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História Geral

O Pensamento e a Ideologia no Século XIX:


- O Idealismo Romântico;
- o Socialismo Utópico e o Socialismo Científico;
- o Cartismo;
- a Doutrina Social da
Igreja;
- o Liberalismo e o Anarquismo;
- o Evolucionismo e o Positivismo.
Europa século XIX
● Grandes transformações:
○ Economia
○ Política
● Era Napoleônica e a restauração do Congresso
de Viena (1814 e 1815 - reorganização da Europa
após as guerras Napoleônicas. Atinge o Brasil:
entrega da Guiana para os franceses)
● A revolução industrial avançava sem parar e foi um
momento de grande prosperidade para a burguesia
e de muito sofrimento e exploração para os
trabalhadores que estavam submetidos à uma
superexploração em que chegavam a trabalhar em
jornadas de 16 horas diárias.
Correntes de Pensamento:
● O liberalismo: Corrente de pensamento que vem
desde o século XVIII com escritos de Rouseau,
Voltaire, Montesquieu, Montesquieu e Adam
Smith.
● No século XIX os principais representantes são Kant
e Hegel.
● Propunham governos democráticos, organizados em
repúblicas em governos constitucionais. Também
defendiam a monarquia, desde que parlamentar e
controlada pela burguesia.
● Eram defensores do capitalismo e livre mercado
como forma de levar a humanidade a um caminho de
prosperidade.
Correntes de Pensamento
● Socialismo Utópico e Científico: foi uma forma de pensamento
que teve início com pensadores como Tomas Morus que escreveu o
livro “A utopia” em que imaginou um mundo sem classes sociais e
sem opressão. A partir daí surgem outros teóricos do socialismo
como Charles Fourier.
● Os socialistas utópicos somente propunham um mundo melhor, mas
não indicavam possíveis caminhos.
● Em 1848 durante a primavera dos povos (também conhecido como
Revolução de 1848, conjunto de conflitos com carátr nacional, liberal
e socialista) foi lançado o manifesto do partido comunista de Karl
Marx, que junto de Friederich Engels são os fundadores do
socialismo científico.
● Desenvolveram um método racional conhecido como materialismo
histórico ou materialismo dialético. Pregava que o agente
transformador da sociedade eram os proletários (trabalhadores
fabris), que deveriam chegar ao poder do Estado através de uma
revolução e instaurar a ditadura do proletariado.
● Acreditavam na necessidade do Estado para fazer a eliminação da
propriedade privada e para chegarem ao comunismo, fase última da
evolução da sociedade sem propriedade onde cessaria a exploração
do Homem pelo Homem, o comunismo.
Diferença entre Comunismo e Socialismo
Comunismo Socialismo

Governo O comunismo prevê o total O socialismo não prevê o fim do


desaparecimento do governo. governo.

Distribuição da Produção A produção é distribuída de acordo A produção é distribuída de acordo


com as necessidades de cada um. com a contribuição de cada um.

Estrutura Social As diferenças de classe são As diferenças de classe são


totalmente eliminadas. amenizadas.

Propriedade Privada É abolida. Todos os bens são Bens pessoais como casas e roupas
comuns. são de propriedade privada do
indivíduo, mas os meios de produção
pertencem ao povo (ainda que
controlados pelo Estado).
Correntes de Pensamento:
● Anarquismo: Seus principais teóricos
eram Phoudon e Bakunin.
● Se consideravam comunistas radicais
pois negavam a existência do estado e
não aceitavam-no como uma forma de
chegar ao comunismo.
● Defendiam autonomia política das
comunidades com gestões horizontais e
defendiam medidas radicais contra a
burguesia e a nobreza, inclusive o
terrorismo.
Correntes de Pensamento:
● Ludismo e Cartismo: Em meio os grandes impactos sociais da revolução
industrial e a superexploração do trabalhador, ocorreram algumas
manifestações operárias contrárias as máquinas que eram conhecidos
como os ludistas, ou quebradores de máquinas. Culpavam-nas pelo
desemprego e o aumento da miséria.
● O cartismo foi a organização dos trabalhadores para que pudessem defender
seus direitos.
Correntes de Pensamento:
● Doutrina Social Católica: Em 1894 o Papa emite a bula “Rerum Novarum”
que pretende retirar os elementos pagãos das práticas católicas e onde
vem com o pensamento da doutrina social católica em que se posicionam
contra o capitalismo liberal e contra o socialismo.
Correntes de Pensamento:
● Positivismo: Pensamento filosófico conservador que considerava a
ciência e o método racional como o caminho para a evolução da
sociedade, que teria uma evolução política e social natural.
● Defendiam governos autoritários sem a participação popular, que para eles
era sinônimo de ordem e entendiam o progresso como o desenvolvimento
de repúblicas industrializadas.
● Viam a máquina e a modernização como sinônimo de progresso.
● Seu ideal é sintetizado na máxima “ordem e progresso” que está escrita na
bandeira brasileira, pois o exército quando proclamou a república era
influenciado pelo positivismo.
Questões
História Geral
Imperialismo: A colonização e partilha da África e Ásia
(XIX)
- A Revolução Industrial que teve início na
Inglaterra no século XVIII espalhou-se
rapidamente pela Europa e no século XIX
ocorreu a todo vapor nos EUA e Japão.
- Maior produtividade → menor preço → maior
competitividade
- O grande aumento na produção demandava
um aumento dos mercados consumidores e
novas fontes de matéria prima. Potências pioneiras
- Solução: conquista do mercado da Ásia europeias Inglaterra, França e Bélgica
dão início à penetração econômica
→ Neocolonialismo ou Imperialismo capitalista de a partilha entre
afroasiático eles da África e Ásia.
Capitalismo Industrial Monopolista
- Foram formados grandes conglomerados
capitalistas (grandes empresas foram
formadas e tornaram-se tão poderosas que
uma empresa ou um grupo de empresas
dominavam o mercado → Trustes e Cartéis)
- A conquista da África e Ásia foi ao mesmo
tempo um processo econômico e militar.
- Os exércitos das
- potências imperiais europeias invadiam os
territórios submetendo os povos através de
armas e acordos,
- assim impondo seu domínio. Os territórios
eram partilhados entre os impérios europeus.
Capitalismo Industrial Monopolista
- Neste contexto surgem dois novos países na Europa. Os
países que tiveram suas unificações (formações nacionais)
tardias: A Itália e a Alemanha. Ambos já surgiram como
países industrializados, principalmente a Alemanha.
- Passaram a exigir territórios coloniais na África e forçaram a
realização e um acordo de partilha do continente chamado
de “Conferência de Berlim”, que estabeleceu as fronteiras
de cada potência no continente e garantindo alguns
territórios para os alemães e franceses.
- A partilha do continente foi feita através de fronteiras
artificiais, que não respeitaram as fronteiras tribais
tradicionais, unindo no mesmo território tribos inimigas e
separando tribos aliadas.
- A disputa por colônias se tornou tão intensa que jogou os
países europeus numa tremenda rivalidade que
desencadeou na I Guerra Mundial.
Justificativas da colonização:
- Os europeus possuíam uma visão
profundamente eurocêntrica e racista.
- Havia uma teoria vigente na época chamada
“Darwinismo Social”, que tentava dar uma
justificativa racial à colonização. (povos
civilizados X povos inferiores)
- Daí surge uma corrente de pensamento que
justificava a
- colonização como uma “missão civilizadora”,
em que os europeus deveriam levar a
civilização e a religião para estes povos.
Guerras - Ásia
- Guerra do Ópio (1840-1842) - China X Grã-Bretanha. Motivação: comércio e
consumo de ópio por parte dos chineses. Para restabelecer a ordem social, os
chineses proibiram o comércio lucrativo da droga e os britânicos reagiram de
forma violenta. Os dois conflitos aconteceram entre 1839 e 1860, sendo ambos
vencidos pela Grã-Bretanha, que manteve livre na China o comércio dos seus
produtos.
- Boxers (1899-1900) - China: um violento grupo nacionalista lutava contra a
presença dos estrangeiros em seu território. Inconformados com a inapetência
do poder imperial em conter a intervenção imperialista no país, um grupo de
lutadores da China desenvolveu uma sociedade secreta, conhecida como “A
Sociedade dos Punhos Harmoniosos e Justiceiros”, para lutar contra os
imperialistas.
- Guerra dos Cipaios (1857-1859) - Índia: também conhecida como “Revolta
Indiana de 1857”. Uma das grandes causas da revolta foi o alistamento
obrigatório de jovens indianos no exército da "Companhia Britânica das Índias
Orientais", a qual representava a Coroa Inglesa na Índia. Estes soldados
deveriam garantir toda segurança do transporte e comercialização dos
produtos que circulavam na colônia. Vale ressaltar o grande estopim, que foi
a utilização de gordura animal de vaca e porco para impermeabilizar as
munições dos fuzis utilizadas pelos soldados indianos. Como eles tinham de
rasgar as cápsulas com a boca, acabavam ingerindo aquela gordura, o que era
considerado intolerável uma vez que era sagrado, tanto pelos hindus (vaca)
como pelos muçulmanos (porco).
A Primeira Guerra Mundial.
A Primeira Guerra Mundial ocorreu entre 1914 à 1918. O principal palco da guerra foi o
continente europeu, em que estavam localizados naquela época as maiores
potências coloniais e industriais como a Inglaterra, França, Alemanha e Itália. A
Guerra foi mundial por isso: envolveu direta ou indiretamente as metrópoles europeias e
seu mundo colonial. A colônia estava em guerra junto da metrópole, assim, a guerra
seria mundial.
Na segunda metade do século XIX as potências europeias estavam em pleno
processo de industrialização e para isso eram necessárias fontes de matérias primas e
mercados consumidores, então havia uma disputa por regiões coloniais espalhadas
entre o continente africano e asiático. França, Inglaterra e Bélgica foram os
pioneiros na colonização destas regiões do globo.
Questões
1. Um dos fatores decisivos para as rivalidades políticas da segunda metade do
século XIX foi:

A) o apoio da Inglaterra à emancipação política da América Latina.

B) as disputas entre Estados católicos e Estados protestantes.

C) as divergências entre capitalistas e socialistas utópicos no que dizia respeito às


conduções dos

negócios do Estado.

D) a disputa colonial e o parcelamento dos continentes.

E) a luta entre Estados com regime constitucional e os que defendiam o Absolutismo.


2) "Cessara de ser um espaço em branco ou um delicioso mistério - um retalho sobre o qual um garoto podia sonhar sonhos
de glória. Tornara-se um lugar tenebroso."

Joseph Conrad. "O coração das trevas". Porto Alegre: LPM, 1997, p.13.

A observação anterior, feita por um personagem do romance de Conrad, de 1902, refere-se à colonização da África por
países europeus durante o século XIX. Considerando a experiência histórica dessa colonização, pode-se dizer que as
expressões "espaço em branco ou um delicioso mistério" e "um lugar tenebroso" podem se referir, respectivamente, à

A) necessidade de encontrar novas rotas de navegação e à crença de que havia um abismo no mar.

B) disposição de buscar novas aventuras e às inúmeras doenças, inclusive a AIDS, encontradas na

África.

C) transformação da África numa zona de influência ocidental e à ausência de recursos minerais no

continente.

D) vontade de dominar novos territórios e às ações brutais que envolveram as investidas europeias.

E) perspectiva de ampliar as relações diplomáticas e aos problemas climáticos enfrentados pelos

europeus.
3) "O francês P. Leroy-Beaulieu, professor do College de France, escreveu em 1891: '(...) a fundação de colônias é o melhor
negócio no qual se possa aplicar os capitais de um velho e rico país, disse o filósofo inglês John Stuart Mill. (...) A
colonização é a força expansiva de um povo, é seu poder de reprodução, (...) é a submissão do universo ou de uma vasta
parte (...) a um povo que lança os alicerces de sua grandeza no futuro, e de sua supremacia no futuro. (...) Não é natural,
nem justo, que os países civilizados ocidentais se amontoem indefinidamente e se asfixiem nos espaços restritos que foram
suas primeiras moradas, que neles acumulem as maravilhas das ciências, das artes, da civilização, que eles vejam, por
falta de aplicações remuneradas, os ganhos dos capitais em seus países, e que deixem talvez a metade do mundo a
pequenos grupos de ignorantes, impotentes, verdadeiras crianças débeis, dispersas em superfícies incomensuráveis'."

SCHMIDT, Mário Furley. "Nova história crítica". São Paulo: Nova Geração, 1999.

O texto caracteriza a ideologia e a prática do

A) mercantilismo, durante a expansão marítima na Revolução Comercial.

B) iluminismo da burguesia financeira, durante a Expansão Marítima.

C) imperialismo europeu, na Idade Moderna, quando da partilha da América, da África e da Ásia.

D) capitalismo industrial, originário da Europa, nos séculos XVI e XVII, as quais legitimaram o

escravismo colonial.

E) etnocentrismo da burguesia industrial na fase do capitalismo imperialista.


4) No início do século XIX, o naturalista alemão Carl Von Martius esteve no Brasil em missão científica para
fazer observações sobre a flora e a fauna nativas e sobre a sociedade indígena. Referindo-se ao indígena, ele
afirmou: "Permanecendo em grau inferior da humanidade, moralmente, ainda na infância, a civilização não o
altera, nenhum exemplo o excita e nada o impulsiona para um nobre desenvolvimento progressivo (...). Esse
estranho e inexplicável estado do indígena americano, até o presente, tem feito fracassarem todas as tentativas
para conciliá-lo inteiramente com a Europa vencedora e torná-lo um cidadão satisfeito e

feliz."

Com base nessa descrição, conclui-se que o naturalista Von Martius

A) apoiava a independência do Novo Mundo, acreditando que os índios, diferentemente do que fazia a missão
europeia, respeitavam a flora e a fauna do país.

B) discriminava preconceituosamente as populações originárias da América e advogava o extermínio dos índios.

C) defendia uma posição progressista para o século XIX: a de tornar o indígena cidadão satisfeito e feliz.

D) procurava impedir o processo de aculturação, ao descrever cientificamente a cultura das populações


originárias da América.

E) desvalorizava os patrimônios étnicos e culturais das sociedades indígenas e reforçava a missão "civilizadora
europeia", típica do século XIX.
História Geral
Primeira Guerra Mundial - O Rompimento do Equilíbrio
Geopolítico Europeu

● A Primeira Guerra Mundial ocorreu entre 1914 à 1918.

● Principal motivo da guerra: a Itália e Alemanha são chamadas potências


tardias. São países que foram formados como Estados Nacionais em 1871,
já como potências industriais. Necessitavam de áreas coloniais para
fornecer matérias primas e mercado consumidor, mas como o
continente africano já estava quase todo dividido entre as potências
pioneiras (Inglaterra, França e Bélgica), a disputa imperialista dos países
europeus em busca de colônias ficou acirrada.
Unificação Alemã
● O processo de formação da Alemanha em Estado Nacional é conhecido como “unificação alemã”.

● Durante o processo de unificação, que levou décadas, ocorreram várias guerras, entre elas um conflito
entre a Prússia (território que liderou o processo de unificação dos territórios germânicos) e França: A
Guerra Franco Prussiana.

● A Guerra Franco Prussiana: este conflito foi vencido pela Prússia que anexou um território Francês, muito
rico em carvão e ferro chamado Alsácia Lorena.

● A França nunca aceitou a derrota e isso desenvolveu um forte nacionalismo francês e também um forte
sentimento anti-germânico.

● Como a Alemanha já surgiu como grande potência industrial, e já em 1890 já havia ultrapassado a produção
inglesa de aço, a Inglaterra também, devido à concorrência, desenvolveu um sentimento anti-alemão.
Focos de conflitos
● Outro foco de conflito europeu era a região dos “Bálcãs”: uma região
peninsular e montanhosa, disputada pelos impérios da região.

● Disputavam ativamente a região dos Bálcãs alguns impérios que não existem
mais, pois desapareceram ao fim da guerra: O Império Turco-Otomano,
Império Austro-Húngaro e Império Russo.
Início do séc. XX
● Os nacionalismos estavam exaltados em toda a Europa e todas as potências tinham pretensões
expansionistas.

● Os países faziam forte propaganda nacionalista contra seus concorrentes. Havia o pensamento
nacionalista conhecido como “Pan Germanismo” (a pretensão de unir todos os povos germânicos sob o
comando da Alemanha), o “Pan eslavismo” (a pretensão de unir todos os povos germânicos sob o
comando da “mãe” Rússia) e as pretensões expansionistas servias para formar a “Grande Sérvia”.

● Além disso, os nacionalismos também estavam exaltados na Inglaterra, França e Alemanha. As causas do
conflito estão, portanto, principalmente ligadas ao Imperialismo e ao nacionalismo.
Principais causas do conflito:
- Imperialismo (disputas territoriais no continente europeu, África e Ásia).

- Rompimento do equilíbrio europeu (o surgimento da Itália e Alemanha – vão disputar colônias na

África e mercados consumidores).

- Nacionalismos exaltados (Pan Germanismo, Pan eslavismo, caso Sérvio, Inglaterra, França, Itália e

Alemanha).

- Rivalidade Franco-Germânica (entre França e Alemanha – principalmente devido à região da

Alsácia-Lorena).

- Rivalidade Anglo-Germânica (entre Inglaterra e Alemanha – devido à concorrência industrial em relação ao aço).
O Início do Conflito
● O estopim da guerra foi o assassinato do príncipe herdeiro do Império
Austro-húngaro (IAH), Francisco Ferdinando.
● Nas disputas territoriais nos Bálcãs os interesses entre o IAH e a Sérvia, se
chocaram e os austríacos fizeram isso primeiro, contrariando as pretensões
expansionistas da Sérvia.
● O Império Austro-húngaro era uma monarquia dupla (um rei austríaco e outro
húngaro).

O príncipe austríaco foi fazer uma visita diplomática à capital da Bósnia, a cidade
de Sarajevo, para propor uma monarquia tríplice (um rei austríaco, um húngaro
outro bosníaco) Um grupo terrorista, ultranacionalista Sérvio chamado “mão
negra” cometeu o atentado que deu inicio à guerra: O assassinado de Francisco
Ferdinando. O IAH declara guerra à sérvia e a política de alianças é acionada.
O conflito
1- Guerra de Posição. Movimentação das tropas no início do conflito. Entre agosto e novembro de 1914.

2- Guerra de trincheiras: novembro de 1914 à março de 1918

3- 1917 Entrada dos EUA e Saída da Rússia.

O Império Russo sai da Guerra pois eclode em 1917 a Revolução Russa, que implanta o socialismo no
pais. Assinaram o “Tratado de Brest-Litovisk” para sair do conflito. Em troca do armistício (cessar fogo)
cederam territórios no leste europeu. Ao sair do conflito não ocorreu o desequilíbrio de forças na guerra
pois a Rússia estava em uma forte crise interna e seu exercito despreparado e mau armado, mas com a
entrada dos EUA o jogo virou totalmente, pois entrou na guerra um pais que não havia sofrido com
batalhas em seu território e estavam fortemente armad0os. Os EUA venderam armas, alimentos e
produtos industriais para os dois lados da guerra. Optou pela Entente que havia comprado muito mais. A
participação dos EUA foram determinantes para o fim da I Guerra.
Observação
Epidemia de gripe espanhola: Durante o conflito ocorreu uma grande epidemia
que se espalhou pelo mundo e matou milhões de pessoas. Foi a maior
mortalidade provocada por uma epidemia no século XX
Fim da Guerra
Ao fim da Guerra a aliança militar vitoriosa foi a tríplice Entente (Inglaterra,
França, EUA e Itália – trocou de lado). Impuseram pesadas punições militares à
Alemanha através do “Tratado de Versalhes”, que considerava a Alemanha a
única culpada da Guerra. O Tratado previa:
- Desmilitarização da Alemanha.
- Perda de territórios na África.
- Devolução da Alsácia-Lorena para a França..
- Pesadas indenizações aos vencedores.
EUA pós-guerra
● Os EUA eram governados pelo presidente Woodron Wilson, que propôs uma série
de ações para minimizar os rancores gerados pela Guerra, estabilizar o
continente europeu e manter a paz mundial.

● Foi lançado um documento conhecido como “Os 14 pontos de Wilson” para a


paz. Entre as propostas estava a criação da “liga das nações”, um organismo
internacional cujo objetivo era evitar outra Guerra. Sabemos que esta
organização não teve sucesso, pois 20 anos depois eclodiu a II Guerra
Mundial, cujas causas estão ligadas ao revanchismo alemão provocado pela
derrota na I Guerra e pela humilhação imposta pelo Tratado de Versalhes.
Entre as consequências da I Guerra podemos citar:
- Os 14 pontos de Wilson: A liga das nações.

- Fim da “Era dos Impérios”: Fracionamento das potências e surgimento de novos países (países tampão).

- Alguns dos países dos Balcãs são ainda hoje áreas de conflitos (Ex-Iugoslávia).

- As regiões do ITO foram divididas entre Inglaterra e França e foi fracionado em vários países.

- Ocorreu um grande desenvolvimento tecnológico (avião, submarino, metralhadora, blindados, penicilina).

- O tratado de Versalhes causou grande indignação, crise e revanchismo na Alemanha (República de Weimar).

- O Tratado está ligado à ascensão do Nazi-Fascismo e a eclosão da II Guerra.


Entre guerras: Crise de 1929

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