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1. Introdução.................................................................................................................................2
2. Objetivos..................................................................................................................................3
3.3. O bonapartismo.....................................................................................................................5
9. Conclusão...............................................................................................................................15
10. Referencias.........................................................................................................................16
1. Introdução
No ano de 1789 a França estava tomada pelo medo. O povo sentia mais que nunca
a crise econômica que atingia o país fazia décadas, e o governo falha em suas
tentativas de contornar a situação. O descontentamento popular somado com novas
ideias, uma aristocracia custosa e uma classe emergente proporcionaram o plano de
fundo perfeito para um evento que iria mudar as estruturas políticas e sociais de
toda a sociedade ocidental: A Revolução Francesa.
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2. Objetivos
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3. A revolução francesa e o estado liberal oitocentista
No desenrolar dos fatos históricos, alguns deles de tão marcantes, dividem os períodos da
humanidade. Atualmente os seres humanos dividem a sua atuação no mundo em cinco partes.
Pré-História
Idade Antiga
Idade Média
Idade Moderna
Idade Contemporânea
A nossa “Era” ou “Idade”, corresponde a essa última, a Idade Contemporânea, que tem seu início
no século XVII com os acontecimentos que resultaram na Revolução Francesa.
A França, do seculo XVII, era governada pelo modelo do antigo regime em uma Monarquia
absolutista, o que levava fome e miséria a toda a população. Os trabalhadores não tinham
nenhuma participação nas decisões governamentais, aqueles que se opunham as decisões da
realeza eram levados a Bastilha ou simplesmente guilhotinados.
A insatisfação do povo com Luiz XVI era tão grande, que a população faminta e miserável
começa a se organizar e decide tomar o poder de forma a melhorar a sua condição de vida. O
marco de início da revolução é a tomada da Bastilha e a libertação de todos os presos políticos
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que nela foram trancafiados já que esse cárcere era o símbolo da monarquia e do regime
absolutista.
Alguns estudiosos destacam que sociologicamente falando, a Revolução Francesa foi à pioneira
no que se refere à idealização dos direitos humanos, levando seu lema: Resultando da grande
agitação popular que permeava a França durante os acontecimentos revolucionários, grande parte
da realeza decide abandonar a França, incluindo a família real, porém esta acaba sendo capturada
e guilhotinada em praça publica em 1793, onde posteriormente o clero também começa a sofrer
os efeitos da nova realidade que se instalava na França; saques a igrejas e pilhagens de mosteiros
ecoavam por toda a França. No período pós-revolucionário, o povo começa a se organizar em
pequenos grupos partidários de ideias distintas.
Existiam dois principais grupos nesse período:
Girondinos – Representantes da alta burguesia e idealizavam manter a população e os
trabalhadores urbanos e rurais longe das decisões políticas.
Jacobinos – Liderados por Robespierre representavam a baixa burguesia e defendiam
uma maior participação do povo nos assuntos governamentais.
Mais adeptos do radicalismo do que os Girondinos, os Jacobinos defendem profundas mudanças
sociais que beneficiem o povo. Em 1792, os radicais assumem o poder, e liderados por
Robespierre, Danton e Marat começam a organizar as guardas nacionais, que consistiam em
milícias com o objetivo de assassinar qualquer um que
discordasse dos objetivos do governo. A violência empregada como ferramenta política nesse
período consolidou o termo pelo qual ficou conhecido: O grande terror. Em 1795, a burguesia
consolida-se no poder e representada pelo general Napoleão Bonaparte,
resultando na extinção do sistema absolutista e consolidando de uma vez por todas o
assentamento do sistema capitalista.
3.3. O bonapartismo
Nascido em 1769 na Córsega, Napoleão Bonaparte figurou na história com um dos maiores
generais e estrategistas de todos os tempos. Posto no poder pela Revolução Francesa, Napoleão
implementou um governo de caráter burguês. Foi vitorioso na maioria das batalhas francesas
pós-revolução utilizando-se de uma estratégia que ia além dos campos de batalha; Napoleão
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valorizava seus soldados e procurava demonstrar essa valorização publicamente com honras
militares e medalhas por feitos de guerra, isso levantava a alta estima do combatente e
proporcionava um melhor rendimento em batalha. Em 1804, Napoleão se nomeou imperador e
uma de suas principais metas era vencer a qualquer custo o seu maior inimigo: os britânicos. O
revanchismo entre as duas nações já existe desde muito tempo, porém a Inglaterra sempre teve
um poderio naval tão grande quanto sua economia, como essas duas atividades eram interligadas,
a estratégia napoleônica visava destruir ambos sistemas com um só golpe, baseado nesse
conceito Napoleão institui o Bloqueio Continental que proíbe todos os países conquistados por
Napoleão de comercializar com a Inglaterra.
E, não obstante, o ordenamento jurídico liberal oitocentista, além de ter deixado quase intactas
muitas situações de desigualdade herdadas das sociedades que os políticos seus contemporâneos
denominaram de “Antigo Regime”, inventou formas novas de exclusão política, submetendo o
acesso aos direitos políticos ao critério da autonomia da vontade e do interesse que aquele
ordenamento aferia através do acesso à propriedade (pela imposição de esquemas censitários), do
grau de instrução, da idade, do sexo e do “estádio civilizacional” dos povos e dos indivíduos que
os integravam.
A justificação doutrinal da desigualdade foi, durante o século XIX, facilitada pelo facto de o
pensamento político oitocentista ter sido mais modelado pelo “iluminismo moderado” de obras
como as de Locke ou de Montesquieu do que por um “iluminismo radical”. Este registo mais
moderado da família dos “iluminismos” acomodou, em muitos aspectos, a ideia de desigualdade,
oferecendo à doutrina jurídica argumentos para a sua preservação. Numa das obras mais
importantes da tradição do pensamento liberal clássico europeu, Two Treatises of Government
(1698), John Locke, um exemplo que aqui convoco pela sua matricialidade, descreveu o estado
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natural do homem como um estado de absoluta igualdade, mas enumerou também com pormenor
as formas de desigualdade que essa afirmação não comprometia.
Para o abade Emmanuel Joseph Sieyès (1748-1836) somente o Poder Constituinte é livre e deve
estar submetido à razão e ao âmbito do pacto social. Não resta dúvida que a construção teórica
do Poder Constituinte nasce na Revolução Francesa a partir da obra do abade Sieyès. Conhecer
as origens intelectuais que permeiam os valores de nosso atual Direito Constitucional faz-se
necessário e urgente em nossa sociedade atual. Nas últimas décadas temos assistido a
proliferação de um sem fim de teorias que negam os valores constitucionais mais fundamentais
como o exercício do Poder Constituinte somente em ocasiões especialíssimas.
Interesses dos mais variados, alguns até concebidos em bases pouco sólidas, oportunistas da
ignorância endêmica vigente, e fundamentados em preconceitos classistas ou de outras origens.
Alguns desses interesses podem causar danos enormes em sociedades periféricas como a nossa,
em favor de alguns privilegiados. O exercício do Poder Constituinte, originário ou não, deveria
ser um assunto tratado de forma mais séria pela mídia em nosso entorno. É um assunto que
deveria ser também discutido fora da academia.
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pauta em diversos debates – principalmente naqueles dirigidos a um maior número de cidadãos
possível.
Diz a Constituição do Imperio no art. 98: O poder moderador é a chave de toda a organização
politica, e é delegado privativamente ao Imperador, como chefe supremo da nação e seu primeiro
representante, para que incessantemente vele sobre a manutenção da independência, equilíbrio
e harmonia dos mais poderes políticos.
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E no art. 99 dispõe: A pessoa do Imperador é inviolável e sagrada. Elle não está sujeito a
responsabilidade alguma. Refletindo-se um pouco sobre o nosso poder moderador impossível é
não descobrir nelle a theoria engenhosa de um livro francez traduzida na Constituição Politica do
Imperio.
Foi antevendo, portanto, a resistência que enfrentaria a proposta institucional de corte
monarquiano que os partidários do Imperador lançaram mão da teoria do poder neutro como
forma de dourar a pílula. Embora isso pareça não fazer sentido, já que o Poder Moderador em
princípio enfraqueceria o poder monárquico, o estratagema envolvia uma engenhosa linha de
argumentação: o Poder Moderador era uma invenção da moderna escola francesa de direito
público e, portanto, insuspeita aos brasilienses. Segundo tais autores, aquele poder, cujas
atribuições compreendiam o direito de veto e o de dissolução era da essência de toda a
monarquia constitucional. No Brasil, desde o 7 de setembro, já havia um Estado independente, e
seu regime era o monárquico constitucional; portanto, esse Poder Moderador também já existia.
Logo, o Imperador detinha suas atribuições, podendo vetar e dissolver a câmara. Estava armada,
assim, a arapuca retórica (Lynch, C. 2005).
Dito isso, inspirada em Constant, a Constituição de 1824, em seu artigo 99, estabelecia a
irresponsabilidade do Imperador. Tal ponto deu origem a diversos debates ao longo do século
XIX entre políticos e juristas da época, como Braz Florentino
Visconde de Uruguai, Tobias Barreto e Zacarias de Goés e Vasconcellos, sobretudo no que diz
respeito à amplitude dessa responsabilidade e o seu significado para os atos dos Ministros e dos
Conselheiros de Estado. A Constituição, logo em seguida, definia quais eram as competências do
Poder Moderador. De acordo com o texto,
Art. 101 - O Imperador exerce o Poder Moderador: I. Nomeando os Senadores, na forma do Art.
43. Convocando a Assembleia Geral extraordinariamente nos intervalos das Sessões, quando
assim o pede o bem do Império.
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Sancionando os Decretos, e Resoluções da Assembleia Geral, para que tenham força de Lei: Art.
62. Aprovando e suspendendo interinamente as Resoluções dos Conselhos Provinciais:Arts. 86, e
87. Prorrogando, ou adiando a Assembleia Geral, e dissolvendo a Câmara dos Deputados,nos
casos, em que o exigir a salvação do Estado; convocando imediatamente outra, que a substitua.
Nomeando, e demitindo livremente os Ministros de Estado. Suspendendo os Magistrados nos
casos do Art. 154.
A prerrogativa da graça insere-se na ideia de que o poder Moderador é responsável por controlar
politicamente os atos dos outros poderes. Ela permite a correção de erros do poder Judiciário, tal
como a prerrogativa de dissolver o Gabinete corrige erros do Executivo e a de dissolver o
Parlamento os do Legislativo. Dessa forma, a atuação do Imperador serviria para temperar a
atuação dos magistrados, o que se coaduna com a proposta original de Constant.
Entre os propagandistas de ideias socialistas, no início do século XX, havia pessoas oriundas da
classe operária, como José Veiga, França e Silva, Mariano Garcia, mas a maior parte delas fazia
parte das camadas médias urbanas, como os professores Vicente de Souza e Eugênio Borba, o
jornalista Gustavo de Lacerda, o advogado Evaristo de Moraes e os médicos Estevam Estrela,
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Silvério Fontes, Sóter de Araújo e Carlos Escobar. Estes três últimos formaram em Santos, em
1889, um Círculo Socialista que, para Astrojildo Pereira, foi a mais antiga organização socialista.
A maioria dos partidos socialistas criados à época apelava com frequência para a caridade, a
bondade e a justiça que, segundo eles, os patrões deveriam demonstrar para com os proletários os
quais, por sua vez, deveriam ter espírito de tolerância e evitar “abalos subversivos”
O marxismo começou a ser difundido por meio das obras de Marx e Engels, lembrando que não
foram os autores que criaram o termo “marxismo”, e ganhou força no fim do século XIX a partir
da formação de grandes sindicatos de operários. A expressão maior do marxismo deu-se com
a Revolução Russa e a ascensão de Vladimir Lenin ao poder na nascente União Soviética.
A tendência, defende o sistema marxista, é que aos poucos a diferença de classes sociais deixaria
de acontecer, pois as classes seriam suprimidas, formando uma população economicamente
homogênea por meio da igualdade social. O fim desse processo, de igualdade plena, seria o
chamado comunismo, que pode ser considerado uma utopia, pelo fato de que, até hoje, não foi
concretizado.
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As ditaduras na América Latina, que aconteceram a partir da década de 1960, foram organizadas
e financiadas pelo governo estadunidense, pois este justificava haver uma crescente comunista
nos países do sul. Aqui no Brasil, porém, a luta armada comunista de cunho marxista já havia
acabado desde os anos de 1950, e os guerrilheiros marxistas voltam à cena após a deflagração
do golpe civil militar de 1964. No campo econômico, podemos destacar nomes das escolas
Austríaca e de Chicago, de orientação neoliberal, como opositores do marxismo nas práticas
econômicas e políticas.
A guerra fria se configura como uma guerra civil internacional que dilacera transversalmente
todos os países: para o Ocidente, o melhor meio de enfrentá-la é apresentar-se como o campeão
da luta contra o novo totalitarismo, caracterizado como a conseqüência necessária e inevitável da
ideologia e do programa comunista.
Nesse contexto, como colocar a intervenção de Arendt? Logo após sua publicação, Origens do
totalitarismo foi submetido a dura crítica por parte de Golo Mann:
As duas primeiras partes da obra tratam da pré-história do Estado total. Mas aqui o leitor não
encontrará aquilo que está acostumado a encontrar em trabalhos semelhantes, isto é, pesquisas
sobre as peculiaridades históricas da Alemanha ou da Itália ou da Rússia [..] Pelo contrário,
Hannah Arendt dedica dois terços de seu esforço ao anti-semitismo e ao imperialismo e,
sobretudo, ao imperialismo de matriz inglesa. Não consigo segui-la [..] Somente na terceira
parte, em vista da qual todo o resto foi escrito, Hannah Arendt parece abordar realmente o
tema16.
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Ao resenhar Origens do totalitarismo, Golo Mann sintetizava assim o sentido de suas críticas:
“Tudo é demasiadamente sutil, demasiadamente inteligente, demasiadamente artificial [...] Em
breve, teríamos preferido um tom mais rigoroso, mais positivo no conjunto”35. Com efeito, a
teoria do totalitarismo tornou-se, em seguida, menos “sutil” e mais “robusta” e “positiva”.
Adaptou-se em cheio às exigências da guerra fria. Emergindo do organicismo e do holismo de
direita e de esquerda e dedutível de algum modo apriorístico desta frutífera fonte ideológica, o
totalitarismo, em suas duas distintas configurações, explica todo o horror do século XX: essa é,
hoje, a vulgata dominante.
Teoria do totalitarismo e seleção dos horrores do século XIX É uma vulgata que nem mesmo
tenta interrogar-se sobre alguma catástrofe central do século o qual, assim mesmo, pretende
explicar. Procedamos como se estivéssemos no passado em relação à Revolução de Outubro, que
constituiria o ponto de partida da vicissitude totalitária. Como interpretar a I Guerra Mundial,
com seu séquito de mobilizações totais, de arregimentação total, de execuções e dizimações no
interior do próprio campo, de impiedosas punições coletivas que comportam, por exemplo, a
deportação e o extermínio dos armênios?
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9. Conclusão
Em segundo lugar, as obras de Constant citadas no trabalho para expor sua ideia de poder Neutro
foram escritas em momentos conturbados da vida política francesa. Assim, suas considerações
sobre o poder Neutro em um sistema republicano, mencionadas na introdução, podem ser
valiosas para a pesquisa, considerando que a gênese do texto, inclusive sua não-publicação em
vida, poderiam nos dar acesso ao pensamento constantiano despreocupado com os processos
políticos que transcorriam na França de sua época (Constant, B. 2013).
Retomo aqui algumas das questões levantadas no início, como a que chamei de pensamento
subalterno, isto é, a dificuldade dos líderes operários em criar uma contraideologia, a tendência a
aceitar a luta nos termos colocados pela burguesia. Um exemplo disso é a questão da repressão
ao anarquismo. Um dos principais argumentos para tal repressão era o de que os operários
brasileiros seriam gentis, cordatos e estariam longe de atitudes agressivas contra seus patrões.
Tais atitudes seriam típicas dos “famigerados” operários estrangeiros, os anarquistas, no caso. A
resposta dos anarquistas não foi a de desmascarar o nacionalismo grosseiro e de colocar a todos
como operários, independentemente de sua nacionalidade.
Apesar de se chamarem libertários para se diferenças dos marxistas “autoritários”, os anarquistas
demonstravam algum desprezo – e maior intolerância - pelos que não aderiam ou não
compreendiam sua doutrina.
Outra questão e que diz respeito à linguagem e às formas de propaganda, o discurso dos
anarquistas era frequentemente bastante doutrinário, falando de teorias e enaltecendo a educação.
Por outro lado, o operário era sempre considerado um infeliz, um pobre coitado, que via seus
filinhos morrerem à mingua por falta de pão ou pela brutal exploração do patrão. Não havia
qualquer exagero nisso, mas a imagem era apresentada de forma desoladora, o retrato de um
desgraçado, e dificilmente alguém gosta de ver sua imagem retratada desta forma, por mais
verdadeira que seja.
Já os comunistas, no início de sua existência, repetiam informes e teorias que lhes chegavam da
URSS e que nada diziam ao cotidiano dos operários brasileiros. Os comunistas se habituaram de
tal forma a essas repetições que não deixaram mais de produzir informes pesados e repetitivos.
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10. Referencias
PEREIRA, Astrojildo, Formação do PCB, 1922/1928. Lisboa, Prelo, 1976. VASCO, Neno, A
concepção anarquista do sindicalismo. 2ª Ed. Lisboa:Afrontamento, 1984.
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