização e a sociedade, sendo que
quanto maior o impacto maior o significado do trabalho.
3.4. Autonomia
Grau de liberdade e independência em termos de planeamento das tarefas e procedimentos a
utilizar.
3.5. Feedback
Refere-se à forma como é transmitida de forma clara ao indivíduo, se a sua tarefa foi bem
executada e quais os níveis de desempenho alcançados.
4. Teoria da discrepância
A teoria da discrepância Locke (1969; 1984) assenta na ideia de que a satisfação no trabalho
resulta da existência de uma congruência entre os valores e as necessidades individuais, e os
valores que podem ser alcançados através do desempenho de uma função (FERREIRA, 2001).
No segundo elemento - descrição das dimensões, Locke (1976) define-o como referente a
percepções isentas de afectos, de natureza objectiva, e que se focalizam em experiências
relacionadas com as especificidades do trabalho.
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Por último, o autor caracteriza a relevância das dimensões do trabalho atendendo à importância
que aquelas têm para o trabalhador, i.e., compete ao indivíduo a avaliação da importância de
cada uma das facetas da função que desempenha para o seu grau de satisfação. Ou seja, a maior
ou menor discrepância resulta da valorização que os trabalhadores atribuem às dimensões do
trabalho e, em consequência, a satisfação no trabalho deriva do valor atribuído a cada uma dessas
dimensões e da congruência entre o alcançado e o ambicionado.
No primeiro processo, o indivíduo analisa aquilo que recebe com aquilo que acredita merecer
receber, considerando as suas qualificações e competências, bem como as funções que
desempenha.
No respeitante ao segundo processo, a comparação é feita ao nível daquilo que recebe com o que
recebem os seus referentes, tendo em conta os resultados obtidos.
6. Abordagens situacionais
As abordagens situacionais consideram os factores situacionais, definidos nas duas teorias que
abordaremos de seguida, enquanto determinantes da satisfação no trabalho.
Neste sentido, conforme defendem PEIRÓ & PRIETO (1996), as pessoas procuram adaptar as
atitudes e os comportamentos ao seu contexto social e às suas vivências, passadas e presentes.
Por outro lado, SALANCIK & PFEIFFER (1978) afirmam que as atitudes e as necessidades
dependem de três factores:
No que diz respeito às características situacionais, estas referem-se a dimensões do trabalho que
podem ser analisadas pelos indivíduos no desempenho das suas funções, e até antes mesmo de a
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Partindo do quadro descrito em termos de questões a responder e balizando-se nos dois factores
enunciados, os autores concluíram que, enquanto as características situacionais são de fácil
definição e assumem uma natureza duradoura, apresentando significativa estabilidade, já os
eventos situacionais são específicos de cada situação de trabalho e assumem uma natureza
transitória e pouco definida.
BRUGGEMANN et al. (1975) assentam o seu modelo em duas premissas distintas: i) o valor
real das características do trabalho – grau em que as características estão presentes no trabalho,
ligando estas aos sub-sistemas tecnológico e social e, ainda, da própria estrutura da organização;
e, ii) o valor nominal das características do trabalho – o que o trabalhador pretende obter por via
do seu trabalho, balizado pelas motivações, aspirações e ambições pessoais, influenciadas por
sua vez pelo seu contexto sócio-económico.
8. Conclusão
O presente trabalho falou de abordagem bifactorial que achamos conveniente chamar de teoria
de dois factores segundo o Herzberg, durante o trabalho estão la destacados diversos autores
dando os seus contributos, isto é enriquecendo a pesquisa, tendo como títulos, teoria das
características da função, abordagem ou teoria baseados no conceito de discrepância, modelos de
satisfação de facetas, teoria de grupos de referencia social, abordagem situacionais e por ultimo
teve com destaco os modelos dinâmicos.
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9. Referências bibliográficas
BRUGGEMANN, A., & GROSKURTH, P. et all. Arbeitszufriedenhit, Huber, Berna.
1975;
CAMARA, P., Guerra, P. et all. Humanator: Recursos Humanos e Sucesso Empresarial.
Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1997;
FERREIRA, J. M., NEVES, J., et all). Manual de Psicossociologia das Organizações,
Ed. McGraw-Hill, Lisboa. 2001;
FERREIRA, M. F. Liderança – Satisfação: Problemática da Chefia Operacional de um
Hospital, Universidade dos Açores. 2001;
GOMES, D. & BORBA, D. Motivação no trabalho. Psicologia das Organizações, do
Trabalho e dos Recursos Humanos. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra,
2011;
HACKMAN, J. & OLDHAM, G. Development of the Job Diagnostic Survey. Journal of
Applied Psychology, 1975;
LAWLER, E. Quality of working life and social accounts, 1973;
LOCKE, E. What is Job Satisfaction?, Organizational Behavior and Human
Performance. 1969;
LOCKE, E., Social Psychology and Organizational Behavior. New York. (1984
LOCKE, E., The Nature and Causes of Job Satisfaction. Chicago: Rand McNally. 1976.
NEVES, A. Motivação para o Trabalho. Lisboa: Editora RH. 1998.
SALANCIK, G. & PFEFFER, J., An Examination of Need-satisfaction Models of Job
Attitudes, Administrative Science Quarterly, 1977.
SALANCIK, G., & PFEFFER, J. A Social Information Processing Approach to Job
Attitudes and Task Design, Administrative Science Quarterly, 1978.