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A UNIFICAÇÃO Débora Barreira nº4,

Melissa Barros nº13,


ITALIANA E ALEMÃ Vera Oliveira nº19
INTRODUÇÃO
(3,4)Liberalismo Político- Principio da Soberania Popular e da Divisão Tripartida do
poder político. Filósofo Jean Jacques Rousseau
(5,6)Liberalismo Económico- Principio da mão intervenção do Estado na Economia.
Filósofo: Adam Smith na obra- “A Riqueza das Nações”
(7,8)Liberalismo Social- Princípio da Igualdade dos cidadãos perante a lei: Jean Jacques
Rousseau, obra “O contrato social”
(9,10,11)A unificação Italiana
(12,13,14)A unificação Alemã
(15)Conclusão
(16) Consequências Históricas
(17)Webgrafia
“PRINCÍPIO DA SOBERANIA POPULAR E DA IGUALDADE DOS
CIDADÃOS PERANTE A LEI”- JOHN LOCKE. PRINCÍPIO DA
DIVISÃO TRIPARTIDA DO PODER POLÍTICO

Assim como o liberalismo económico e o liberalismo social, o liberalismo político


baseia-se na liberdade do cidadão, bem como no afastamento do Estado das
responsabilidades e pensamentos do mesmo. As correntes liberais, que defendem o
liberalismo político, possuem diversas variações dependendo de seus precursores.
Dentre os nomes mais conhecidos estão John Locke, Montesquieu, Rousseau e
Adam Smith.
O Liberalismo político é uma doutrina que visa a garantia de direitos considerados
fundamentais: direito à liberdade, à propriedade e à igualdade perante as leis.
O pensamento liberal surge, no século XVII, como uma resposta crítica ao poder
ilimitado da monarquia absolutista. Propõe uma sociedade nova, com limitações para
o poder do Estado e a garantia da liberdade individual.
IDEIAS DO FILÓSOFO JOHN
LOCKE
A principal ideia de John Locke era a defesa da liberdade intelectual e da tolerância.
John defendia a ideia de que o conhecimento não é inato, mas resulta do modo como
elaboramos as informações que recebemos da experiência.
Ele foi o precursor de ideias liberais que foram florescer no iluminismo francês no
séc. XVIII. Locke foi crítico da teoria do direito divino dos reis que Hobbes
defendia.
“PRINCÍPIO DA MÃO INTERVENÇÃO DO
ESTADO NA ECONOMIA”. ADAM SMITH
NA OBRA- “A RIQUEZA DAS NAÇÕES”
O liberalismo económico é uma ideologia baseada na organização da economia em
linhas individualistas, rejeitando o intervencionismo estatal, o que significa que o
maior número possível de decisões económicas são tomadas pelas empresas e
indivíduos, e não pelo Estado ou por organizações coletivas.
As teses do liberalismo económico foram criados no século XVI com a clara
intenção de combater o mecanismo cujas práticas já não atendiam as novas
necessidades do capitalismo, sendo seu o pressuposto básico a emancipação da
economia de qualquer externo a ela mesma.
Adam Smith teve também grande influência no abandono da teoria mercantilista,
que defendia. Desmitificou a importância do ouro e da prata, equiparando esses
metais às demais mercadorias.
IDEIAS DO FILÓSOFO ADAM
SMITH

Sua principal teoria baseava-se na ideia de que deveria haver total liberdade
econômica para que a iniciativa privada pudesse se desenvolver, sem a intervenção
do Estado.
PRINCÍPIO DA IGUALDADE DOS CIDADÃOS
PERANTE A LEI. JEAN JACQUES
ROUSSEAU, OBRA “O CONTRATO SOCIAL”
O liberalismo social, é um desenvolvimento do liberalismo no início do século XX
que, tal como outras formas de liberalismo, vê a liberdade individual como um
objetivo central. A diferença está no que se define por liberdade.
Para o liberalismo clássico, liberdade é a inexistência de compulsão e coação nas
relações entre os indivíduos, já para o liberalismo social a falta de oportunidades de
emprego, educação, saúde etc. Podem ser tão prejudiciais para a liberdade como a
compulsão e coação.
IDEIAS DO FILÓSOFO JEAN
JACQUES ROUSSEAU

Ele defendia a igualdade total entre todos os homens como ponto fundamental de


uma boa sociedade. Junto disso, defendeu a tese igualitarista de que todos deveriam
ser tratados da mesma maneira, tanto politicamente quanto socialmente.
A UNIFICAÇÃO ITALIANA
É neste contexto que se dá a unificação da Itália, em 1870, e da Alemanha, em 1871. O
movimento de unificação de Itália foi desencadeado pela revolução de 1848-1849.
Devido ao insucesso desta empresa, a Itália ficou dividida em oito estados. Por volta de
1860 a região do Norte de Itália ganhou um novo alento com o desenvolvimento do
modelo capitalista.
Neste período, o estado de Piemonte-Sardenha era governado pelo conde de Cavour,
um descendente de ricos latifundiários. Este político queria dar à Itália uma
Constituição de tipo britânico e unir o país sob o domínio da monarquia da Sardenha,
contando com o apoio da França, mediante a entrega da Saboia e do condado de Nice a
Napoleão III. Em 1859, a França e a Sardenha declararam guerra à Áustria. Neste
conflito destacou-se Garibaldi, um dos líderes do movimento de unificação do país,
chamado a intervir para conferir a este conflito um carácter mais popular.
A UNIFICAÇÃO ITALIANA
Pelo acordo estabelecido entre a França e a Áustria, uma parte da Lombardia foi
entregue à Sardenha e o Véneto permaneceu sob o domínio da Áustria. Mas, ao retirar-
se, Napoleão III não cumpriu o compromisso firmado com Itália. Garibaldi
voluntariamente reconheceu a autoridade de Vítor Manuel, o rei da Sardenha, quando
esta foi exigida por Cavour. Em outubro a Itália meridional passou a integrar o reino da
Sardenha, em resultado de uma votação pública.
No ano seguinte, em 1861, o Piemonte proclamou o reino unificado de Itália. Para a
total unificação deste país, faltava incorporar o Véneto e a Roma dos papas. Após a
assinatura do tratado de paz em 1868 a Áustria foi coagida a renunciar ao Véneto, uma
região automaticamente integrada na Itália. A Roma pontifícia tentou resistir à
unificação, só que, com a perda do seu tradicional aliado, Napoleão III, que fora
destronado, em 1870, pela Prússia, a cidade foi ocupada pelas tropas de Vítor Manuel, a
20 de setembro daquele ano.
A UNIFICAÇÃO ITALIANA
A unificação ficava, deste modo, completa e, nesse mesmo ano de 1870, a cidade de
Roma assumia-se como a capital de um novo país europeu. Giuseppe Mazini, Vítor
Manuel II, o conde de Cavour do reino do Piemonte-Sardenha, o bastião da unidade
italiana, consumada entre 1859 e 1870, foram os protagonistas do processo de
unificação, no qual também participou Garibaldi, chefe militar muito popular entre a
população do Piemonte, o centro dos patriotas de toda a península, de onde partiu
para as suas campanhas.
A UNIFICAÇÃO DA
ALEMANHA
Na década de 50, os grandes senhores da Prússia, detentores do poder político,
mantinham os seus privilégios - o monarca, receando uma nova revolução, resolveu
manter a Constituição onde esses privilégios eram consagrados. Tornava-se
indispensável a unificação da Alemanha para prosseguir o projeto económico
germânico. Com a derrota da revolução de 1848 os detentores dos grandes
latifúndios na Prússia ganharam elevadas somas de dinheiro e, em virtude dos preços
do trigo estabelecidos entre 1850 e 1860 e do rápido desenvolvimento da indústria e
das cidades, estes tiveram a possibilidade de pôr em prática uma agricultura
mecanizada do tipo capitalista. Para ele, a unificação do território alemão era
essencial para a destruição da Áustria e da França, dois estados que considerava
serem um entrave à formação de uma grande nação germânica.
A UNIFICAÇÃO DA
ALEMANHA
No ano de 1866 a Prússia entrou em guerra com a Áustria e a vitória sorriu a
Guilherme I, que apoiava os nacionalistas italianos. Enquanto o Estados do Norte da
Alemanha, luteranos, constituíam a Confederação Germânica do Norte, liderada pela
Prússia, os Estados do Sul, maioritariamente católicos, estavam arredados desta
instituição, quer por imposição da França, quer pela sua relutância natural em serem
controlados pela Prússia. Estes Estados viriam a negociar um pacto com a Alemanha,
segundo o qual, em caso de guerra com a França, o rei da Prússia tornar-se-ia general
dos exércitos germânicos. O nacionalismo alemão, para além de uma motivação
económica, teve uma origem rácica, pois um dos seus objetivos era a unificação da
raça ariana, considerada pura e superior por alguns setores da população alemã.
A UNIFICAÇÃO DA
ALEMANHA
A unificação política deu-se depois de concluída a unificação económica, uma vez
que em 1834 a Prússia tomou a direção da união aduaneira , que representou um
fator essencial do desenvolvimento económico dos Estados alemães, um estímulo
para a modernização da sua indústria e formação de uma classe operária que terá um
importante papel em todo este processo de unificação. Em 1870, a França de
Napoleão III declarou guerra à Prússia, mas perdeu em todas as frentes.
CONCLUSÃO
A unificação da Itália foi um processo de união entre os vários reinos que
compunham a Península Itálica, após a expulsão dos austríacos. Ocorreu na segunda
metade do século XIX e terminou em 1871.
Com isto, os reinos passaram a formar um só país, o Reino da Itália, sob o reinado de
Victor Manuel II.
O processo tardio resultou no atraso do desenvolvimento industrial italiano e na
corrida para ocupação de territórios na África.
CONSEQUÊNCIAS HISTÓRICAS
Criação do II Reich na Alemanha (Império Alemão)
Desenvolvimento económico e militar da Alemanha
Crescimento do poder geopolítico da Alemanha na Europa;
Entrada da Alemanha na disputa por território no processo de neocolonização da
África e Ásia, aumentando a disputa por territórios com o Reino Unido no final do
século XIX. Este fato fez aumentar as tensões entre Alemanha e Reino Unido, um
dos fatores desencadeantes da Primeira Guerra Mundial;
Formação da Tríplice Aliança em 1882, bloco político-militar composto por
Áustria, Itália e Alemanha.
WEBGRAFIA
https://www.infopedia.pt/apoio/artigos/$unificacoes-na-europa-a-alemanha-e-a-italia
http://
educacao.globo.com/historia/assunto/liberalismo-no-ocidente/unificacao-alema-e-un
ificacao-italiana.html
https://brasilescola.uol.com.br/historiag/unificacao-alemanha.htm
https://www.infoescola.com/filosofia/liberalismo-politico/
https://www.suapesquisa.com/historia/unificacao_da_alemanha.htm

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