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Disciplina: Estado, politica e teoria dos direitos humanos

Aula dia 02/06/2022 – Professor Cunca

Texto: Capítulo 5 – Os modos de produção do poder, do direitos e do senso comum. Livro Crítica
da Razão indolente.

Começa falando do objeto do NEPP na discussão de políticas públicas

Dinâmica da cidadania, não é isso aí, este lugar que chamado de cidadania, que é um lugar onde se
expandem direitos abstratos gerais ou concretos, não é esse é o lugar onde se expressa dentro do
sistema existente mecanismos integradores socialmente, que partem da ideia de universalidade
iluminista, partem da ideia de direitos humanos. partem da ideia de universalização das políticas,
então, políticas públicas para nós é quando o estado universaliza algo, quando o estado produz um
bem público.

Políticas públicas são aquelas que dizem ampliação do estado nas ações de integração, regulação e
controle. Grosso modo, políticas públicas aparecem, como a produção de bens de interesse coletivo,
em que o gasto Público a ação pública gera mecanismos de integração, acesso e o bem-estar. Nós
entendemos por políticas públicas, aquelas de caráter social, distributivo, aquelas que têm justiça
social, que estão ligadas ao que o Gramsci chamou de estado ampliado.

Nós vimos no neoliberalismo, a quebra do estado ampliado, a diminuição das margens de


consentimento, o aumento do estado policial burocrático. Vivemos várias leituras que há algum
tempo anunciam que esse estado que teoricamente dominou na Europa no mundo capitalista
avançado, mas que também tinha formas parciais no Brasil, formas parciais em outros lugares,
formas mais limitadas de cidadania específica, desse tipo que o Zé Murilo de Carvalho escreve no
livro dele de distribuição parcial, dualidade duplicidade, integração de alguns e não integração de
outros os com carteira, os sem carteira, os formais e os informais. A gente conhece isso formal e
informal. A dialética do formal e informal é constitutiva do nosso universo, do parâmetro mais óbvio
de algo que, em princípio, o que o keynesianismo e o socialismo objetivaram romper. Keynes se
propôs a fazer o mesmo que o socialismo, pleno emprego. Na base de tudo, na ideia do estado do
bem-estar social, da ideia de não é se ocupar das pessoas e o estado capitalista vai desenvolver
políticas que são chamadas de previdência ou providência.

A gente entende o estado previdenciário. Providência é o estado que faz políticas de integração,
políticas de bem público, políticas de expansão de direitos, políticas sociais. A partir do fundamento
contratual e político de um pacto social de um pacto constitucional, de uma regra constitucional que
expande direitos nos modelos diferentes. O modelo de diferente em alguns lugares, o modelo de
desenvolvimento de direito social. Em outros lugares, um modelo de desenvolvimento de direitos
civis. Então a gente tem, grosso modo, o modelo alemão, o modelo americano, o modelo em inglês,
o modelo norte-americano na cabeça é que são modelos um pouco distintos no modo como
emerge.

Constituição Americana mostra como direitos civis podem se transformar nos direitos sociais. Nos
Estados Unidos é uma maneira, outra inglesa, forma alemã, a forma mais estatista francesa, forma
mais sindical e corporativa dos países nórdicos da Alemanha, A forma japonesa mais corporativa
empresarial, a forma Brasileira Getuliana corporativa, cartorial, a forma da CLT. Conhecemos com a
forma Brasileira, é a forma do ministério da previdência, do ministério do trabalho são as formas do
estado social isso, se agregaram outras formas, outros direitos.
Entrando no texto do Boaventura

O tema da cidadania para o Boaventura é um pedaço, porque eu tenho o poder na fábrica, o poder
na família, tenho o poder na comunidade, tenho um poder Internacional. Ele define 6 estruturas de
poder, poder do mercado, das empresas, eu tenho o poder da comunidade, eu tenho o poder da
cidadania, tem vários poderes. Todos eles operam, mas o capitalismo quer sempre reduzir os 2, o
capitalismo quer reduzir e quer reduzir o conhecimento, a ciência e quer reduzir o direito ao direito
estatal.

Embora o direito estatal tenha que operar atravessando um pouco tudo ou se expandindo, assim
como o direito corporativo empresarial, que é se expandir a Liberdade do capital, expandir o poder
da empresa e não ter limitação a cidadania também quer expandir o seu poder. Quer expandir os
direitos da cidadania e isso traz contradições que fazem parte dessa lógica, que ele chama de que o
processo de regulação. Ele chamam de regulação e de sua história. É uma história em que o
mecanismo vai se expandindo, como o projeto emancipatório, o projeto da revolução burguesa, pois
esse é um projeto das experiências históricas franceses. Esse processo ele se traduz numa questão
fundamental que que ele está preocupado de como essa regulação mesma bate num limite.

Esse não é o tema do Bourdieu que é como você rompe com monopólios e a tendência de sempre,
a repetição de compor monopólio, de saber, de dominação. Monopólios que tem a ver com os
diferentes campos de poder na sociedade. Essa é a teoria dos campos.

Essas estruturas definem, definem algo que se relaciona com um quadro que ele faz um grande
diagrama (referencia do quadro entregue por Cunca). Não são as relações de produção que definem
essas estruturas, apesar das relações de produção serem essenciais, as relações de produção
dependem dessas constelações de relações, dependem desse conjunto de relações.

Bourdieu precisa mostrar que o poder econômico tem analogia com o status, poder de classe. Ser
rico não significa que você vai ter o mesmo acesso a essas estruturas.

O marxismo vai trabalhar depois e sofisticar com a teoria dos aparelhos de estado e de hegemonia
que vai além do que Marx produziu, Marx não estudou os aparelhos, não estudou essas instituições
que se ampliam no estado que se complexificam. Marx estudou o momento onde o estado e não o
estado não estava tão atravessado de contradições e questões, nem era tão grande, nem era tão
significativo na forma. Ou ele era tipo estamental ou ele era tipo mais funcional à dominação,
embora a partir do século XIX já é um estado que se ampliou sua burocracia, suas funções, papéis e
se tornou ele mesmo um objeto com uma maiores graus de autonomia.

Boaventura trabalha com uma noção de constelações e entender a complexidades a partir delas.
Como direito de família, do estado pode operar na relação com o poder comunitário, como se dão
esses atravessamentos que vão construindo essas aproximações. Como um dado momento, uma
determinada lógica pode produzir um efeito, se o estado e diminuir a proteção trabalhista, a família
vai ter que ocupar lugares da previdência, o mutualismo, a ajuda coletiva.

É uma noção do Boaventura para poder mostrar como você lida com distintos Campos como aquilo
que é poder, estrutura comunitária, estrutura corporativa, estrutura da cidadania, aquelas
estruturas de poder que estão no seu quadro. Tem espaço doméstico, o espaço da produção, o
espaço do mercado, espaço da comunidade, espaço da cidadania, espaço mundial. São recortes que
definem estruturas. Cada um desses seis espaços geram determinados os efeitos, são lugares de
unidade e prática social, de dinâmica de movimento, de desenvolvimento, de mobilidade.
Esse quadro nos permite trabalhar a forma de poder.

No espaço doméstico, o patriarcado, no espaço da produção, exploração e natureza capitalista,


espaço de mercado, fetichismo das mercadorias, espaço da comunidade a diferenciação desigual,
espaço da cidadania a dominação, no espaço mundial, a troca desigual. Nesse quadro ele mistura
categorias de autores e leituras. Ele diz, portanto, que cada um desses espaços tem uma constelação
de articulação entre diferenças, por exemplo, no espaço doméstico, a gente vai encontrar diferença
sexual, geracional, casamento, família e parentesco, maximização do afetividade, patriarcado, de
direito doméstico, familismo e cultura familiar.

Qualquer dimensão da práxis humana vai ter um envolvimento de grande complexidade na


estrutura das sociedades. Ele trabalha ao mesmo tempo, todos esses micropoderes, porque
interessa saber como funciona em cada lugar, mas ele trabalha também a noção de sistema
mundial, ele não abre mão da noção de sistema.

Afirma que o sistema mundo está em transição paradigmática. Nós vivemos um sistema mundo em
transição, a transição do moderno sistema mundo capitalista, que não é só um mundo de economia,
é o sistema mundo é um mundo de centro e periferia, de norte, sul. Não é só o mundo do capital, é
o mundo do patriarcado. Houve uma situação em que ele foi organizado desigualmente, com trocas
desiguais, o Haiti não é igual ao Brasil, que não é igual aos Estados Unidos. Um desenvolvimento
desigual as trocas desiguais, como são desiguais, relações de poder dentro do mundo doméstico,
dentro da fábrica dentro das estruturas todas das 6 distintas dos 6 distintos espaços.

Enorme variação de desigualdades que são ordenadas pela regulação, pela tendência regulação,
pela tendência a ter os poderes do estado e um tipo de conhecimento que foi dominando um
período da modernidade, foi reduzindo a epistemologia a ideia de ciência, mesmo existindo outros
saberes.

Esses processos redutores bateram num teto e ao baterem, se esgotou a lógica da emancipação da
revolução moderna, se esgotou o mundo proposto pelo iluminismo, se esgotou o mundo proposto
pela revolução Americana, pela revolução francesa e se esgotou.

Se olharmos o mundo, embora ele seja global, a ideologia ainda é a europeia, a matriz de
conhecimento, a matriz do saber, a língua ainda é o inglês.

Esse elemento dominante está em questão pelo multiplicidade das agendas, das exigências de uma
transição paradigmática, em que a gente ainda não tem o saber de qual é o modelo. Transição para
de gramática no campo biológico, no campo ecológico, o campo financeiro, no campo do poder
sistémico China, Rússia, nas relações norte sul.

Como atuar na transição paradigmática? Na transição paradigmática, o velho poder não cede, o
velho poder reage, o novo poder não dá suficientemente estruturado, a referencia gramsciana, a
relação do velho e o novo na crise orgânica. O velho é já foi ultrapassado, Mas o novo ainda não
conseguiu se expressar.

Mas estamos numa situação diferente, porque ele disse, eu não tenho utopias no século 19 tinha
utopia, o liberalismo tinha uma utopia para diminuir o estado pelo efeito na regulação do mercado
e pela racionalidade da escolha individual, o socialismo tinha uma utopia o auto governo dos
homens pela socialização da propriedade. Essas 2 utopia estavam ali, mas não deram conta da
modernidade.
Por isso, as teorias modernas devem ser resgatadas. Aquelas ainda explicam as contradições do
mundo moderno, as teorias marxista explica a contradição do mundo moderno é porque ele não
funciona, ela só não dá a solução para ele. A solução proposta não resolve.

O que não quer dizer que não tenha havido possibilidade de revolução que não tem havido
experiências socialistas, que não tem havido várias experiências importantes e interessantes que
devam ser reunidas e que podem ajudar a informar.

Boaventura diz que é preciso fazer experiências que são ainda dentro dessa ordem e contra essa
ordem. E na transição paradigmática, nós não acreditamos na ordem.

O que seria uma solução paradigmática? Exemplo de uma solução paradigmática que, pelo negativo,
pelo positivo, um objeto, tirar o automóvel da sociedade. A centralidade do automóvel não promove
a locomoção de massas, bloqueia a cidade, gastam menor unidade em concreto, o aço, asfalto. Mas
a sociedade ainda é dos indivíduos que querem ter um automóvel, ainda é um valor, um objeto de
desejo.

Observar as ausências e emergências para entender quem é o sujeito da mudança e onde a


mudança para surgir. Pensar nos contra poderes, na contra hegemonia e ter que articular um
plataforma de constelações para pegar as diferentes emergências de todos os lugares que às vezes
avançamos no espaço doméstico, mas não estou no público. As vezes a mulher em casa está
mudando as relações, mas não está mudando no trabalho, não está mudando na rua, as vezes está
mudando o trabalho, mas não está mudando em casa.

Como fazer uma constelação em que as mudanças paradigmáticas nas relações de gênero, nas
relações sexuais atravessem o conjunto das esferas.

Dominação e sub paradigmas

A maioria das coisas que fazemos, como diria Boaventura é tudo sub paradigmático, vamos apagar
fogo, resolve problemas, as ações estão ainda na nominação do sistema. A atuação dos tribunais, a
defesa trabalhista, a ação grevista, todas são ações sub paradigmáticas. O sistema não quebra.
Ações paradigmáticas são questões, ações que colocam em cheque o capitalismo, propõem outra
forma de relação com o que vivemos.

Exemplos de ações paradigmáticas: Renda básica universal

Exemplos de ações sub paradigmáticas: Bolsa familia

A reforma agrária tem elementos sub paradigmáticos, elementos paradigmáticos elementos dentro
do estado, elementos fora do estado.

Boaventura inventa uma noção chamada Fronteira, que não é o lugar da estabilização e da
segregação, mas a Fronteira como um lugar onde o sujeito está numa nova situação de disputa é a
Fronteira da colonização, é a Fronteira da disputa da disputa da cidadania. Bolivianos que vieram
para o Brasil disputar a cidadania e se fazerem cidadãos a partir do seu trabalho.

O poder simbólico na questão indígena para o Boaventura o que está em questão é uma
constelação, uma Panvisão, um elemento cósmico, amplo. Porque em torno dos indígenas está
sendo definida a grande disputa atual que é a disputa Panamazônica, da Fronteira, da soja, da
fronteira da mineração e do boi. Que tem dentro dela os seus “milicianos, o garimpo, que é a disputa
comunitária e é sub paradigmática. Ao contrário da construção indígena vai virando paradigmática,
por exemplo, lideranças mulheres indígenas que hoje tem Cacicas mulheres
Para Boaventura (aqui falando novamente do quadro) as mudanças passam pelas constelações
nesses espaços práticos de poder. A práxis fundamental da luta pelos direitos esta no espaço da
cidadania e se constituiu sujeitos da luta por direitos da luta partidária, sujeitos jurídicos, da
comunidade, da produção, do mercado. Nossa subjetividade são materializadas em diferentes
espaços e estruturas.

Cris: faz uma intervenção sobre a produção de conhecimento científico que não chega nas grandes
massas. O conhecimento que fazemos na universidade e que não chega na maioria da população
que funcionam como grandes massas de manobras de quem detém o conhecimento. O
conhecimento principal nas comunidades está na mão das igrejas que está em contato direto com a
comunidade.

Cunca interpreta o que ela desmembro o argumento dela em duas coisas diferentes, uma sobre a
ignorância, falta, carência e que tem aparelhos que produzem determinadas leituras (como a igreja).
E a outra sobre a necessidade. E que essas forças atuam na comunidade e nas famílias no senso
comum. Que diz que falta educação e de acesso ao conhecimento e que se ela tiver acesso ao
conhecimento ela pode se liberta. Esse é um raciocínio é um raciocínio da emancipação do século
XIX, raciocínio kantiano, hegeliano e até marxista de que educação vai libertar as pessoas.

Boaventura diz que temos várias lutas, essas lutas se atravessam e elas estão ligadas a um estágio do
capitalismo, a um tipo de estado, um tipo de saber que está dominando e ele vê um conjunto de
estruturas e questões de disputa. Tem uma crise nessa estrutura e que a luta de capital simbólico
pra superar essa crise não é só entre os Campos.

O desenvolvimento econômico e das forças produtivas brasileiro é branco, racista, anti indígena,
colonial e capitalista. E o capitalismo sintetizou isso de uma determinada maneira, num tipo de
capitalismo desigual semiperiférico no sistema mundo.

Temos que olhar a comunidade o sistema mundo os sistemas e subsistemas e olhando-os, identificar
que não é que o povo não foi educado, o povo foi produzido assim. Como diria o Foucault houve
uma biopolítica biopoder que produziu essa subjetividade, essa subjetivação, não é um elemento de
privação só, pois mesmo os sujeitos educados apoiam, esse discurso. Temos muita gente da elite
que defende esses discursos. Portanto, não é uma questão de educação.

Nós não resolvemos essas contradições todas sem levar em consideração que uma comunidade
atravessada pelo capital global, é atravessada pela produção, é atravessada pelo mercado, é
atravessada pela cidadania. Tudo isso está presente dentro de uma comunidade que está num
território num espaço, num lugar, tem determinados sujeitos. Ou seja, está se especializando e no
Boaventura que tem território, tem espaço, em norte sul, tem centro e periferia, tem sistema
mundo.

Cita Alestein (?)que junta a Geografia, com a história, com a economia política e agregou o tema
colonial. O norte sul, nós só um problema de mercado, é um problema de quem tem direito à
cidadania e quem não tem. O escravo não tem, então a cidadania se expandem se a mulher sem o
escravo. Por isso ele usa as feministas, se diz, eu vou fazer uma leitura.

Fizemos uma longa discussão sobre a violência policial no Rio de Janeiro e como essas ações são
feitas e com pouco apelo publico de indignação e como os policiais não são punidos.

Indicação de livro Governar os Mortos: necropolitica, desaparecimento e subjetividade. Relacionar


com um dado que está no livro de durante x anos nos anos 2000, mais ou menos 600.000 pessoas
desapareceram no Brasil, onde foram essas pessoas? Como eles foram enterrados? Aí nós vamos
descobrir que provavelmente, as mortes violentas e a violência estatística do genocídio brasileiro é
muito maior.

Esse vai ser um tema que vamos discutir depois. Pois nós estamos diante de um quadro muito mais
grave que é um quadro de aniquilação, de aprisionamento, de contenção em ataque bélico, um
ataque de massacres e chacinas e um quadro de desaparecimento que trouxe um ingrediente de
altíssima complexidade na produção da vida.

Foucault fala da biopolítica é quando o estado produz o poder produz, o poder quer dominar a vida,
quer usar a potência viva dos sujeitos, os corpos e as subjetividades. Mbembe fala que tem
necropolítica, o poder precisa e líquida pessoas, mata pessoas, segrega pessoas, faz uma política que
gere uma política de morte.

Cunca leu o capítulo 5 a partir do 6, a proposta da aula, leu o projeto político dele, pois antes
estávamos lendo a sequencia do livro e entra esse capitulo é uma síntese do livro de qual é o quadro
da crise da regulação. Como a gente ler essa modernidade, como a gente lê esse cenário e ele faz o
modo de leitura desse cenário e a leitura do quadro todo, mas ele está mostrando como essa
modernidade se desenvolveu e no fim ele e diz o que devemos fazer ante o momento que nós
estamos vivendo. Como aquele quadro?

A tese dele é de que é preciso uma reinvenção do estado. Boaventura quer reinventar os direitos
humanos e reinventar o estado. Pois o estado quebra com a dominação despótica do capital. Ele não
é contra esse estado. Vivemos numa conjuntura que tem o esgotamento do processo de um colapso
da modernização e que a gente pode pegar aquilo que é fruto da modernização e que é hegemônico
da modernização que são a ciência, o estado e o seu direito e a sua epistemologia, e colocar em
questão e para reinventar, para colocar em questão. E Para isso precisamos olhar as muitas faces e
os muitos espaços sistêmicos, os muitos espaços de organização da ação prática, as constelações de
práticas.

Boaventura propõe a heterotopia. Não temos que seguir modelos, mas tem que produzir algo que
responda as condições emancipatórias da disputa nessa sociedade. Não respondemos aos
quilombolas com as politicas cubanas ou chinesas.

O Boaventura propões uma reinvenção do estado através de uma estratégia heterotópica que
articulam politicas dentro e foram da ordem que formam constelações práticas que lidam com os
elementos emancipatórios dentro desses espaços. Isso está no capítulo 6.

A análise sociológica que ele faz, afirma que devemos levar em consideração uma mudança
paradigmática que tenham coisas novas emergindo.

Boaventura é um leitor do sistema mundo e talvez o que ficou faltando na aula foi a leitura do que é
o sistema mundo.

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