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1.

o teste 1° período 12° ano

Módulo 6- 11° ano


Unidade 2

Ideias fundamentais de marxismo:

o Todas as sociedades humanas estão divididas em classes, segundo o critério


do domínio dos meios de produção (terras, instrumentos de trabalho,
edificações, matérias-primas, etc).
o As classes detentoras e não detentoras dos meios de produção têm
interesses opostos. São esses interesses opostos que as colocam em luta e é
essa luta - a luta de classes - que faz avançar a História.
o No modo de produção capitalista, a burguesia, detentora dos meios de
produção, explora a enorme massa do proletariado, isto é, aqueles que nada
mais possuem para sobreviver do que sua força de trabalho. Ao pagar um
salário inferior ao valor daquilo que o operário produz, o capitalista obtém uma
mais-valia que não lhe seria devida.
o Esta situação de injustiça e exploração do operário conduziria,
inevitavelmente, à revolta do proletariado. Este deveria organizar-se a fim de
apressar a revolução que retiraria o poder à burguesia.
o Inaugurar-se-ia, então, a ditadura do proletariado, fase revolucionária em que
os meios de produção seriam retirados à burguesia e postos em comum.
o A esta fase, seguir-se-ia o verdadeiro comunismo: uma sociedade justa, sem
classes sociais, em que as riquezas seriam distribuídas igualitariamente.
o Proletários de todos os países - uni-vos! Foi o apelo à internacionalização do
movimento operário para a transformação revolucionária da sociedade.
o A luta de classes não conheceria fronteiras e para a coordenar constituíram-
se Associações
Internacionais de Trabalhadores, também conhecidas por Internacionais
Operárias ou,
simplesmente, Internacionais.

Socialismo: Teoria, doutrina ou prática social que defende a supressão das diferenças entre as
classes sociais, mediante a aproximação pública dos meios de produção e a sua distribuição
mais equitativa.
Objectivos das propostas socialistas:
- Denúncia dos excessos da exploração capitalista; - Eliminação da miséria operária;
- Procura de uma sociedade mais juta e igualitária.

Unidade 3
As transformações políticas:

Evolução política do mundo industrializado (de meados do século XIX à Primeira Guerra
Mundial)
Consolidação do demoliberalismo no ocidente:
 Limitação das funções governativas dos monarcas constitucionais.
 Expansão do republicanismo.
 Sobreposição do poder legislativo relativamente ao executivo (parlamentarismos).
 Instituição do sufrágio universal (exclusão das mulheres, analfabetos, negros).

Persistência de estados autoritários:


 Autocracia (elevados poderes concentrados no chefe do executivo).
 Repressão política.
 Situação de privilégio da igreja, da nobreza, do exército.
 Desrespeito pelo princípio das nacionalidades- aspiração de liberdade- lutas
nacionalistas.

Os afrontamentos imperialistas: o domínio da Europa sobre o Mundo


Hegemonia da Europa nas vésperas da primeira guerra mundial
 Dinamismo económico-financeiro
 Rede de comunicações
 Excedentes demográficos
 Superioridade técnica
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Expansão do imperialismo e do colonialismo europeus
Motivos:
 Económicos: obtenção de matérias-primas e de mercados de exportação.
 Demográficos: alívio da pressão demográfica provocada pelo intenso crescimento
populacional.
 Nacionalistas/ racistas: crença na superioridade da “raça branca” e na sua missão
civilizadora.
Zonas de influência:
 África
 Ásia
 América
 Oceânia
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Rivalidades imperialistas-> tenção internacional

Unidade 4
As transformações do regime político na viragem do século

Aspetos políticos:
A partir do último quartel do século XIX, Portugal vive uma crise política severa. Para
essa crise contribuem:
 o desgaste do rotativismo partidário: o Partido Progressista e o
Partido Regenerador, que alternavam no Governo, mostravam-se incapazes de
resolver os graves problemas nacionais;

 a atividade do Partido Republicano: o Partido Republicano, fundado em 1876,


desenvolveu uma intensa campanha anti-monárquica, capitalizando a seu
favor as dificuldades do país;

 a questão colonial: a cedência ao Ultimato britânico, que fez desmoronar o


sonho do "mapa cor-de-rosa", desencadeou uma intensa indignação contra a
monarquia;

 a revolta de 31 de Janeiro: na sequência da onda nacionalista provocada pela


cedência ao Ultimato, deu-se, no Porto, a primeira tentativa de implantação da
República;

 escândalos político-económicos: entre os atos ilegais de favorecimento de


que os governos foram acusados, destaca-se o que envolveu adiantamentos
financeiros à Casa Real. Este caso transmitiu a ideia de que a família real
gastava mais do que o devido e era um peso para o país;
 a permanente instabilidade política: a contestação sistemática dos atos do
Governo, a proliferação de associações revolucionárias e os tumultos de rua
tornaram quase inviável a ação dos governos;

 a ditadura de João Franco: a dissolução do parlamento por


D. Carlos e a entrega do Governo a João Franco. Este ato fez aumentar a contestação
ao rei, que muitos apelidaram de "tirano";

 o regicídio: a escalada de oposição ao rei e aos seus atos culminou no


assassinato de D. Carlos e do príncipe herdeiro (1 de fevereiro de 1908). O
trono passa para D. Manuel II, o filho mais novo, jovem e inexperiente.

Unidade 5
Portugal: o dinamismo cultural no último terço do século (Portugal c.1865-1900)
Impulso da "Geração de 70”
o A expressão "Geração de 70" designa um grupo de escritores que inclui, entre
outros, Antero de Quental, Ramalho Ortigão, Oliveira Martins, Eça de Queirós.

o O grupo é responsável pela introdução das novas correntes literárias, como o


Realismo, e por desencadear o debate sobre questões estéticas e sociais. A
Geração de 70 procurou integrar Portugal na modernidade europeia.

o O debate desencadeia-se em 1865, com a célebre


Questão Coimbrã, em que Antero contesta o decano dos poetas românticos
portugueses, António Feliciano de
Castilho.

 A organização das célebres Conferências do Casino


(Lisboa), com o objetivo de levantar questões sociais, políticas, religiosas, culturais,
entre outros temas, suscitou polémica e escândalo. Apesar de interrompidas pelas
autoridades, desencadearam alguma efervescência cultural e favoreceram a
aceitação das novas tendências artísticas.

Novas correntes estéticas


 Os pintores portugueses tomaram contacto com o
Realismo e o Impressionismo em França, onde estudavam, muitas vezes
financiados pelo Estado.

o Pela mão destes pintores que estudavam no estrangeiro, entraram na arte


portuguesa as cenas da vida quotidiana, povoadas de gente simples, e as
pinturas de paisagem, muitas vezes executadas ao ar livre.

o O traco tornou-se mais livre e fluido, as pinceladas grossas e as cores mais


vivas.

o Evitando temas chocantes, a nova tendência estética - o Naturalismo -


rapidamente entrou no gosto do público português.

o Entre os pintores naturalistas, destacam-se Marques de Oliveira, Silva Porto,


Columbano Bordalo Pinheiro, José Malhoa, Artur Loureiro, Henrique Pousão,
entre outros.

o O Simbolismo teve pouca expressão em Portugal, concretizando-se no


percurso solitário do pintor portuense António Carneiro.

A confiança no progresso científico


Positivismo: Corrente filosófica e científica sistematizada, no século XIX, por Augusto Comte. O
Positivismo, como corrente de pensamento, exclui toda a teorização metafísica, confinando-se
ao positivo conhecimento dos factos através do método científico.
Segundo Comte, a Humanidade e os diversos ramos do conhecimento passaram
sucessivamente por três estados:
- O teológico, em que os fenómenos são explicados pela intervenção das forças sobrenaturais;
- O metafísico, em que se aceita a existência de entidades abstractas, não observáveis, como
causa dos fenómenos:
- O estado positivo (ou científico), que se alicerça no estudo das leis naturais e invariáveis que
regem os fenómenos.

Cientismo: Crença no poder absoluto da ciência em todos os aspectos da vida. O cientismo


parte de um estrito racionalismo que considera explicáveis todos os fenómenos, não pondo,
por isso, limites às possibilidades do conhecimento humano. Segundo esta corrente do
pensamento, a ciência constituiria a chave do progresso e da felicidade humana.

Realismo: Movimento cultural que se segue e se opõe ao Romantismo. Cronologicamente, o


Realismo afirma-se cerca de 1850 e prolonga-se, sob várias formas, até à viragem do século.
Influenciado pela corrente positivista, o Realismo rejeita toda a subjectividade, opondo à
beleza, ao refinamento, à elevação moral o simples culto dos factos. Estendendo- se, embora, a
vários domínios, este movimento foi particularmente expressivo na pintura e na literatura.
Impressionismo: Corrente pictórica que se esboça na década de 60 e persiste, pelas mãos de
pintores como Claude Monet, até ao início do século XX. Os impressionistas procuram captar a
realidade visível tal como, de imediato, a percebemos, transfigurada pelas diferentes
intensidades de luz. Caracteriza-se por uma técnica pictórica rápida, de contornos diluídos, que
privilegia as cores fortes e claras. Rejeita a pintura de atelier, a aplicação tradicional das cores,
o esboço prévio e os contornos definidos.

Simbolismo: Corrente artística da segunda metade do século XIX que atingiu a sua expressão
mais forte cerca de 1880-1890. O Simbolismo toma como tema o mundo dos pensamentos e
dos sonhos, o sobrenatural e o invisível, adquirindo um carácter hermético e isotérico.

Arte Nova: Estilo que marca, na Europa, a viragem do século (1890- 1914) e se afirma pela
oposição aos estilos antigos que continuavam a inspirar a arte académica. Embora se desdobre
em múltiplas vertentes nacionais, a Arte Nova define-se pela preocupação decorativa, pelo
predomínio da linha ondulada, pelo recurso aos motivos florais e femininos e pela
predominância de cores claras. Rejeita a separação entre artes maiores (arquitectura,
escultura, pintura) e artes menores (artes decorativas em geral).

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