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Industrial e Francesa
Revoluções do século XVIII
O fechamento de terras correu novamente no século XVIII e em princípios do século XIX. Foi
então muito mais amplo, e dessa forma exército de infelizes sem-terra, que tinham de vender sua
força de trabalho em troca de salário, aumentou tremendamente [...] O trabalhador com terra
tornou-se o trabalhador sem terra pronto, portanto, a ir indústria como assalariado.
HUBERMAN, Leo. História da riqueza do homem. Rio de Janeiro: Editora Guanabara, 1986. p.
163. Fragmento.
Mudança de rotina
A beleza das inovações tecnológicas contrastava com as precárias condições de vida dos operários.
Os lucros estavam cada vez mais concentrados nas mãos dos donos das indústrias, dos
comerciantes e dos banqueiros.
Os trabalhadores não eram mais donos dos meios de produção (maquinário, ferramentas, terras,
ficando obrigado a vender sua força de trabalho por um preço baixo. Uma mudança na organização
familiar também aconteceu. Para garantir o sustento, mulheres e crianças foram obrigados a
trabalhar nas indústrias, onde recebiam salários menores e eram expostos a tralho exaustivo. Todo
o dinheiro que ganhavam era utilizado para garantis a sua sobrevivência
Conceitos importantes para a
História
O que é Cultura?
O que é Trabalho?
O que é Economia?
O que é Capitalismo?
O que é liberalismo?
O que é o Socialismo?
O que é ideologia?
A Ideologia
Desttut de Tracy (1754- Antonio Gramsci (1891-
1836) 1937) Karl Marx ( 1818-1883)
O termo ideologia foi criado no Para o pensador italiano A ideologia é um conjunto de
início do século XIX pelo Antonio Grasci, a ideologia valores e ideias que tem como
filósofo francês Desttut Tracy. representa um conjunto de finalidade a dominação de
Influenciado pelo iluminismo, ideias que caracterizam a uma classe social sobre a
eles acreditavam que as ideias “visão de mundo” de uma outra. Esses valores e ideias
podiam ser estudadas da sociedade. Essa visão de são elaboradas pela classe
mesma forma que se estudavam mundo se manifesta dominante para legitimar seu
os objetos naturais, criando o implicitamente em várias poder sobre a classe social
conceito de ideologia ou a atividades humanas, dominada, muitas vezes
“ciência das ideias” individuais ou coletivas, seja criando “uma falsa realidade”
na arte, no trabalho, na
política.
Escolas historiográficas
Escola metódica
Outra escola historiográfica importante que ser tornou muito influente no século XX, é o
materialismo histórico. Orientados pelas teorias de Karl Marx (1818-1883) e Friedrich Engels
(1820-1895), os adeptos do materialismo histórico acreditam que os aspectos econômicos são
determinantes no processo histórico. Esse principio se baseia em uma ideia central de Marx: as
pessoas não usufruem das mesmas condições econômicas para viver e, por isso, podem ser
divididas em duas classes sociais antagônicas: a dos proprietários dos meios de produção
(burguesia) e a dos não proprietários (proletariado). Assim, seria a luta de classes, ou seja, o
conflite de interesses que movimentaria a história.
Escola dos Annales
No século XX, também se desenvolveu a chamada
escola dos Annales, como ficaram conhecidos os
membros de uma revista francesa chamada anais de
História Econômica e Social, fundada em 1929 por
Marc Bloch (1886-1944) e Lucien Febvre (1871-
1956)
Os historiadores da escola dos Annales procuraram
dialogar com outras áreas das chamadas ciências
humanas. Além disso, deram maior atenção às
relações entre presente e passado, admitindo que o
historiador deve partir das questões do seu tempo para
analisar os acontecimentos do passado. Uma das
maiores contribuições dessa escola foi a ampliação do
universo documental, ou seja, com base nas
investigações dos Annales, praticamente tudo virou
fonte histórica.
Nova história
Na segunda metade do século XX, a influência dos Annales se estendeu a historiadores da mais
variadas tendências. Dentro do próprio núcleo francês dos Annales, os historiadores Jacques Le
Goff (1924-2014) e Georges Duby (1919-1996) criaram a frente chamada Nova história (Nouvelle
Historie), que da ênfase nos aspectos sociais, culturais e, também, simbólicos na história
aprofundando algumas questões iniciadas pelos Annales.
Uma das principais contribuições atribuídas aos historiadores da Nova História foi a ampliação das
fronteiras da disciplina de história, ao abordar novos temas, como infância, sonhos, o corpo e o
amor e se aproximas ainda mais de outras disciplinas, como Sociologia, a Antropologia, a
Psicologia e a Filosofia.