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SLIDE 1
Introdução.
A Sociologia, como ciência, surgiu no século XIX como um corpo de ideias a respeito do
processo de constituição, consolidação e desenvolvimento da sociedade moderna. É fruto da
Revolução Industrial e, nesse sentido, é denominada “ciência da crise”, porque, com base
nela, procurou-se dar respostas às questões sociais desencadeadas pelo processo
revolucionário que, num primeiro momento, alterou a sociedade europeia e, depois, a maior
parte do mundo.
Inicialmente, a Sociologia constituiu-se com base em conhecimentos sobre a natureza e a
sociedade que se desenvolveram a partir do século XIV, acompanhando as mudanças que
marcaram a transformação da sociedade feudal e a constituição da sociedade capitalista. Entre
essas mudanças, a expansão marítima europeia, a Reforma protestante e as revoluções
francesa e industrial podem ser destacadas. São o pano de fundo do movimento intelectual
que alterou profundamente as formas de explicar a natureza e a sociedade. Essas mudanças
estão todas vinculadas e não podem ser entendidas como eventos isolados.
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Iluminismo (século XVIII).
Foi um movimento intelectual que se tornou popular no século XVIII, conhecido como
"Século das Luzes". Surgido na França, a principal característica desta corrente de
pensamento foi defender o uso da razão sobre o da fé para entender e solucionar os problemas
da sociedade.
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Para que você tenha um guia rápido do que o Iluminismo defendia, podemos resumir as
principais ideias da seguinte forma:
● A ciência e o método científico como única forma de fazer progredir a humanidade;
● A necessidade de tornar todos os homens cidadãos plenos;
● A necessidade de permitir que os homens se expressem livremente;
● A reformulação da sociedade, eliminando privilégios da nobreza e do clero (igreja).
Estes são apenas alguns pontos e, é claro, nem todos os filósofos pensavam exatamente da
mesma forma, ou estavam preocupados com as mesmas questões. Mas havia um sentimento
geral que se encontrava nestes ideais e que mais tarde resultaria na Declaração dos Direitos do
Homem e do Cidadão.
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Revolução Francesa (1789 - 1799)
Ligada ao ideal iluminista, essa revolução foi um movimento impulsionado pela burguesia e
contou com a participação dos camponeses e das classes urbanas que viviam na miséria.
No contexto do final do século XVIII, a França era um país agrário, com a produção
estruturada no modelo feudal. Isso significava que havia uma desigualdade social muito
grande, em que a população sofria na miséria por conta da cobrança de impostos, enquanto o
clero e nobreza eram isentos de impostos e viviam no luxo. Por isso, a burguesia e parte da
nobreza acreditavam que era preciso acabar com o poder absoluto do rei Luís XVI. Esse era o
contexto de crise orçamentária, política e social que pressionava o rei da França e ocasionava
a revolução.
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Como legado da Revolução Francesa, deu-se início a queda do absolutismo no mundo, onde
outros países também passaram a encontrar novas formas de governo, especialmente o
representativo. Essa revolução também proporcionou o início do Mundo Contemporâneo,
criando um novo modelo de sociedade que afetou não só a França, mas o ocidente como um
todo.
Conclusão
A crítica acerca da fonte do conhecimento é a maior relevância que esses acontecimentos
proporcionaram para o desenvolvimento da ciência social. A sociologia foi produto da Era da
Razão, quando a ciência e o pensamento racional começaram a reinar de modo supremo. Os
primeiros sociólogos estavam, portanto, ansiosos para que sua disciplina fosse levada a sério,
e seus métodos tinham que ser vistos como rigorosamente científicos - um duro trabalho, dada
a natureza de seu tema: O comportamento social humano.
Referências
BEZERRA, Júlia. Revolução Francesa (1789). Toda Matéria. Disponível em:
<https://www.todamateria.com.br/revolucao-francesa/>. Acesso em: 30/03/2023.
BEZERRA, Júlia. Iluminismo. Toda Matéria. Disponível em:
<https://www.todamateria.com.br/iluminismo/>. Acesso em: 30/03/2023.
GLOBOLIVROS. O livro da sociologia. Editora Globo. São Paulo, 2015.
TOMAZI, Nelson Dacio. Manual do professor: Sociologia para o ensino médio. Atual, 2007.