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Teoria
Geral
O Século das Luzes
O Iluminismo foi uma corrente filosófica iniciado no século XVIII,
na França, que promoveu uma série de rupturas com o Antigo
Regime, ou seja, o poder absoluto dos reis, a sociedade estamental,
o mercantilismo e o monopólio da Igreja Católica no campo da
cultura. Ele influenciou movimentos de contestação ao Antigo
Regime, como a Revolução Francesa, a Independência das Treze
Colônias, a Conjuração Mineira, entre outros.
Do ponto de vista político, questionava-se sobretudo o poder absoluto dos reis, modelo adotado
desde a formação das monarquias nacionais, na passagem da Idade Média para a Moderna. Em
vez do absolutismo, muitos filósofos defendiam modelos políticos que limitavam a autoridade do
monarca, como as monarquias constitucionais ou até mesmo o regime republicano. Um dos
filósofos precursores do Iluminismo foi John Locke (1632–1704). Locke viveu na Inglaterra, no
contexto das Revoluções Inglesas; criticando a sociedade de sua época, defendia a ideia de que os
homens possuem direitos naturais: vida, liberdade, igualdade e propriedade privada – essa última
seria derivada do trabalho e, portanto, natural.
Os iluministas buscaram, a partir da razão, questionar esse modelo de sociedade, que garantia
privilégios oriundos do nascimento; ao contrário disso, defendiam a igualdade jurídica entre os
indivíduos. Pode-se dizer que, do ponto de vista social, defendiam que todos os homens nasciam
iguais, contrários à sociedade do Antigo Regime, ainda fundamentada em privilégios feudais.
Voltaire (1694–1778) foi bastante importante nesse aspecto, pois criticou os privilégios da nobreza
e da Igreja, defendendo as liberdades individuais.
Revolução Industrial
Como consequência da ascensão da burguesia ao poder, houve um crescimento comercial na
Inglaterra proporcionado pela abertura na política econômica que beneficiava diretamente a classe
burguesa, a qual agora possuía legitimidade política para fazer com que
seus interesses fossem atendidos.
A fabricação têxtil foi um dos principais setores de investimento dos ingleses, que a princípio
utilizavam a lã de carneiro e passaram a usar, devido ao baixo custo, o algodão plantado na sua
colônia na América. Com um mercado cada vez maior, a produção inglesa se expandiu, assim como
os investimentos na melhoria do processo produtivo, fazendo surgir tecnologias que foram
empregadas dentro das manufaturas, as quais gradativamente se transformaram até virarem
indústrias.
Munidos de estoque de ferro e carvão mineral, a descoberta da máquina a vapor foi uma importante
invenção, que impulsionou aos poucos a substituição da mão de obra humana pelas máquinas.
Desenvolvida por James Watt, em 1769, foi aperfeiçoada e adaptada, gerando uma série de outras
tecnologias que facilitaram a produção industrial em larga escala.
A Revolução Industrial surgiu em uma Inglaterra que reunia condições propícias para a criação de
maquinários e o desenvolvimento das indústrias, iniciando o que se denomina a primeira fase da
revolução. Depois da Inglaterra, ainda no século XVIII, a Bélgica também se industrializou, e
posteriormente, ao longo do século XIX, países como Japão, França, Estados Unidos e Prússia
passaram por processo semelhante.
A Revolução Industrial também deu palco para o surgimento de uma nova classe social, o
proletariado. Embora o consumo tivesse aumentado por causa da mão de obra assalariada, a maior
parte do lucro proveniente da industrialização se concentrava nas mãos dos donos dos meios de
produção. Tendo em vista a extrema precariedade nessa fase da Revolução Industrial, grupos de
História
operários passaram a se organizar principalmente de duas formas: em associações e sindicatos –
inicialmente conhecidos como trade unions –, agindo por meio da quebra de maquinário, sob
influência do ludismo; e numa resistência mais legalista, com o cartismo.
Tal liberdade comercial dessa região se explica pela negligência salutar, ou seja, pela autonomia
que possuía em relação à metrópole. Esse foi um ponto fundamental no processo de independência
dos Estados Unidos da América (EUA). Tradicionalmente as colônias mais ao norte tinham grande
autonomia, o que foi modificado após a Guerra dos Sete Anos (1756–1763). A Inglaterra saiu
vitoriosa do conflito contra a França, porém os gastos militares geraram uma forte crise econômica
no país. Para se recuperar economicamente, os ingleses adotaram uma nova política administrativa
sobre suas colônias. No lugar da liberdade comercial que os colonos possuíam até então, criaram-
se rígidas práticas de controle.
Para responder à rígida política de pressão adotada pela Inglaterra, as colônias realizaram o
Primeiro Congresso Continental da Filadélfia, em 1774. Nele, foi redigida a Primeira Declaração de
Independência, que objetivava romper com a dominação metropolitana. A reação repressiva da
Inglaterra deflagrou os primeiros conflitos entre os colonos e as tropas britânicas, dando início às
guerras de independência. Durante os conflitos, os colonos se reuniram no Segundo Congresso
Continental da Filadélfia, afirmando a ruptura com a metrópole. Em 4 de Julho de 1776 foi
promulgada a Declaração de Independência; com isso, as lutas se intensificaram.
Os colonos americanos contaram com a ajuda externa da França e da Espanha, que pretendiam
enfraquecer o poderio britânico. A ajuda estrangeira foi fundamental para a vitória dos colonos no
conflito. Em 1783, foi selada a paz definitiva com a assinatura do Tratado de Versalhes, por meio
do qual a Inglaterra reconheceu a independência e a formação dos Estados Unidos da América.
Revolução Francesa
Período pré-revolucionário
Entre os fatores que resultaram na Revolução Francesa, podemos destacar a crise pela qual
passava a economia francesa às vésperas de 1789. No setor agrícola, crises climáticas frequentes,
ao longo da década de 1780, provocaram uma onda de fome e revolta. Para aumentar a
arrecadação, recaía sobre os camponeses imposições de todo tipo, como os impostos reais, além
das obrigações em dinheiro. A crise econômica foi agravada pelo envolvimento da França na Guerra
História
dos Sete Anos e nas guerras de Independência das Treze Colônias, assim como pelos excessivos
gastos da Corte.
Nesse mesmo contexto, o rei tentou fugir da França, mas foi preso e acusado de conspirar contra
os revolucionários. Em 1792, a Prússia invadiu a França, e as tropas francesas, constituídas em sua
maioria pelos sans culottes, derrotaram os prussianos. Com isso, os radicais se fortaleceram e
pressionaram a substituição da monarquia pela república, isto é, a substituição da Assembleia
Legislativa pela Convenção Nacional, que foi eleita pelo voto universal masculino.
História
Terceira fase: República (1792–1795)
Na fase republicana, a Convenção Nacional assumiu o comando do país, cabendo a ela julgar o
destino de Luís XVI e sua família. Os parlamentares condenaram o rei e sua família à execução na
guilhotina, que foi cumprida em 21 de janeiro de 1793.
Nessa fase, teve início o Período do Terror, com os jacobinos no poder, opositores foram mortos e
perseguidos. No entanto, vale lembrar que o período também foi marcado por transformações
significativas, como a reforma agrária, o tabelamento do preço dos alimentos (Lei do Máximo), o
voto universal masculino e a abolição da escravatura. Diante da crescente instabilidade e das
perseguições internas, grupos conservadores conseguiram restabelecer o poder por meio do Golpe
9 do Termidor. Robespierre foi guilhotinado, e as medidas anteriormente aprovadas, anuladas.
Assim, a alta burguesia girondina voltou novamente ao poder, restabelecendo o voto censitário e a
escravidão nas colônias. Começou, a partir daí, a quarta fase da Revolução.
Nesse contexto, a situação na França era dramática; a fome, miséria e revolta imperavam na vida
dos camponeses e dos operários e trabalhadores urbanos. Com a instabilidade do poder e as
intensas guerras, a alta burguesia, em conjunto com o exército, planejou um golpe para conter os
ímpetos da população, e o jovem general Napoleão Bonaparte derrubou o governo em vigor, no
Golpe do 18 Brumário, colocando fim à Revolução Francesa.
Brasil
América portuguesa: Século do Ouro
As primeiras minas de ouro foram encontradas por bandeirantes paulistas no final do século XVII,
concretizando uma antiga pretensão portuguesa. A primeira consequência da descoberta de ouro
foi a migração de um enorme contingente populacional para a região das minas em busca de
enriquecimento. O ouro achado na América portuguesa era o chamado “ouro de aluvião”,
encontrado nos leitos e nas margens dos rios e, portanto, de fácil retirada. A chegada dos novos
habitantes à região provocou a Guerra dos Emboabas, que opôs bandeirantes e os recém-chegados
(chamados pejorativamente pelos bandeirantes de “emboabas”). Esses últimos venceram o
conflito, levando a migração de bandeirantes para outras regiões mais ao interior da então colônia,
importante fator no processo de interiorização.
História
Após o conflito, a fiscalização portuguesa se fez cada vez mais presente na região mineradora. Foi
criada uma série de impostos, como o Quinto. o qual impunha que 20%, ou seja, a quinta parte do
ouro retirado fosse entregue à metrópole. As jazidas foram divididas em datas e passadas para os
exploradores por meio de sorteio, promovido pela Intendência das Minas, principal órgão de
controle e de fiscalização da mineração do ouro. Apesar do aparato criado pela coroa portuguesa,
a cobrança do Quinto encontrava um grande desafio: o crescente contrabando do ouro em pó na
região. Era, inclusive, comum que o metal fosse contrabandeado dentro de esculturas de santos
feitas em madeira oca, conhecidas como “santos de pau oco”.
Para reduzir o contrabando, foram criadas, em 1720, as Casas de Fundição – locais onde o ouro era
transformado em barras timbradas e quintadas, ou seja, era retirada a quinta parte como tributo à
coroa. Após essa medida, a circulação de ouro em pó foi proibida na região das minas. Pouco tempo
depois, foi criada a Captação, imposto por meio do qual se cobravam 17 gramas por escravizado
em atividade na mineração.
Em 1750, época do apogeu do ouro, foi instituída a Finta, a qual consisti na fixação de uma cota fixa
de 100 arrobas que incidia sobre toda a região aurífera. A partir daí, já com o prenúncio da
decadência da mineração, essa cota não era alcançada, o que deixou a população da região
endividada com a metrópole. Foi devido a isso que se instituiu a Derrama, forma arbitrária de
cobrança do Quinto atrasado, que deveria ser paga por toda a população da região, inclusive com
bens pessoais.
1. A valorização da razão no século XVIII levou ao aumento das críticas por parte de qual classe
social e sobre que tipo de regime político?
(A) Camponeses; fisiocracia.
(B) Burguesia; feudal.
(C) Burguesia; absolutista.
(D) Camponeses; capitalismo.
2. Por que podemos afirmar que, apesar do lema “Liberdade, igualdade e fraternidade”, a
primeira fase da Revolução foi extremamente desigual e excludente?
4. Com o emprego de máquinas na produção, nasceu uma nova fase do capitalismo, que
superou a que chamamos de
(A) Capitalismo comercial.
(B) Capitalismo industrial.
(C) Capitalismo monopolista.
(D) Capitalismo selvagem.
5. A descoberta do ouro fez com que a Coroa portuguesa mantivesse uma presença mais efetiva
na região, com a criação de um aparato administrativo que tinha a intenção de
(A) Coibir o contrabando.
(B) Vigiar os donos das minas.
(C) Garantir a lei contra escravidão indígena.
(D) Promover uma distribuição de renda na região.
História
Exercícios de vestibulares
1. (Enem PPL, 2020) A Inglaterra não só os produzia em condições técnicas mais avançadas do
que o resto dos países, como os transportava e distribuía. Tinha, pois, necessidades de
mercados, e foi por isso que se esforçou, naquela etapa de sua história, para criá-los e
desenvolvê-los. O Tratado de Methuen em 1703 estabelecia a compra dos tecidos ingleses
por parte de Portugal, enquanto a Inglaterra se comprometia a adquirir a produção vinícola
dos lusitanos.
SODRÉ, N. W. As razões da independência. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1969 (adaptado).
Na matéria, o jornalista informa uma mudança na dinâmica do tráfico atlântico que está
relacionada à seguinte atividade:
(A) Coleta de drogas do sertão.
(B) Extração de metais preciosos.
(C) Adoção da pecuária extensiva.
(D) Retirada de madeira do litoral.
(E) Exploração da lavoura de tabaco.
3. (Enem, 2019) O século XVIII é, por diversas razões, um século diferenciado. Razão e
experimentação se aliavam no que se acreditava ser o verdadeiro caminho para o
estabelecimento do conhecimento científico, por tanto tempo almejado. O fato, a análise e a
indução passavam a ser parceiros fundamentais da razão. É ainda no século XVIII que o
homem começa a tomar consciência de sua situação na história.
(ODALIA, N. In: PINSKY, J.; PINSKY, C. B. História da cidadania. São Paulo: Contexto, 2003.)
5. (Enem, 2017) Fala-se muito nos dias de hoje em direitos do homem. Pois bem: foi no século
XVIII — em 1789, precisamente — que uma Assembleia Constituinte produziu e proclamou em
Paris a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Essa Declaração se impôs como
necessária para um grupo de revolucionários, por ter sido preparada por uma mudança no
plano das ideias e das mentalidades: o lluminismo.
FORTES, L. R. S. O lluminismo e os reis filósofos. São Paulo: Brasiliense, 1981 (adaptado).
No contexto abordado, do início do século XVIII, a medida tomada pela Coroa lusitana visando
garantir a ordem na região foi a:
(A) regulamentação da exploração do trabalho.
(B) proibição da fixação de comerciantes.
(C) fundação de núcleos de povoamento.
(D) revogação da concessão de lavras.
(E) criação das intendências das minas.
7. (Enem, 2016) Quanto mais complicada se tornou a produção industrial, mais numerosos
passaram a ser os elementos da indústria que exigiam garantia de fornecimento. Três deles
eram de importância fundamental: o trabalho, a terra e o dinheiro. Numa sociedade comercial,
esse fornecimento só poderia ser organizado de uma forma: tornando-os disponíveis à
compra. Agora eles tinham que ser organizados para a venda no mercado. Isso estava de
acordo com a exigência de um sistema de mercado. Sabemos que em um sistema como esse,
os lucros só podem ser assegurados se garante a autorregulação por meio de mercados
competitivos interdependentes.
(POLANYI, K. A grande transformação: as origens de nossa época. Rio de Janeiro: Campus, 2000 (adaptado).)
9. (Enem, 2014) Sendo os homens, por natureza, todos livres, iguais e independentes, ninguém
pode ser expulso de sua propriedade e submetido ao poder político de outrem sem dar
consentimento. A maneira única em virtude da qual uma pessoa qualquer renuncia à liberdade
natural e se reveste dos laços da sociedade civil consiste em concordar com outras pessoas
em juntar-se e unir-se em comunidade para viverem com segurança, conforto e paz umas com
as outras, gozando garantidamente das propriedades que tiverem e desfrutando de maior
proteção contra quem quer que não faça parte dela.
(LOCKE, J. Segundo tratado sobre o governo civil. Os pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1978.)
Segundo a Teoria da Formação do Estado, de John Locke, para viver em sociedade, cada
cidadão deve
(A) manter a liberdade do estado de natureza, direito inalienável.
(B) renunciar a seus direitos individuais em prol do bem comum.
(C) abdicar de sua propriedade e submeter-se ao poder do mais forte.
(D) concordar com as normas estabelecidas para a vida em sociedade.
(E) renunciar à posse jurídica de seus bens, mas não à sua independência.
TEXTO II
A nação é anterior a tudo. Ela é a fonte de tudo. Sua vontade é sempre legal; na verdade é a
própria lei.
(SIEYÈS, E-J. O que é o Terceiro Estado. Apud. ELIAS, N. Os alemães: a luta pelo poder e a evolução do habitus nos séculos
XIX e XX. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997.)
Exercícios de fixação
1. C
A burguesia aproveitou o movimento iluminista para dar base às suas críticas contra o regime
absolutista, a sociedade estamental – que era baseada nos privilégios do clero e da nobreza –,
e as práticas mercantilistas – que eram vistas como um empecilho para o amplo
desenvolvimento comercial e industrial.
2. Ainda que a Revolução tivesse buscado a queda dos privilégios da nobreza e a igualdade de
todos perante a lei, a Constituição francesa de 1791 estabeleceu o voto censitário (só
proprietários poderiam votar), o que limitou a participação de boa parte da população.
3. D
O movimento construído ao longo do século XVIII nasceu com a proposta de trazer a “luz” para
iluminar as “trevas”. As “trevas” faziam referência ao Antigo Regime; sendo assim, o
anticlericalismo foi uma das bandeiras desses pensadores, que entendiam que a instituição
religiosa não poderia interferir na sociedade de forma tão abrangente. Além disso, a igualdade
perante a lei visava a quebrar a lógica estamental do absolutismo.
4. A
Durante a transição da Idade Média para Idade Moderna, houve a formação e a consolidação
do capitalismo comercial, popularmente conhecido como mercantilismo. Com o advento de
máquinas na produção e a formação de indústrias, teve início o capitalismo industrial.
5. A
A criação de um aparato administrativo maior e mais complexo foi resultado de uma presença
mais efetiva da coroa na colônia, com a intenção de coibir o contrabando e garantir a
arrecadação dos impostos.
Exercícios de vestibulares
1. C
Para os ingleses, o Tratado de Methuen representou privilégios comerciais, pois eles lucravam
muito mais com a venda de tecidos em massa do que os portugueses com a venda de vinhos.
2. B
A descoberta do ouro na região das Minas Gerais e a consequente mudança do eixo econômico-
político para o Rio de Janeiro alavancaram o tráfico negreiro, uma vez que a mão de obra
utilizada era a escravizada.
3. E
O século XVIII, conhecido também como o “Século das Luzes”, foi marcado pelo surgimento do
movimento iluminista, que valorizava a razão e o cientificismo em detrimento do clericalismo.
Além disso, foi nesse século que as ideias liberais ganharam força dentro do continente
europeu.
4. D
Uma das grandes reivindicações dos revolucionários franceses, influenciados pelo Iluminismo,
foi a igualdade política e jurídica, que foi estabelecida na Declaração de Direitos do Homem e
do Cidadão.
História
5. E
O texto faz uma ligação entre as ideias iluministas e a Revolução Francesa, que se tornou um
símbolo de luta contra o antigo regime e o absolutismo na França. Embalada por ideais de
igualdade e liberdade, a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão se tornou um marco
na luta contra uma sociedade nobiliárquica e em prol de uma igualdade civil.
6. E
A Intendência das Minas foi criada no século XVIII para administrar e organizar a exploração
aurífera, garantindo a cobrança de impostos e a divisão e distribuição das áreas que
apresentassem riquezas minerais.
7. C
Uma das consequências da Revolução Industrial foi que a força de trabalho se tornou uma
mercadoria. Se antes os camponeses e artesãos eram donos do seu próprio meio de produção,
com o surgimento de indústrias eles passaram a ter que vender a sua força de trabalho como
forma de sobreviver, e os meios de produção passaram a estar concentrados na mão da
burguesia.
8. B
A Conjuração Baiana e a Inconfidência Mineira foram as primeiras revoltas separatistas no
Brasil colônia. Fortemente inspirada por ideais iluministas, a Revolta dos Alfaiates possuía um
caráter mais radical e popular, uma vez que foi diretamente influenciada pela Revolução
Francesa e as ideias de liberdade e igualdade, inclusive para os escravizados.
9. D
John Locke é considerado o precursor do movimento iluminista e defendia a ideia de que os
homens possuíam direitos naturais, como a vida, a liberdade, a igualdade e a propriedade
privada. Contudo, a garantia desses direitos só poderia se dar por meio de um contrato social,
que mediaria a relação entre o povo e o governo.
10. B
Os trechos apresentam duas concepções do que seria o Estado em diferentes momentos da
história. No Antigo Regime, o que imperava era o absolutismo e a concentração de poder nas
mãos do rei, que era o próprio Estado. Com o advento do movimento iluminista e do liberalismo
político, cresceu a ideia de nação e de modelos de governo baseados na vontade e na defesa
do interesse do povo.