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SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA

Capítulo 8

Professor Bruno Monteiro


As Idades Históricas
As Idades Históricas
As Idades Históricas
As Idades Históricas
As Idades Históricas
As Idades Históricas
Os marcos

Revolução Industrial (1760-1840)
- A burguesia substituiu, na Europa, a forma feudal de
propriedade, atrelando-a ao lucro;
- O trabalho assalariado passou a ocupar o lugar do
trabalho servil;
- Na sociedade feudal, a produção estava voltada para a
satisfação das necessidades imediatas;
- A busca incessante pelo lucro motivou o aperfeiçoamento
técnico, maior produtividade, racionalização do processo
produtivo;
- O mundo agrário, com a religião moldando a vida, cedeu
espaço ao mundo urbano, movido por interesses materiais
Os marcos

Revolução Industrial (1760-1840)
- Da sociedade estratificada em dois grande grupos sociais
(senhores e servos), surgiram novos grupos muito
importantes: os comerciantes e os artesãos livres;
- Entre os séculos XVI e XVIII, muitos comerciantes e
artesãos mais poderosos passaram a investir grandes
somas de riquezas em manufaturas. Essas manufaturas, na
verdade, as primeiras indústrias;
- Trata-se do processo econômico responsável pelo
capitalismo.
Os marcos

Revolução Francesa (1789-1799)
- A sociedade francesa passou por uma transformação
épica, quando privilégios feudais, aristocráticos e religiosos
evaporaram-se sob ataque sustentado de grupos políticos
radicais, das massas nas ruas e de camponeses na região
rural do país;
- Antigos ideais da tradição e da hierarquia de monarcas,
aristocratas e da Igreja Católica foram abruptamente
derrubados pelos novos princípios de Liberté, Égalité,
Fraternité (em português: liberdade, igualdade e
fraternidade).
Os marcos

Revolução Francesa (1789-1799)
- Baseada no pensamento iluminista: em 1770, um
advogado chamado Séguier comentava, a propósito de um
movimento do século XVIII: "Os filósofos se consideraram
como mestres do gênero humano. Liberdade de pensar, eis
seu brado, e esse brado se propagou de uma extremidade à
outra do mundo. Com uma das mãos tentaram abalar o
trono; com a outra, quiseram derrubar os altares".
A descoberta do livre mercado

É importante destacar que uma teoria que se
consolidou dentro do pensamento iluminista foi o
liberalismo.
- As bases do liberalismo político foram lançadas pelo
filósofo inglês, representante do Iluminismo, John Locke
(1632-1704), em sua obra “Segundo Tratado do Governo
Civil”.
Nela, ele negava a origem divina do poder e defendia a
ideia de que os cidadãos tinham o direito natural de
liberdade, propriedade privada e resistência contra
governos tiranos.
A descoberta do livre mercado
O escocês Adam Smith (1723-1790), considerado o criador
do liberalismo econômico, em sua obra “A Riqueza das
Nações”, mostrava a divisão do trabalho como elemento
essencial para o crescimento da produção e do mercado.
Para ele, o trabalho – e não o comércio, como pregava o
mercantilismo – era a principal fonte de riqueza.
Segundo Smith, as desigualdades sociais constituíam
incentivo ao trabalho, ao enriquecimento. Afirmava que
temos nosso jantar não pela benevolência do padeiro ou do
açougueiro, mas pelo egoísmo deles. Assim, a harmonia e o
progresso, baseados na ambição individual, seriam
garantidos por um mecanismo autorregulador: o mercado e
sua mão invisível. Defendia, obviamente, o Estado mínimo.
As fases do capitalismo

Pré-capitalismo (do século XI ao século XV)

O comércio e a produção artesanal começam a se expandir,


mas o trabalho assalariado ainda é uma exceção:
predomina o trabalho independente de artesãos, donos dos
meios de produção (oficinas, ferramentas, matérias-primas);
nos campos, prossegue ainda o trabalho servil, que começa
a ser substituído pelo trabalho assalariado e por formas de
arrendamento da terra;
As fases do capitalismo

Capitalismo Mercantil (do século XV ao século XVIII)
O trabalho independente ainda predomina, mas se expande
o o regime assalariado; a maior parte do lucro concentra-se
nas mãos dos comerciantes;
- A riqueza depende da acumulação de metais preciosos.
Deve-se exportar mais que importar;
- Assim, o Estado deve controlar rigidamente a indústria e o
comércio, garantindo balança favorável;
- Para equilibrar a oferta e a procura, o governo deve evitar
a concorrência, fixando preços;
- Quanto mais moedas em circulação, mais próspero o país.
As fases do capitalismo

Capitalismo Industrial (do século XVIII ao século XX)

Com a Revolução Industrial, o capital passa a ser investido


basicamente na indústria, que se torna a atividade
econômica dominante; o trabalho assalariado firma-se
definitivamente;
As fases do capitalismo

Capitalismo Financeiro (a maior parte do século XX)

Os bancos e outras instituições financeiras passam a


controlar as demais atividades econômicas por meio de
financiamentos à agricultura, à indústria e ao comércio;
As fases do capitalismo
Sociedade pós-industrial (do fim do século XX ao
século XXI)

O capital financeiro continua a dominar os outros setores da


economia, como na fase anterior; com a globalização e o
desenvolvimento da rede de computadores, grandes
massas de capital passam a ser aplicadas nos países que
oferecem maior lucratividade, retirando-se deles ao menor
sinal de crise; ao mesmo tempo, a indústria e a agricultura
perdem importância em relação ao setor de serviços; além
disso, expandem-se os meios de comunicação e o setor de
informática (rede de computadores), assim como a
automação e a indústria de alta tecnologia.

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