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CMT I

São Luís, 12 de novembro de 2023

Aluno: Bryan Diógenes Ferreira Dos Santos Nº9 Turma: 800

Atividade de História

Resumo do Capítulo 9

A Europa após o Congresso de Viena:

Trata das transformações políticas e sociais na Europa após o Congresso de Viena, que tentou
restaurar o Antigo Regime após a derrota de Napoleão. Destaca as ideias de liberalismo e
nacionalismo, que inspiraram diversas ondas revolucionárias no continente entre 1820 e 1848,
assim como as unificações italiana e alemã. Explica o conceito de liberalismo como a defesa das
liberdades individuais, econômicas e políticas, garantidas por um governo constitucional e
democrático. Também define o nacionalismo como a doutrina que prega a união de indivíduos
culturalmente próximos em torno de um Estado nacional, surgida a partir da Revolução
Francesa.

As revoluções liberais do século XIX:

Trata das revoluções liberais que ocorreram na Europa no século XIX, inspiradas pelos ideais da
Revolução Francesa e da Independência Americana. Destaca as revoltas populares de 1820,
que aconteceram em regiões do Mediterrâneo, como Espanha, Grécia e Nápoles, e que
buscavam limitar o poder absoluto dos reis e promover a unificação nacional. Menciona a
revolução grega, que foi a mais bem-sucedida, e que contou com o apoio de grupos liberais de
outros países, e que iniciou o processo de independência da Grécia do Império Otomano.
Também cita a onda revolucionária de 1830, que se espalhou por outros países da Europa de
forma mais radical, e que reivindicava reformas constitucionais, sociais e nacionais.

Ondas Revolucionárias de 1830:

Trata das ondas revolucionárias de 1830, que foram desencadeadas pela Revolução de Julho na
França, que derrubou o rei Carlos X e suas medidas absolutistas. Mostra como o movimento se
espalhou por outros países da Europa, como Bélgica, Polônia, Itália, Reino Unido, Suíça e
Estados germânicos, que reivindicavam reformas liberais e nacionais. Destaca o caso da
Bélgica, que conquistou sua independência do Reino Unido dos Países Baixos, após lutar contra
a imposição da cultura protestante holandesa, e conclui que as revoluções de 1830
fortaleceram a burguesia e o liberalismo na Europa.

Revoluções de 1848: A Primavera dos Povos

Trata das ondas revolucionárias de 1848, que foram desencadeadas pela Revolução de
Fevereiro na França, que derrubou Luís Filipe e proclamou a Segunda República. Mostra como
o movimento se espalhou por outros países da Europa, como Alemanha, Itália, Áustria,
Hungria, Irlanda e outros, que exigiam reformas liberais, democráticas e socialistas. Destaca a
combinação das reivindicações liberais com os anseios nacionalistas, que se expressaram na
busca pela unificação de territórios fragmentados ou na independência de minorias étnicas.
Cita que as revoluções de 1848 ficaram conhecidas como Primavera dos Povos, pois
expressavam o desejo de mudança e de liberdade dos povos europeus.
A unificação da Itália e da Alemanha:

Trata do processo de unificação da Itália e da Alemanha, que ocorreu na segunda metade do


século XIX, motivado pelo nacionalismo e pelo interesse da burguesia industrial do norte.
Explica que o nacionalismo se desenvolveu na Europa a partir da Revolução Francesa e das
conquistas napoleônicas, que despertaram nas pessoas o sentimento de pertencer a uma
nação e de compartilhar uma cultura e uma história comuns. Mostra como escritores, líderes
políticos, linguistas e historiadores atuaram para valorizar a língua, a história, as tradições e os
costumes de um lugar, visando criar laços comuns entre as pessoas.

O nascimento do estado Italiano:

Trata do processo de unificação da Itália, que ocorreu na segunda metade do século XIX,
motivado pelo nacionalismo e pelo interesse da burguesia industrial do norte. Destaca o papel
do Reino de Piemonte-Sardenha, que liderou o movimento de unificação, com o apoio da
França, contra o domínio austríaco e francês sobre alguns territórios italianos. Menciona os
principais personagens da unificação, como o rei Vítor Emanuel II, o primeiro-ministro Camilo
de Cavour e o revolucionário Giuseppe Garibaldi, que libertou o sul da Itália. Cita que a
unificação foi concluída em 1870, com a anexação de Roma, que se tornou a capital do novo
Estado nacional italiano.

A Alemanha unificada:

Trata do processo de unificação da Alemanha, que ocorreu na segunda metade do século XIX,
motivado pelo nacionalismo e pelo interesse da burguesia industrial da Prússia. Destaca o
papel do Reino da Prússia, que liderou o movimento de unificação, com o apoio da Itália e da
política de sangue e ferro, implementada pelo primeiro-ministro Otto von Bismarck. Menciona
as principais guerras que marcaram a unificação, como a Guerra Austro-Prussiana, que criou a
Confederação Germânica do Norte, e a Guerra Franco-Prussiana, que concluiu a unificação e
anexou as regiões da Alsácia e Lorena. Cita que a unificação foi consolidada em 1871, com a
proclamação do Império Alemão, que tinha Guilherme I como imperador.

Burguesia versus operariado:


O texto trata das mudanças sociais na Europa no século XIX, que foram marcadas pelo avanço
da industrialização, da burguesia e do liberalismo, mas também pelo aumento das
desigualdades e das lutas operárias. Mostra como a burguesia se beneficiou das condições
econômicas, políticas e urbanas, que lhe garantiram o domínio e a influência sobre os países
europeus, enquanto o proletariado urbano sofria com a exploração e a miséria. Destaca as
péssimas condições de vida dos trabalhadores, que viviam em bairros insalubres, sem higiene,
ventilação ou esgoto, e que eram vulneráveis a doenças e epidemias. Cita que a união dos
trabalhadores foi a forma mais eficaz de lutar contra a situação de opressão em que viviam,
impulsionando mobilizações como as Revoluções de 1848, que combinaram as reivindicações
liberais e nacionalistas com as demandas sociais e democráticas.

As lutas operárias e os sindicatos:

Mostra como os operários culpavam as máquinas pela situação de miséria e desemprego, e


como invadiam as fábricas e quebravam as máquinas, no movimento conhecido como ludismo.
Destaca como a burguesia e as autoridades consideravam a classe operária perigosa e
responsável por sua própria pobreza, e como criaram leis que proibiam as associações
operárias. Cita como os trabalhadores passaram a se organizar em sindicatos, e como
pressionaram os governos para conquistar leis de proteção ao trabalho, reformas eleitorais e o
direito de greve. Menciona alguns exemplos de países onde os sindicatos foram proibidos,
liberados ou legalizados, como a Grã-Bretanha, a França e a Alemanha.

As teorias sociais e políticas:

Trata das teorias sociais e políticas, que foram elaboradas por intelectuais que estudaram o
capitalismo e as suas contradições, e que buscavam propor soluções para a pobreza e a
desigualdade social. Destaca as duas teorias que mais influenciaram o movimento operário: o
socialismo e o anarquismo, que se opunham ao sistema capitalista e defendiam formas
alternativas de organização social e política. Explica que o socialismo propunha a superação do
capitalismo por meio de uma revolução proletária, que abolisse a propriedade privada dos
meios de produção e instaurasse uma sociedade sem classes, sem Estado e sem exploração.
Define o anarquismo como a corrente de pensamento que se opunha ao autoritarismo e à
opressão e defendia a liberdade individual e coletiva, baseada na cooperação e na
solidariedade entre as pessoas, sem a necessidade de um Estado.

Os socialistas Utópicos:

Trata dos socialistas utópicos, que foram os primeiros pensadores socialistas, que surgiram no
século XIX como críticos do capitalismo e defensores de uma sociedade mais justa e
harmoniosa. Destaca alguns dos principais representantes do socialismo utópico, como Claude
Saint-Simon, Robert Owen e Charles Fourier, e suas ideias principais. Explica que o socialismo
utópico propunha projetos de reforma social que não tinham uma base científica nem um
método de realização concreto, e que acreditavam na possibilidade de convencer os
capitalistas a adotarem medidas que beneficiassem os trabalhadores.

O Socialismo Científico:

Trata do socialismo científico, ou marxismo, que foi a teoria política, econômica e social
desenvolvida por Karl Marx e Friedrich Engels, que se baseou na análise científica e crítica do
capitalismo como forma de propor a sua superação. Destaca as principais bases da teoria
marxista, como a ideia de que o motor da história é a luta de classes, o conflito entre a
burguesia e o proletariado, que são as classes antagônicas no capitalismo, e a necessidade de
uma revolução proletária que abolisse a propriedade privada dos meios de produção e
instaurasse uma sociedade sem classes, sem Estado e sem exploração, o comunismo. Mostra
como Marx e Engels uniram a teoria e a prática, participando de movimentos políticos do
século XIX e contribuindo para a organização dos trabalhadores, como a fundação da
Associação Internacional dos Trabalhadores, ou Primeira Internacional.

O anarquismo:

Trata do anarquismo, que foi uma corrente de pensamento que se opôs ao capitalismo, ao
Estado e aos regimes de governo, e que defendeu uma sociedade fundada na livre associação
dos indivíduos, sem instituições, hierarquias ou poderes políticos. Destaca alguns dos principais
teóricos do anarquismo, como Proudhon, Michel, Bakunin, Kropotkin, Malatesta e Goldman,
que vieram de diferentes países e contextos históricos. Explica que o anarquismo propunha a
abolição de qualquer tipo de propriedade privada e a construção de uma sociedade baseada
na cooperação e na propriedade coletiva dos bens, sem a necessidade de um Estado ou de
uma revolução. Cita um trecho de Mikhail Bakunin, que expressa os princípios anarquistas e a
sua diferença com os marxistas, que defendiam a iniciativa absoluta do Estado e a ditadura do
proletariado.

A primeira experiência socialista da história:

Trata da Comuna de Paris, que foi a primeira experiência socialista da história, ocorrida na
França em 1871, quando a cidade de Paris foi administrada por um governo popular, formado
principalmente por operários. Explica que a Comuna de Paris surgiu como uma resistência ao
cerco dos exércitos alemães durante a Guerra Franco-Prussiana, e que a população de Paris
não aceitou a rendição do governo francês, que negociou com Bismarck as condições da paz.
Destaca as principais medidas tomadas pelo governo da comuna, como a substituição do
exército permanente pelo armamento dos cidadãos, o estabelecimento do ensino gratuito,
obrigatório e laico, a transferência das funções do Estado para operários e produtores
capacitados e o controle das indústrias para associações de trabalhadores. Cita que a Comuna
de Paris foi aniquilada pelo governo francês, com o apoio da Alemanha, que invadiu a cidade e
massacrou os revoltosos, que se defenderam com barricadas, mas foram derrotados pelas
tropas do governo.

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