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Grécia e Roma Antiga

As civilizações clássicas que compõem a Antiguidade Ocidental – Roma e Grécia –


formaram a base de nossa civilização, ou seja, as sociedades ocidentais modernas.
Em muitos campos, elas se confundem e, por isso, se tornaram conhecidas como
cultura greco-latina.

Se da Grécia Antiga adotamos os conceitos políticos como monarquia, tirania,


democracia, hegemonia e conceitos filosóficos como antropocentrismo, idealismo e
racionalismo, da Roma Antiga adotamos o conceito de cidadania e justiça, a língua
latina e suas derivações e o cristianismo.

Idade Média e Cultura Medieval


A Idade Média é o período da história geral que se inicia no século V, logo após a
queda do Império Romano do Ocidente, e termina no século XV, com a conquista de
Constantinopla pelo Império Turco-Otomano. Foi um período marcado pela síntese da
herança romana com a cultura dos povos bárbaros que invadiram o Império Romano.

A Igreja Católica tornou-se uma instituição poderosa e influente não apenas na religião,
mas também na sociedade medieval. A invasão bárbara provocou a fuga da cidade em
direção ao campo. A Europa ocidental ruralizava-se, e a riqueza era a terra. A
agricultura tornou-se a principal atividade econômica, e a produção dos feudos era para
o próprio sustento.

A Cultura Medieval é caracterizada pela influência da Igreja Católica sobre as culturas


greco-romanas e germânicas durante a Idade Média. Nesse contexto, entende-se
como cultura todas as atividades relacionadas à educação, à ciência, à filosofia, à
arquitetura e à música, entre outros elementos.

A Idade Média (476-1453), também chamada de Idade das Trevas, por muito tempo foi
vista como uma época de atraso cultural devido, principalmente, a interferência da
igreja na produção científica. A visão negativa também advém das várias guerras,
doenças e desigualdades sociais que ocorreram.

Contudo, atualmente essa conotação negativa não é tão utilizada. A ideia de escuridão
tem sido desmitificada aos poucos por alguns historiadores do século XX, que
reconheceram que houve sim produção de conhecimentos que contribuíram para a
Cultura Medieval.
Revolução Francesa
A Revolução Francesa é o nome dado ao ciclo revolucionário que aconteceu na França
entre 1789 e 1799 que marcou o fim do absolutismo nesse país. Essa revolução, além
de seu caráter burguês, teve uma grande participação popular e atingiu um alto grau de
radicalismo, uma vez que a situação do povo francês era precária em virtude da crise
que o país enfrentava.

A Revolução Francesa foi um marco na história da humanidade, porque inaugurou um


processo que levou à universalização dos direitos sociais e das liberdades individuais a
partir da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Essa revolução também
abriu caminho para a consolidação de um sistema republicano pautado pela
representatividade popular, hoje chamado de democracia representativa. A Revolução
Francesa só foi possível graças à popularização dos ideais do Iluminismo.

Revolução Industrial
A Revolução Industrial foi o período de grande desenvolvimento tecnológico que teve
início na Inglaterra a partir da segunda metade do século XVIII e que se espalhou pelo
mundo, causando grandes transformações. Ela garantiu o surgimento da indústria e
consolidou o processo de formação do capitalismo.

O nascimento da indústria causou grandes transformações na economia mundial,


assim como no estilo de vida da humanidade, uma vez que acelerou a produção de
mercadorias e a exploração dos recursos da natureza. Além disso, foi responsável por
grandes transformações no processo produtivo e nas relações de trabalho.

A Revolução Industrial foi iniciada de maneira pioneira na Inglaterra, a partir da


segunda metade do século XVIII, e atribui-se esse pioneirismo aos ingleses pelo fato
de que foi lá que surgiu a primeira máquina a vapor, em 1698, construída por Thomas
Newcomen e aperfeiçoada por James Watt, em 1765. O historiador Eric Hobsbawm,
inclusive, acredita que a Revolução Industrial só foi iniciada de fato na década de 1780.

· A Inglaterra foi a nação pioneira no desenvolvimento industrial e tecnológico no


mundo.

· Por meio da Revolução Industrial, o capitalismo consolidou-se como sistema


econômico vigente.

· O desenvolvimento da máquina a vapor é considerado como o ponto de partida


da Revolução Industrial.
· Causou profundas transformações no modo de produção e também nas
relações entre patrão e trabalhador.

· Durante o auge da Revolução Industrial, os trabalhadores ingleses recebiam


salários baixíssimos e eram obrigados a suportar uma longa jornada de trabalho.

· A intensa exploração do trabalho do proletário fez com que os trabalhadores


organizassem-se em sindicatos.

· Dois movimentos de trabalhadores foram muito importantes no século XIX: o


ludismo e o cartismo.

· A Revolução Industrial aconteceu de maneira pioneira na Inglaterra por uma


junção de fatores, que englobam as grandes reservas de carvão do país, os
cercamentos, o excedente de capital existente no país etc.

· As transformações econômicas, sociais e tecnológicas proporcionadas pela


Revolução Industrial dividem-se em fases, segundo os avanços produtivos, no
campo científico e em diversas outras áreas do setor econômico e industrial.

· Pode-se dividir a Revolução Industrial em: Primeira Revolução Industrial,


Segunda Revolução Industrial e Terceira Revolução Industrial.

· Diversas foram as consequências da Revolução Industrial. Houve aumento da


produtividade, mudança nas relações de trabalho, alterações no modo de vida e
padrões de consumo da sociedade; alterou-se a relação entre o homem e a
natureza, houve avanços em diversos campos do conhecimento, entre outras
mudanças.

Nazifacismo
Historicamente, nazifascismo é o nome dado aos sistemas totalitários contra o
liberalismo e o comunismo, surgidos após a Primeira Guerra Mundial na Europa.
Portanto, o nazifascismo era uma reação às crises econômicas, sociais e políticas da
época.

Entretanto, alguns autores interpretam o nazifascismo também como uma postura ou


atitude diante do mundo que perdura em alguns grupos até atualmente. Assim,
ideólogos atuais do nazifascismo levantam as ideias dos antigos líderes totalitários,
como de Hitler ou Mussolini.

O nazismo caracteriza uma ideologia que se tornou emergente na Alemanha após a


Primeira Guerra Mundial. Como governo, ascendeu ao poder na década de 1930 com a
proclamação de Adolph Hitler como o líder absoluto da nação. Atualmente, esse regime
é bastante conhecido por ter perseguido judeus e homossexuais, bem como os seus
campos de concentração.

O fascismo pode demarcar de modo mais específico na história o regime de Mussolini,


na Itália. Assim, ele liderou o movimento no país e instaurou também um regime
totalitário. Semelhantemente ao nazismo, Mussolini destituiu o Parlamento, incentivou o
culto à sua própria figura, censurou a imprensa e os sindicatos.

Uma vez que ambos fazem parte de contextos históricos e sociais semelhantes, ambos
os termos podem ser congregados no termo nazifascismo.

No Brasil, houve a presença do partido nazista na década de 1930. Curiosamente, no


mesmo país que se reprimia o partido comunista em 1935 por Vargas, ocorriam festas
alemãs com desfiles de bandeiras com o símbolo nazista abertamente. Desse modo,
houve uma expansão do partido e de suas ideias no Brasil.

Além disso, há uma discussão a respeito de ideologias, atitudes e posicionamentos


nazifascistas que perduraram para além de seu contexto histórico. Ou seja, ainda
existem grupos que aderem aos seus ideais, particularmente o do nazismo. Contudo, é
importante lembrar as graves consequências negativas que essa política deixou no
mundo.

Uma das características do nazifascismo é o seu nacionalismo exacerbado e a


ideologia de dominação sobre os demais povos. Assim, o nazismo propagado por Hitler
defendia que a raça ariana, branca e pura, deveria prevalecer sobre as demais. Além
disso, qualquer grupo opositor ao regime nazista deveria ser também exterminado.

Consequentemente, o nazismo foi responsável pela morte de milhares de judeus, além


de homossexuais, pessoas com deficiência e grupos contra o regime, como os
comunistas. Assim, essa catástrofe – conhecida atualmente como Holocausto – vitimou
principalmente a população de judeus.

O antissemitismo – ou seja, o ódio contra judeus – foi uma das bases ideológicas da
ascensão de Hitler. Em suma, o extermínio do outro como a solução dos problemas
sociais foi um discurso largamente propagado e utilizado, acarretando em tragédias. O
uso da propaganda e do cinema foram bastante proeminentes nesse sentido.

História da Arte
A História da Arte é muito vasta e complexa, pois acompanha todo o desenvolvimento
do ser humano. Sendo assim, ela está dividida em vários períodos, nos quais se
verificam as variadas formas de produção artística de inúmeras civilizações ao longo da
história humana. Alguns historiadores entendem que a História da Arte, desde a Pré
História até os nossos dias, traduz a própria história da humanidade, isto é, revela o
processo de autocompreensão humana.

Um dos temas iniciais em história da arte, por exemplo, é “A Arte na Pré-História”,


período no qual podem ser colhidas informações sobre os sistemas simbólicos
desenvolvidos pelos homens primitivos, suas técnicas (como a arte rupestre) e os
principais lugares do mundo onde esse tipo de arte pode ser encontrado atualmente.

Não podemos deixar de falar também sobre a arte desenvolvida pelas grandes
civilizações da Antiguidade no Ocidente e no Oriente Médio, como a arte da
Mesopotâmia, a arte do Egito Antigo, a Arte Persa, a Arte Grega, a Arte Romana, a Arte
Bizantina e a Arte Cristã Primitiva, essa última divide-se entre a fase da produção
artística oficial e a produção nas catacumbas romanas.

Seguindo cronologicamente, temos a arte no período da Idade Média, com temas como
a Arte Gótica, que pode ser esmiuçada no estudo dos vitrais góticos e na
especificidade do gótico alemão, além das catedrais medievais e as técnicas de
pinturas que estabeleceram as bases para os artistas do Renascimento.

Entre os artistas do Renascimento, destacam-se os italianos, como Michelangelo. Além


disso, temos ainda a fase pós-renascentista, destacando-se a arte barroca (em
especial, a pintura barroca — em que foram empregadas com maestria as técnicas de
luz e sombra —) e a variação do mesmo período, conhecida como Rococó.

Outros temas também estão inseridos no campo da História da Arte, como aqueles dos
séculos XVIII e XIX, isto é, o Romantismo, o Simbolismo e o Impressionismo; bem
como os temas relacionados com a arte moderna, ou seja, a arte de vanguarda do
século XX, sendo o surrealismo um dos exemplos prementes.

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