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Iluminismo e Revolução

Industrial
Aspectos socioeconômicos da industrialização
Iluminismo

• A Europa do século XVIII, viu surgir vários pensadores que defendiam o uso
da razão como instrumento que permitiria o surgimento de um mundo pautado
na liberdade, no progresso e na verdade.
• Tais pensadores constituíram um movimento que ficou conhecido como
Iluminismo.
Iluminismo

• René Descartes (1596 – 1650): Escreveu o “Discurso sobre o método” em 1637. Sua obra deu base
para a pesquisa científica, onde determinou que a comprovação de uma afirmação deve passar por um
rigoroso exame investigativo.
• John Locke (1632 – 1704): Questionou, em sua obra “Primeiro tratado sobre o governo civil” de 1689,
o direito divino dos reis. O estado de natureza para Locke é uma condição que todos nós temos.
Entretanto, é uma condição instável pois depende da razão individual. No estado de natureza, cada
indivíduo é juiz e executor de suas ações, o que poderia nos levar ao caos. Dessa forma, para preservar
a vida, a liberdade e a propriedade, todo indivíduo deve renunciar ao direito natural de julgar o certo e
errado, e passar essa responsabilidade para um governo civil. Ao fim, não é o bem coletivo que
prevalece, mas o individual, que visa apenas a posse da propriedade privada com segurança. Dito isso,
o governo civil é uma expressão da vontade do povo, não divina.
Iluminismo

• As ideias iluministas circulavam em espaços não oficiais de disseminação do


conhecimento: salões, cafés e clubes literários.
• Espaços que iam contra o ordenamento imposto pela sociedade do Antigo
Regime.
• As enciclopédias foram determinantes na difusão das novas ideias e
consolidação das mesmas.
Revolução Industrial

• A Europa do século XVIII, assistiu ao movimento de industrialização dos


modos de produção.
• Seu berço é a Inglaterra do final do século XVIII, com o advento de
maquinários – principalmente, com máquinas ligadas a produção têxtil e
estradas de ferro.
• O modelo produtivo pré-industrial – artesanal – já não supria a demanda de
consumo de um mundo em constante expansão.
Revolução Industrial

• O avanço do colonialismo permitiu o acesso a mais recursos naturais, junto a


exploração do combustível do carvão mineral, foram determinantes para o
surgimento da máquina à vapor.
• O impacto desses maquinários pôde ser percebido na indústria têxtil: Até o
início do século XVIII, por exemplo, o trabalho com a lã – para transformá-la
em tecido – era minucioso e lento. Só era possível fazer um fio por vez. No
final do mesmo século, já era possível fazer 120 fios por vez, o que demonstra
tamanho impacto do desenvolvimento tecnológico na vida das pessoas.
Revolução Industrial

• Enclosure: Desde o século XVI até o XVIII, aconteceu algo chamado de


“cercamentos”, foi o momento onde os senhores feudais venderam terras –
principalmente aquelas que eram usadas pelos camponeses – para pessoas que
queriam criar ovelhas. A criação de ovelhas era importante para fornecer
matéria prima para as manufaturas de tecido. Sem ter onde ficar – já que
perderam suas terras –, os camponeses vão para a cidade em busca de
oportunidades, acabam trabalhando nas indústrias de tecido, formando uma
extensa mão-de-obra para a Revolução Industrial que viria a acontecer.
Revolução Industrial

• O movimento de urbanização é uma resposta a chegada dos camponeses, que


podem ser considerados um verdadeiro exército industrial. Todos buscavam
empregos.
• Jornada de trabalho exaustiva e sem direitos.
Revolução Industrial

• A revolução industrial deflagra o surgimento de duas classes sociais, frutos do


sistema capitalista que surgia, burgueses e operários.
• Divisão social do trabalho.
• Afinal, o que são essas classes?
• Liberalismo econômico.

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