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História Contemporânea da Europa-America do Séc.

XIX-XXI

Revolução industrial e mudanças na Europa e no mundo (impactos econômicos, políticos e


sociais)

A revolução industrial foi um conjunto de mudanças que aconteceram na Europa nos séculos
XVIII e XIX.
À principal particularidade dessa revolução foi a substituição do trabalho artesanal pelo
assalariado e com o uso das máquinas.
Até o final do século XVIII a maioria da população europeia vivia no campo e produzia o que
consumia. De maneira artesanal o produtor dominava todo o processo produtivo.

Causas da revolução industrial


1. Rica burguesia
2. Zona de livre comércio da Europa
3. Êxodo rural
4. Localização privilegiada junto ao mar o que facilitava a exploração dos mercados ultramarinos.

Etapas da Revolução industrial


primeira etapa: entre 1760 a 1860, a revolução industrial ficou limitada, na Inglaterra. Houve o
aparecimento de indústrias de tecido de algodão, com o uso do tear mecânico.
Nessa época o aprimoramento das máquinas a vapor contribuiu para a continuação da revolução.
Segunda etapa: ocorreu no período de 1860 a 1900, países como Alemanha, Rússia, França e Itália
também se industrializaram. O emprego do aço, a utilização da energia e dos combustíveis
derivados do petróleo, a invenção do motor a explosão, da locomotiva a vapor e o
desenvolvimento de produtos químicos foram as principais inovações desse período.
Terceira etapa: ocorreu entre o século XX e XXI, avanços tecnológicos como: o computador, o
fax, a engenharia genética e o celular.

Consequências da revolução industrial


A oficina foi gradualmente substituída pela fábrica, explosão demográfica devido o forte
crescimento da população em resultado do acentuado decréscimo da mortalidade e do aumento da
esperança de vida; alargamento do urbanismo.
Emigração para outos continentes ( América, Austrália e Nova Zelândia e África) devido a
melhoria dos transportes ( barcos a vapor e caminho de ferro).
A revolução industrial obrigou os camponeses, artesão e pequenos fazendeiros a migrarem do
campo para cidade para empregarem nas fábricas em troca de um salário miserável.
A preocupação de maior obtenção de fabulosos lucros, os indústrias passaram a recrutar crianças e
mulheres ( mão de obra rentável) para trabalharem nas fábricas em condições desumanas.
Alterações ambientais, devido a arquitetura ligada as construções fabris( com suas altas chaminés
e da poluição provocada pelo fumo das fábricas).
Acumulação de grandes capitais fez com que o mercado ficasse saturado, criando a necessidade de
novos mercados e investimentos, e novas fontes de matérias-primas, para além das fronteiras
europeias, facto que levou ao início do colonialismo e do imperialismo em África.
Doutrinas Socialistas
As doutrinas socialistas surgem como consequência das teorias liberais político-econômicas, ou
melhor, são uma reação contra os efeitos nefastos trazidos pelo Iluminismo e pela revolução
industrial, tendo servido para catalizar os descontentamentos é para uma tomada de consciência
das massas populares da sua situação, o que fez crescer as razões para os conflitos, prenunciando
uma revolução social.

Socialistas utópicos
São os primeiros socialistas a formularem críticas profundas ao processo industrial, apesar de o
fazerem impregando alguns valores liberais e atacando somente a grande propriedade.
Acreditavam poder haver acordo entre as classes, daí que elaboraram soluções que nunca
chegaram a constituir uma doutrina ou realidade, se não simples modelos idealizados, daí o nome
de utópicos.

Perante as propostas dos socialistas utópicos que procuravam conciliar numa sociedade ideal os
princípios liberais e as necessidades emergentes do proletariado, os marxistas introduziram o
socialismo científico, trazendo propostas revolucionárias do proletariado.
Este grupo de socialistas foi encabeçada por Karl Marx.

Karl Marx (1818- 1883), causou uma revolução na economia e nas ciências sociais em geral. Mas
foi no Manifesto do partido comunista , escrito em colaboração com F. Engels, que Marx faz
interpretação sócio-econômica da história ( materialismo histórico) ou seja, a luta das classes e de
mais-valia e a revolução socialista.
O materialismo histórico alega que toda sociedade é determinada, em última instância, pelas
suas condições sócio-econômicas ( infraestrutura). Assim, às instituições, a política, à ideologia e
a cultura como um todo, compõem o que Marx chamou de superstrutura . Para ele, o agente
transformador da sociedade é a luta de classes, o antagonismo entre exploradores e explorados,
resultado da estrutura produtiva, especialmente da propriedade privada. Tais classes, segundo
Marx, ao longo da história apresentam interesses opostos, o que induz as lutas e as transformações
sociais.

Mais valia é o valor da riqueza da produzida pelo operário além do valor remunerado da sua força
de trabalho, diferença essa apoderada pelos proprietários capitalistas, caracterizando a exploração
operária. Daí que Marx, considerava ser inevitável a ação política do proletariado, a revolução
socialista que inauguraria a construção de uma nova sociedade.
Seriam instalados o controlo do estado pela ditadura do proletariado e a socialização dos meios de
produção, eliminando-se a propriedade privada, e na etapa posterior, na meta seria o comunismo,
que representaria o fim de todas as desigualdades sociais e econômicas e , consequentemente, o
fim do estado. Nesta etapa, devido a maior produção, cada um faria segundo sua capacidade e
acaba um dar-se-ia segundo suas necessidades.
Socialismo científico foi assim chamado porque se propôs partir de uma análise correta e rigorosa
da sociedade.
Para Marx, Estado é uma máquina ou instrumento (superestrutura ) ao serviço da camada
exploradora.

Liberalismo econômico
baseava-se no liberalismo político que partia do pressuposto de que o homem como se basta a si
mesmo como indivíduo, ou seja, a pessoa como ideal absoluto.
O liberalismo econômico vinculado às correntes liberais, era sempre conversador ,
antidemocrático e partidário de um despotismo esclarecido e, acima de tudo, era uma doutrina dos
poderosos, marcada por um forte individualismo.

Consequências trazidas pelos liberalismo político e econômico: miséria, falta de legislação laboral
ou inspeção estatal, jornadas de trabalho superior a 14 horas, preferência dos indústrias pelo
trabalho de mulheres e crianças para obtenção de mais lucros.

Revolução Francesa 1789- 1799

Causas da Revolução Francesa


Crise econômica: que afectou a França devido à crise agrícola ( pelas más colheitas de cereais,
crise do vinho e da criação de gado), crise industrial (pela queda do poder de compra por parte da
população, falta de matéria-prima para sector têxtil- falta de algodão vindo da América, então em
guerra de independência), inundação de produtos industriais ingleses nos mercados franceses.
Crise social: como resultado das más condições de vida, levando, em 1788, a levantamentos rurais
(camponeses) e urbanos (operários) por toda França.
Crise ideológica: provocada pelos ideais iluministas ( o homem como centro das atenções)

Início da Revolução Francesa

Para ultrapassar as dificuldades financeiras da França, os vários e sucessivos ministros das


finanças propõem o lançamento de um imposto geral sobre os proprietários rurais, conhecido por
imposto territorial, facto que não era bem visto pela nobreza e clero. Para o seu lançamento era
necessário a aprovação pelos estados gerais (assembleia dos representantes das três ordens sócias:
clero, nobreza e terceiro estado). Foi assim que em 5 de Maio de 1789, convocaram os estados
gerais. Enquanto o clero pretendia que a aprovação do imposto fosse por ordem, o terceiro estado
pretende que o voto fosse por cabeça, podendo assim obrigar os privilegiados a pagarem o
imposto.
Perante a recusa dos deputados do clero e da nobreza em aceitarem o sistema por cabeça, os
representantes do terceiro estado decidiram constituir-se em Assembleia nacional constituinte,
tendo como tarefa imediata a elaboração de uma constituição para a França. Indignado com esta
atitude de rebeldia, o rei mandou dissolver a Assembleia, ao que o posso parisiense respondeu
com o assalto a bastilha, a 14 de julho de 1789. Este facto deu início a revolução Francesa. Mais
devido a multiplicidade de interesses e circunstâncias de cada momento, está atravessou diversas
fases.

Etapas da Revolução Francesa


Assembleia constituinte- Monarquia constitucional: 1789- 1791
A assembleia Nacional constituinte, para reduzir os levantamentos, tomou uma série de medidas: a
abolição do regime feudal e com ela a abolição da servidão, direitos senhoriais e da dízima; a
proclamação da declaração dos direitos humanos do homem e do cidadão: a aprovação civil do
clero- de modo a enquadra-lo dentro da nova sociedade, e diminuir o seu poder contrário aos
princípios da revolução; a promulgação da constituição de 1791, baseada nos princípios iluministas
da separação dos poderes e da soberania da nação, estabelecendo a monarquia constitucional.
Outras medidas de ordem econômica foram também tomadas tais como: a abolição das
corporações; o desaparecimento das alfândegas internas; a unificação dos sistemas de pesos e
medidas; a proibição de associação e greve de operários. Contudo, estas medidas serviam aos
interesses da burguesia, pois promovem a iniciativa privada e dificultava a organização dos
operários.

Convenção- Democracia social: 1792- 1795


Está etapa foi marcada pela invasão das potências estrangeiras, em especial da prussia e da Áustria,
receosas que as ideias revolucionárias surgida em França se viessem a propagar pela Europa.
Perante este cenário o rei mantinha ligações com as forças invasoras e, descoberta está
cumplicidade, a realeza foi suprimida e proclamadas a república. Nesta etapa, a violência foi
utilizada como arma: a Luís XVIII foi condenado a morte e executado em 1793; verificaram-se
prisões arbitrárias; as revoltas internas foram sufocadas; os invasores foram repelidos e as
fronteiras da França alargadas; os preços e os salários foram fixados com vista a combater a
inflação.
Para estabelecer uma democracia social, a convenção concedeu subsídios aos pobres, ajudas aos
velhos, viúvas e crianças e socorro aos doentes; declarou a escolaridade primária obrigatória e
gratuita; afirmou os direitos ao trabalho, assistência e instrução.

Diretório- república burguesa em França: 1795- 1799


Neste período a situação econômica na França piorou e o custo de vida subiu; o desemprego
tomou grandes proporções. E ainda a instabilidade interna e as invasões dos exércitos da
coligação europeia contra a França não tinham terminado. Assim, para manter a paz interna e
afastar o perigo externo, o Directorio apelou ao exército. É neste contexto que o general
Napoleão Bonaparte, prestigiado chefe militar das campanhas da Italia e do Egito, encabeçou um
golpe de estado. Em 10 de Novembro, dissolveu o Directorio e instaura na França um nosso
regime conhecido por Consulado (constituído por três cônsules) sendo ele o primeiro cônsul.
Durante o seu consulado , Napoleão enveredou por uma política de centralização progressiva do
poder , governando de forma autoritária e tendo como base social o apoio da burguesia. Com ele ,
a grande burguesia viu consolidados os seus interesses, reforçando o seu poder econômico e
associando-se ao poder político.
Era um triunfo da burguesia - razão pela qual o Revolução Francesa foi na verdade uma revolução
burguesa.

Período napoleônico - O império francês: 17999- 1815


Com o decorrer do tempo, Napoleão impôs-se e, em 1802, tornou-se cônsul vitalício.
Na sequência do prestígio alcançado pelas suas vitórias militares sobre os inimigos da França
(Inglaterra, Áustria, prussia, Rússia), Napoleão coroou-se imperador em 1804.
Durante estas campanhas as topas napoleônicas foram divulgando as ideias liberais e burguesas
e foi daí que , a partir de 1803 e até 1811, as tropas napoleônicas, ocupando grande parte da Europa,
alteram profundamente as estruturas sócio-econômicas e políticas dos países dominados: divulgam
as ideias liberais e burguesas ; criam novas estruturas administrativas, destruindo as antigas
estruturas absolutistas; influenciam as burguesia nacionais, levando-as a defender novos valores
como as liberdades individuais e a separação dos poderes do estado.
O domínio de Napoleão na Europa só começou a declinar a partir de 1812 com a campanha da
Rússia. Em 1814, foi abrigado a render-se e a dar lugar a restauração da monarquia em França,
com o rei Luís XVIII. Após ter sido exilado para a ilha de Elba, Napoleão ainda regressou a
França para recuperar o poder mais foi definitivamente derrotado na batalha de waterloo (Bélgica)
em 1815 e deportado para a Santa Helena, onde viria a morrer em 1821.

Consequências da Revolução Francesa


Politicamente: a revolução francesa estabeleceu a separação dos poderes e proclamou o princípio
da soberania da nação: pelo voto foi eleita uma assembleia legislativa; estabeleceu-se o estado
laico, difundiu a declaração dos direitos humanos e do cidadão e, com ela a igualdade de direitos,
a liberdade individual, o respeito pela propriedade, e o direito de resistência a opressão.
Juridicamente: possibilitou a unificação do direito em todo o território nacional e em relação a
todos os cidadãos; os juízes passaram a ser eleitos pelas comunidades locais ou nomeados e
remunerados pelo estado.
socialmente: tornou possível o reconhecimento de que todos os cidadãos são iguais; aboliu os
direitos senhoriais sobre a terra.
Econômica: aboliu as corporações e suprimiu as alfândegas interior.

Congresso de Viena (1814-1815)

O Congresso de Viena ocorreu entre 11 de novembro de 1814 e 9 de junho de 1815 e reorganizou a


Europa após as guerras napoleônicas.

O Congresso de Viena serviu para manter a Europa a salvo de grandes enfrentamentos até a
Primeira Guerra Mundial, em 1914.

Causas do congresso de Viena

Os governos da Áustria, Prússia, Rússia e Grã-Bretanha assinaram o Tratado de Chaumont em


março de 1814, logo após a derrota de Napoleão Bonaparte na Rússia.

Em abril do mesmo ano, Bonaparte abdica do trono francês e parte para o exílio na ilha de Elba, na
costa italiana.

Posteriormente, a convite das potências vitoriosas, outros países aderiram ao tratado, como França,
Suécia, Portugal e Espanha.
O Tratado de Chaumont estabelecia que todos os governos deveriam enviar representantes para um
encontro internacional que seria realizado em Viena.

No entanto, neste meio tempo, Bonaparte escapa da ilha de Elba e tenta derrotar seus inimigos ao
travar a Batalha de Waterloo. A estratégia falha e o antigo imperador abdica e é preso pelos
britânicos

Santa Aliança
Antes da realização do Congresso de Viena, o Imperador russo Alexandre I propôs a criação da
Santa Aliança. Esta seria formada pela Prússia, Áustria e Rússia. Posteriormente, a Grã-Bretanha
seria incorporada.

Por isso, ficou decidido que estas quatro nações seriam as responsáveis pelas decisões sobre o
futuro dos territórios que haviam sido conquistados por Napoleão Bonaparte.

Diante a reação dos demais países, a abertura do Congresso de Viena, prevista para 24 de setembro,
só ocorreu em 11 de novembro.

Objetivos do Congresso de Viena


As prioridades do Congresso de Viena foram acabar com os vestígios da Revolução Francesa e da
Era Napoleônica.
A intenção era redesenhar as fronteiras da França, Península Itálica e dos estados alemães, e
restaurar a família Bourbon na França, Espanha e no Reino de Nápoles.

Da mesma maneira foram debatidos temas como a abolição do tráfico de escravos e do uso da mão
de obra escrava nas colônias americanas.

Decisoes tomadas
Entre as principais decisões do Congresso de Viena estão a reorganização territorial europeia e o
isolamento da França como forma de evitar novas guerras.

Consequências do Congresso de Viena


As nações participantes criaram uma nova organização política europeia, substituindo o Tratado de
Utrecht, em 1713.

Para solucionar as ocupações ocorridas durante o Império Napoleônico, entre 1815 e 1822, surgiu
uma ordem baseada na cooperação de estados, modelo que aparecia pela primeira vez na história.

O novo sistema buscava equilibrar o poderio das nações europeias, realizando uma política de
aliados e compensações territoriais.

O Congresso de Viena, neste sentido, foi eficiente, pois a Europa só entraria numa guerra total um
século mais tarde com a Primeira Guerra Mundial em 1914.
Nacionalismo

Nacionalismo é um conceito desenvolvido para a compreensão de um fenômeno típico do século


XIX: a ascensão de um certo sentimento de pertencimento a uma cultura, a uma região, a uma
língua e a um povo (ou, em alguns dos argumentos nacionalistas, a uma raça) específicos, tendo
aparecido pela primeira vez na França comandada por Napoleão Bonaparte e nos Estados Unidos
da América.

Desenvolvimento do nacionalismo
Este fenômeno passou a ser assimilado pelas forças políticas que haviam absorvido os ideais
iluministas de rejeição do Antigo Regime absolutista e que procuravam a construção de um Estado
nacional de viés democrático e constitucional, no qual seus membros fossem cidadãos, e não
súditos do rei.

Nesse sentido, o sentimento nacional do século XIX alcançou a condição de ideologia política.
Diferentemente dos Estados nacionais europeus que se formaram nos séculos XVI e XVII, os
Estados Nacionais do século XIX identificavam sua soberania no contingente de cidadãos que
compunham a nação, e não na figura do monarca. Por esse motivo, a tendência ao regime político
republicano tornou-se comum nesse período.
Além dessas características, há também um elemento indispensável para o entendimento do
nacionalismo: a formação do exército nacional por cidadãos comuns, e não por aristocratas e
mercenários, como ocorria nos Estados absolutistas. O exército napoleônico foi o primeiro grande
exército nacional composto por pessoas que lutavam pela “ nação francesa ” e identificavam-se
como membros de um só “corpo nacional”, de uma só pátria.

Sendo assim, o nacionalismo, desenvolvido no século XIX, compreendeu um conjunto de


sentimentos, ideias e atitudes políticas que resultaram na formação dos Estados-nações
contemporâneos.

Formação dos Estados-nações

Acompanham a formação desses Estados-nações as noções de soberania e de cidadania, garantidas


por uma Constituição democrática. Além disso, noções como povo, fronteiras nacionais e herança
cultural (incluindo a língua) dão suporte para a ideologia nacionalista. Processos históricos como a
Unificação Italiana e a Unificação Alemã derivaram dessa ideologia. Caso queira saber mais sobre
o tema deste tópico, leia: Conceito de Estado-nação.

Consequências

Entretanto, o desenvolvimento dessa forma de organização política combinado com o advento das
massas (grande aglomerado de pessoas em centros urbanos), que foi provocado pela Revolução
Industrial, culminou, nas primeiras décadas do século XX, na Primeira Guerra Mundial e,
posteriormente, na ascensão de regimes totalitários de viés nacionalista extremista, como o nazismo
e o fascismo.
As teorias racistas e defensoras da superioridade da raça ariana (branca) e da escolha do povo
alemão como um povo encarregado de construir um império mundial, elaboradas pelo nazismo,
foram variantes catastróficas da ideologia nacionalista.

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