As Idades Históricas As Idades Históricas As Idades Históricas As Idades Históricas As Idades Históricas As Idades Históricas Os marcos ● Revolução Industrial (1760-1840) - A burguesia substituiu, na Europa, a forma feudal de propriedade, atrelando-a ao lucro; - O trabalho assalariado passou a ocupar o lugar do trabalho servil; - Na sociedade feudal, a produção estava voltada para a satisfação das necessidades imediatas; - A busca incessante pelo lucro motivou o aperfeiçoamento técnico, maior produtividade, racionalização do processo produtivo; - O mundo agrário, com a religião moldando a vida, cedeu espaço ao mundo urbano, movido por interesses materiais Os marcos ● Revolução Industrial (1760-1840) - Da sociedade estratificada em dois grande grupos sociais (senhores e servos), surgiram novos grupos muito importantes: os comerciantes e os artesãos livres; - Entre os séculos XVI e XVIII, muitos comerciantes e artesãos mais poderosos passaram a investir grandes somas de riquezas em manufaturas. Essas manufaturas, na verdade, as primeiras indústrias; - Trata-se do processo econômico responsável pelo capitalismo. Os marcos ● Revolução Francesa (1789-1799) - A sociedade francesa passou por uma transformação épica, quando privilégios feudais, aristocráticos e religiosos evaporaram-se sob ataque sustentado de grupos políticos radicais, das massas nas ruas e de camponeses na região rural do país; - Antigos ideais da tradição e da hierarquia de monarcas, aristocratas e da Igreja Católica foram abruptamente derrubados pelos novos princípios de Liberté, Égalité, Fraternité (em português: liberdade, igualdade e fraternidade). Os marcos ● Revolução Francesa (1789-1799) - Baseada no pensamento iluminista: em 1770, um advogado chamado Séguier comentava, a propósito de um movimento do século XVIII: "Os filósofos se consideraram como mestres do gênero humano. Liberdade de pensar, eis seu brado, e esse brado se propagou de uma extremidade à outra do mundo. Com uma das mãos tentaram abalar o trono; com a outra, quiseram derrubar os altares". A descoberta do livre mercado ● É importante destacar que uma teoria que se consolidou dentro do pensamento iluminista foi o liberalismo. - As bases do liberalismo político foram lançadas pelo filósofo inglês, representante do Iluminismo, John Locke (1632-1704), em sua obra “Segundo Tratado do Governo Civil”. Nela, ele negava a origem divina do poder e defendia a ideia de que os cidadãos tinham o direito natural de liberdade, propriedade privada e resistência contra governos tiranos. A descoberta do livre mercado O escocês Adam Smith (1723-1790), considerado o criador do liberalismo econômico, em sua obra “A Riqueza das Nações”, mostrava a divisão do trabalho como elemento essencial para o crescimento da produção e do mercado. Para ele, o trabalho – e não o comércio, como pregava o mercantilismo – era a principal fonte de riqueza. Segundo Smith, as desigualdades sociais constituíam incentivo ao trabalho, ao enriquecimento. Afirmava que temos nosso jantar não pela benevolência do padeiro ou do açougueiro, mas pelo egoísmo deles. Assim, a harmonia e o progresso, baseados na ambição individual, seriam garantidos por um mecanismo autorregulador: o mercado e sua mão invisível. Defendia, obviamente, o Estado mínimo. As fases do capitalismo
Pré-capitalismo (do século XI ao século XV)
O comércio e a produção artesanal começam a se expandir,
mas o trabalho assalariado ainda é uma exceção: predomina o trabalho independente de artesãos, donos dos meios de produção (oficinas, ferramentas, matérias-primas); nos campos, prossegue ainda o trabalho servil, que começa a ser substituído pelo trabalho assalariado e por formas de arrendamento da terra; As fases do capitalismo ● Capitalismo Mercantil (do século XV ao século XVIII) O trabalho independente ainda predomina, mas se expande o o regime assalariado; a maior parte do lucro concentra-se nas mãos dos comerciantes; - A riqueza depende da acumulação de metais preciosos. Deve-se exportar mais que importar; - Assim, o Estado deve controlar rigidamente a indústria e o comércio, garantindo balança favorável; - Para equilibrar a oferta e a procura, o governo deve evitar a concorrência, fixando preços; - Quanto mais moedas em circulação, mais próspero o país. As fases do capitalismo
Capitalismo Industrial (do século XVIII ao século XX)
Com a Revolução Industrial, o capital passa a ser investido
basicamente na indústria, que se torna a atividade econômica dominante; o trabalho assalariado firma-se definitivamente; As fases do capitalismo
Capitalismo Financeiro (a maior parte do século XX)
Os bancos e outras instituições financeiras passam a
controlar as demais atividades econômicas por meio de financiamentos à agricultura, à indústria e ao comércio; As fases do capitalismo Sociedade pós-industrial (do fim do século XX ao século XXI)
O capital financeiro continua a dominar os outros setores da
economia, como na fase anterior; com a globalização e o desenvolvimento da rede de computadores, grandes massas de capital passam a ser aplicadas nos países que oferecem maior lucratividade, retirando-se deles ao menor sinal de crise; ao mesmo tempo, a indústria e a agricultura perdem importância em relação ao setor de serviços; além disso, expandem-se os meios de comunicação e o setor de informática (rede de computadores), assim como a automação e a indústria de alta tecnologia.